Empresas brasileiras não estão preparadas para responder a situações emergenciais

Por Andrea Hanai, gerente de projetos no IDIS e Paula Gonçalo, coordenadora de projetos no IDIS

Cerca de 25% das mortes por chuvas no Brasil nos últimos 10 anos ocorreram em 2022 e investidores sociais devem se preparar mais do que nunca para situações de emergência

Entre janeiro de 2013 e abril de 2022, os desastres naturais causaram R$341,3 bilhões de prejuízos em todo o Brasil, isso é o que dizem os dados de um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O estudo demonstra, também, que apenas nos primeiros três meses de 2022, cerca de oito milhões de brasileiros já haviam sido afetados por algum tipo de catástrofe ambiental.

Ainda falando de números, outro dado alarmante para o assunto vem do relatório de transição governamental divulgado no fim de dezembro de 2022. Nele consta que o dinheiro público reservado para “o apoio a obras emergenciais de mitigação para redução de desastres” foi reduzido de R$ 2,57 milhões para míseros R$ 25 mil, tornando-se um dos gargalos orçamentários para 2023.

Nesse contexto, a solidariedade tem movido indivíduos e empresas em torno de campanhas emergenciais que buscam ajudar comunidades mais afetadas por desastres naturais por meio da doação de alimentos, roupas, medicamentos, etc, tendo no Investimento Social Privado uma alternativa complementar aos recursos públicos. O reduzido volume de recursos financeiros disponíveis e, principalmente, a falta de coordenação e planejamento estratégico das ações, mostram que há uma enorme lacuna entre as demandas sociais e a capacidade de resposta de investidores sociais privados a essas tragédias, que aumentam em frequência e gravidade a cada ano.

Por definição, de acordo com o ISDR – International Strategy for Disaster Reduction, o “desastre” é uma “séria interrupção no funcionamento de uma comunidade ou sociedade, com impactos sobre pessoas, bens, economia e meio ambiente, que excede a capacidade dos afetados para lidar com a situação mediante o uso de seus próprios recursos.” A pandemia da Covid-19, desastre de proporções globais, revelou o importante papel que as empresas podem assumir nos esforços para o enfrentamento de situações de emergência, por exemplo.

Segundo o Ranking de Doações Corporativas 2020, produzido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, as dez empresas que mais realizaram doações e patrocínios no mundo, destinaram em 2020 mais de US$ 4 bilhões a ações de enfrentamento à Covid-19 – o equivalente a cerca de R$ 20 bilhões. Enquanto isso, no Brasil, os dez maiores doadores corporativos destinaram mais de R$ 3 bilhões para o combate à pandemia.

Enchentes no Estado da Bahia em dezembro de 2021 .Foto: Isac Nóbrega/PR

Por outro lado, esses números contrastam com o que se vinha observando como tendência em investimento social privado empresarial voltado para situações ocasionadas por desastres. De acordo com o estudo Measuring the State of Disaster Philanthropy, realizado pelo Candid & Center for Disaster Philanthropy, em 2019, ainda que 70% das empresas tenham reportado que a resposta a desastres é extremamente importante, o volume destinado a essa atuação vem diminuindo ano a ano, demonstrando que esse tipo de filantropia é visto pelas empresas como pouco estratégica.

Esse mesmo estudo mostra que, de fato, a atuação da filantropia e do investimento social privado poderia ser mais estratégica. Mais da metade dos recursos voltados a emergências são direcionados para a resposta imediata e alívio do choque inicial causado pelo desastre, enquanto somente 20% das doações apoia as comunidades a se tornarem mais resilientes, promovendo a redução e mitigação do risco e o preparo e prontidão para as situações emergenciais.

O estudo “A purpose-action framework for Corporate Social Responsibility in times of shock”, desenvolvido por Francisco Javier Forcadell e Elisa Aracil, corrobora com esses dados. Ele analisou a atuação de 218 empresas na Espanha durante as primeiras semanas da Covid-19 no país e as classificou em 4 categorias (simbólica, seletiva, reativa e solidária). Isso de acordo com o desempenho das empresas nas duas principais dimensões consideradas críticas à efetividade de intervenções corporativas em situações emergenciais: o escopo da intervenção e o tempo de resposta.

Empresas classificadas como simbólicas ou reativas possuem um tempo de resposta bastante lento mas se diferem pelo escopo da atuação, sendo a simbólica bastante restrita e a reativa bastante ampla, com maior senso de responsabilidade social. Já as classificações seletiva e solidária categorizam empresas com rápido tempo de resposta a situações emergenciais. Sendo a seletiva restrita em relação ao escopo de atuação, preferindo em geral atuar apenas quando há necessidade de apoio imediato e, em contrapartida, a solidária que olha amplamente para o escopo de atuação, se permitindo maior flexibilidade e fomentando a proatividade e inovação. De acordo com a pesquisa, 42% das empresas tiveram uma atuação ‘seletiva’, ou seja, agiram rapidamente, mas com escopo bastante reduzido e de forma menos estratégica, limitando o potencial das ações de gerar impactos mais transformadores junto ao público beneficiado.

Cidade de Petrópolis em fevereiro de 2022 após deslizamentos | Foto: Clauber Cleber Caetano /PR

É necessário que as empresas ampliem sua visão sobre situações emergenciais, repensando a estratégia de seu investimento social privado no apoio à sociedade. Há espaço para uma atuação de maior impacto nos médio e longo prazos, que não só ampare as comunidades no momento da tragédia, mas que busque também sua resiliência e preparo para o enfrentamento dessas tragédias, bem como sua recuperação e reconstrução. E para tanto, as empresas precisam garantir estruturas, políticas e governança claras que funcionem com agilidade em casos de emergência, garantindo que as atuações sejam efetivas e o tempo de resposta menor.

É fato de que devemos atuar para prevenir as consequências desastrosas de chuvas, desabamentos ou incêndios. Mas é fato também que eles virão, e terão consequências desastrosas na vida de milhares de pessoas. Você está preparado para fazer a sua parte?

Voluntariado e os grandes eventos da década

Por Felipe Pimenta de Souza, relações-públicas, pós-graduado em comércio internacional, mestre em Desenvolvimento Sustentável Territorial, especialista em responsabilidade social corporativa, voluntariado e megaeventos internacionais.

No decorrer da evolução da humanidade, os eventos se caracterizavam como ferramenta de integração social e de lazer, de comunicação, para fins religiosos e militares etc. A origem dos eventos remonta ao período paleolítico, porém são os Jogos Olímpicos da antiguidade que detêm um papel importante por mobilizar, para a época, grande número de participantes e espectadores, sendo realizados por 293 edições, até serem proibidos em 393 d.C. pelo imperador romano Teodósio.

Na atualidade, os grandes eventos ganham força a partir da realização das Exposições Universais, que tiveram seu início em 1851, em Londres (Inglaterra), e pela retomada dos Jogos Olímpicos, em 1896, em Atenas (Grécia).  Diferentemente do passado, os grandes eventos apresentam uma característica: profissionalização, além da possibilidade de atuação voluntária.

No início do século XX, os serviços auxiliares de alguns grandes eventos foram assumidos por militares e instituições parceiras, como os escoteiros. Neste estágio, o apoio institucional destacava-se comparado à ‘participação voluntária individual’ (Pena et al., 2014). Neste contexto, acontece o primeiro grande evento esportivo no Brasil: os Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922, envolvendo oito países, seis modalidades esportivas e contando com a participação de 186.000 espectadores. Fazendo parte da Feira Internacional que comemorou o centenário da Independência do Brasil, o evento contou com voluntários da Associação Cristã de Moços (ACM). Já em 1950, é realizada a Copa do Mundo de Futebol no Brasil e, em 1963, acontecem os IV Jogos Pan-americanos, em São Paulo – ambos sem relatos oficiais de voluntários.

A partir da década de 1970 e 1980, os eventos esportivos, principalmente os Jogos Olímpicos, mudam de status, tornando-se ‘megaeventos’ por uma série de razões: os avanços nas telecomunicações permite o alcance para uma audiência global e o patrocínio de grandes empresas impulsiona a profissionalização de muitas competições, além da inserção de novas modalidades. À medida que os eventos se tornam maiores, mais complexos e mais caros para serem realizados, a atividade voluntária se mostra uma possibilidade promissora para organizadores e cidades-sedes, principalmente, pelo aspecto econômico (Chappelet, 2016).

No Brasil, entre os anos de 2011 e 2021, aconteceu a chamada ‘década de ouro’ dos megaeventos, em que o país recebeu manifestações que dificilmente irão se repetir, sintetizada na frase ‘once-in-a-lifetime experience’. A visibilidade gerada pelos XV Jogos Pan e Parapan-americanos, de 2007, organizados no Rio de Janeiro, é um fator-chave para a decisão de escolha dos megaeventos. Para padrões internacionais, a cidade – e de certa forma o país – correspondiam aos principais critérios impostos pelas entidades internacionais responsáveis pela escolha.

De um ponto de vista conceitual, para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), megaeventos apresentam “duração limitada, que tenham alcance global em termos de público, audiência e cobertura de mídia, além de exigirem significativo investimento público e que tenham impacto na população das cidades-sedes”. Os eventos da ‘década de ouro’ que se encaixam nesta definição da OCDE são prioritariamente a Conferência Rio+20, a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Porém, outros grandes eventos também se destacam, como os Jogos Militares Mundiais de 2011, a Copa das Confederações 2013, a Jornada Mundial da Juventude 2013 e a Copa América 2019.  

Em 2012, a Conferência Rio+20, da Organização das Nações Unidas – ONU, realizada em comemoração aos 20 anos da Conferência Rio 92, colocou a cidade do Rio de Janeiro em uma espécie de megaevento-teste, já que entrou nos holofotes da mídia internacional. Em relação ao Programa de Voluntariado, 1.191 pessoas foram selecionadas, principalmente jovens provenientes de escolas públicas fluminenses e do ensino médio, alunos de educação técnica, universitários de todo o país e pessoas com deficiências (apenas 4% do total).

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, evento trienal da Igreja Católica reunindo jovens com o pontífice, causou frenesi pela organização, engajamento e mobilização jamais acontecidos no Brasil, durante a primeira viagem internacional do Papa Francisco. Para participar do evento, inscreveram-se 80 mil diocesanos, como são conhecidos os voluntários atuantes na Jornada. Destes, 60 mil foram selecionados, sendo 7.500 estrangeiros.

Em função da realização do Pan 2007 e dos Jogos Militares, que mobilizaram cerca de 20.000 e 2.267 voluntários respectivamente, surgiram estudos sobre o perfil e análise da atuação dos voluntários em grandes eventos, como o trabalho de Nolasco (2008) e de Nakane (2011). À época, tais estudos serviriam para contribuir com melhorias para os futuros eventos, já que questões operacionais e de gestão se mostraram insatisfatórias, sem contar a importância de preservar a memória da atuação voluntária nestas edições.

Tendo como objetivo compreender as grandes transformações de programas de voluntariado no decorrer da última década, a Pesquisa sobre Voluntariado no Brasil 2021, realizada com 1.546 voluntários pelo Instituto Datafolha, em oito capitais brasileiras, corrobora com dados sobre a percepção do engajamento dos voluntários nos grandes eventos realizados no país.

Quando questionados se os grandes eventos contribuíram para aumentar o engajamento dos brasileiros no trabalho voluntário, 48% dos entrevistados indicaram que os eventos não contribuíram e para 36% contribuíram um pouco. Apenas 13% dos entrevistados indicaram que os eventos contribuíram muito para o engajamento. 3% não souberam opinar.

Utilizou-se a mesma pergunta para questionar como as situações emergenciais humanitárias – como os desastres causados nas cidades de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), no estado de Minas Gerais – influenciaram no aumento do engajamento. Para 49% dos entrevistados, as situações emergenciais influenciaram muito para aumentar o engajamento no trabalho voluntário. Para 34% influenciaram um pouco, ao passo que 15% acreditam que não influenciaram e 2% não souberam responder.

Se por um lado 99% dos voluntários concordam que “o trabalho voluntário leva as pessoas a conhecerem outra realidade”, contraditoriamente o caso dos megaeventos não se mostra como fator de engajamento para atuação voluntária, mesmo que diversos investimentos públicos tenham sido realizados, inclusive em capacitação de voluntários, além da mobilização de milhares de pessoas: 6.156 voluntários na Copa e 50 mil nos Jogos Rio 2016, segundo dados oficiais.

Em 2022, após 100 anos do primeiro grande evento esportivo realizado no País, em uma perspectiva positiva, novos dados sobre o voluntariado e megaeventos surgem. Novos estudos focados na temática dos grandes eventos da ‘década de ouro’ merecem emergir, buscando, assim, compreender os seus legados.

A Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, em sua terceira edição, legitima o trabalho de milhares de voluntários na construção de um Brasil melhor, tanto no presente, quanto para as gerações futuras.

Este artigo integra uma série de conteúdos escritos à convite dos realizadores da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, com intuito de analisar e enriquecer os achados do estudo. Não nos responsabilizamos pelas opiniões e conclusões aqui expressadas.

Referências:

Tradução livre do autor de: OCDE, 2021. Implementing the OECD recommendation on Global Events and Local Development.

CHAPPELET, J-L. (2016). Jeux Olympiques. Raviver la flamme. Opinion: Lausanne.

NAKANE, A. et al. (2011). Voluntariado: A Essência da Hospitalidade como Fator Crucial para Elevada Performance dos Megaeventos Esportivos no Brasil.

NOLASCO, V. et al. (2008). Pesquisa comparativa entre voluntários dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e voluntários dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. In: DaCOSTA, L. (Org.). Legados de megaeventos esportivos. Brasília: Ministério do Esporte, 2008.

PENA, Bianca B. et al. (2014). Renovação do Voluntariado – Legado de Megaeventos Esportivos. Editora Multifoco: Rio de Janeiro.

O papel do voluntário nas situações emergenciais

Por Leonard de Castro Farah, Capitão BM, cofundador da HUMUS BR, especialista em Redução de Risco e Desastres pela ONU e UNESCO.

Não se trata de você! Atualmente, estamos vivenciando um processo intenso de desastres relacionados a eventos naturais extremos no Brasil. Fortes chuvas, grandes deslizamentos, rupturas de barragens, muitas vezes associadas a pequenos sismos, grandes incêndios florestais. Todos esses eventos estão cada vez mais frequentes e preocupam muito a todos da sociedade, já que eles, assim como um vírus, não escolhem quem vão atingir.

Recentemente, vimos em Petrópolis uma cidade inteira ser devastada por um dia de chuva forte. E não foi só o morador em situação de risco que foi atingido: foi toda uma sociedade. 

O grande problema começa após a eclosão. O caos se instala! É inerente ao ser humano querer ajudar, a vontade de fazer algo, de partir para a ação, que parece, num primeiro momento, ser o melhor a ser feito, tem consequências desastrosas. O Sr. João sai da sua casa em seu carro e, sem saber das necessidades, recolhe roupas usadas, alguns quilos de alimento não perecíveis, produtos de higiene e vai para a cidade.

Chegando na cidade devastada, após percorrer vários quilômetros, tem que abastecer. Vai para um hotel e tenta encontrar um restaurante para comer algo. Quase todos fechados, pois os que não foram atingidos diretamente pelo evento não abriram, já que seus funcionários morreram, estão desaparecidos ou não foram trabalhar, pois perderam parentes e amigos e estão tentando entender todos os danos causados na cidade. Com fome, ele vai ao supermercado da cidade: poucos estão abertos e ele tenta comprar algo para comer, mas as filas longas das pessoas desesperadas já se formam. Ele fica horas ali para comprar um simples lanche e sai rodando a cidade sem saber onde entregar as doações. 

Não acha nenhum posto de recolhimento e acaba se dirigindo a um quartel de bombeiro ou a um posto policial. Lá, não tem praticamente ninguém, somente uma pessoa para tentar orientar aqueles que chegam. Sem ter estrutura para receber os materiais, ele pede que aquele voluntário deixe as doações ’Naquele canto ali mesmo’.

Está formado o ciclo do Caos. Iguais ao senhor João existem milhares que fazem a mesma coisa, lotando os hotéis, acabando com o combustível da cidade e comprometendo a logística, já que carretas não chegam por conta dos deslizamentos. As pessoas que perderam as casas não têm para onde ir, devido aos hotéis lotados de turistas do caos. Falta abastecimento de água na cidade, o lixo não é recolhido, doenças começam a se proliferar.

As pessoas precisam compreender que não se trata do que você quer fazer, mas, sim, do que a cidade precisa. Muitas vezes, a logística para se encher um carro com água e levar até uma cidade a 500 km de distância é muito mais prejudicial do que se você doasse o valor do combustível para uma instituição que você confia.

As ações de doações podem, sim, atrapalhar. Imagine toneladas de roupas espalhadas sem organização alguma, sujas e ficando num canto qualquer. Não adianta recolher os alimentos em um local se você não tem como fazer o escoamento para onde precisa.

O voluntário precisa entender qual é o seu papel no ciclo do desastre e onde está a lacuna que ele pode preencher. O caos se dá pelo fato de que a oferta de produtos é menor do que a demanda ou porque os produtos não chegam e os sistemas de fornecimento de insumos básicos são interrompidos ou porque há um crescimento vertiginoso das pessoas no local. Isso, por exemplo, é o que acontece com a questão dos refugiados.

Portanto, ajudar em um desastre requer qualificação, treinamento e, acima de tudo, um entendimento do que deve ser feito em todas as etapas de resposta, reconstrução, preparação e capacitação.

Por mais que tenhamos receio de doar quantias em dinheiro, temos que refletir que instituições sérias irão utilizar esses recursos da melhor maneira para socorrer quem precisa.

O voluntariado no Brasil para situações de desastres ainda é muito incipiente e se resume à doação de cestas básicas, geladeiras, fogões e outros materiais. As pessoas precisam entender que os eventos naturais continuarão a acontecer e irão, cada vez mais, prejudicar as comunidades vulneráveis. Diminuir a exposição e vulnerabilidade é fundamental. 

Ser voluntário é doar de coração para que a sua ajuda possa fazer a diferença na vida de quem precisa. É colocar em mente que não se trata do que você quer, e sim do que o outro precisa.

A Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, em sua terceira edição, legitima o trabalho de milhares de voluntários na construção de um Brasil melhor, tanto no presente, quanto para as gerações futuras.

Este artigo integra uma série de conteúdos escritos à convite dos realizadores da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, com intuito de analisar e enriquecer os achados do estudo. Não nos responsabilizamos pelas opiniões e conclusões aqui expressadas.

Acesse o site da Pesquisa Voluntariado no Brasil