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O IDIS realiza o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais desde 2012, e a partir de 2013 começou também a promover Encontros Regionais de Investidores Sociais, que já foram realizados no Amazonas, em Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina.

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Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais tem o objetivo renovado de oferecer um espaço exclusivo para a comunidade filantrópica reunir-se, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica na promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira.

O evento é uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social em parceria com o GPF – Global Philanthropy Forum, duas instituições que, por acreditarem no poder dos investidores sociais para promover o desenvolvimento estratégico da sociedade, investem esforços em eventos como o Fórum, proporcionando assim espaços exclusivos para a comunidade de investidores sociais se reunir, trocar experiências e aprender uns com os outros. Dessa forma, pode-se buscar a formação de uma comunidade de pares que fortaleça práticas de investimento social.

A primeira edição aconteceu em 2012, a partir de uma parceria entre o IDIS e o Global Philanthropy Forum (GPF). A conferência reuniu mais de 150 participantes, entre filantropos, líderes e experts nacionais e internacionais para mapear e discutir o papel da filantropia para o desenvolvimento do Brasil. Logo na estreia, o Fórum já contou com a presença de nomes como Ana Paula Padrão, Eduardo Giannetti, Jacques Marcovitch, Jane Wales, Miguel Nicolelis, Ricardo Paes de Barros, Rob Garris, Viviane Senna, e outros grandes especialistas e investidores sociais.

O GPF é um projeto do World Affairs Council, criado para construir uma comunidade de doadores e investidores sociais comprometidos com causas internacionais. Também busca estruturar, potencializar e aprimorar o caráter estratégico do investimento social privado. Por meio de uma conferência anual, um seminário de verão, eventos especiais e teleconferências, o GPF conecta doadores a causas, a estratégias eficazes, a potenciais parceiros de cofinanciamento e a emblemáticos agentes de mudança de todo o mundo.

O Fórum acontece anualmente, sempre no segundo semestre (setembro ou outubro).

Veja o site e saiba mais: https://www.idis.org.br/forum

Brasileiro investe pouco em projetos sociais – Valor Econômico

Investir em prol de uma causa ainda é algo distante para grande parte dos brasileiros. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), em parceria com a Ipsos Public Affairs, com 3 mil pessoas em 70 cidades brasileiras, 73% dos entrevistados não se sentem estimulados a realizar doações ou desenvolver trabalho voluntário. Um dos motivos para não doar é a falta de dinheiro (58%), seguido pela ausência de informação (18%) e de confiança nas organizações (12%).

Entre as classes mais altas, o investimento social vem ganhando mais fôlego, de acordo com Paula Jancso Fabiani, diretora-executiva do IDIS. “Nós notamos um aumento no número de famílias que abrem fundações. E dentro do universo de empresas familiares, há casos de empresários que desenvolvem trabalhos sociais com a comunidade, e isso é passado de geração para geração”, diz. De acordo com o levantamento, as classes A e B costumam destinar recursos preferencialmente para entidades, como ONGs ou outras instituições sem fins lucrativos. Enquanto isso, as classes mais baixas doam mais para moradores de rua e instituições religiosas.

“Muitos de nossos clientes têm atividades filantrópicas importantes”, conta Luiz Felipe Andrade, sócio-gestor da gestora de patrimônio Pragma. Ainda não existe a cultura como nos Estados Unidos, diz, mas as ações que têm como objetivo apoiar projetos sociais estão se tornando mais comuns entre os clientes. “Há a filantropia pessoal, que a pessoa doa para alguma entidade, e também existem clientes que aportam recursos maiores para montar fundações e institutos”, afirma.

Andrade explica que os clientes já separam uma fatia do patrimônio para essas atividades. “A pessoa sabe que a ação vai custar R$ 5 milhões por ano, assim já separa o ‘endowment’”, exemplifica. Ele conta, ainda, que a preocupação social dos investidores também é vista pela aplicação em fundos que apostam em projetos que trazem retorno financeiro, mas também resultado positivo para comunidades.

“Fazer investimento social é um interesse crescente das pessoas de alta renda, mas ainda falta melhorar os mecanismos de doação no Brasil”, destaca Paula. Há uma dificuldade de conseguir informações, diz. Na visão dela, os private bankers também poderiam aconselhar mais os clientes em relação à importância das doações. “Assim como as ONGs precisam se estruturar melhor para dar retorno ao investidor, que quer saber como estão os projetos em que ele apostou”, complementa.

Brasil pouco generoso

O último estudo britânico “World Giving Index – Uma visão global das tendências de doação”, feito pelo instituto de pesquisa Gallup World Pool, mostrou que o Brasil ocupa o 91º lugar entre as nações que fazem mais doações. O país caiu de posição em relação ao levantamento anterior, em que ocupava o 83º lugar.

A pesquisa indicou que 23% dos brasileiros afirmaram ter doado dinheiro para organizações sociais, além de que 42% ajudaram desconhecidos. Na pesquisa, foram ouvidas 155 mil pessoas de 135 países, considerando três indicadores de doação: o percentual de pessoas que tipicamente doa dinheiro para organizações, realiza atividade voluntária ou apoia financeiramente desconhecidos.

Publicado por: Danylo Martins
Fonte: Valor Econômico S.A.
Ver matéria: http://www.valor.com.br/financas/3445178/brasileiro-investe-pouco-em-projetos-sociais