Fundo Emergencial para a Saúde – Coronavírus Brasil

Realizado pelo IDIS, Movimento Bem Maior e BSocial, o Fundo Emergencial para a Saúde foi uma das primeiras iniciativas lançadas motivadas pela pandemia, alcançou números expressivos: captou R$ 40,4 milhões em sete meses de operação e teve 61 beneficiários, sendo 59 hospitais filantrópicos, um instituto de pesquisa e uma organização social, contribuindo para o fortalecimento do sistema público de saúde. Entre os mais de 11 mil doadores, empresas de diferentes portes e áreas de atuação, além de famílias engajadas com ações filantrópicas e a sociedade civil em geral. Os recursos arrecadados foram revertidos em equipamentos hospitalares para UTI e materiais como respiradores, testes para diagnósticos da Covid-19, máscaras, luvas, entre outros.

“Essa onda de solidariedade trouxe, definitivamente, o fortalecimento da cultura de colaboração no país e do trabalho em rede. Pois, o desafio de enfrentar uma pandemia mundial fez o cenário nacional da filantropia emergir com uma velocidade sequer imaginada”, afirma a diretora-executiva do Movimento Bem Maior, Carola Matarazzo.

Esta ação é mais um exemplo de como a colaboração entre a sociedade civil, empresas e poder público foi importante para enfrentar os efeitos da pandemia e os desafios emergenciais diante deste cenário. A forma como a pandemia se espalhou, mostrou a importância de estender os recursos para estados em situação mais vulnerável, como Pernambuco, Amazonas, Acre, Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais entre outros. Em Manaus, onde a mortalidade foi elevada, quase R$1 milhão de reais foram encaminhados a dois hospitais da cidade. Santas Casas de várias partes do país também receberam recursos para enfrentar a pandemia.

A criação de fundos emergenciais foi grande durante a pandemia, e em 2021, um projeto de lei foi aprovado no Senado e agora tramita na Câmara para sua regulamentação. Considerando que serão mais comuns a partir de agora, as instituidoras optaram por fazer um relatório de prestação de contas diferente, compartilhando além de números, os aprendizados da experiência e dicas para a criação de outros fundos emergenciais. A publicação detalha desde como se deve fazer a escolha dos parceiros instituidores do fundo, a definição da estrutura jurídica, de gestão e governança, passando pelas campanhas de comunicação e mobilização de redes, pelas estratégias de captação de recursos até sua destinação.

“Participar do Fundo Emergencial foi uma oportunidade de agir no momento de necessidade do nosso país frente à pandemia. Oferecer um caminho para fazer as doações chegarem aos hospitais filantrópicos, levando recursos a linha de frente de combate ao COVID. Transparência, união, força e solidariedade foram valores que nos guiaram.”, enfatizou Maria Eugênia Duva Gullo, BSocial, cofundadora da Bsocial.

 

Resultados do Fundo Emergencial para a Saúde

  • R$ 40,4 milhões em recursos mobilizados
  • 61 instituições de 25 estados foram beneficiadas
  • 3,7 milhões de EPIs distribuídos
  • 362 mil testes para COVID-19 realizados
  • 3.621 equipamentos hospitalares adquiridos
  • Mais de 11 mil doadores, entre empresas de diferentes portes e áreas de atuação, além de famílias engajadas com ações filantrópicas e a sociedade civil em geral

Assista ao vídeo:

 

Confira o relatório do Fundo Emergencial para a Saúde e como criar um Fundo Emergencial: