BNDES e o Investimento Social Corporativo

No mês de julho, o IDIS teve a oportunidade de organizar, junto com o BNDES, o evento de lançamento da nova Política Socioambiental de Mercado de Capitais do banco.

Na ocasião, Paula Fabiani, presidente do IDIS, pôde falar para uma plateia de cerca de 70 pessoas, todas ligadas a empresas que se relacionamento com o BNDES, sobre a importância do Investimento Social Corporativo.

Com um volume relativamente modesto, frente à riqueza do universo empresarial brasileiro, o Investimento Social Corporativo costuma girar em torno de R$ 2 bilhões de reais ao ano. Já as doações realizadas por pessoas físicas, alcançam um patamar, pelo menos, quatro vezes maior.

Paula também falou sobre a tendência, cada vez presente, das empresas alinharem o Investimento Social ao próprio negócio, buscando iniciativas que tragam impacto positivo em ambos os campos.

Ela também destacou as causas mais frequentemente apoiadas pelas empresas: Educação, Formação de Jovens para o Trabalho, e Cultura e Arte. Enquanto que Comunicação, Saúde e Assistência Social são as causas que menos recebem recursos das companhias.

O objetivo da palestra de Paula Fabiani foi destacar a relevância do Investimento Social Corporativo para o desenvolvimento do país e explicar a importância das novas diretrizes do BNDES, que, cada vez mais, inclui o critério de contribuição social, entre os que são considerados na hora de investir em uma corporação.

O Fórum 2018 está chegando e vamos falar sobre o impacto da tecnologia!

Não há dúvidas que a tecnologia, cada dia mais desenvolvida, permeia todas as nossas atividades. Ela foi um divisor de águas em nossa sociedade e seu impacto no nosso dia-a-dia é inegável. Porém, será que ela veio para aumentar ou diminuir as desigualdades?

Esse é questionamento que o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2018 vai colocar. O tema desse ano será ‘Impacto da Tecnologia’ e a discussão vai girar em torno de como a filantropia pode tirar o melhor da tecnologia e ainda contribuir para reduzir os efeitos negativos gerados por essa rápida transformação.

A programação irá contar com grandes nomes como Michael Green, autor de ‘Filantrocapitalismo’ e criador do Social Progress Index, um índice que avalia o grau de desenvolvimento de um país pelas condições de vida que ele oferece para sua população. Além dele, Rhodri Davies, pesquisador da Charities Aid Foundation, especializado em filantropia e tecnologia, Jake Garcia, Vice-presidente para Dados e Estratégias do Foundation Center e Alexandre Dietrich, executivo da IBM, responsável pelo projeto Watson na América Latina.

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais é a versão brasileira do Global Philanthropy Forum (GPF) e visa trazer novas possibilidades ao mundo da filantropia, fomentar diferentes discussões e movimentar o setor. O evento acontecerá no dia 12 de setembro, e é um evento fechado para 200 convidados. As palestras serão disponibilizadas posteriormente em nosso canal do Youtube.

Para acompanhar novidades sobre o evento é só acessar o site: https://www.idis.org.br/forum/

IDIS lança campanha “Se liga ONG”

Dia 27 de novembro, o Brasil e o mundo celebram o Dia de Doar. Um dia para sensibilizar cada vez mais a sociedade sobre a importância da doação de recursos para organizações e projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos.

Este ano, o IDIS vai lançar uma campanha para contribuir com a cultura de doação no Brasil.
A campanha, concebida junto com parceiros, será veiculada em diversos meios de comunicação: jornais, revistas, sites e cinemas; com uma estratégia intensa de mobilização.
Todo mundo tem uma causa. Qual é a sua? Com essa convocação, a campanha irá atrair pessoas para descobrirem qual é a causa delas a partir de um quizz online.

São três passos, apenas:
1. Descubra qual é a sua causa
2. Doe para uma organização social que defende a sua causa – pelo Mapa das OSCs do IPEA (https://mapaosc.ipea.gov.br/)
3. Conte para todo mundo e inspire as pessoas a fazerem o mesmo!

Mas para ser um sucesso e para que as pessoas consigam efetivamente contribuir, as ONGs precisam estar prontas para receber! Por isso, se liga ONG!

Estamos nos preparando e convidamos todas as organizações a se prepararem também!
1. Entre no Mapa das OSCs faça ou atualize o seu cadastro!
2. Cheque se o seu site tem as seguintes informações:
a/ A causa da sua organização
b/ Uma explicação clara do que a sua organização faz pela causa
c/ Os resultados alcançados até agora
d/ Uma chamada / convite para doação

Esteja pronto em novembro para nos ajudar na campanha e receber mais apoio para o seu trabalho!

Está no ar o Relatório de Atividades 2017 do IDIS!

Em 2017, o IDIS chegou à maioridade, completou 18 anos! Ao longo de nossa história foram mais de 300 programas e projetos de investimento social privado. Essa trajetória nos permitiu estar entre as 100 Melhores ONGs do país, segundo a Revista Época e o Instituto Doar. Este também foi um ano de grandes mudanças internas para o IDIS, tivemos o fim do processo sucessório da presidência, e nosso fundador dr. Marcos Kisil passou a integrar o Conselho Deliberativo. 

 
O Relatório destaca as realizações e os eventos mais importantes do ano em nosso Instituto, como a finalização do projeto Tecnologias Sociais do Amazonas (TSA), que reduziu drasticamente o número de crianças com anemia ferropriva nas comunidades ribeirinhas do Amazonas. Conseguimos reduzir o índice de 36% para apenas 2,8%! Além das nossas publicações e nosso tão tradicional Fórum de Filantropos e Investidores Sociais, que com o tema Sucesso, procurou contribuir para que todos sejam bem-sucedidos no Investimento Social Privado.

 
O IDIS agradece a todos que fizeram parte dessa história, e convida à leitura do nosso relatório anual, onde todos os detalhes desse ano tão importante para nós são contados. Que 2018 seja um ano ainda melhor!

 
Para ler na íntegra o Relatório Anual de 2017 do IDIS, acesse: https://www.idis.org.br/wp-content/uploads/2018/06/relatorio-anual-2017-idis.pdf

Fundador do IDIS é reconhecido como um dos 8 profissionais mais influentes do mundo da filantropia

O fundador do IDIS, Dr. Marcos Kisil, foi reconhecido pela Alliance Magazine, a principal revista sobre filantropia e investimento social do mundo, como um dos oito profissionais mais influentes do setor Filantrópico em escala global. O fundador do IDIS é o único latino-americano da lista.

Na edição de junho da revista, Andrew Milner, editor associado da Alliance Magazine, levou aos leitores uma reportagem sobre os perfis fundamentais para o desenvolvimento de infraestrutura filantrópica. Os oito profissionais foram escolhidos com base nas grandes contribuições que fizeram internacionalmente e em seus respectivos países.

Fonte: Alliance Magazine

Infraestrutura filantrópica é tudo que molda, que permeia as ações do setor. É o esqueleto que conduz o desenvolvimento da filantropia, e a torna cada dia mais eficiente. São considerados itens estruturantes: avaliação e monitoramento, capacitações em áreas temáticas da organização, auditorias, apoio na seleção de projetos, entre outros temas.

Os perfis tinham as seguintes características semelhantes:

– Pioneiros em investimento social
– Fundadores ou sócio fundadores de organizações respeitadas no meio da Filantropia
– Trouxeram um novo olhar para a Filantropia

 

Veja o perfil do Dr. Marcos Kisil:

Médico de formação, Marcos Kisil trabalhou como consultor da Organização Pan-Americana da Saúde antes de se tornar diretor dos Programas Latino-Americano e Caribenho na Fudação W. K. Kellogg, em Michigan, nos Estados Unidos. Em 1999, ele deixou a Kellogg para fundar o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), umas das principais organizações de apoio à filantropia no Brasil, a qual, em parceria com o Fórum Global de Filantropia, mantém o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. A ideia por trás do IDIS é prover apoio técnico a companhias, comunidades, famílias e indivíduos que querem exercer investimento social privado (o nome mais adotado para filantropia na América Latina) de modo estratégico e inovador. O IDIS também procura sistematizar modelos de intervenção social que contribuam para a redução das desigualdades sociais no Brasil. Kisil também esteve envolvido em outras organizações de infraestrutura, como membro do conselho do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), do Worldwide Initiative in Grantmaking Support –WINGS, da Resource Alliance, e membro do conselho editorial da Alliance e de outras publicações (tradução realizada pela equipe da Universidade de São Paulo – Faculdade de Saúde Pública)

Nova Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos

Lançada no dia 26 de junho, no Fórum Internacional de Endowments Culturais, em Brasília, uma Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos, reunindo mais 30 organizações brasileiras de diferentes naturezas, porém, unidas pela convicção de que a regulamentação dos Fundos Filantrópicos é muito importante para a sustentabilidade do Terceiro Setor.

A primeira iniciativa da Coalizão, liderada pelo IDIS, foi a elaboração de um folheto, a ser distribuído para todos os parlamentares, explicando a relevância dos Fundos Filantrópicos e também apresentando a principal característica de uma boa legislação, ou seja, a abrangência de causas.
Desde 2011, o IDIS e seus parceiros atuam pela regulamentação dos Fundos Filantrópicos, e esse trabalho resultou em diversos projetos de lei que abordam o tema, mas dois tramitam de forma avançada no Congresso, um de autoria da senadora Ana Amélia e outro da deputada Bruna Furlan. Além dos congressistas, o IDIS também mobilizou ministérios importantes, como o da Educação e o da Cultura.

O próximo passo da Coalizão será a realização do Fórum Internacional de Endowments Culturais no Rio de Janeiro, em novembro.

 

 

Organizações integrantes da Coalizão
Coordenação:
IDIS
Apoio Jurídico:
PLKC Advogados
Apoio Institucional
APF – Associação Paulista de Fundações
Cebraf – Confederação Brasileira de Fundações
Gife – Grupo de Institutos, Fundações e EmpresasHumanitas360
Levisky Negócios e Cultura
Integrantes
ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos
Acaia Pantanal
ACTC Casa do Coração
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social
CEAP – Centro Educacional Assistencial Profissionalizante
CIEDS – Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável
Demarest Advogados
Fehosp – Federação dos Hospitais Beneficentes e Santas Casas de SP
Fundação Educar DPaschoal
Fundação José Luiz Egydio Setúbal
Fundação Stickel
Instituto Akatu
Instituto Arredondar
Instituto Ayrton Senna
Instituto Cyrela
Instituto Doar
Instituto Jatobás
Instituto Phi
Instituto Reciclar
Instituto Sabin
Instituto Sol
ISE Business School
Lins de Vasconcelos Advogados
Santa Marcelina Cultura
Sistema B
Todos pela Educação
Wright Capital

Site da Coalizão para mais informações: https://www.idis.org.br/coalizao/

 

IDIS, Consulado dos EUA em São Paulo e CAF America realizam dois dias de treinamentos para ONGs

Foram dois dias intensos. Vinte instituições reunidas no curso Fortalecimento de Organizações da Sociedade Civil tiveram aulas práticas e teóricas sobre planejamento estratégico, captação de recursos no Brasil e nos Estados Unidos entre outros temas e puderam trocar experiências sobre seus pontos fortes e fracos.

“O engajamento das organizações vem num crescente mas ainda existe uma busca pela profissionalização, principalmente na captação de recursos”, disse a presidente do IDIS, Paula Fabiani.

De fato, a captação de recursos foi o tema que mais chamou a atenção dos participantes.

“ O primeiro passo é a entidade definir claramente a sua causa, metas, indicadores e o papel que cada um de seus membros terá na captação de recursos”, explica Andrea Hanai gerente de projetos do IDIS.

O CEO da CAF América e CAF Canadá, Ted Hart, um dos professores, lembrou que solicitar é uma atividade que deve ser menos pedir e mais negociar e saber se comunicar com os doadores para obter sucesso. A transparência e o histórico financeiro são pontos fundamentais para quem busca recursos não só no Brasil, mas nos EUA também.

A vice-presidente da CAF America, Jessie Krafft, explicou como uma organização pode se tornar candidata a receber doações de empresas ou entidades norte americanas. Lembrou de pontos práticos como estar com a documentação em ordem, ter uma boa apresentação, dados completos, contratos de doação claros nos seus objetivos e estar bem preparado para responder a todas as questões que podem ser feitas.

“O que vimos sobre a captação de recursos abre a nossa cabeça. É uma mudança de visão perceber que isso uma responsabilidade de todos, não apenas do financeiro, por exemplo”, disse a representante da Associação Viva e Deixe Viver, Isabela Bastos, uma das participantes do treinamento.

Fundo Areguá: Encontro de doadores com os primeiros beneficiários celebra o acesso ao ensino de qualidade

Foi um encontro especial… em um happy hour no último dia 23 de Abril, os primeiros bolsistas e intercambistas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSC) financiados pelo Fundo Areguá tiveram a oportunidade de encontrar aqueles que contribuíram para o Fundo. Agora estudantes de medicina, que um dia temeram  ter o sonho da carreira destruído por falta de recursos, comemoraram ao lado de grandes doadores e de jovens cotistas o  resultado alcançado desde o lançamento, em 2016: R$ 1,8 milhão.

A cifra foi atingida com grandes aportes, é claro, mas também com pequenas contribuições de quem ainda está no começo da vida. Saiu dali, daquele encontro informal entre futuros médicos, a ideia de cotizar R$ 1 mil, o que significa R$ 13,00 de cada um, mensalmente, durante um ano. A quantia,  que em um primeiro momento parece pouco, carrega valores incalculáveis: o compromisso com a causa, o fortalecimento da cultura de doação e o desejo de transformação social. “O engajamento dos estudantes vai garantir a sustentabilidade da Santa Casa”, diz o dr. José Luiz Egydio Setubal, idealizador e provedor do Fundo Areguá.

Estruturado com o apoio do IDIS,  o Fundo foi criado para atrair e reter talentos, concedendo bolsas de estudos para alunos que não têm condições de pagar por um dos mais reconhecidos cursos de medicina do País. “Este é um exemplo de como os fundos patrimoniais podem contribuir para a democratização do acesso à educação de qualidade”, ressalta Paula Fabiani, presidente do IDIS. A importância dos fundos patrimoniais para a sustentabilidade e independência das organizações sociais e a urgência pela regulamentação são defendidos pelo IDIS, que desenvolve um trabalho de advocacy junto ao Congresso Nacional. Para entender um pouco mais sobre Fundos Patrimoniais (Endowments, em inglês), você pode baixar o download gratuito dos Guias de Endowments Culturais,  clique aqui!

Grito de guerra – o Fundo Areguá recebeu esse nome em referência à saudação e grito de guerra dos alunos e ex-alunos da FCMSC. Para conhecer um pouco mais sobre a relevância da Santa Casa na formação de médicos e profissionais da saúde e entender a importância do Fundo Areguá para a retenção de talentos, apoio a pesquisas e melhoria na infraestrutura da Faculdade, basta clicar na imagem abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Global Philanthropy Forum: presidente do IDIS defende doações sistemáticas para alavancar potencial filantrópico

Foi consenso no grupo de trabalho que discutiu a filantropia no Brasil e na África a necessidade de se transformar doadores ocasionais em doadores recorrentes.  Ao lado de Mosun Layode, diretora-executiva do Fórum Africano de Filantropia, a presidente do IDIS, Paula Fabiani, debateu a filantropia em países abaixo da linha do Equador. ‘Philanthropy in the Global South’ trouxe à tona, no primeiro dia do Global Philanthropy Forum 2018,  essa urgência em torno da infraestrutura e regulamentação para a filantropia. “A filantropia em países como o Brasil, ou em países africanos, toma formas diferentes daquelas dos países anglo-saxões. Desenvolver a infraestrutura para esses movimentos pode alavancar o potencial filantrópico desses países.”

O impacto da tecnologia – Durante o debate do grupo de trabalho sobre Filantropia, a tecnologia entrou em cena. Tão relevante para o momento,  o tema estará no Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2018, que acontecerá no dia 12 de Setembro, em São Paulo, e terá como questão central  ‘Impacto da Tecnologia: ele contribui para aumentar ou diminuir as desigualdades?’.  Tecnologia, aliás, que foi amplamente debatida no GPF durante outro grupo de trabalho: ‘Tecnologia: o direito de ser contado; o direito de ser esquecido’. Possíveis conflitos éticos advindos das tecnologias emergentes estavam entre os alertas apresentados por Anne Hale Miglarese, CEO da Radiant Earth; Varun Gauri, economista do Banco Mundial; Simon Segars, CEO da Arm; e Tomicah Tillemann, co-fundador e diretor do Blockchain Trust Accelerator.  Os palestrantes falaram a respeito dos riscos e como devemos pensar sobre os valores coletivos em torno da tecnologia. O painel colocou em discussão as maneiras pelas quais as tecnologias atuais podem garantir nosso direito a ser ‘contado’ por governos e, assim, receber os serviços e a representação política que merecemos. Mas, também, como as leis e os padrões podem fornecer um meio para sermos ‘esquecidos’ por gigantes comerciais do setor, como Google e Facebook.

Tecnologias sociais – as barreiras que os mais pobres precisam transpor para ter acesso à saúde e como as organizações sociais estão prestando essa assistência foi o tema do grupo de trabalho Ingenuity and Health (Engenhosidade e Saúde), mediado pela presidente do IDIS. Tecnologias de baixo custo e com resultados efetivos e rápidos estão sendo desenvolvidas e implantadas por organizações sem fins lucrativos em várias partes do mundo. Nour AbuZaher, da MomyHelper (aplicativo móvel que fornece às mães árabes aconselhamento profissional sobre saúde física e mental, criação de filhos e questões conjugais); Krista Donaldson, da D-Ver (projeta e fornece tecnologias médicas para atendimento a populações sem acesso a serviços de qualidade) ; Manish Ranjan, da NanoHealth (empresa social que se concentra no gerenciamento de doenças crônicas em favelas urbanas da Índia), relataram suas experiências, assim como Paula Fabiani ao apresentar o projeto Tecnologias Sociais no Amazonas, desenvolvido pelo IDIS e parceiros para melhorar as condições de vida de populações rurais e ribeirinhas Clique aqui para saber mais sobre o projeto Tecnologias Sociais no Amazonas

Delegação brasileira – Como em edições anteriores, o IDIS organizou uma delegação para acompanhar o GPF 2018 – desta vez em Redwood, Califórnia, Estados Unidos. O evento acontece de 2 a 4 de Maio e traz como tema a construção do capital social como ponto relevante para superar a crise de confiança global. A proposta apresentada pelo GPF, de entender os modelos que estão sendo criados ao redor do mundo para alcançar uma resolução colaborativa de problemas, foi a motivação desse grupo.

Delegação brasileira: Mônica Pinto (Fundação Roberto Marinho); Bert Brenninkmejer (Fundacao Porticus); Paula Fabiani (presidente do IDIS); Federico Bellone (Fundacao Porticus), Marisa Ohashi (GIFE); Marcos Kisil (fundador do IDIS e convidado da Fundação José Luiz Egydio Setúbal) e José Luiz Setúbal (Fund. José Luiz Setúbal)

Por que apoiar a Primeira Infância?

Evento na Fiesp debate o investimento social corporativo como instrumento de mudanças sociais e foca na primeira infância para promover o desenvolvimento econômico sustentável.

A Responsabilidade Social Corporativa como geradora de conhecimento e práticas. Cientes dessa força para estabelecer a real imagem de cidadania empresarial, além de agregar valor aos seus produtos e processos, empresários e investidores sociais reunidos no dia 19 de Abril, na Fiesp, em São Paulo, compartilharam experiências e debateram o investimento social corporativo,  que nada mais é que a doação de forma voluntária, por parte da empresa, de recursos financeiros, humanos, técnicos, gerenciais ou em espécie voltada para o interesse público. Ao compartilhar essas experiências, enfatizaram a necessidade de planejamento, com o devido monitoramento e avaliação.

Iniciativas reconhecidas como modelos de sucesso foram apresentadas, assim como o retrato do investimento social corporativo no Brasil. E o foco do evento foi mantido na Primeira Infância e como esse investimento pode afetar positivamente a força de trabalho de um País.

Mediado pelo fundador do IDIS, dr. Marcos Kisil, o painel ‘Empresários pela Primeira Infância’ contou com a participação da diretora global da ReadyNation, Sara Watson. A entidade, sem fins lucrativos, atua em escala mundial para o desenvolvimento econômico a partir do investimento na infância e na juventude. Para Sara, os motivos para apoiar a primeira infância são claros: “Existe uma relação direta entre os cinco primeiros anos de vida de uma criança e o desempenho dos funcionários adultos”. Ao lado de Sara Watson estava José Luiz Egydio Setubal, presidente da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, gestora do Hospital Infantil Sabará. “Uma infância saudável gera uma sociedade melhor”, ressalta José Luiz.

O evento foi organizado pelo Conselho Superior de Responsabilidade Social (Consocial) e pelo Comitê de Responsabilidade Social (Cores) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Para saber mais sobre a participação de CEOs, acionistas, diretores, gestores, profissionais de institutos e fundações empresariais, e a troca de experiências proporcionada pelo Seminário de Investimento Social Corporativo e pelo Workshop Construindo o Investimento Social Corporativo, clique AQUI!

Paula Fabiani fala sobre o potencial de doação da classe média em entrevista à rádio Jovem Pan

“Temos um paradoxo a ser vencido: as pessoas precisam entender que para verem transformação nas causas que elas escolhem, precisam também se engajar no longo prazo e ajudar essas organizações” 

 (Paula Fabiani em entrevista a Tiago Uberreich, da rádio Jovem Pan)

Estimativas globais mostram que a classe média deve crescer tanto nos próximos anos que, em 2030, esse mesmo segmento da sociedade será capaz de destinar cerca de US$ 319 bilhões para causas sociais em todo o mundo. E o mais surpreendente: esse valor vai significar apenas 0,5% dos seus gastos anuais.

Para entender mais sobre o potencial transformador da classe média e as recomendações do relatório para governos, sociedade civil e organizações internacionais, ouça a entrevista com Paula Fabiani, que falou ainda sobre incentivos para doação individual, ambiente regulatório para grandes doações e regulamentação dos fundos patrimoniais.  Clique na imagem acima para ouvir a entrevista!

 

Aprendendo em Londres…

*Por Andréa Wolffenbüttel

Integrar uma rede internacional ligada a uma das mais tradicionais organizações de fomento à filantropia no mundo agrega muito mais do que um logo famoso no seu website. Entre os dias 9 e 13 de abril último, tive a oportunidade de comprovar isso ao participar de uma International Collaborative Week (Semana Internacional de Colaboração), da Charities Aid Foundation (CAF), focada em Comunicação.

Representantes da CAF da África do Sul, Canadá, Estados Unidos, Índia, Inglaterra e Brasil (IDIS) se encontraram em Londres para compartilhar experiências, dúvidas e desafios, e também para conhecer as mais novas tendências em Comunicação para a Terceiro Setor.

O motivo inspirador dessa Semana foi o lançamento da nova logomarca da CAF, mas a ocasião serviu para conversar sobre muitos temas, entre eles:

  • como criar histórias atraentes
  • como usar de forma mais eficaz as redes sociais
  • como produzir roteiros de vídeos convincentes
  • como desenvolver campanhas poderosas

Também foi ótimo entrar em contato com tecnologias que ainda não estão presentes no cotidiano de quem faz Comunicação no Terceiro Setor, no Brasil, tais como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e 360º (foto).

Voltei sentindo-me mais preparada para cumprir minha atribuição de conduzir, junto com todos os colegas, a Comunicação do IDIS. Porém, o maior valor que trouxe na bagagem de volta são os novos vínculos estabelecidos com os meus pares nos diversos continentes nos quais a CAF atua. Uma ligação assentada nos anseios, temores, desafios e sonhos comuns a todos os que buscam estimular a prática do investimento social, da filantropia e da solidariedade entre os seres humanos.

Só tenho a agradecer à CAF-Canada, CAF-India, CAFSA, CAF-UK  e CAFAmerica!

(*) Andréa Wolffenbüttel é Diretora de Comunicação e Relações Institucionais do IDIS – representante da Charities Aid Foundation (CAF) no Brasil.

Diálogos Transformadores: é preciso que a doação vire rotina na vida dos brasileiros.

Algumas das conclusões da primeira edição 2018 do ‘Diálogos Transformadores’ foram publicadas pela Folha de São Paulo, realizadora do evento ao lado da Ashoka. Em torno do tema ‘Como Estimular a Cultura de Doação no Brasil’, o debate multimídia, ocorrido no dia 27 de março, recebeu como convidados-protagonistas Sérgio Petrilli, fundador do Graac; Roberta Faria, diretora-executiva da Editora Mol; e Paula Fabiani, presidente do IDIS.

 A importância da transparência das instituições; a evolução, desafios e inovação na forma de captação de recursos; e os entraves e as maneiras de fomentar a cultura de doação estão na matéria publicada pela Folha de São Paulo no dia 12 de Abril.

Para ler a matéria completa acesse: https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2018/04/doacao-deve-ser-rotina-dizem-debatedores-no-dialogos-transformadores.shtml

Skoll World Forum: O Poder da Proximidade

Skoll World Forum: para assistir à cerimônia de abertura, basta clicar na imagem!

Aproximar os delegados do fórum, que juntos representam mais de 65 países, dos líderes comunitários, ativistas, empreendedores sociais e inovadores que trabalham com pessoas e comunidades submetidas aos mais variados, profundos e persistentes problemas ao redor do mundo… Esse foi o objetivo do Skoll World Forum 2018, realizado em Oxford, Inglaterra, de 9 a 13 de abril.  Com o tema ´O Poder da Proximidade´, uma série de eventos interativos permitiu aos participantes compartilhar, colaborar, inovar e promover o empreendedorismo social e, assim, avançar no caminho de  uma mudança social em larga escala.

Em paz com as diferenças – Na abertura do evento, Bryan Stevenson, da Equal Justice Iniciative, falou sobre o poder de estar próximo dos excluídos para transformar o mundo. Em seu discurso,  o ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, apontou a discriminação contra mulheres e meninas como um desafio global mais premente do que as disparidades de renda entre ricos e pobres. Premiado com o  ‘Skoll Global Treasure Award’, Jimmy Carter também destacou, em seu discurso,  a importância de viver em paz com as diferenças.

A presidente do IDIS, que esteve em Oxford para acompanhar toda a semana do evento, destaca a importância do Skoll World Forum para apresentar novas tecnologias, tendências e abordagens e, sendo a única brasileira capacitada pela New Economics Foundation (NEF) a aplicar o SROI (Social Return on Impact) no Brasil, Paula Fabiani chama a atenção para a importância de um dos vários temas debatidos: a Avaliação de Impacto Social. Os participantes do painel  Impact Measurement: Collaborating for Human Rights falaram sobre como implantar uma avaliação de impacto em projetos que envolvem diversos atores e de que maneira conseguimos mensurar essa real transformação. Ao avaliar ações coletivas, como desenvolver uma compreensão profunda sobre soluções significativas e de longo prazo e, assim, começar a entender como medir a mudança real e não apenas o impacto incremental. “ A discussão da mesa trouxe o desafio de medir resultados na defesa de direitos humanos, ressaltando a importância de buscar essa medição apesar das dificuldades”, concluiu Paula.

Para assistir aos painéis de debate e obter informações sobre os temas tratados, acesse o site Skoll World Forum

 

 

IDIS divulga relatório mostrando poder transformador da classe média na doação

Se a classe média brasileira dedicasse apenas 0,5% de seus gastos para filantropia isso geraria aproximadamente R$ 20 bilhões ao ano para boas causas, levando em conta o atual cenário econômico, de acordo com o relatório ‘Perspectivas para a Filantropia Global: O Poder Transformador da Doação da Classe Média’. Esse dado mostra que a classe média, sozinha, tem potencial para doar uma vez e meia o volume doado por todos os brasileiros em 2015, que foi de R$ 13,7 bilhões, segundo a pesquisa Doação Brasil, feita pelo IDIS.

O relatório foi produzido pela Charities Aid Foundation (CAF) e divulgado no Brasil pelo IDIS. Os números foram apresentados pela Diretora de Comunicação e Relações Institucionais do Instituo, Andréa Wolffenbüttel, durante o X Congresso GIFE.

Os cálculos apontam que, em termos globais, a classe média deve crescer tanto que, em 2030, seria capaz de destinar US$ 319 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão) para ajudar os mais necessitados doando, anualmente, apenas 0,5% de seus gastos. Essa quantia representa, por exemplo, mais do que o dobro do recorde de US$ 147 bilhões dado pelos 35 países membros da OCDE para o desenvolvimento das regiões mais pobres. Esse valor também é maior do que o PIB de países como África do Sul, Dinamarca e Singapura.

“Nós temos o hábito, muitas vezes, quando queremos implementar uma cultura de doação, olhar para a parte mais alta da pirâmide social, para aqueles que têm muitos recursos ou as grandes empresas. Porém, o estudo que divulgamos mostra que nos países onde há uma cultura de doação muito forte, essa cultura está na classe média, ao contrário do que nós pensamos. Ou seja, não é tão fácil estabelecer uma cultura de doação que vem de cima para baixo – nós temos que trabalhar muito para fomentar a doação na classe média”, explica Wolffenbüttel

O relatório completo, em PDF, pode ser baixado gratuitamente – basta clicar AQUI!

Na mesma sessão de lançamento do estudo, foi apresentado também o primeiro fundo brasileiro dedicado a fomentar iniciativas para o estímulo da Cultura de Doação, o Fundo Bis, incubado pelo Gife. Os primeiros quatro projetos beneficiados pelo Fundo Bis foram expostos, cada um por seu representante. Juana Kweitel, do Conectas, explicou a pesquisa que está desenvolvendo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, para identificar as barreiras que dificultam a doação da classe média alta para a causa do Direitos Humanos. João Paulo Vergueiro, da Associação Brasileira de Captadores de Recurso ABCR, expôs sua ação de advocacy pela criação do Marco Bancário da Doação. Nina Valentini, do Movimento Arredondar, contou que está levando a possibilidade da microdoação para o e-commerce. E Rodrigo Bueno encerrou explicando a plataforma Viralize, criada para dar mais visibilidade aos vídeos de captação de recursos para causas sociais.

 

X CONGRESSO GIFE: IDIS participa de debate sobre tendências para o investimento social privado em âmbito nacional e global.

Diante de um futuro que traz como desafio para o Terceiro Setor a busca constante por novas formas de atuação e articulação, a necessidade de apropriação de ferramentas e tecnologias de última geração, além de estratégias que garantam um diálogo eficaz com um mundo já sobrecarregado de novos e velhos problemas socioambientais, o X Congresso GIFE, realizado em São Paulo nos dias 4, 5 e 6 de Abril,  colocou em debate as tendências para o investimento social privado em âmbito nacional e global.

Foram convidados para o painel ‘Tendências e Desafios para o Fortalecimento do Campo: por um Investimento Social mais Forte, Diverso e Efetivo’ a presidente do IDIS, Paula Fabiani; Benjamin Bellegy, diretor executivo do Wings; Regina Esteves, Superintendente da Comunitas; e Graciela Hopstein, coordenadora executiva da Rede de Fundos. Para mediar a conversa, Erika Saez, gerente de Programas do Gife.

O fortalecimento da cultura de doação e organizações da sociedade civil de base deram início à fala da presidente do IDIS sobre a importância do engajamento das famílias de alto poder aquisitivo e a necessidade de se tomar risco no Investimento Social Privado para garantir algumas agendas.  Paula Fabiani defendeu, ainda, que as grandes empresas sejam também doadoras e que incentivos estejam previstos para pessoas que fazem doações individuais.  Sobre os desafios que o Terceiro Setor tem pela frente, Paula Fabiani aponta a necessidade de abrir mão de nossas diferenças para unir esforços em torno de pautas comuns a todos: “O investidor social tem, às vezes, dificuldade em abrir mão de suas pautas e investir, de verdade, recursos em pautas comuns. O Brasil precisa disso mais do que nunca! É assim que vamos conseguir o impacto coletivo”.

Para Regina Esteves o momento é de grandes mudanças na relação público-privado: “A governança é compartilhada e a cocriação é base para o engajamento.” A representante da Comunitas ressaltou, ainda, que agora é a hora do Terceiro Setor abandonar o modelo tradicional que sempre adotou e, pensando em maior impacto, buscar um eixo para construir políticas de médio e longo prazo: “Visão de longo prazo significa a construção de políticas públicas onde o cidadão exerça um papel participativo, pois governos passam, mas a sociedade permanece.”.

Fortalecimento da Cultura de Doação e engajamento levaram às considerações de Benjamin Bellegy sobre o desenvolvimento da Filantropia como parte da Democracia e, também, sobre a urgência de se discutir mais esse tema no Brasil: “O processo filantrópico é uma causa…gera confiança na sociedade e, por isso, cada fundação, ou cada doador, precisa pensar de que maneira vai conseguir recursos para desenvolver seus projetos.”

Considerando o momento delicado em que se encontra não apenas o nosso país, mas o mundo, a representante da Rede Fundos lembrou que é fundamental mostrar que as organizações do Terceiro Setor são confiáveis: “Precisamos nos comunicar melhor e explicar a importância de doar. Somos todos atores dessa transformação.” Graciela Hopstein ainda chamou a atenção para a maneira como o tema é tratado: “Parece que filantropia é assistencialismo…Quando pensamos em Democracia, pensamos em acesso aos Direitos. Precisamos de mais recursos privados para fortalecer organizações públicas”

Brasil, Democracia e Desenvolvimento Sustentável:  O X Congresso Gife reuniu lideranças para analisar o momento que atravessamos e pensar o futuro do Terceiro Setor. Na plenária de abertura, a presidente dos conselhos  da Fundação Tide Setúbal e do Gife, Neca Setúbal, convocou a plateia: “Precisamos ter coragem de arriscar!”.

O economista e escritor Eduardo Gianetti da Fonseca abriu sua apresentação falando sobre o momento histórico que vive o País e os desafios aos quais os brasileiros são submetidos década após década,  desde a Redemocratização, passando pelos vários ciclos de planos econômicos para tentar estabilizar a moeda, até os dias de hoje, “Se temos 33% de carga tributária, mais 7% de déficit, 40% de tudo que o Brasil produz passa pelas mãos do setor público. Eu só me pergunto: CADÊ (esse dinheiro)??”. Gianetti lembrou que a “deformação patrimonialista” do Estado brasileiro está estabelecida desde a chegada dos portugueses e criticou o modelo de inversão que vivemos desde então: “O Estado continua a crer que a sociedade existe para servi-lo e não o contrário”.

Fundo Marielle – Durante o X Congresso Gife, a Fundação Ford, a Open Society Foundations, o Instituto Ibirapitanga e a Fundação Kellog lançaram uma iniciativa para promover a participação de mulheres negras no cenário político nacional. O Fundo Marielle (em homenagem à vereadora, socióloga, feminista e militante dos Direitos Humanos Marielle Franco, assassinada  no último dia 14 de março, no Rio de Janeiro) contará com a porte inicial de US$ 10 milhões ao Fundo Baobá.

 

 

 

 

 

IDIS, Civi-co e Humanitas360 juntos em debate e engajamento pelo advocacy dos Fundos Patrimoniais

“Fundo Patrimonial: fundo composto por doações com a condição de seu principal (valor doado) ser mantido intacto e investido para criar uma fonte de recursos para uma organização

Fonte: http://nonprofit.about.com

A importância dos Fundos Patrimoniais para o desenvolvimento da filantropia e do investimento social reuniu no dia 03 de Abril,  em São Paulo, nomes do setor reconhecidos pela defesa e intenso trabalho de advocacy para a criação de uma lei que regulamente a questão.

O Civi-co, primeiro coworking do país focado exclusivamente em negócios de impacto social, recebeu em seu espaço dezenas de representantes de organizações da sociedade civil e advogados atraídos pela possibilidade de conhecimento e troca de experiências através do debate entre Patrícia Villela Marino, cofundadora do Civi-co e presidente do Instituto Humanitas360 (ONG criada para promover mudanças na América Latina); Rodrigo Mendes, fundador e diretor executivo do Instituto Rodrigo Mendes (organização sem fins lucrativos com a missão de ajudar pessoas com deficiência a terem educação de qualidade na própria rede de ensino do País); o filantropo Léo Figueiredo (investidor do fundo patrimonial do Instituto Rodrigo Mendes); Priscila Pasqualin, sócia da PLKC Advogados (responsável pela área de Filantropia, Terceiro Setor e Investimento Social Privado)  e presidente do Conselho Fiscal do IDIS; e a diretora-presidente do IDIS, Paula Fabiani, que lidera o Grupo de Trabalho sobre Fundos Patrimoniais, iniciativa de advocacy que trabalha em rede com organizações da sociedade civil, advogados, empresas e filantropos para promover o desenvolvimento dos fundos patrimoniais no Brasil.

Na abertura do evento, Patrícia Villela Marino reforçou a necessidade do engajamento para fortalecer o Terceiro Setor no país e convocou a todos da plateia para assumir seu papel nessa jornada.

Ressaltando a importância do tema, Paula Fabiani falou sobre os Fundos Patrimoniais no Brasil e no Exterior. Ao apresentar o trabalho iniciado pelo IDIS há sete anos, Paula Fabiani levou para o público alguns pontos, como as motivações (perpetuar uma causa, garantir independência e estabilidade operacional no longo prazo, promover a profissionalização da governança e da operação, entre outros); os desafios (crise de confiança nas Instituições; incipiência de serviços especializados; inexistência de incentivos fiscais à instituição e aos doadores para doações a Fundos Patrimoniais); e os benefícios,  fatores de sucesso e aspectos fundamentais para a Regulação dos Fundos Patrimoniais.

Na sequência, Priscila Pasqualin tratou dos aspectos jurídicos e apresentou dez Projetos de Lei que mencionam Endowment e estão em tramitação no Congresso Nacional. Foram tratados, ainda, os focos prioritários para esse tipo de advocacy (amplitude de causas, regulação simples da governança, incentivos fiscais de IRPF e IRPJ). Priscila Pasqualin deu ênfase ao Projeto de Lei 8.694/2017 que tramita na Câmara dos Deputados (antes PL 16.2015, proposto pela senadora Ana Amélia e aprovado no Senado Federal com substitutivo do senador Armando Monteiro). O PL 8.694/2017 estabelece a aplicação da lei para universidades públicas, instituições culturais, associações e fundações; além de incentivo fiscal para pessoas físicas e jurídicas sem ampliar a renúncia fiscal; e também a determinação de que os fundos patrimoniais sejam criados em fundações privadas.

 Garantia para o futuro – Rodrigo Mendes, ao lado de Léo Figueiredo, relatou a experiência vivida em 2008, quando sentiu os efeitos da crise econômica mundial ao ter quase 60% dos investimentos no Instituto cortados – momento em que começou a pensar na estruturação  de um Fundo para garantir o futuro da organização. Ao explicar a importância da gestão do fundo patrimonial para garantir resultados, Léo Figueiredo defendeu a necessidade do setor social demonstrar resultados.

Um diálogo para transformar a Cultura de Doação

Com o auditório da Pinacoteca do Estado de São Paulo lotado e sob a liderança dinâmica de Eliane Trindade, editora do caderno Empreendedor Social da Folha de São Paulo, aconteceu na última quarta-feira, dia 27 de março, a oitava edição da série Diálogos Transformadores, que abordou a Cultura de Doação.

O evento reuniu diversos protagonistas do campo da doação, desde um filantropo que faz grandes investimentos sociais até um doador individual, que contribui com uma pequena quantia mensal, passando por ONGs que captam recursos, negócios sociais que viabilizam a doação e organizações de fomento ao investimento social, como o IDIS e o Arredondar. Para assistir ao video na íntegra, clique em  TV FOLHA.

Durante mais de duas horas, esse grupo debateu com a plateia a importância do desenvolvimento de uma cultura de doação mais forte no Brasil, que seja um valor presente em toda a sociedade. O filantropo José Luiz Setúbal, cuja fundação foi um dos patrocinadores do encontro, incitou várias vezes os presentes a se envolverem com alguma causa que os sensibilize e a trabalhar por ela.

Outro patrocinador esteve presente apenas em vídeo. O fundador da Cyrela, Elie Horn, que apoiou essa edição do Diálogos por meio do Instituto Cyrela, reafirmou sua profunda convicção de que só o bem faz sentido: “Todos devem procurar fazer o bem porque é o único caminho que faz sentido e traz uma recompensa imediata”, afirma.

Paula Fabiani, presidente do IDIS, que também apoiou o evento, aproveitou a ocasião para falar sobre a relevância da regulamentação dos fundos patrimoniais/endowments, no Brasil, como meio de garantir a sustentabilidade das organizações sociais no longo prazo e também de dar mais segurança aos doadores.

Roberta Faria, diretora da Editora Mol, também patrocinadora, apresentou seu interessante caso de viabilização da doação por meio da venda de produtos sociais. O exemplo mostrado foi o de uma revista que é vendida em uma rede de drogarias e cuja receita é doada a diversas organizações sociais, entre elas o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRRAC). Sergio Petrilli, fundador do GRAAC contou um pouco da sua longa e árdua trajetória, toda construída com as doações que recebe. E um de seus grandes doadores, o Instituto Ronald McDonald, estava presente por meio do superintendente, Francisco Neves, que fez questão de externar seu otimismo e amor pela vida como uma das forças que o levam a trabalhar sempre mais para conseguir recursos para a causa da saúde infantil.

O Diálogos ainda contou com a participação de Nina Valentini diretora do Arredondar, que já conseguiu doar mais de R$ 2 milhões para organizações sociais  a partir de micro doações que os consumidores fazem ao aceitar arredondar o valor das compras. A última a subir ao palco foi Luciana Quintão, fundadora do Banco de Alimentos, ONG responsável pelo programa Prato Cheio, que recebe  alimentos que seriam rejeitados pelo comércio e os leva até instituições sociais.

A energia, a empatia e a confiança no futuro das pessoas que compareceram ao Diálogos Transformadores – Cultura de Doação criaram um ambiente de integração entre o palco e a plateia. O público permaneceu até o final, mandando perguntas, aplaudindo e se dispondo a contribuir para escrever um novo capítulo na história da doação no Brasil.

 

 

Tecnologias Sociais no Amazonas: resultados superam índice da OMS e fortalecem compromisso do IDIS e parceiros pelo desenvolvimento social

Aplicado a partir de março de 2017, o projeto Tecnologias Sociais no Amazonas (TSA) alcançou, em menos de um ano, números que mostram que estamos no caminho certo para alcançar o objetivo proposto: melhorar as condições de vida das comunidades da região amazônica. O projeto, desenvolvido pelo IDIS, foi implementado em parceria com a Universidade Estadual do Amazonas, Secretaria de Saúde do Amazonas e os governos locais, e financiado pela Fundação Banco do Brasil.

Entre dados tão animadores, o mais surpreendente é a taxa de prevalência de anemia por carência de ferro nas crianças dos municípios de Borba, Nova Olinda do Norte e Itacoatiara: de 36% para 2,8% – abaixo do índice de 5% estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nomeada Hb, a tecnologia permite o diagnóstico rápido por meio de um aparelho, tratamento e controle da anemia ferropriva. Essa é uma das 3 tecnologias aplicadas na região e que integram o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil. As outras são o Banheiro Ecológico Ribeirinho e a Desinfecção Solar de Água – todas de baixo custo. Clique aqui para acessar o Infográfico TSA!

Hb: Combate à anemia ferropriva – A tecnologia social Hb é um aparelho portátil, preciso e de baixo-custo para diagnosticar a anemia ferropriva em estudantes da rede pública. Além de diagnosticar a deficiência nutricional, um software determina a prescrição recomendada para o tratamento por meio de suplementação de sulfato ferroso e vermífugos.  Na implementação do projeto, somente no município de Borba, 60% das crianças foram diagnosticadas com anemia, confirmando as hipóteses sobre problemas de saúde relacionadas à falta de água tratada e saneamento básico na região. A anemia ferropriva é um dos tipos mais comuns de deficiência nutricional no mundo. Segundo a OMS, afeta 25% da população global – e no Brasil, a  incidência é de aproximadamente 35%.

SODIS: Purificação Solar da Água – Com exposição à radiação UV-A solar e temperatura alta para neutralizar elementos patogênicos, a tecnologia SODIS (sigla em inglês para Purificação Solar da Água) melhora a qualidade microbiológica da água potável. Sendo o consumo de água imprópria uma das principais causas de diarreia e doenças correlatas na região do Amazonas, a aplicação dessa tecnologia é uma forma eficaz, barata e rápida para reduzir os casos de enfermidades de veiculação hídrica. A OMS, a UNICEF e a Cruz-Vermelha recomendam a tecnologia SODIS como método para tratar água potável nos países em desenvolvimento. No Brasil, a solução foi implementada pela primeira vez  através do projeto Tecnologias Sociais no Amazonas.

Banheiro Ecológico Ribeirinho – Solução de saneamento descentralizado, o banheiro ecológico consiste em um pequeno cômodo de madeira, equipado com um vaso sanitário e uma estrutura impermeável (barril de plástico) para a coleta de dejetos. Nas regiões ribeirinhas, onde as comunidades vivem em casas suspensas, o uso de fossas sépticas é impossibilitado devido aos períodos de alagamentos e enchentes. Por isso, o banheiro ecológico  fica instalado acima do nível do solo, evitando, assim, a contaminação de cursos de água superficiais e subterraneos.

Projeto TSA é apresentado em Paris. Clique na imagem para assistir ao video.

Exatamente esses resultados do projeto Tecnologias Sociais no Amazonas foram apresentados em Paris no dia 23 de março, durante o  netFWD Annual Meeting, promovido pela OECD (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A Gerente de Projetos do IDIS, Andrea Hanai, explicou a parceria e implementação das tecnologias, contextualizando a situação da região amazônica, onde a dispersão da população torna muito difícil a construção de sistemas de tratamento centralizado de esgoto; a água contaminada é a realidade da maioria das comunidades ribeirinhas; e a anemia é constante no quadro de saúde de crianças e gestantes.

“O sentimento de satisfação de quem doa é real”

Em declaração à Folha de S. Paulo,  artista que espalhou grafites de estímulo à doação reforça pesquisa do IDIS sobre os motivos do brasileiro para doar.

Foto: Folha de São Paulo

Capturar a atenção das pessoas em meio ao caos das ruas paulistanas é um desafio alcançado por poucos. O artista visual Pedro Frazão conseguiu! Através da simples frase “Quem doa vive mais”, grafitada em 40 espaços públicos da capital paulista, ele,  doador há cinco anos  e, agora, na fila de espera para se tornar um receptor, expôs sentimentos  e urgências  que o acompanham desde menino.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Pedro Frazão chamou a atenção para a importância de estimular a cultura de doação e a necessidade de incluir o tema na agenda política do País. E, principalmente, as declarações do artista visual materializam os números da pesquisa Country Giving Brazil, produzida pela Charities Aid Foundation e divulgada pelo IDIS em 2017. O estudo demonstra que o brasileiro é generoso, gosta de doar e faz isso para se sentir bem!

Para ler a reportagem da Folha de S. Paulo acesse Folha de S. Paulo – Empreendedor Social

E você pode conhecer todos os números da pesquisa Country Giving Brazil fazendo o dowload gratuito clique Aqui!

Em evento promovido pela Folha de S. Paulo e Fundação Schwab,  presidente do IDIS defende regulamentação de Fundos Patrimoniais para atrair doações

 

“O fato de não termos uma legislação é uma falta de incentivo”, Paula Fabiani – evento na FSP

O que é preciso para acelerar o investimento social privado no Brasil? Às vésperas do Fórum Econômico Mundial 2018 na América Latina, a questão esteve no centro do debate levantado pelo evento ‘Inovação Social – Desafios e Novos Modelos’, realizado pela Folha de S. Paulo e a Fundação Schwab  no dia 12 de março, em S. Paulo, e voltado para empreendedores sociais.

A mesa-redonda em torno do tema ‘Como a Legislação de Isenção de Impostos pode Acelerar o crescimento de ONGs e Negócios de Impacto no Brasil’, teve como moderadora Maria Cristina Frias, colunista da Folha, e reuniu o secretário da Fazenda do estado de São Paulo, Helcio Tokeshi; Patrícia Villela Marino, presidente da Humanitas360; Paula Fabiani, diretora-presidente do IDIS; Paula Storto, sócia da SBSA Advogados; e Priscila Pasqualin, sócia da PLKC Advogados e presidente do Conselho Fiscal do IDIS.

Dois pontos foram destaque: Fundos Patrimoniais e Nota Fiscal Paulista. A equipe do IDIS, através de um forte e contínuo trabalho de Advocacy pela regulamentação dos Fundos Patrimoniais,  acompanha os seis projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. Paula Fabiani lembrou que trata-se de um tipo de fundo destinado a sustentar parte ou o todo do orçamento de uma organização social, ambiental, cultural ou educativa, assim como custear projetos inovadores e estratégicos que dificilmente atrairiam recursos em sua fase inicial. E a advogada Priscila Pasqualin citou a importância da Legislação para fortalecer o Terceiro Setor, além de mencionar o programa Nota Fiscal Paulista como um bom exemplo para incentivar doações e garantir repasse de recursos.

O evento contou ainda com um workshop conduzido por Rodrigo Baggio, empreendedor social da Rede Schwab, que tratou do tema ‘Prós e Contras dos Modelos de Negócios Sociais Híbridos’.

Você pode saber mais sobre a troca de experiências entre os participantes e as conclusões do encontro em Fundos patrimoniais são saída para financiar ONGs – Folha de S. Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IDIS, CAF América e Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo lançam parceria educacional para fortalecer organizações da sociedade civil

Ensinar organizações a construir planos de ação transformadores, além de fortalecer suas estratégias para captar fundos e, assim, alcançar e manter a sustentabilidade financeira… Esses foram os objetivos previstos pela CAF América, o IDIS e o Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo para a criação do Programa de Fortalecimento das Organizações da Sociedade Civil.

 

Acreditamos que é necessário um esforço conjunto para suprir a carência de conhecimento a respeito de métodos e ferramentas disponíveis.  Sendo assim, nosso projeto prevê capacitações presenciais e online sobre Planejamento EstratégicoCaptação de Recursos (tanto no Brasil quanto nos EUA para o Brasil) e Estabelecimento de Parcerias. Para isso, foi desenvolvido um programa que permitirá, através de módulos de treinamento, capacitar os representantes das organizações selecionadas.

O programa de Fortalecimento das Organizações da Sociedade Civil é totalmente gratuito e  voltado para organizações da sociedade civil com sede e atuação na região metropolitana de São Paulo.

Para mais informações e inscrições, acesse o Site do Edital

Dia Internacional da Mulher: a força do investimento social no enfrentamento das desigualdades

O Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres em todo o planeta. No Brasil, em apenas um ano caímos onze posições, ficando em 90º lugar, entre 144 nações.  Para ter acesso ao relatório completo (em inglês) clique Aqui!

A notícia é triste, mas só reafirma a importância de continuarmos trabalhando pela igualdade de direitos entre os gêneros. Sabemos que não estamos sozinhos… Temos parceiros protagonistas nessa causa. É o caso do Instituto Avon, um exemplo consolidado de luta pelos direitos das mulheres. Há cinco anos, o Instituto organiza o Fórum Fale Sem Medo para marcar da data e inspirar o movimento. Desta vez, o foco é como as plataformas digitais têm dado voz às mulheres vítimas de violência.

O canadense Adam Kahane, referência internacional na construção e implementação de soluções para desafios complexos, e Nadine Gasman, da ONU Mulheres,  debatem o tema ao lado de brasileiras que defendem a causa.

A equipe do IDIS acredita na força desse tipo de diálogo e na importância do investimento social para construir a paridade econômica, a representatividade política, acesso a bons serviços de saúde e educação, fim da violência… E por meio da nossa diretora-presidente, Paula Fabiani, encaminhamos nossa mensagem às mulheres:

Para abrir o video clique Aqui!

 

 

Diálogos Transformadores: Folha de São Paulo, IDIS e Editora Mol vão debater “Como Estimular a Cultura de Doação no Brasil”

“Diálogos Transformadores” é um evento multimídia, que mistura debate e entrevista. Criado por um dos mais influentes jornais do País, a Folha de São Paulo, propõe-se a  apontar caminhos para assuntos emergentes da agenda sustentável. Em sua primeira edição deste ano, a diretora-presidente do IDIS, Paula Fabiani, estará no palco para debater o tema “Como Estimular a Cultura de Doação no Brasil”. Ao lado dela, Roberta Faria, diretora-executiva da Editora Mol, pioneira em modelo de negócio social que já transferiu R$ 22 milhões em doações para ONGs; e Sérgio Petrilli, fundador do Graac, o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, considerada a maior captadora de pessoa física no Brasil.

Durante duas horas, o trio vai interagir com José Luiz Setúbal, ex-provedor da Santa Casa de Misericórdia e presidente da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, organização focada em Saúde Infantil; Nina Valentini, cofundadora do Arredondar, responsável por viabilizar microdoações no varejo; e Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Com o objetivo de estimular a cultura de doação, discutir estratégias que funcionam e aquelas que foram testadas e não obtiveram os resultados esperados, a sétima edição de “Diálogos Transformadores” vai contar com uma plateia de 150 convidados, entre especialistas, empreendedores sociais, representantes de ong´s e filantropos,  e será transmitido pela TV Folha. Além do debate, casos inspiradores de pequenos e grandes doadores e filantropos serão apresentados. E, também, exemplos de como o dinheiro de doações pode ser bem empregado e como o público  pode doar e se engajar em campanhas.

Marque na sua agenda!

Quando: 27 de março de 2018

Horário: das 16h às 18h

Onde: Teatro da Pinacoteca do Estado (http://pinacoteca.org.br/)

Conheça um pouco mais dos debatedores e entrevistados:

Paula Fabiani (IDIS) – Diretora-presidente do IDIS, especialista em Investimento Social Privado, Fundos Patrimoniais e Avaliação de Impacto, vai traçar um perfil da cultura de doação no Brasil e suas perspectivas, a partir de pesquisas do IDIS e de experiências de advocacy e projetos sociais.

Roberta Faria (Mol): Diretora-executiva da editora, vai explicar a tecnologia social ganha-ganha, desenvolvida ao longo dos últimos dez anos para estimular a cultura de doação no dia a dia das empresas e cidadãos e criar formas de contribuição recorrente por meio da venda de produtos sociais.

Sério Petrilli (GRAACC) – Fundador e superintendente médico do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, ONG considerada a maior captadora junto a pessoas físicas no Brasil. Vai falar do custo-benefício de ter sócios-mantenedores e explicar o que funciona e o que não funciona quando a questão é sensibilizar: mala direta com boleto, jantares e eventos, venda de produtos sociais, doação de imposto, telemarketing, sorteios.

Nina Valentini (Arredondar) – Vencedora do Prêmio Empreendedor Social de Futuro 2016, é cofundadora do Movimento Arredondar, que capta doações individuais em parceiros do grande varejo e distribui em uma rede de organizações sociais previamente selecionadas. As microdoações ocorrem no arredondamento do troco, em um sistema integrado à contabilidade do lojista.

José Luiz Setúbal (Fundação José Luiz Egydio Setúbal) – Médico, filantropo e criador e presidente da Fundação que promove a saúde infantil por meio de assistência (Sabará Hospital Infantil) e também realiza atividades de Ensino, desenvolve pesquisa e projetos sociais na área de saúde da criança e do adolescente por meio do Instituto PENSI (Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil), com o objetivo de estimular a sociedade a cuidar das crianças do Brasil.

Francisco Neves (Instituto Ronald McDonald´s) –  fundador da primeira Casa Ronald no Brasil e superintendente do Instituto, ele e a mulher, Sônia, perderam um filho para a leucemia no começo dos anos 1990. Para se curar do luto, viraram voluntários do Inca e, mais tarde, foram atrás do McDonald’s para fazer uma Casa Ronald no Brasil (hoje já existem seis).  Grande arrecadador de doações, o instituto ligado à rede McDonald’s  é considerado um modelo de captação e resultados e já destinou, em 18 anos, mais de R$ 330 milhões para a causa.

 

 

Presidente do Conselho Fiscal do IDIS propõe reflexão entre Governo e iniciativa privada diante do impacto que as mudanças na doação da Nota Fiscal Paulista podem trazer

“Será que não está na hora de os governantes e parlamentares darem um voto de confiança à iniciativa privada para que ela desenvolva o campo tão necessitado quanto o das causas sociais em nosso país? Será que estamos maduros para assumir essa responsabilidade?” (Priscila Pasqualin)

 Em um artigo publicado no Portal Estadão, a advogada Priscila Pasqualin, presidente do Conselho Fiscal do IDIS e sócia da PLKC Advogados, lista os benefícios do programa Nota Fiscal Paulista e alerta para a queda que deve ocorrer nos valores destinados a organizações sociais cadastradas.

A importância do debate vem após a constatação de que o programa trouxe inovação, ganhos e mudança de comportamento. O Governo inovou ao criar uma fonte de recursos para instituições; e ganhou em arrecadação do ICMS e no fortalecimento de organizações da sociedade civil que cumprem parte das funções do Estado ao levar serviços à população. Além disso, nesses anos é possível perceber um nova postura do consumidor, que passou a exigir o cumprimento da lei ao não aceitar desconto para comprar sem nota.

Há dez anos o programa Nota Fiscal Paulista foi criado para fiscalizar o pagamento de impostos e garantir o aumento na arrecadação. O contribuinte recebe até 20% do ICMS recolhido pelo estabelecimento. Mas ele também tem a opção de omitir o CPF e depositar o cupom fiscal na urna colocada ao lado do caixa – os créditos que ele receberia de volta são direcionados para organizações sociais.

A mudança começou em Janeiro e em Outubro poderá ser adotada em caráter definitivo. As doações serão feitas somente por aplicativo. Um estudo do Movimento de Apoio à Cidadania Fiscal aponta que de 2008 a 2016, o Programa distribuiu R$ 16 bilhões a pessoas físicas e organizações da sociedade civil – 84% das doações são procedentes de estabelecimentos parceiros que colocam nas urnas notas fiscais sem CPF.

Para entender mais sobre a questão, basta clicar no artigo Os Benefícios da Nota Fiscal Paulista – Blog Fausto Macedo – Portal Estadão

 

 

 

Dia de Doar 2017: Resultados comprovam a importância de ações de mobilização para fortalecer a Cultura de Doação

A plataforma Captamos divulgou os resultados da campanha Dia de Doar 2017. Em números, foram mais de 16 milhões de pessoas impactadas somente nas mídias sociais – isso representa 7 milhões a mais do que em 2016. Em doações, foram R$ 678 mil.

O Dia de Doar é organizado pelo Movimento por uma Cultura de Doação e mobiliza mais de 35 países na arrecadação de fundos e recursos para causas sociais.  A campanha cresce significativamente ano a ano e, cada vez mais,  milhares de entidades se preparam para receber essas doações.

O IDIS parabeniza todos aqueles que fizeram parte da campanha: quem doou, quem recebeu e quem promoveu! Acreditamos no impacto de ações de indivíduos e organizações para o fortalecimento da Cultura de Doação. E que o Dia de Doar 2018, marcado para 27 de Novembro, seja um sucesso ainda maior!

O Dia de Doar em Números pode ser acessado (em português e inglês) em … https://drive.google.com/open?id=0B283AkJE9kOkeVpJbEN3N09LcmZEMmZCVW92UE4wcXdWZFhz

 

 

Artigo publicado na Alliance Magazine repercute dados da pesquisa Country Giving Report, divulgada pelo IDIS

Mais dinheiro, mais transparência, incentivos fiscais… Há uma receita  para aumentar as doações no Brasil?  O editor da Alliance Magazine, Andrew Milner, levanta a questão e traz  uma análise sobre os dados divulgados na pesquisa Country Giving Brazil 2017 , elaborada pela Charities Aid Foundation e divulgada pelo IDIS.

O artigo publicado na edição digital da Alliance Magazine, e acessível para assinantes, pode ser lido em http://www.alliancemagazine.org/blog/recipe-increase-brazilian-giving-money-transparency-tax-incentives-says-caf-research/

A Alliance Magazine foi criada em 1998 e hoje é uma referência entre revistas de filantropia e investimento social em todo o mundo. Conheça a publicação: http://www.alliancemagazine.org

Perspectiva 2018: Em ano de Eleições e Copa do Mundo, IDIS foca em Cultura de Doação, Advocacy e Diálogos Transformadores

Clique aqui: “2018! Ano de mudanças para o País e, quem sabe, na direção de um Brasil mais justo!” Paula Fabiani, pres. do IDIS

Após dois anos de uma dura recessão, começamos 2018 com perspectiva de recuperação, ainda que lenta. Enquanto a inflação foi reduzida, a taxa de juros segue elevada. Abrimos o ano com a notícia de rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência internacional de risco Standard&Poor´s, que também tirou o selo de bom pagador de algumas empresas, estados e municípios, mas contamos com o aquecimento do mercado de trabalho formal…. Tudo isso somado à expectativa de uma disputa eleitoral já considerada uma das mais polarizadas do período da História da República.

O caminho a ser percorrido promete muito… Já iniciamos alguns desafios e queremos dividir com vocês, que acreditam na importância da filantropia para o crescimento do Brasil, alguns pontos da nossa agenda:

Advocacy: Fundos Patrimoniais  –  Após ser aprovado pelo Senado Federal, o Projeto de Lei 16/2015 vai, agora, tramitar na Câmara dos Deputados. Para a Lei passar na Casa Legislativa, será necessário trabalhar junto a parlamentares, lideranças empresariais, gestores, financiadores e doadores. “O cenário de eleições presidenciais pede celeridade de tramitação, o que é muito bom!  Não obstante, isso possivelmente exigirá do IDIS e seus parceiros enormes esforços para  acertar alguns pontos nas proposições legislativas no primeiro semestre de 2018”, explica a diretora de Projetos do IDIS, Raquel Coimbra. O PL 16/2015 originalmente estabelecia que apenas universidades públicas poderiam ter Fundos Patrimoniais, mas os senadores aprovaram o projeto permitindo a aplicação da Lei a instituições públicas culturais e a associações e fundações. Também ficou definido um incentivo fiscal para pessoas físicas e jurídicas sem ampliar a renúncia fiscal, além da determinação de que os fundos patrimoniais sejam criados em fundações privadas.

Pesquisa sobre o Potencial de Doação da Classe Média – No início deste ano, o IDIS, representante da CAF (Charities Aid Foundation) no Brasil, vai lançar o relatório Perspectivas para a Filantropia Global: o Potencial Transformador da Doação da Classe Média, com um capítulo especial sobre a situação no Brasil. A publicação foi elaborada pela CAF e traz dados sobre o potencial de uma crescente classe média se engajar em doações e fomentar o desenvolvimento de uma sociedade civil local, responsável e dotada de recursos.

 Diálogos Transformadores – O evento multimídia criado pela Folha de S. Paulo discute e aponta caminhos para assuntos emergentes da agenda sustentável. Especialistas, empreendedores sociais, representantes de ong´s e filantropos participam do evento transmitido ao vivo, pela Internet. Neste ano, a parceria é com o IDIS e o primeiro Diálogos Transformadores será em março, para debater o tema “Cultura de Doação”.

Campanha Cultura de Doação – Finalizada a etapa de planejamento, onde foram definidos o conceito criativo e o plano de ação, o IDIS vai dar continuidade à Campanha Cultura de Doação. O objetivo é fechar parcerias e lançar a campanha em todo o território nacional. Com o título “Campanha por uma Cultura de Doação – todo mundo tem uma causa, qual é a sua?” o IDIS quer ampliar um movimento para fortalecer e estabelecer um novo patamar para a participação cidadã e a cultura de doação no Brasil. “Somos considerado um povo solidário e com potencial  significativo para doar. Com o lançamento da campanha, queremos envolver instituições, cidadãos e organizações em um forte movimento”, defende a diretora de Relações Institucionais, Andrea Wolffenbuttel .

Em entrevista à rádio CBN, IDIS analisa relatório da OXFAM sobre concentração de riqueza no mundo

Cinco brasileiros bilionários concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do País. A informação faz parte do esperado relatório anual da Oxfam. Divulgado sempre às vésperas do Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça, o estudo mostra que o ano de 2017 registrou um recorde de novos bilionários no mundo. Quanto ao Brasil, temos agora mais 12, somando 43 integantes que, juntos,  acumulam US$ 549 bilhões.  Usando dados da revista Forbes e relatórios do Credit Suisse, a Oxfam conclui ainda que o grupo dos 1% dos mais ricos do mundo concentra 82% de toda a riqueza gerada no mundo em 2017 –  e a metade mais pobre da população mundial não obteve nada desse montante.

Em entrevista à rádio CBN, a diretora de Comunicação e Relações Institucionais, Andrea Wolffenbuttel, analisou os dados que comprovam, mais uma vez, o sistema altamente concentrador no qual vivemos;  alertou para a urgência da tomada de consciência pelas classes mais favorecidas; e reforçou o fato de que deve partir delas o movimento por uma divisão de recursos mais equilibrada, que conduza a uma maior justiça social. Desde o ano passado, o IDIS vem trabalhando, com o apoio de Elie Horn e José Luiz Setúbal, na estruturação de uma iniciativa que convoque as camadas mais altas da sociedade a se comprometerem com a doação de uma parcela de suas fortunas para a filantropia.

A entrevista  ao programa Noite Total, da Rádio CBN, pode ser ouvida em http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/154479/ong-defende-que-os-mais-ricos-invistam-em-projetos.htm

 

 

 

 

 

Relatório aponta queda nas doações corporativas e mostra que sociedade defende o apoio a causas sociais como uma obrigação das empresas

As cem principais companhias negociadas na Bolsa de Valores de Londres, que compõem o índice FTSE 100, doam menos ano a ano. Cerca de 70% delas estão presentes em várias partes do mundo e contribuem com causas sociais dentro e fora do Reino Unido. A conclusão é do estudo divulgado pela britânica CAF (Charities Aid Foundation), representada no Brasil pelo IDIS.  Apesar do relatório não trazer dados específicos sobre outros países, o estudo serve com uma espécie de guia para entender as tendências e perspectivas das doações corporativas em escala global. Foram analisados os relatórios anuais e de responsabilidade social de 2009 a 2017, considerando doações em dinheiro, tempo, serviços de gestão e doações em espécie.

As doações totais em termos absolutos do FTSE 100 chegaram a £ 1,9 bilhão em 2016. Em perspectiva, caíram 11% (£ 235 milhões) desde 2014 e em 26% (£ 655 milhões) desde 2013. Apesar da queda no volume total de investimentos sociais, as empresas doaram, em média, 1,9% dos lucros pré-imposto – e esse percentual é o maior desde 2009. Um total de 15 empresas optaram por não especificar suas doações corporativas para o exercício de 2015/16, portanto, seus valores não estão incluídos no relatório.

“É lamentável constatar que as grandes corporações estão andando em direção contrária ao que se espera, que é um maior esforço das empresas para a redução das desigualdades sociais e para as causas ambientais, uma vez que elas atuam globalmente e provocam impacto em todo o planeta”, reflete Paula Fabiani, diretora-presidente do IDIS.

Os números mostram que as empresas ligadas aos setores financeiro, óleo e gás, tecnologia e telecomunicações foram as que registraram a maior queda em doações, enquanto as empresas farmacêuticas continuam na liderança, representando 55% das doações em 2016.

Opinião do público E pela primeira vez, o estudo trouxe também uma pesquisa com o público. Foram entrevistados 1.004 pessoas com mais de 16 anos de idade, no período de 20 a 30 de Abril de 2017, para saber a opinião delas sobre a responsabilidade social empresarial. O principal resultado mostra que enquanto as doações corporativas continuam a cair,  quase metade da população do Reino Unido acha que as empresas têm a obrigação de apoiar causas benéficas.

A pesquisa descobriu também que 56%  se declararam mais inclinados a comprar um produto ou serviço de uma empresa que faz doações. Em média, as pessoas acreditam que apenas 35% das empresas que compõem o índice FTSE 100 doam para causas sociais. E um fato surpreendente:  60%  dos entrevistados concordaram que “a responsabilidade social corporativa é apenas um exercício de relações públicas para empresas”.

Os dados levam à conclusão de que as companhias que optam por não ser transparentes podem perder a oportunidade de envolver os consumidores positivamente.

BREXIT – Vale a pena citar que essa é uma avaliação pós-Brexit. Com um cenário político, social e econômico ainda em construção e uma reavaliação da confiança, o relatório conclui que o voto para deixar a União Européia não trouxe mudanças significativas no comportamento de doações de grandes empresas.

FTSE 100 – O FTSE 100 é o principal indicador de desempenho do mercado acionário do Reino Unido, representando a variação das cem principais companhias negociadas na Bolsa de Valores de Londres, a London Stock Exchange (LSE). O índice é calculado por uma empresa independente (FTSE The Index Company), de propriedade da própria London Stock Exchange, em conjunto com o The Financial Times.

O relatório completo (em inglês) pode ser acessado no site da CAF https://www.cafonline.org/about-us/publications/2018-publications/corporate-giving-by-the-ftse-100/read-our-corporate-giving-by-the-ftse-100-report

 

Guia sobre Fundos Patrimoniais criado pelo IDIS e necessidade de Lei sobre o tema são destaque na imprensa

A criação de uma Lei para os Fundos Patrimoniais já está na nossa pauta de debate de 2018 e volta a repercutir na mídia com matéria na Folha de São Paulo, que também destaca os guias sobre Endowments criados pelo IDIS. http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2018/01/1951694-fundos-patrimoniais-sao-saida-para-sustentabilidade-financeira-de-ongs.shtml

O ano de 2017 foi um avanço na agenda que defende a criação de uma Lei para dar maior independência e sustentabilidade para as organizações sociais. Com a aprovação do Senado, o Projeto de Lei 16/2015, que originalmente estabelecia que apenas universidades públicas poderiam ter fundos patrimoniais, foi aprovado com a aplicação da lei também para instituições públicas culturais e associações e fundações.  Outros pontos estabelecidos foram um incentivo fiscal para pessoas físicas e jurídicas sem ampliar a renúncia fiscal; e a determinação de que os fundos patrimoniais sejam criados em fundações privadas.

A decisão no Senado foi uma vitória.  Em 2018, o Projeto de Lei 16/2015 precisa passar na Câmara dos Deputados.  E o longo caminho a ser trilhado mantém a necessidade de expandir o debate junto à sociedade.

IDIS disponibiliza na Internet videos do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

Já estamos preparando a edição de 2018 do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Até lá, você pode assistir a todos os videos da edição de 2017, que reuniu em São Paulo a comunidade filantrópica, e acompanhar palestras, mesas temáticas e diálogos para compreender como lideranças do setor constroem, entendem e avaliam o tema proposto: “Sucesso”.

O que é sinônimo de êxito para o investimento social? O sucesso vem junto com políticas públicas? Alinhamento ao negócio é garantia de sucesso? Como perenizar conquistas? Para entender esse debate e conhecer alguns casos de sucesso no investimento social no Brasil e na América Latina, basta acessar:

https://www.youtube.com/playlist?list=PLvLWaKLzNd4p-wQWjQBcyvNbvAd5fFee7

 

 

 

 

 

 

Paternidades e Primeira Infância – relatório propõe reflexões e desafios para organizações sociais

A Primeira Infância (0 a 6 anos de idade) é um tema bastante presente nos projetos desenvolvidos pelo IDIS. A partir de uma experiência piloto realizada no estado do Amazonas, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e o apoio da Fundação Bernard van Leer, desenvolvemos uma política pública implementada pelo governo estadual (Programa Primeira Infância Ribeirinha) para beneficiar crianças de comunidades às margens do rio Amazonas. E é com o compromisso de apoiar quem acredita e luta por essa causa que compartilhamos mais uma publicação da Rede Nacional Primeira Infância, da qual fazemos parte.

O Relatório Técnico do II Seminário Nacional Paternidades e Primeira Infância traz uma síntese das discussões e reflexões que aconteceram durante o encontro realizado em 2017, em São Paulo, pelo GT Homens pela Primeira Infância, da RNPI.

Além dos relatos, a publicação traz uma carta com propostas para organizações envolvidas com o tema. Também foi elaborada uma lista com cartilhas, manuais, vídeos, sites e referências bibliográficas para contribuir com o debate, enfrentar os desafios e garantir os avanços. Para o download gratuito basta acessar http://primeirainfancia.org.br/diversidade-de-experiencias-de-paternidade-e-tema-de-nova-publicacao-da-rede-nacional-primeira-infancia/

 

 

Folha de S. Paulo repercute dados que mostram as diferenças entre pobres e ricos quando o assunto é doação!

Matéria da Folha de São Paulo aprofunda a análise dos dados da pesquisa Country Giving Report Brasil, divulgada pelo IDIS, e ganha versão em inglês para a editoria de Business do jornal.  A repercussão nacional revela a importância desse tipo de levantamento para entender quem é, o que pensa e como age o doador brasileiro. A versão direcionada ao leitor de língua inglesa demonstra o interesse do público externo no desenvolvimento da cultura de doação no País e no comportamento dos brasileiros diante das demandas sociais.

A matéria, em português, pode ser lida em: https://goo.gl/j3GvCt

Para a versão em inglês, basta clicar em http://www1.folha.uol.com.br/internacional/en/business/2017/12/1946562-the-poor-in-brazil-donate-twice-more-than-the-rich.shtml

 

 

Plataforma tecnológica aplicada em empresas australianas encoraja funcionário a doar no local de trabalho

Atendendo a um convite da presidente do IDIS, Paula Fabiani, a diretora executiva da Good2Give, Lisa Grinham, apresentou os resultados e falou sobre os desafios para implantar a plataforma tecnológica que vem encorajando empresas e funcionários a doarem para organizações sociais e contribuindo com o fortalecimento da cultura de doação na Austrália e na Nova Zelândia: a  Good2Give.

Desde a sua criação, em 2001, a plataforma Good2Give (que recebeu o mesmo nome da organização social sem fins lucrativos fundada em 2000, na Austrália) já destinou US$ 175 milhões para mais de 5 mil organizações sociais. E o objetivo é alcançar US$ 300 milhões até 2020.  Após esses anos, ficou claro para os envolvidos que soluções tecnológicas eficazes podem garantir a empresas e organizações sociais maior agilidade ao colocar em prática suas estratégias, além de permitir melhores resultados. Ao utilizar modelos como o Good2Give´s Workplace Giving Platform, que possibilita doações no local de trabalho, por exemplo, conselhos e equipes de gerenciamento das empresas conseguem perceber o impacto do investimento nas comunidades onde operam e onde vivem os seus funcionários.

Durante a apresentação na sede do IDIS, em São Paulo, Lisa Grinham ainda ressaltou o quanto esse tipo de solução tecnológica torna mais fácil o ato de doar e receber, e fortalece a confiança das empresas e dos doadores individuais nas organizações sociais.

Para entender melhor essa plataforma de doação, acesse o site Good2Give: https://good2give.ngo/

“Doadores Brasileiros e sua relação com a tecnologia: alguns dados e reflexões”

Por Paula Fabiani e Andrea Wolffenbuttel – O artigo integra a publicação “TIC ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS – Pesquisa Sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Organizações Sem Fins Lucrativos Brasileiras. Escrito por Paula Fabiani (presidente do IDIS) e Andrea Wolffenbuttel (diretora de Comunicação e Relações Institucionais do IDIS),  focou na avaliação dos doadores brasileiros sobre os recursos tecnológicos disponibilizados para fazerem doações.

O texto,  publicado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), usou como base de dados a pesquisa Doação Brasil, iniciativa coordenada e divulgada pelo IDIS e que revelou quem são e o que pensam os doadores brasileiros.

O NIC.br é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Para acessar a publicação,  basta clicar em

http://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/tic_osfil_2016_livro_eletronico.pdf

 

 

 

 

Em entrevista à Folha de S. Paulo, presidente do IDIS defende desburocratização para incentivar doações

A Folha de S. Paulo entrevistou especialistas em planejamento financeiro, terceiro setor e mercado de ações para auxiliar o contribuinte que pretende declarar doações para obter benefícios tributários no Imposto de Renda.  E neste momento, correr contra o tempo faz a diferença. Isso porque recursos doados ainda neste ano geram maior abatimento.

Quem fizer a declaração completa pode deduzir de 1% a 6% do imposto devido com doação a sete fundos, programas ou projetos especificados pela Receita Federal. Se o recurso é doado no ano-base, a dedução é de 6%. Mas se isso acontecer no próprio exercício, cai para 3%.

Entre os entrevistados pela Folha de S. Paulo, a presidente do IDIS, Paula Fabiani, ressaltou a importância de desburocratizar o processo:  “Hoje, esse processo é burocrático. O contribuinte precisa fazer depósito identificado e guardar o recibo até a declaração. Nem 8% acabam usando o incentivo”. A matéria completa pode ser acessada em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/12/1944123-veja-o-que-ainda-pode-ser-feito-para-abater-o-imposto-de-renda.shtml

 

 

IDIS e KINROSS BRASIL finalizam mais uma etapa do projeto de capacitação de organizações sociais, poder público e empresariado em Paracatu/MG

O IDIS encerra o ano concluindo mais uma etapa de um importante projeto na cidade mineira de Paracatu. Em parceria com a mineradora canadense Kinross, nossa equipe iniciou em Setembro um trabalho de capacitação da sociedade civil, poder público, empresários e lideranças locais. O objetivo é que os vários atores envolvidos se sintam mais aptos a resolver os problemas da comunidade e a garantir recursos capazes de fortalecer o desenvolvimento da região.

A histórica Paracatu foi fundada na primeira metade do século XVIII, quando viveu o auge do Ciclo do Ouro. Após anos de decadência econômica, a cidade descobriu novas reservas do minério e tornou-se um importante pólo de mineração.  A parceria do IDIS com a Kinross, que mantém uma unidade de extração no município, foi iniciada com a identificação dos problemas, seguida do desenvolvimento de projetos para resolvê-los. Os passos seguintes foram indicar os caminhos para encontrar potenciais financiadores e mobilizar recursos necessários para a implementação das soluções. As oficinas também permitiram aos participantes entender e exercitar práticas de captação de recursos.

Sensibilizando o empresariado – Na última etapa, a palestra “Como direcionar o Imposto de Renda para Projetos Sociais”  buscou sensibilizar, orientar e esclarecer dúvidas sobre como apoiar o desenvolvimento do município por meio da doação dos  impostos devidos no Imposto de Renda. Ainda na fase inicial, quando o IDIS realizou um estudo para diagnosticar os problemas da comunidade, foi possível perceber que a maioria dos empresários de Paracatu não adota essa prática. “Em geral, as pessoas não direcionam o imposto a questões sociais por desconhecerem o mecanismo e também por não saberem que não há ônus extra para o declarante. Ou seja, existe um grande potencial de destinação de recursos para a cidade”, diz Marcela Bernardi, coordenadora de projetos do IDIS.

Agora que a etapa de capacitação está concluída, o IDIS fará o acompanhamento à distância para sanar dúvidas dos participantes e apoiá-los no desenvolvimento dos projetos propostos.

 

 

 

 

 

PNUD alerta: Investimentos Sociais Privados recuam diante da crise financeira e registram queda de 19%

Os números estão no novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Plataforma de Filantropia, lançado no último dia 12, no Rio de Janeiro. A publicação tem o apoio do IDIS, GIFE, WINGS e Comunitas e é o resultado da parceria entre fundações e institutos, tais como Fundação Banco do Brasil, Fundação Roberto Marinho, Instituto C&A, Fundação Itaú Social e Instituto Sabin. Você pode acompanhar a repercussão na mídia através do link https://globoplay.globo.com/v/6353610/programa/

O estudo deixa claro que o valor investido está abaixo do necessário e aponta a Educação como a área que recebe mais investimento social privado no Brasil (84%). Em seguida vem o Desenvolvimento Profissional e Cidadão para Jovens (60%), e Artes e Cultura (51%). A área de Direitos Humanos mostrou força nos investimentos privados no último período pesquisado, e cresceu 14% de 2014 a 2016. Outra constatação é a distribuição dos investimentos,  ainda altamente concentrada geograficamente, sendo a região Sudeste a que recebe o maior volume de recursos, seguida do Nordeste.

Ao analisar os dados do relatório e a situação vivida por organizações em 2016,  a equipe do IDIS avalia que, provavelmente, o pior momento já passou. “Os investimentos realizados por empresas, institutos e fundações caíram em 2017 porque, normalmente, essas instituições definem seus orçamentos em função do ano anterior. Como 2016 foi um ano muito difícil, com queda de lucros, a fatia para o investimento social de 2017 diminuiu. O efeito inverso deve acontecer em 2018”, explica Andrea Wolffenbüttel, diretora de Comunicação e Relações Institucionais do IDIS.

O levantamento mostra ainda um Brasil com ambiente relativamente bem estruturado de redes e organizações para a filantropia, além de colocar o País como um dos quatro da América Latina e do Caribe a ter uma associação formal de fundações filantrópicas. Os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) são utilizados pela maioria das instituições filantrópicas como suporte para decisões. E a necessidade de promover impactos é um dos pontos comuns do terceiro setor brasileiro com a agenda das Nações Unidas.

A Plataforma Filantropia foi criada por empresas e organizações parceiras e associações de filantropia, com o apoio do PNUD. O Brasil foi o oitavo país-piloto a lançar a Plataforma, juntando-se à India, Estados Unidos, Colômbia, Indonésia, Zâmbia, Gana e Quênia. O relatório “Filantropia e os Objetivos de Desenvolvimento Sustestável: engajando o investimento social privado na agenda do desenvolvimento global”  pode ser baixado gratuitamente (em inglês e português) em https://www.sdgphilanthropy.org/philanthropy-in-brazil-overview

 

Blockchain: como a tecnologia pode estabelecer um novo conceito de confiança e transformar a filantropia?

Os riscos e oportunidades dessa nova tecnologia para instituições sociais foram debatidos durante o evento “Blockchain for Philanthropy”, organizado pela Charities Aid Foundation (CAF) em Londres, no último mês de Dezembro. A presidente do IDIS, Paula Fabiani, participou da abertura ao lado do diretor executivo da CAF Global Alliance, Michael Mapstone. Considerando os blockchains como uma realidade que já está criando novos modelos operacionais para vários tipos de organizações, o foco da questão foi como a nova tecnologia afetará a forma como as organizações da sociedade civil arrecadam e aplicam dinheiro. Paula observa que “as possibilidades dessa nova tecnologia são imensas, mas, por enquanto, ficam restritas àqueles que conseguem dominar as ferramentas. Precisamos democratizar o acesso a esse tipo de recurso”.

Vale lembrar que Michael Mapstone esteve no Brasil para o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, organizado pelo IDIS, em Outubro de 2017, e ressaltou a importância do blockchain como um novo protocolo que gera confiança pois permite o rastreamento de todas as operações sem necessidade de intermediários.

Transparência e confiança – Mas, afinal, como funciona um blockchain?  Criada em 2008, a ferramenta saiu do papel no ano seguinte, ao ter seu conceito teórico colocado em prática através do bitcoin (moeda virtual que permite realizar transações financeiras de forma online sem nenhum intermediário, seja de pessoa para pessoa ou de organização para organização). Essa “cadeia de blocos” funciona como um banco de dados onde são armazenados arquivos digitais variados. Toda transação, financeira ou não, é datada e dá origem a uma assinatura formada por uma sequência de letras e números, que é registrada em um bloco. Na sequência, ela é criptografada e, junto com outras realizadas em um determinado espaço de tempo, aglutinada em uma cadeia de blocos, finalizando a operação. Esse caminho digital permite acompanhar toda a transação – do começo ao fim. E ao contrário do mundo real, onde seriam validadas por bancos ou instituições centrais, no mundo virtual é o próprio sistema do blockchain que valida e dá credibilidade à transação.

Em tempos de escândalos políticos, crise econômica e falta de credibilidade das instituições, os blockchains podem ser um caminho para evitar as fraudes. Isso porque todas as transações, armazenadas em blocos, estão em todos os computadores que fazem parte do sistema. Logo, para desviar valores ou alterar destinatários é preciso fazê-lo em todos os computadores da rede antes do bloco ser criptografado.  Essa impossibilidade funciona como uma espécie de garantia de que o dinheiro vai diretamente para o seu destinatário, ou, no caso das doações, para quem de fato precisa. Além disso, por não ter qualquer outro tipo de instituição financeira como intermediário das doações, elimina também a cobrança de taxas administrativas – o que representa milhões de reais que poderão ir para as organizações e suas causas.

No universo das transações sem fins lucrativos, essa possibilidade de acompanhamento, aliada à eliminação de terceiros, permite ao doador saber exatamente como e onde o seu dinheiro foi gasto.  Para quem quer entender mais sobre essa nova tecnologia, o site da CAF disponibiliza três vídeos (em inglês):

– Giving a bit(coin) – What does cryptocurrency mean for charitable giving  https://youtu.be/yEvKbgXPAY

– Giving unchained – Could blockchain technology revolutionise giving?  https://youtu.be/P-V7PCgyJBY

– Block and Tackle – Could blockchain technology transform charity regulation? https://youtu.be/2ht1TF8Ysz0

 

 

 

Retrospectiva 2017: IDIS chega à maioridade como uma das 100 melhores ONGs do Brasil

Encerrar 2017, quando o IDIS completou 18 anos, entre as 100 melhores organizações sem fins lucrativos do Brasil é o reconhecimento da nossa busca constante por eficiência, transparência , qualidade de gestão e resultados de impacto. E o título vem justamente no ano em que o Trust Barometer, divulgado no Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro, mostrou que em todo o mundo houve queda na confiança de empresas, governo, ONGs e mídia.  Destacar-se em um universo de 300 mil ONGs, entre associações de caridade, organizações da sociedade civil, institutos e fundações filantrópicas,  é um orgulho para nossa equipe e parceiros que contribuíram para a conquista.

Promovido pela revista Época e pelo Instituto Doar , o guia recebeu a inscrição de 1.560 ONGs. Dessas, apenas 150 formaram o grupo finalista submetido a uma comissão julgadora. Para critérios de avaliação foram definidos cinco princípios: causa e estratégia; representação e responsabilidade; gestão e planejamento; estratégia de financiamento e comunicação; e prestação de contas. Ao lado de outras 99 organizações, o IDIS compõe essa primeira edição  das 100 MELHORES ONG´S do BRASIL. Você pode ler a reportagem e conferir a lista divulgada pela Revista Época em http://epoca.globo.com/brasil/noticia/2017/08/100-melhores-ongs-do-brasil.html .

A lista já é considerada um incentivo à cultura de doação, servindo com um guia para a sociedade na hora de decidir para quem, o quê e como doar.  Além disso, serve como um estímulo para as ONGs que buscam eficiência, transparência, impacto social e, claro, recurso de doadores.

O mérito do trabalho desenvolvido pelo IDIS e seus diversos parceiros, em 2017, também foi reconhecido por estar entre os quatro finalistas do prêmio ALAS-BID de Inovação na Primeira Infância. Competindo com organizações sociais de todo o mundo,  ficamos entre os quatro melhores com um projeto em prol da Primeira Infância no Amazonas. E não podemos deixar de registrar aqui nossos parabéns ao trabalho do vencedor: o também brasileiro “La Casa Incierta”, de Brasília. Seguimos torcendo para que a promoção ao desenvolvimento da primeira infância seja cada vez mais valorizada.

Esse reconhecimento público deixa à mostra uma parte do trabalho desenvolvido por nossa equipe e diversos parceiros. Apesar das dificuldades criadas pelas crises institucional e econômica que se prolongam há alguns anos, temos muito o que comemorar quando lembramos de todos  os projetos realizados em 2017. Entre concluídos e iniciados, mantemos nossa atuação diversificada e participativa, através de apoio técnico, geração e disseminação do conhecimento, implantação de projetos próprios e ações de advocacy.

Projeto de combate à anemia, desenvolvido pelo IDIS e Fundação Banco do Brasil, é tema de webdocumentário premiado na 14ª Mostra Aqui tem SUS

O projeto Tecnologias Sociais no Amazonas (TSA) , iniciativa do IDIS e da Fundação Banco do Brasil, é o tema do documentário “Borba e Universidade do Estado do Amazonas: uma parceria entre o conhecer e o fazer saúde”. O webdoc foi premiado na 14ª Mostra Aqui Tem SUS, do XXXIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, e agora repercute nas Redes Sociais.

Com apoio da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SUSAM), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e das prefeituras dos municípios participantes, o projeto TSA atingiu uma meta digna de comemoração neste ano, colocando o índice de anemia ferropriva em 3% (a Organização Mundial da Saúde estipula a meta em 5%).

A anemia ferropriva é resultado da falta de ferro na alimentação e atinge 25% da população mundial. Tendo como grupos mais vulneráveis crianças e gestantes, essa deficiência atinge diretamente o desempenho motor e mental das crianças.

Em 2016, o IDIS realizou uma análise no município de Borba.  Após o mapeamento das demandas, buscamos soluções no Banco de Tecnologias da Fundação Banco do Brasil. Ao ser aplicado o teste por meio da Tecnologia Social Hb, foi detectada uma alta incidência da anemia ferropriva. Dos 249 alunos submetidos à análise, 59,8% tinham anemia. A partir desse diagnóstico, um tratamento que incluiu suplementação com sulfato ferroso, vermífugo e acompanhamento das equipes de Saúde e Educação foi iniciado.

O impacto na vida de moradores da região de Borba, com mudança na qualidade de vida e perspectiva de um futuro saudável para as novas gerações, está registrado neste belo documentário de Ana Ermelinda Oliveira da Silva e é a constatação de que soluções simples também podem garantir alta efetividade.  Após assistir ao webdoc, a gerente de Projetos do IDIS, Andrea Hanai, comentou emocionada: “É motivo de orgulho e felicidade para toda nossa equipe ver a repercussão de um projeto que gerou tantos impactos e pode, ainda, transformar a vida de inúmeras pessoas em regiões tão remotas do País”.

 

 

Retrospectiva: Em um ano de poucas esperanças, pesquisas sobre o perfil do doador mostram que o brasileiro está disposto a ajudar!

Seja na mídia, entre amigos e parentes ou até em silenciosos rituais, retrospectivas já são uma tradição para os brasileiros.  Com a equipe do IDIS não poderia ser diferente! Com o olhar direcionado aos últimos doze meses, ficamos com a certeza de termos encerrado um ano crítico com os bons resultados que empenho, perseverança e comprometimento podem gerar.  É por isso que neste dezembro decidimos recuperar  alguns números e lembrar que apesar do brasileiro ter atravessado um 2017 difícil, com uma sequência de escândalos políticos e econômicos, pesquisas mostram uma população disposta a ajudar. Se isso ainda não é o ideal,  já indica um excelente ponto de partida.

No mês de novembro, o IDIS, que representa a Charities Aid Foundation no Brasil, divulgou o Country Giving Report Brazil (http://idis.org.br/country-giving-report-2017-brasil/), estudo que atualizou o perfil dos doadores e ajudou a compreender quem são, como e por que as pessoas doam.  Os dados confirmam que o brasileiro é um cidadão generoso, que gosta de doar e, principalmente, pode doar mais. E reforçaram a certeza de que é preciso trabalhar mudanças, posicionamentos, protagonismos da sociedade e do terceiro setor para consolidar mais uma cultura da doação.

Indice de Solidariedade – Antes de revelar o perfil do doador brasileiro, o IDIS divulgou outro estudo da CAF,  o já tradicional World Giving Index (Índice Global de Solidariedade)https://www.idis.org.br/wp-content/uploads/2017/09/relatorio-World-Giving-Index-2017.pdf . Com alcance global, o índice é elemento central na discussão sobre doações no mundo e permite comparar o desempenho brasileiro com o de outros países. 

O WGI é calculado com base no número de pessoas que doaram dinheiro para uma organização da sociedade civil, ajudaram um estranho ou fizeram trabalho voluntário, tudo isso no mês anterior ao levantamento. No ranking, o Brasil caiu de 34% para 32%, o que levou o País a perder 7 posições e ficar em 75º lugar. Apesar da ligeira queda, a pontuação ainda se mantém maior do que em anos anteriores, sendo a segunda melhor desde a criação do WGI, em 2009. A boa notícia? No levantamento de 2016, 18% dos entrevistados diziam ter feito algum tipo de trabalho voluntário, percentual que chegou agora aos 20% – um recorde para o Brasil!

Todas essas informações e muitas outras foram apresentadas e discutidas, recentemente, no fórum  Future of Philanthropy: what role can philanthropists and foundations play in delivering on the global goals for sustainable development?’ (Futuro da Filantropia: qual o papel de filantropos e fundações no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?). No encontro, realizado no castelo de Wilton Park, na vizinhança de Londres,  lideranças da filantropia de diversos países se reuniram para discutir estratégias do setor, e uma palavra foi constante: mais! “De um modo geral, as conversas giram em torno de assumir mais riscos, colaborar mais, influenciar mais, e buscar novas saídas para o velho modelo baseado em crescimento econômico”, relata a presidente do IDIS, Paula Fabiani, convidada a traçar o perfil do investimento social privado no Brasil.

IDIS é citado pelo The Wall Street Journal como parceiro do empresário Elie Horn na difícil batalha por mais doadores para causas sociais

Por que os bilionários brasileiros são tão resistentes a doar? Essa é a questão levantada por um dos principais jornais do mundo, o prestigiado The Wall Street Journal, que na versão digital já tem 1,27 milhão de assinantes  somente nos Estados Unidos. Ao descrever a batalha do empresário Elie Horn, o repórter Jeffrey T. Lewis, com a colaboração da jornalista Luciana Magalhães, cita o IDIS como a organização que está apoiando o filantropo brasileiro a trazer para o País um movimento inspirado no The Giving Pledge, criado por Bill Gates e Warren Buffet.

Compromisso moral  – o projeto que estimula as pessoas mais ricas do planeta a comprometerem, em vida, parte de suas fortunas para a filantropia não é um contrato e, sim, um compromisso moral. Já ganhou adesão de mais de 170 bilionários ao redor do mundo, mas até o momento, Elie Horn é o único brasileiro, e único sul-americano, a atender ao pleito. O dono da Cyrella anunciou que vai doar 60% de seu patrimônio de 1 bilhão de dólares para causas sociais.

Uma das exigências do movimento é se manifestar publicamente sobre a adesão ao projeto, o que é um problema no Brasil, onde o sigilo sobre doações passa por todos os extratos sociais, sendo, também, uma questão cultural. É possível comprovar isso ao verificar os números da pesquisa Doação Brasil, do IDIS. No levantamento, a maioria dos brasileiros é contrária a compartilhar  a prática de doação e julga negativamente quem o faz. Sobre o silêncio dos brasileiros, a presidente do IDIS, Paula Fabiani, ressalta: “Doação não é um tema, não ouvimos comentários sobre isso no nosso dia a dia”.

O conteúdo da matéria publicada pelo The Wall Street Journal, exclusivo para assinantes, pode ser lida em: https://www.wsj.com/…/a-quixotic-quest-for-givers-151214888…

 

Trabalho de advocacy do IDIS e parceiros ganha força e projetos de lei regulamentando Fundos Patrimoniais avançam no Congresso Nacional.

Na longa jornada do trabalho de advocacy do IDIS e seus parceiros para regulamentação dos Fundos Patrimoniais no Brasil, o ano de 2017 já representa um avanço na agenda que defende esse instrumento tão comum no exterior (endowments).  A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o Projeto de Lei 16/2015, da senadora Ana Amélia, com substitutivo do senador Armando Monteiro. Com isso, o projeto, que originalmente estabelecia que apenas universidades públicas poderiam ter fundos patrimoniais, foi aprovado no Senado permitindo a aplicação da lei a instituições públicas culturais e a associações e fundações.  O PL 16/2015 também estabeleceu um incentivo fiscal para pessoas físicas e jurídicas sem ampliar a renúncia fiscal, além de determinar que os fundos patrimoniais sejam criados em fundações privadas.

Como a votação na CAE foi terminativa, o Projeto de Lei passa a tramitar agora na Câmara dos Deputados. Raquel Coimbra, diretora de Projetos do IDIS e membro da equipe que desenvolve o trabalho de advocacy junto à esfera pública é otimista:  “Foi enorme o nosso avanço em 2017. E há vontade política para a regulamentação dos Fundos Patrimoniais, demonstrando que a sustentabilidade econômica das organizações da sociedade civil são relevantes para o desenvolvimento do país”.  

A decisão no Senado encerra uma etapa. O caminho a ser trilhado na Câmara dos Deputados mantém a necessidade de expandir o debate junto à sociedade, esclarecendo o tema e reforçando pontos defendidos pela visão do IDIS, uma vez que outros projetos sobre fundos patrimoniais foram apresentados na Câmara e no Senado. Por isso, recuperamos aqui o artigo publicado na revista Época, onde a presidente do IDIS, Paula Fabiani, e a nossa conselheira fiscal e sócia da PLKC Advogados, dra. Priscila Pasqualin, analisam o projeto de lei de autoria da senadora Ana Amélia, com seus prós  e contras http://epoca.globo.com/brasil/noticia/2017/11/projeto-de-lei-incentiva-doacoes-para-instituicoes-sem-fins-lucrativos.html

É também importante recuperar  aqui parte do caminho percorrido por aqueles que defendem a criação dos Fundos Patrimoniais como forma de assegurar a sustentabilidade das organizações no longo prazo. A repercussão do debate com lideranças políticas, empresariais, gestores, financiadores e doadores é necessária para mostrar para a sociedade os Fundos Patrimoniais como possibilidade de uma menor dependência dessas organizações em relação aos recursos públicos, proporcionando condições de planejamento e ampliação de atividades tanto no que diz respeito ao alcance quanto à qualidade. http://www.broadcast.com.br/cadernos/releases/?id=R0N3Ky9ZeElUbG9wTE9tZHZhNWZmQT09

E nós entendemos que para manter esse diálogo, multiplicar conhecimento é essencial. Por isso, foram lançados neste ano os manuais sobre criação e manutenção de fundos  patrimoniais, desenvolvidos a partir do I Fórum Internacional de Endowments Culturais. Os Guias de Endowments Culturais estão disponíveis em plataforma digital, no site do IDIS e da Levisky Negócios & Cultura (imagem dos 3 guias).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Guia 1: Conceitos e Benefícios dos endowments como mecanismo de financiamento à cultura
http://idis.org.br/guia-1-conceitos-e-beneficios-dos-endowments-como-mecanismo-de-financiamento-a-cultura/

Guia 2: Orientações e informações ao poder público: aspectos de regulação e tributação
http://idis.org.br/guia-2-orientacoes-e-informacoes-ao-poder-publico-aspectos-de-regulacao-e-tributacao/

Guia 3: Orientações práticas para a implementação de endowments em instituições culturais
http://idis.org.br/guia-3-orientacoes-praticas-para-implementacao-de-endowments-em-instituicoes-culturais/

Country Giving Report 2017: o brasileiro doa para se sentir bem!

A sequência de escândalos políticos e financeiros nos últimos anos só fortaleceu a já consolidada descrença dos brasileiros nas instituições. O real impacto disso na cultura de doação do País ainda está por ser avaliado. Mas uma pesquisa realizada pela Charities Aid Foundation, instituição sediada no Reino Unido e representada no Brasil pelo IDIS, revela um cidadão generoso, que gosta de doar. Além da satisfação pessoal (51%), o brasileiro também leva em conta a causa (41%) e a crença de que todos devem ajudar a resolver problemas sociais (40%).

Para revelar o comportamento do doador individual, os pesquisadores ouviram 1.313 pessoas em todo o território nacional – todos maiores de 18 anos e com acesso à Internet. O IDIS trouxe a pesquisa Country Giving Report 2017 para o País com a certeza de que o conhecimento e a reflexão sobre o comportamento do doador são armas poderosas para fazer da doação um tema mais presente nas pautas públicas e privadas do Brasil. A importância de pesquisas que nos ajudam a entender as motivações de um doador fica clara no espaço que esse tipo de estudo recebe nas mídias. Você pode acompanhar algumas das repercussões no programa Estúdio i, da Globonews, e no Jornal da Cultura Primeira Edição.  Basta clicar, aos 20’29” em http://tvcultura.com.br/videos/63333_jornal-da-cultura-1a-edicao-14-11-2017.html . E ainda em  http://g1.globo.com/globo-news/estudio-i/videos/v/pesquisa-mostra-que-68-dos-brasileiros-fizeram-caridade-no-ultimo-ano/6285787/

Assim como a pesquisa Doação Brasil, divulgada pelo Idis em 2016 e que pela primeira vez traçou o perfil do doador no País, os números do Giving Report 2017 Brazil surpreenderam.  A revelação de que mais de dois terços da população (68%) fez algum tipo de doação no último ano causa estranheza porque a doação filantrópica é um tema raro nas conversas dos brasileiros: “Doação não é um tema, não ouvimos comentários sobre isso no nosso dia a dia. Então, ficamos com a impressão de que os brasileiros não doam”, explica Paula Fabiani, diretora presidente do Idis.

As causas – O apoio a organizações religiosas mostrou-se a mais popular das causas:  quase metade (49%) das pessoas contribuíram para ela (o dízimo foi considerado doação pelos pesquisadores). Em seguida vem o apoio a crianças (42%) e a ajuda aos pobres (20%).

Os mais ricos representam a maior população relativa de doadores (86% – com renda familiar anual acima de R$ 50 mil), além de dedicarem os maiores valores para causas (média de R$ 300 por doação – entre aqueles com renda anual acima de R$ 100 mil).

Mas as famílias mais pobres doam uma fatia maior de sua renda. Entre a população com renda familiar anual até R$ 10 mil, 71% também doou alguma quantia no período pesquisado. O valor médio foi de R$ 100. O que representa 1,2% da sua receita, enquanto a fatia com renda anual acima de R$ 100 mil doa 0,4%.


Barreiras para novas doações – O brasileiro gostaria de doar mais e 59% disse que o faria se tivesse mais dinheiro.  Mas as barreiras não são apenas econômicas. As pessoas ainda não têm claro o papel das ONG´s. A falta de transparência das organizações, assim como a incerteza sobre como o dinheiro é gasto, gera insegurança. Além da desconfiança, Paula Fabiani atenta para a urgência do terceiro setor em trabalhar pontos determinantes para eliminar barreiras, tais como colocar a doação como mecanismo de participação social; e esclarecer que o papel das ONGs não é paliativo ou emergencial, mas de participação cidadã. As principais conclusões geradas pela análise sobre doações individuais no Brasil podem ser verificadas no site do Idis  https://www.idis.org.br/wp-content/uploads/2017/11/country-giving-report-2017-brasil.pdf

Como o investimento social privado, alinhado ao negócio, pode transformar a empresa.

 “Quanto mais diversidade nos projetos, melhor. Quanto mais dificuldades existirem, mais um planejamento estratégico forte será necessário” (Marcos Kisil, fundador do Idis)

Os conceitos, mecanismos, estratégias e experiências de ações relacionadas ao Investimento Social Privado (ISP) foram discutidos em um evento promovido pelo Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp (Cores). O seminário Investimento Social como um Valor de Negócio trouxe à tona reflexões e, principalmente, a oportunidade para as empresas enxergarem a questão como um valor estratégico.

Na prática – O cenário do Investimento Social Privado no Brasil foi o tema central da palestra do dr. Marcos Kisil. Na visão do fundador do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e membro do Conselho Superior de Responsabilidade Social da Fiesp, é importante as empresas terem em mente que projetos do setor social precisam contemplar resultados efetivos e avaliar seus reflexos.  O que remeteu à implantação de mecanismos para o ISP. A professora Ana Lucia Vasconcelos, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explicou a relevância da política e das motivações de uma empresa norteando os investimentos também no contexto social, daí a importância de planejar as fases de implementação, envolvendo os atores articulados na iniciativa.

Eleger um projeto social pode ser não apenas o ponto de partida, mas o momento mais desafiador de todo o processo. Raquel Coimbra, diretora de Projetos do IDIS, convidou os participantes a testar um outro olhar para o tema proposto: “Mais importante do que eleger um projeto, é eleger uma organização com a qual trabalhar. Porque é com ela a relação de confiança a ser estabelecida”.

Para concluir o painel que tratou do Investimento Social na prática, foi fundamental entender como a Receita Federal enxerga os projetos sociais desenvolvidos pelas corporações, ponto esclarecido pela diretora do Observatório Social do Brasil, Gioia Tosi.

Crescer gerando impacto social – Já as práticas do ambiente corporativo brasileiro e o impacto social foram relatados através de cases:

– Na Vedacit, as iniciativas da área social na transição de modelo mental da empresa levaram o produto da marca a adquirir um valor maior do que apenas a utilidade final;

No Instituto Elos, o exemplo de que a dor de cabeça pode virar oportunidade quando a operadora de telecomunicações GVT enfrentou reclamações de moradores de um bairro na zona oeste de São Paulo. Com a solução do problema veio também a oportunidade de revitalizar uma área verde, projeto que foi reproduzido pela empresa em outras cidades do País;

– Encerrando os relatos de casos bem sucedidas, o Instituto Saúde e Sustentabilidade apresentou ao público a experiência da organização no projeto que mobilizou os departamentos de empresas na arrecadação de recursos.

Novos tempos – O movimento da Fiesp, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, pretende trazer essa discussão conceitual, influenciar o setor e mostrar a urgência das indústrias em repensar a relação empresa/sociedade para ser protagonista em um momento tão propício para assumir posições diante da atual realidade do País.

 

Perfil de doadores (e não-doadores) mostra que ainda há espaço para doar

A pesquisa Doação Brasil, que revela o que pensa e como se comporta o doador brasileiro (e o não-doador também), foi tema do programa Conexão Futura, do Canal Futura, que discutiu os desafios do Brasil para consolidar uma Cultura de Doação. Você pode acompanhar a entrevista com a diretora de Comunicação do Idis, Andrea Wolffenbuttel, e Beatriz Pantaleão, diretora da Fundação Gol de Letra.

https://www.youtube.com/watch?v=DrNg-LO4o9w

O papel do avaliador externo para alcançar resultados e entender o impacto social de um projeto

“O processo avaliativo é fundamental. É uma maneira de prestar contas a investidores e doadores e legitimar uma organização perante a sociedade” (Paula Fabiani, Idis)

Algumas perguntas rondam o universo de gestores do terceiro setor, que percorrem uma longa jornada iniciada a partir da implantação de um projeto social: o que eu quero atingir? Como mobilizar? Como alcançar os resultados propostos?

O risco de se autoavaliar é grande. Sendo assim, quem é mais indicado para o papel de avaliador? O olhar externo amplia a visão do gestor, reforçando a importância de se identificar a distância percorrida e o que precisa, de fato, ser avaliado, permitindo correções e medindo corretamente os resultados.  A diretora presidente do Idis, Paula Fabiani, respondeu a perguntas sobre avaliação de projetos sociais em uma transmissão online promovida pela Escola Aberta do Terceiro Setor, no dia 23.11. O vídeo está disponível nas redes sociais da Escola Aberta do Terceiro Setor.  https://escolaaberta3setor.org.br/

Novo curso – Como fazer uma avaliação de processo, de resultado e de impacto, considerando, também, a avaliação econômica? Como montar um indicador e medir corretamente os resultados?  Esse tipo de avaliação ajuda na captação de recursos? Essas questões, levadas ao público que participou do live da Escola Aberta do Terceiro Setor, demonstra o interesse crescente de gestores, investidores, doadores e estudantes sobre a avaliação de impacto e a avaliação de resultados. A transmissão marcou o lançamento do curso online de Avaliação de Projetos, ministrado por Paula Fabiani, na plataforma da Escola Aberta do Terceiro Setor https://escolaaberta3setor.org.br/cursos/avaliacao-de-projetos-e-programas-com-paula-fabiani/. O conteúdo do curso trata de avaliação de processo, resultado e impacto e também introduz o tema da avaliação econômica (custo-benefício/ SROI).

É possível medir a felicidade? É certo que investidores, doadores e gestores estão atrás de uma estimativa financeira que mostre se um recurso é bem aplicado e qual o retorno social do investimento. Mas é possível mensurar o valor econômico do bem estar e da felicidade de um adulto que aprende a ler? De um idoso bem assistido? De uma mulher que alcança a plena independência financeira? A participação de Paula Fabiani no live semanal da Escola Aberta do Terceiro Setor apresentou parte do conteúdo desenvolvido pela professora para o Curso Online de Avaliação de Projetos. Leia mais sobre o assunto em:  https://escolaaberta3setor.org.br/artigos/medindo-e-monetizando-o-impacto-socioambiental/