Planejamento estratégico ajuda instituto a definir seu futuro

7 de outubro de 2014

Há 16 anos, o Instituto da Oportunidade Social (IOS), mantido pela gigante brasileira de software TOTVS, trabalha com a formação e empregabilidade de jovens e pessoas com deficiência. Tanto tempo de estrada, no entanto, exige momentos de parada para repensar os caminhos percorridos e avaliar quais deverão ser tomados.

“Em 2013, ao assumir uma nova gestão, começamos a refletir sobre o que é nosso trabalho e quais os nossos desafios nos próximos três anos”, diz a gerente geral do IOS, Kelly Christine Lopes. A organização sentiu necessidade de um planejamento estratégico que a ajudasse a definir uma visão de futuro. “Buscamos o IDIS para nos ajudar, pois entendemos que o instituto é uma referência no investimento social privado”, continua Kelly.

O primeiro passo foi fazer um diagnóstico, para obter informações precisas sobre o IOS, explica a gerente de projetos do IDIS, Raquel Coimbra, que coordenou o processo. Na etapa de diagnóstico foram feitas entrevistas com diversas pessoas que trabalham no IOS – cerca de 20% dos funcionários, segundo Kelly, participaram dessa fase de conversas.

A etapa de reflexão estratégica também contou com a participação da equipe do IOS. O IDIS utilizou a metodologia do Balanced Scorecard (BSC) adaptado a organizações da sociedade civil e, como resultado, construiu um mapa que apontou quatro grandes frentes estratégicas para o IOS. “Após a construção do mapa, desdobramos as quatro frentes estratégicas em programas e projetos dentro de um plano de ação com metas até 2016 para o IOS”, diz Raquel.

O trabalho do IDIS encerrou-se com a entrega de um relatório final. O documento está servindo de pilar para dois projetos que o IOS vem desenvolvendo. “Para termos ainda mais presença entre nosso público, estamos investindo em um modelo de capacitação por videoaulas”, diz Kelly. No momento, a equipe está avaliando quais são os modelos existentes no mercado e o que desperta o interesse dos jovens.

Além disso, o instituto também tenta transformar seus cursos em modelos de franquias sociais. “Estamos trabalhando com uma equipe jurídica e buscando parcerias com o Ministério do Trabalho, para nos expandirmos e aumentarmos nossa presença”, afirma Kelly. Ela afirma que os dois projetos devem ser implantados no começo de 2015.