ALMOÇO TEMÁTICO

O Almoço Temático é um convite para seguirmos nas discussões! O dia é curto para tantos temas e iniciativas incríveis!
Por isso, convidamos os anfitriões abaixo para estarem conosco no evento e conduzirem as conversas sobre as temáticas relacionadas à ousadia.

 

  1. A ousadia das mulheres indígenas em múltiplos espaços


    Anfitriã: Braulina Baniwa – Antropóloga, pesquisadora e Diretora executiva: Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga)

Braulina Baniwa saiu do coração da Amazônia e hoje ocupa espaços de construções coletivas e institucionais. Como indígena mulher, luta para que suas companheiras também tenham direito a estarem e serem ouvidas em diferentes espaços, respeitando suas diferenças. Neste processo, se engaja e traz reflexões sobre múltiplos temas: ancestralidade, territorialidade, colaboração, produção de conhecimento e claro, investimento social. É uma das autoras do estudo Nova Economia da Amazônia, coordenado pela WRI, que mostra que manter a floresta de pé não é uma ameaça para o desenvolvimento, muito pelo contrário, é uma oportunidade de crescimento qualificado e inclusivo para a região, mas chama atenção da importância de envolver diretamente os povos e superar tutela.

 

  1. Inovação no fortalecimento da Democracia


    Anfitrião:
    Sergio Fausto, Diretor Geral da Fundação Fernando Henrique Cardoso

Cada vez mais, a Democracia vem sendo encarada como uma Causa. Filantropos e investidores sociais, antes reticentes ao envolvimento em questões políticas, mudam de postura e passam a entender que neste campo, não se trata de partidos. Conheça iniciativas inovadoras no debate sobre os desafios do desenvolvimento e da Democracia no Brasil, em sua relação com o mundo.

 

  1. Índice ESG de Equidade Racial: análise setorial e desigualdade racial nos 25 setores da economia


    Anfitriã:
    Ednalva Moura, Gerente de Relações Institucionais na Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial

Pare e pense: quantas pessoas negras trabalham com você? E quantas ocupam cargos de liderança? Muitas pessoas que lerem essa pergunta hoje terão como resposta números baixos, quando não zero. Essa realidade é comum no Brasil, e não mudará se não for enfrentada. Conheça o Índice ESG de Equidade Racial, veja como ele varia entre setores, reflita sobre o papel do investimento social e quais as estratégias corporativas para diversidade, inclusão e equidade racial.

 

  1. Filantropia Internacional: tendências, processos e colaborações


    Anfitrião: Philippine Vernes, Gerente Sênior de parcerias internacionais
    da CAF

A Charities Aid Foundation (CAF) é organização britânica dedicada à filantropia com um século de trajetória. Engajada com a doação internacional, busca transformar e expandir a doação entre países. Tendências, processos e fatores-chave para a tomada de decisão de filantropos no mundo serão compartilhados nesta conversa.

 

  1. Venture Philanthropy: priorizar o impacto sem deixar a sustentabilidade financeira de lado


    Anfitriã:
    Greta Salvi – Diretora do Brasil da Latimpacto

A ‘filantropia estratégica de risco’, ou ‘Venture Philanthropy’, tem como objetivo apoiar e catalisar soluções inovadoras para problemas socioambientais, OSCs e negócios de impacto em estágio inicial. Neste modelo, o investidor assume riscos ao apostar em potenciais de mudanças sistêmicas e prioriza o impacto positivo ao retorno financeiro, com financiamento personalizado, complementado com apoio estratégico, monitoramento e avaliação do impacto. A Latimpacto foi pioneira em trazer o conceito no Brasil e explica como o modelo tem potencial de atrair novo atores e mobilizar mais capital para impacto.

 

  1. Desafiando estruturas de desigualdade


    Anfitrião:
    Gustavo Bernardino – Gerente de Programas no GIFE

O Congresso GIFE 2023 resgatou o marco dos 35 anos da Constituição Federal e propôs a reflexão sobre o Artigo 5º, que estabelece garantias fundamentais aos brasileiros e brasileiras. Três décadas e meia depois da constituinte, a realidade é que 33 milhões de brasileiros ainda passam fome, e mulheres, negros, povos originários e pessoas LGBTQIA+ não têm assegurados o pleno exercício de seus direitos constitucionais. Nesta mesa, vamos conversar sobre como o investimento social privado necessita levar em conta esse contexto de país o mesmo tempo em que pode ser um ator estratégico no endereçamento dessas questões.

 

  1. Desenvolvimento Institucional: por que filantropos devem investir mais nisso


    Anfitriã
    : Vanessa Nascimento – Diretora Executiva no Instituto Peregum

O ISP de empresas e famílias por vezes é direcionado a projetos específicos, com objetivos claros e indicadores de desempenho. Entretanto, para realizarem esses projetos com excelência, as organizações sociais devem ter um espaço físico adequado, processos de planejamento e gestão, estruturas administrativas, financeiras e de governança, investimento no desenvolvimento da equipe. Desde 2019, o Instituto Peregum vem investindo nesta frente e conta como ter sido a trajetória. Inspirador para organizações de todos os portes.

 

  1. A importância do Terceiro Setor para o PIB brasileiro


    Anfitriã:
    Silvia Daskal – Gerente Sr. de parcerias da Sitawi Finanças do Bem

4,27% é a contribuição do Terceiro Setor ao PIB brasileiro e responde a mais de 6 milhões de postos de trabalho. Conheça o estudo, iniciativa do Movimento por uma Cultura de Doação, coordenado Sitawi Finanças do Bem e produzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e venha conversar sobre como os achados podem pautar tomadores de decisão e ampliar o diálogo intersetorial a fim de compreender e atender a demandas relevantes para o fortalecimento do Terceiro Setor, como a geração de novos incentivos econômicos, a consolidação de mecanismos legais de atuação, ou mesmo possibilitar uma maior formalização das OSCs.

 

  1. ESG & ISP: o que empresas podem fazer para evoluir na pauta socioambiental

    Anfitrião: Marcelo Modesto, gerente de projetos no IDIS

1% A verdadeira adesão à Agenda ESG exige a revisão de estruturas, processos e controles internos, mas também depende de um olhar para fora e o relacionamento com públicos nem sempre tão próximos. Uma estratégia consistente de investimento socioambiental tem reflexos que vão muito além dos impactos diretos gerados. Participe da conversa e compartilhe você também a sua história.

 

  1. Colaboração e ciência no enfrentamento às mudanças climáticas

    Anfitriã: Frineia Rezende – Diretora Executiva da The Nature Conservancy

Um dos temas globais mais ‘quentes’ do momento é certamente a questão climática. É global pois depende da ação orquestrada e coletiva entre países e, neste contexto, organizações sociais contribuem com conhecimento, fiscalização, representatividade, e tem a capacidade de testar e implementar soluções escaláveis. Fundada em 1951, a The Nature Conservancy promove a conservação de terras e água em mais de 70 países e conta com 1 milhão de membros dedicados, além de uma potente rede de líderes pela conservação em todo o mundo. Conheça quais as metodologias utilizadas pela organização e quais os avanços e conquistas alcançadas ao longo das décadas.

 

  1. Protocolo SROI: quando utilizar e como interpretar seus resultados?

    Anfitriã: Denise Carvalho – Gerente de Projetos no IDIS

Estudos de Avaliação de Impacto ganham cada vez mais importância entre filantropos e investidores sociais no Brasil e no mundo. Nesta conversa, saiba mais sobre o SROI, ferramenta poderosa de mensuração, que transcende a monetização do impacto social. Cada uma de suas etapas é capaz de revelar informações pertinentes sobre o projeto ou programa e gerar insights que favorecem a tomada de decisão e a busca por impactos cada vez maiores e mais consistentes.

 

  1. Reforma Tributária e Fundos Patrimoniais: ousando para melhorar o ambiente regulatório para a doação


    Anfitriã:
    Priscila Pasqualin – Sócia do PLKC Advogados

A reforma tributária impactará não somente a tributação de transações no Brasil, mas também as doações. Em paralelo, um Projeto de Lei avança para melhorar o ambiente para os fundos patrimoniais. Saiba mais sobre o que vem por aí e como a sociedade civil vem se articulando para incidir sobre estes assuntos.

 

  1. Desenvolvimento territorial: a ousadia de transformar uma região

    Anfitriã: Jair Resende, Superintendente socioeducativo da FEAC, e Willian Narzetti, gerente executivo do ICOM

O modelo de fundações e institutos comunitários (FICs) tem ganhado força no Brasil. Com atuação territorial e visão de longo prazo, contribuem para o impacto sistêmico no desenvolvimento de uma região. Saiba mais sobre como funcionam a partir do relato de participantes do programa Transformando Territórios, que já apoia 15 FICs em diferentes regiões do Brasil.

 

  1. Compromisso 1%: um ousado chamado à doação corporativa

    Anfitrião: Rodrigo Pipponzi, presidente do Conselho do Grupo Mol

Inspirada no movimento internacional Pledge 1%, a iniciativa no Brasil quer engajar empresas a doarem 1% de seu lucro a organizações e projeto socioambientais. Esta é uma resposta ao avanço da agenda ESG e à pressão da sociedade para que empresas participem da solução de nossos desafios. Saiba como a sua empresa poderá participar, traga ideias e participe desta revolução. 

 

  1. Acelerando o atingimento dos ODS por meio da colaboração


    Anfitriãs:
    Gisela Solymos e Monica Pasqualin, integrantes do Catalyst 2030 Brasil

O movimento global Catalyst 2030 foi fundado por inovadores sistêmicos de impacto socioambiental em conjunto com o Fórum Econômico Mundial para acelerar o alcance da Agenda 2030. Em 2022, o capítulo brasileiro lançou o Desafio Fundo Catalisador em parceria com a Ambev AMA. Venha conhecer o Catalyst e descubra os aprendizados desta iniciativa que fomentou a colaboração em torno do ODS 6 – Acesso à água potável e segura para todos.

 

  1. Pesquisa Doação Brasil 2022: as ousadias do brasileiro na doação

    Anfitriã: Andréa Wolffenbüttel, consultora associada do IDIS

A terceira edição da Pesquisa Doação Brasil traça um panorama detalhado sobre o comportamento do doador individual. Nesta conversa, venha conhecer os dados e refletir sobre o que nos ensinam acerca do momento atual e o que iluminam para fortalecermos a cultura de doação no Brasil.

 

  1. Casa Zero: ousadia para fomentar a sustentabilidade no Recife

    Anfitrião: Fábio Silva, fundador da Casa Zero e presidente do Transforma Brasil e do Porto Social

Conheça a história da criação da Casa Zero, um lugar central de onde surgem ideias para impactar o mundo. Uma PPP que deu origem ao 1º shopping sociocultural do Brasil. Um laboratório ESG, um espaço para soluções para o poder público e de conexão para que a inovação social aconteça em rede. Um lugar para servir a comunidade e um espaço onde a comunidade serve a cidade. Uma experiência que pode ser replicada e que integra o Pacto Global da ONU.

 

  1. Democratizando o Investimento Social Privado no Brasil


    Anfitrião:
    Gelson Henrique – Coordenador Executivo da Iniciativa Pipa

Como está a relação da filantropia com a periferia? A pesquisa “As barreiras de acesso aos recursos no Brasil”, promovida pela Iniciativa Pipa, trouxe esse tópico para o centro do debate no setor social e traz reflexões (e muitos dados) sobre o que podemos fazer para democratizar o acesso a recursos filantrópicos.