Pesquisa Revela Situação da Educação Corporativa no Brasil

3 de fevereiro de 2010

Os sistemas de educação corporativa (SEC), em geral, são recentes no Brasil, suas ações interagem com as estratégias de negócio das empresas e seu resultado desvincula-se de avaliações de desempenho e da remuneração do funcionário. Porém, ainda há potencial de crescimento na área para as práticas de educação a distância e necessidade de aumentar a conscientização e participação dos líderes locais. Esses são apenas alguns dos resultados preliminares que aponta a Pesquisa Nacional sobre Práticas e Resultados da Educação Corporativa. O estudo, de 2009, foi coordenado pela professora Marisa Éboli, do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Na sondagem, 54 empresas responderam a um questionário estruturado. O objetivo foi de avaliar o panorama geral da educação corporativa no Brasil e identificar as práticas mais recorrentes nas organizações. A maioria das respondentes foram grandes companhias, com mais de hum mil colaboradores (70%) e faturamento acima de R$ 1 bilhão (57%). O estudo aponta que 70% dos SECs estão sob o comando de mulheres e que 40% das corporações investem entre 1% e 3% da folha de pagamento na prática. Os resultados preliminares foram apresentados durante um simpósio internacional sobre o tema, realizado na capital paulista no dia 27 de novembro de 2009. A pesquisa foi apoiada pela Eletrobrás, Grupo Santander Brasil, Itaú-Unibanco, Nestlé e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A íntegra da apresentação pode ser baixada aqui no Portal do Investimento Social.

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