Gigante filantrópica inova ao abordar saúde de um ponto de vista holístico

8 de julho de 2015

Inovação radical não é apenas para jovens. A Robert Wood Johnson Foundation, por exemplo, existe há 43 anos e, com U$ 10 bilhões em recursos, é a maior organização a lidar com saúde nos Estados Unidos. Apesar de sua idade e de seu tamanho, a instituição foi audaciosa o bastante para fazer uma mudança radical em sua abordagem. Ao adotar uma perspectiva holística, passou a apoiar programas que focam não só em médicos e remédios, mas também na promoção do bem-estar em diversos âmbitos da vida social para criar uma “cultura de saúde”. A ousadia valeu a pena, e rendeu à Robert Wood Johnson Foundation o título de uma das dez mais inovadoras iniciativas de 2015, segundo a revista Fast Company.

Antes, a fundação tinha uma abordagem tradicional, financiando projetos que promovessem tratamentos melhores e mais baratos para pessoas doentes. Em 2014, no entanto, a organização passou também a lidar com o tema do ponto de vista da saúde pública, de uma maneira mais holística, promovendo o que chama de “cultura da saúde”.

O nome meio enigmático esconde uma ideia muito simples: olhar para os mais diversos fatores que afetam o bem-estar das pessoas. Assim, entraram na mira da organização preocupações como segurança alimentar, moradias de qualidade e até ciclovias nas cidades.

Um exemplo citado pela revista é o programa “Health Leads”, que permite uma abordagem mais holística para tratamentos de saúde. Assim, além de prescrever remédios, os médicos e outros agentes de saúde também recomendam coisas tão diferentes quanto uma alimentação mais saudável ou o uso de sistemas de aquecimento no inverno.