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Vaga de Estágio em Monitoramento e Avaliação

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para estudantes de diversos cursos.

Atuamos desde 1999 com foco no fortalecimento do Investimento Social Privado no Brasil e o estímulo a ações transformadoras da realidade para a redução das desigualdades sociais no país.

O IDIS conta com um time de 50 pessoas dedicadas a desenvolver e implementar projetos de grande impacto que estimulem o desenvolvimento de um ecossistema de Investimento Social que atue de forma eficaz e estratégica. Oferecemos consultoria em investimento social para empresas, famílias, filantropos e organizações da sociedade civil. Além disso, desenvolvemos projetos de impacto, como campanhas e a promoção de advocacy, e investimos na geração de conhecimento, com a produção de pesquisas, artigos e publicações.

Para fortalecer a organização e nossa atuação, buscamos uma pessoa estagiária para integrar o time de monitoramento e avaliação do IDIS.

 

 

 Acesse a vaga na 99Jobs e inscreva-se.

RESPONSABILIDADES E OPORTUNIDADES

  • Apoiar nas atividades dos projetos de Monitoramento e Avaliação do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues.
  • Realizar coleta e análise de dados quantitativos e qualitativos necessários para a execução dos projetos de Monitoramento e Avaliação.
  • Realizar pesquisas de conceitos, referências e  benchmarking  que enriqueçam os projetos e tragam embasamento para os produtos desenvolvidos.
  • Participar das reuniões periódicas (online e presencial) da organização.

REQUISITOS

  • Estar cursando, no mínimo, o 3º ano da faculdade no momento do início do estágio, não importa o curso;
  • Ter interesse no terceiro setor e na área de monitoramento e avaliação de projetos sociais;
  • Domínio do pacote Office (Word, Excel, Power Point) e internet;
  • Disponibilidade para atuação hibrida no escritório do IDIS, em São Paulo, localizado próximo à estação Pinheiros de trem e metrô.
  • Facilidade para trabalhar em equipe

DESEJÁVEL

  • Conhecimento em sistematização e análise de informações qualitativas.
  • Conhecimentos na área de ciências de dados ou sistematização e análise de dados quantitativos em planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos.
  • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos.
  • Conhecimentos sobre análise estatística.
  • Experiência com softwares de análise de dados de qualitativos e quantitativos.
  • Domínio intermediário da língua inglesa

BENEFÍCIOS

  • Bolsa auxílio: R$ 1.500,00
  • Vale-transporte
  • Vale Alimentação e refeição
  • Seguro de vida
  • Credencial plena do Sesc
  • Day off de aniversário
  • GymPass (Wellhub)

Tipo de trabalho – Híbrido: Combinação de presencial e remoto

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 11 de novembro de 2024.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

IDIS lança vídeo institucional

No ano em que completou 25 anos, o IDIS lançou seu vídeo institucional. Confira:

O IDIS é uma organização da sociedade civil independente, que tem como missão inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto. Somos uma organização intermediária. Ou seja, somos articuladores e existimos para que vocês, que estão hoje aqui, possam ir mais longe, gerar mais transformações com o apoio necessário para seguir essa jornada. Somos uma organização que age para multiplicar o poder de realização do investimento social privado.

Nossa atuação baseia-se em um tripé. Nossos pilares de atuação, consultoria, conhecimento e projetos de impacto, nos trouxeram até aqui. Na consultoria exercemos nossa missão apoiando investidores sociais a gerar mais impacto na sua jornada filantrópica. Com as iniciativas de conhecimento produzimos para o setor materiais com as melhores práticas e dados para que as organizações gerem mais impacto positivo. E nos projetos de impacto entregamos, com nossos parceiros, ações, que catalisam o ecossistema da filantropia e da cultura de doação, beneficiando organizações, comunidades e pessoas. Nossos pilares são integrados para fomentarmos o investimento social privado no nosso país. 

Saiba mais sobre a atuação do IDIS.

Monitor de Fundos Patrimoniais no Brasil

O Monitor de Fundos Patrimoniais no Brasil é uma iniciativa do IDIS e da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos para o acompanhamento de endowments em atividade no Brasil.

Os dados são obtidos a partir de questionários respondidos por gestores destes fundos ou por meio da consulta pública em sites ou veículos de imprensa.

A atualização é constante. Para passar a integrar o levantamento ou modificar algum dado, gestores de fundos patrimoniais podem preencher o questionário oficial. Solicite o link escrevendo para comunicacao@idis.org.br

Acesse aqui os dados disponíveis sobre os fundos patrimoniais mapeados.

O Monitor de Fundos Patrimoniais no Brasil identificou 115 fundos patrimoniais ativos, cujo patrimônio total informado é de R$ 157.207.638.804

Acesse abaixo a planilha completa com informações sobre as causas dos fundos e também fonte da informação.

Monitor IDIS dE Fundos Patrimoniais no Brasil – levantamento completo

 

Nome 

Ano da criação

Patrimônio

Sede

Amigos da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) 2019 R$ 2.058.987 SP
Amigos Direito UERJ 2017 R$ 231.260 RJ
Associação Escola Panamericana de Porto Alegre 2022 R$ 15.000.000 RS
Associação Fundo Patrimonial do ITA 2023  R$ 1.200.000 SP
Associação Gestora do Fundo Patrimonial em Apoio à Faculdade de Direito da UFRGS 2021  Não informado RS
Casa Pequeno Mundo Não informado SP
C de Cultura 2017 R$ 21.564.468 SP
Chronos (USP São Carlos – comunidade) 2021 R$ 1.600.000 SP
Conecta EAUFBA (Escola de Administração da UFBA) 2022 R$ 150.000 BA
Endowment Afesu 2018 R$ 595.984 SP
Endowment Alumni Direito Mackenzie  2022 R$ 2.000 SP
CIP – Congregação Israelita Paulista 2015 Não informado SP
Endowments do Brasil – Fundo Trans Casa Chama 2022 Não informado SP
Escola Alef Peretz 2021 R$ 21.535.102.400 SP
Endowment Direito GV 2011 R$ 5.791.158 SP
Endowment Instituto Acaia 2016 R$ 519.701.044 SP
Endowment Instituto Rodrigo Mendes 2014 R$ 41.843.052 SP
Endowment PUC-Rio 2019 R$ 3.608.470 RJ
Endowment Sempre FEA (FEAUSP – alunos) 2020 R$ 10.200.000 SP
FLUPP (Fundação Lúcia e Pellerson Penido)  2011 R$ 3.847.531 SP
Fonte Endowment 2023 Não informado DF
Fundação Antonio e Helena Zerrenner INB 1936 R$ 34.972.318.000 SP
Fundação Ary Frauzino (Fundação do Câncer) 1991 R$ 255.000.000 RJ
Fundação Carlos Chagas 1964 Não informado SP
Fundação Coppetec 2019 R$ 347.000 RJ
Fundação de Desenvolvimento de Tecnópolis (Funtec)  2021 R$ 186.476 GO
Fundação de Fomento à Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura (FUNCETIC) 2022 Não informado PR
Fundação Dorina Nowill 2023 Não informado SP
Fundação Estudar 2011 Não informado SP
Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza 1996 R$ 30.826.964 RS
Fundação Lia Maria Aguiar – FLMA 2008 R$ 680.000.000 SP
Fundação Maria Emilia Não informado BA
Fundação Uniselva 2002 R$ 512.884 MT
Fundo Amanhã (Administração UFRGS) 2022 R$ 1.138.031 RS
Fundo Areguá 2016 R$ 11.126.856 SP
Fundo Artigo 220 (Revista Piauí) 2021 R$ 350.000.000 SP
Fundo Baobá 2016 R$ 120.456.358 SP
Fundo Betinho – Ação da Cidadania 2023 R$ 45.849.008 RJ
Fundo Brasil de Direitos Humanos  2005 R$ 27.368.314 SP
Fundo Catarina 2021 R$ 1.525.317 SC
Fundo Comunitário da Maré – FCM 2021 R$ 25.192.212 RJ
Fundo de Apoio ao Desenvolvimento da Sociedade (Fundação Dom Cabral) 2019 R$ 40.814.047 MG
Fundo de Apoio ao Jornalismo Investigativo – F/ABRAJI  2016 Não informado SP
Fundo Centenário (Escola de Engenharia da UFRGS) 2017 R$ 2.637.921 RS
Fundo de Endowment do Instituto Líderes do Amanhã 2019 R$ 4.200.000 ES
Fundo de Fomento à Filantropia – FFF (IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) 2024 R$ 10.002.037 SP
Fundo de Investimento da FALM (Fundação André e Lúcia Maggi) 2017 R$ 14.169.657 MT
Fundo FICA 2015 R$ 150.000 SP
Fundo Figueira 1964 Não informado SP
Fundo FAS (Fundação Amazônia Sustentável) 2008 R$ 52.727.000 AM
Fundo Fundação ABH 2015 R$ 2.396.560 SP
Fundação Itaú 2000 R$ 5.160.836.000 SP
Fundo Gerações 2008 R$ 2.646.000 RS
Fundo Helda Gerdau 2019 Não informado RS
Fundo Patrimonial ACTC – Casa do Coração
2023 R$ 23.879.139 SP
Fundo Patrimonial Amigos da Poli (Escola Politécnica da USP) 2012 R$ 52.274.601 SP
Fundo Patrimonial Amigos do Hospital do Fundão (RJ) 2016 Não informado RJ
Fundo Patrimonial Amigos da Univali 2019 R$ 101.106 SC
Fundo Patrimonial Amigos do Brasil Central 2019 R$ 55.000 GO
Fundo Patrimonial ASA (Associação Santo Agostinho) 2018 R$ 84.350.000 SP
Fundo Patrimonial Associação Projeto Gauss – FPPG 2019 R$ 5.454.040 SP
Fundo Patrimonial Augere (FMUSP) 2015 R$ 234.440 SP
Fundo Patrimonial Axuxê (Facculdade de Medicinada da FMABC) 2017 R$ 8.000 SP
Fundo Patrimonial BrazilFoundation 2010 R$ 1.902.133 RJ
Fundo Patrimonial CEAP 2018 R$ 124.933 SP
Fundo Patrimonial da Fundação Banco do Brasil 2008 R$ 258.362.000 DF
Fundo Patrimonial da Fundação Bradesco 1956 R$ 86.000.000.000 SP
Fundo Patrimonial da Fundação Grupo Volkswagen 2002 R$ 202.300.000 SP
Fundo Patrimonial da Fundação José Luiz Egydio Setubal 2016 R$ 341.072.277 SP
Fundo Patrimonial da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal 1965 R$ 652.000.000 SP
Fundo Patrimonial da Fundação Romi 1999 R$ 84.000.000 SP
Fundo Patrimonial da UEM (FUNUEM) 2024 Não informado PR
Fundo Patrimonial da UFC 2023 Não informado CE
Fundo Patrimonial da USP 2021 R$ 18.038.428 SP
Fundo Patrimonial do IMS 1995 R$ 1.250.000.000 SP
Fundo Patrimonial do Instituto Alana 2013 R$ 476.033.057 SP
Fundo Patrimonial do Instituto Ayrton Senna 2017 R$ 153.000.000 SP
Fundo Patrimonial FEAUSP (gestores) 2016 R$ 1.342.557 SP
Fundo Patrimonial Eliezer Max Não informado Não informado RJ
Fundo Patrimonial Fundação Tide Setubal 2010 R$ 123.704.159 SP
Fundo Patrimonial Ibirapitanga 2016 R$ 432.933.676 RJ
Fundo Patrimonial Instituto Reciclar 2016 R$ 8.039.000 SP
Fundo Patrimonial OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de SP)  2006 R$ 61.642.195 SP
Fundo Patrimonial Parceiros da Educação 2023 R$ 26.000.000 SP
Fundo Patrimonial PROSPERA – Unesp 2022 R$ 1.000.000 SP
Fundo Patrimonial Serrapilheira 2018 R$ 679.737.805 RJ
Fundo Perpetuidade SOS Mata Atlântica 2006 R$ 74.680.032 SP
Fundo Rogério Jonas Zylbersztajn 2019 R$ 235.000.000 RJ
FUTURE – Fundo Territórios Unidos por Recursos para a Educação 2023 R$ 1.600.000 AM
Futurin – Funds for life (Hospital Pequeno Príncipe) 2024 R$ 3.000.000 PR
Gene – Fundo Patrimonial do Instituto Federal de São Paulo 2024 Não informado MG
iGMK – Instituto George Mark Klabin 1993 R$ 11.072.240 SP
Indeed 2023 Não informado
Insper 2022 R$ 8.458.767 SP
Instituto Dara 2008 R$ 17.334.000 RJ
Instituto Elos 2021 R$ 362.786 SP
Instituto Jô Clemente R$ 99.089.000 SP
Instituto Merula Steagall 2021 R$ 1.300.000 SP
Instituto Unibanco 2009 Não informado SP
IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas 2007 R$ 16.379.622 SP
Já, devagar e sempre (Aventura de Construir) 2024 R$ 675.508 SP
Liga Solidária 2020 R$ 109.700.000 SP
Lumina (Unicamp – reitoria) 2020 R$ 3.194.890 SP
MASP Endowment 2017 R$ 19.799.518 SP
Organização Gestora de Fundo Patrimonial da Sociedade Beneficente de Senhoras Sírio-Libanês 2021 R$ 3.329.760
SP
Patronos (Unicamp – alunos) 2020 R$ 2.098.781 SP
PDR – Purpose Driven Resources 2023 R$ 72.000.000 SP
Primatera Fundo Patrimonial 2023 R$ 33.392 SP
Reditus (UFRJ – alunos) 2018 R$ 14.000.000 RJ
Rio Endowment 2022 R$ 1.000 RJ
Semear 2022 R$ 18.591 MG
Sempre Sanfran (Faculdade de Direito USP – alunos) 2021 R$ 12.252.164 SP
Umane 2016 R$ 1.589.507.910 SP
WimBelemDowment 2021 R$ 239.301 RS

Acesse e baixe a planilha completa com as causas dos fundos e fonte dos dados.

 

Mais sobre Fundos Patrimoniais

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Inscreva-se para o evento de lançamento do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2023

INSCREVA-SE PARA ACOMPANHAR O EVENTO

Bastante populares internacionalmente e cada vez mais adotados no Brasil, os fundos patrimoniais se consolidam como mecanismo potente para a sustentabilidade de organizações e causas. Em novembro, o IDIS lança a terceira edição do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais, levantamento que reúne dados para gestores de endowments. Neste ano, a iniciativa teve a participação de 74 endowments ativos no Brasil, 25% a mais que a amostra anterior, e apresenta uma série histórica de 2020 a 2023. O prefácio da publicação é assinado pelo senador Flávio Arns.

Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais

Entre os temas abordados na publicação, estão fluxo de caixa, alocação, captação, rendimentos, política de investimento, governança de endowments e perspectivas para o futuro. A publicação ainda traz artigos de especialistas, contribuindo para o entendimento e interpretação dos achados.

O lançamento do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2023 acontece no dia 7 de novembro, das 17h às 18h30, em formato online e gratuito. Uma mesa redonda com gestores de fundos patrimoniais ativos será realizada a seguir da apresentação dos dados. Os interessados devem fazer sua inscrição aqui.

 

Confira a programação completa:

 

17h – Abertura
Paula Fabiani | CEO do IDIS

 

17h15 – Apresentação do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2023 
Andrea Hanai e Felipe Insunza Groba | gerentes de projetos no IDIS

 

17h50 – Debate com a participação de especialistas e gestores de fundos patrimoniais
Kiko Afonso | diretor executivo na Ação da Cidadania
Luiz Fernando Figueiredo | fundador do Instituto FEFIG e presidente do Conselho de Administração da JiveMauá
Murilo Nogueira | diretor na Fundação Bradesco
Viviane Moreira | head de governança e compliance na Circular Brain
Moderação: Guilherme Sylos | diretor de prospecção e parcerias no IDIS

 

18h25 – Encerramento

 

9 de novembro, quinta-feira

17h às 18h30
Apresentação de principais achados
Debate com especialistas

INSCREVA-SE

 

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IDIS é uma das 100 melhores ONGs do Brasil em 2024

Eficiência e excelência em gestão são fatores-chave para que organizações sociais alcancem impactos maiores nas causas que defendem. O Prêmio Melhores ONGs avalia boas práticas em áreas como governança, transparência, comunicação e financiamento. Pelo quinto ano consecutivo, o IDIS foi reconhecido como uma das 100 melhores ONGs do Brasil.

“Fazer parte da lista das 100 melhores organizações sociais do país é uma conquista ainda mais especial após um ano repleto de aprendizados, vitórias e boas notícias. Temos nos dedicado intensamente a aprimorar nossa atuação, sempre em busca da missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e a mudança positiva que ele gera”, conta Paula Fabiani, CEO do IDIS.

Ao longo do ano, o IDIS tem realizado diversos investimentos para fortalecer o Instituto e seus projetos. Entre os resultados, destacam-se o monitoramento constante de indicadores, o investimento em plataformas de gestão e o aumento no treinamento e desenvolvimento da equipe. Isso resultou na ampliação dos projetos de consultoria com novos clientes, além do fortalecimento do relacionamento com aqueles que já eram parceiros; no fortalecimento de iniciativas de impacto, como Advocacy pelos Fundos Patrimoniais, Transformando Territórios, Juntos pela Saúde e Compromisso 1%; na criação do Fundo de Fomento à Filantropia; e em importantes produções no campo do conhecimento, como ‘Perspectivas para a Filantropia no Brasil 2024’, ‘Investimento Social Privado: estratégias que alavancam a Agenda ESG’ e ‘Como criar uma fundação ou um Instituto Comunitário’.

Parabenizamos todas as organizações que trabalham diariamente em prol do desenvolvimento socioeconômico nas mais diversas causas e regiões do Brasil e que também receberam este reconhecimento.

Confira a lista completa aqui.

Evento de celebração de 25 anos do IDIS é realizado no MASP, em São Paulo, reunindo colaboradores e parceiros do Instituto

Aconteceu no dia 3 de outubro, em São Paulo, o evento de comemoração dos 25 anos do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social. A celebração ocorreu no MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, contando com a presença de colaboradores e ex-colaboradores, além dos diversos colegas, parceiros e amigos que fazem parte da história do instituto. Essa é mais uma etapa da campanha comemorativa ‘Investimento Social é Coisa de Gente’, celebrando não apenas a história do IDIS, mas todas as pessoas que a ajudaram a construir e que continuam a construir conosco.

Plateia na celebração no Auditório do MASP. Crédito: Paula Miranda.

A comemoração se iniciou com a emocionante apresentação do Maestro João Carlos Martins para o público de mais de 270 convidados. Ele presenteou a plateia com uma perfomance de Playing Love, de Ennio Morricone, seguida por uma apresentação surpresa de ‘Parabéns para você’, ambas no piano.

Maestro João Carlos Martins na Celebração dos 25 anos do IDIS. Crédito: Paula Miranda.

Em seguida, o evento contou com as falas de Luiz Sorge, presidente do conselho deliberativo, Marcos Kisil, fundador, e Paula Fabiani, atual CEO do IDIS. 

“Hoje estamos aqui para celebrar os 25 anos do IDIS. Porém, mais do que isso, estamos aqui para celebrar cada um de nós. Reconhecer tudo o que alcançamos juntos e trazer novas energias para seguirmos nossa jornada. […] É coisa de gente porque é feito por pessoas e para pessoas. É coisa de gente porque tem um olhar empático. É coisa de gente porque envolve diálogo, colaborações, discordâncias, consensos, erros e acertos, e nos emociona”, comentou Paula durante a abertura.

Chegou então a hora de conversar sobre o futuro do investimento social privado no país. O filósofo e economista Eduardo Giannetti subiu ao palco para falar do papel da filantropia no cenário atual. Ele comentou sobre a complexidade do mundo atual que nos apresenta grandes desafios globais e colocou a esperança como mecanismo chave para garantir que os mais jovens se engajem em prol de um mundo melhor.

“Eu acho que tem que mostrar para o jovem como pode ser bela uma vida em que a dedicação ao outro e a causas relevantes a todos tem uma presença e um elemento de motivação”, disse Giannetti em sua fala de abertura.

Em seguida, foi feita uma homenagem para Lírio Cipriani, fundador do Instituto Avon, e nosso parceiro mais longevo. Em 2002, o IDIS apoiou a criação do instituto e, desde então, acompanhamos essa trajetória. A história do IDIS foi escrita até aqui lado a lado ao do Instituto Avon – atualmente Instituto Natura. O momento representou uma homenagem a todos os nossos parceiros que também ajudaram a construir essa história conosco.

A programação contou ainda com a participação de um amplo painel que tratou do futuro do investimento social através do olhar de quem apoia a filantropia e de quem está na ponta. Compuseram a mesa Alcione Albanesi, Presidente nos Amigos do Bem; Benjamin Bellegy, Diretor Executivo da WINGS; Carlos Pignatari, Diretor Sul-Americano de Impacto Social da Ambev; Claudia Soares Baré, Diretora Executiva Fundo Podáali; Neca Setubal, Presidente na Fundação Tide Setúbal; Raí Oliveira, Fundador Gol de Letra, que participou por vídeo; e Selma Moreira, VP de Diversidade, Equidade e Inclusão no J.P. Morgan.

Painel ‘O futuro do investimento social: o olhar de quem apoia a filantropia e de quem está na ponta’. Crédito: Paula Miranda.

Um ponto central discutido durante o painel foi o protagonismo daqueles apoiados pela filantropia. “Quando a gente fala do futuro da filantropia, pro [Fundo] Podáali, o futuro da filantropia é fazer com que os povos indígenas sejam protagonistas da própria filantropia.[…] O nome do Podáali ele tem um significado de sustentabilidade, de doação, por que nós já fazemos isso sem saber que fazíamos filantropia. […] Se não há respeito, nós não estamos fazendo filantropia, é sempre um lado que quer sempre ter a razão”, disse Baré.

Encerrando a celebração, os convidados participaram de um coquetel – momento de muita conexão entre os presentes. 

Ao longo dos últimos 25 anos, o IDIS viu de perto o desenvolvimento do investimento social privado e, por consequência, da sociedade como um todo. Tudo o que avançamos só foi possível devido ao comprometimento, colaboração e trabalho coletivo de diferentes pessoas com um objetivo comum: construir um mundo melhor e com mais equidade. Por isso, finalizamos nossa comemoração com um grande brinde pelo que foi feito até aqui e tudo que ainda vamos construir!

Equipe do IDIS. Crédito: Paula Miranda.

 

Lideranças comunitárias do Transformando Territórios se reúnem em São Paulo

Por Carla Irrazabal, estagiária do IDIS, e Rosana Ferraiuolo, gerente de projetos do IDIS

Iniciativa de impacto do IDIS em parceria com a C.S Mott Foundation, o Transformando Territórios (TT) realizou o seu terceiro encontro anual em setembro. O Encontro, realizado entre os dias 3 a 5 de setembro de 2024, reuniu cerca de 40 pessoas, incluindo representantes de 15 Fundações e Institutos Comunitários (FICs) participantes do programa, além de convidados e parceiros.

Representantes dos participantes do programa Transformando Territórios  Foto: André Porto

 

Dando início à programação, os participantes puderam, em uma roda de conversa no escritório do IDIS para promover o compartilhamento de experiências entre os territórios, a Kenya Community Development Foundation (KCDF) e a Fundação Tide Setúbal. O grupo também participou do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. E por fim, no terceiro dia, foram realizadas atividades relacionadas de planejamento, proporcionando às FICs a oportunidade de reconhecer potencialidades internas e externas ao considerar o contexto territorial e a fase atual de cada uma. A partir disso puderam identificar desafios e pensar em ações estratégicas em grupo para o desenvolvimento, utilizando a participação no Programa TT como referência para seu impulsionamento.

“A troca de experiências com outros participantes permitiu um aprendizado valioso, principalmente no que diz respeito à implementação de estratégias de filantropia comunitária e à promoção de uma cultura de doação.”, explica um participante em uma avaliação anônima.

 

Aprendendo com os pares 

O último dia de atividades teve início com uma fala de abertura de Paula Fabiani, CEO do IDIS. Ela congratulou a atuação das FICs no fortalecimento das relações com filantropos locais destacando a iniciativa do Manifesto das Fundações e Institutos Comunitários sobre o Compromisso 1%, que foi entregue pelas FICs durante o Fórum. Paula também ressaltou a importância da interlocução do trabalho do TT com outros projetos do IDIS.

“Acreditamos fortemente que o desenvolvimento das FICs é um componente crucial para o crescimento da filantropia no Brasil. E mais do que isso, acreditamos no potencial brasileiro de desenvolvimento comunitário”, ela afirmou.

Representantes das FICs no Fórum junto a Paula Fabiani e Rodrigo Pipponzi, do Instituto MOL

Em seguida, a equipe do programa apresentou o novo ciclo de trabalho, com o objetivo de ‘fortalecer, promover e apoiar o desenvolvimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil’. Quatro pilares sustentam essa jornada: promover o desenvolvimento dessas organizações, criar um ambiente favorável para as FICs, expandir o conhecimento e engajar a sociedade civil com as FICs, e aumentar o número de apoiadores nacionais e locais.

Esse momento gerou uma grande interação com as lideranças, que trouxeram um olhar atento e um protagonismo essencial para potencializar a atuação do programa. Foi notável o desejo de implementar as novidades propostas para o ciclo e a vontade de realizar ações articuladas como grupo.

“Um dos aspectos positivos deste encontro é o foco no protagonismo das comunidades locais, que se organizam para identificar e solucionar suas próprias necessidades. Outro ponto positivo é a diversidade das organizações participantes, que compartilham conhecimentos, métodos e desafios distintos de acordo com seus contextos locais. A interação entre os líderes comunitários estimula a criação de soluções inovadoras e fortalece o papel das organizações sociais.” , mencionou um dos representantes das FICs.

 

Fundos emergenciais: uma estratégia eficaz

Ao final do último dia, parceiros e convidados se juntaram ao grupo para participar da mesa redonda ‘Fundos Emergenciais – abordagens, tendências e a importância das FICs’. O painel trouxe discussões sobre o conceito, perspectivas, práticas e o papel único das FICs no contexto das situações emergenciais, contando com a mediação de Felipe Groba, gerente de projetos do IDIS e com os painelistas Eduardo Cetlin, diretor da Associação Nossa Cidade de Belo Horizonte; João Morais, Coordenador de Investimento Social e do BISC – Benchmarking do Investimento Social Corporativo na Comunitas; Julia Wildner, coordenadora de programas do ICOM de Florianópolis e Karine Ruy, coordenadora geral da Fundação Gerações do Rio Grande do Sul.

A partir de uma análise teórica, Felipe introduziu aspectos importantes para a discussão, explicando que desastres lentos desenvolvem-se gradualmente, muitos serão agravados pelas mudanças climáticas e ocorrerão em regiões afastadas dos grandes centros econômicos. As emergências invisíveis são subnotificadas e não geram mobilização, mas, por outro lado, algumas emergências são duradouras e consequências de longuíssimo prazo de negligência, como em casos recentes.

O moderador destacou que as FICs são atores estratégicos pois possuem conhecimento do território, de suas demandas sociais e das organizações sociais locais, possuem governança sólida e legítima, são multicausais, realizam interlocução com entes privados, públicos e da sociedade civil e possuem visão de longo prazo, foco e perenidade.

Da esquerda para a direita: Felipe Groba, Karine Ruy, Eduardo Cetlin, João Morais e Júlia Wildner. Foto: Andre Porto/IDIS

João Morais compartilhou os principais resultados da pesquisa BISC sobre a atuação empresarial na agenda climática e em situações de desastre, trazendo as experiências das empresas da Rede BISC. Em seguida, as FICs apresentaram diferentes experiências relacionadas a criação de fundos emergenciais e operacionalização das ações em situações de desastre.

O ICOM, representado por Julia Wildner, pioneiro em fundos emergenciais no Brasil, compartilhou sua experiência com o Fundo Emergencial Chuvas, que serviu de exemplo para outras situações emergenciais, como a pandemia da Covid-19. Eduardo Cetlin, representando a Associação Nossa Cidade, contribuiu com a experiência do Fundo Regenerativo de Brumadinho e o processo de governança utilizado nesse caso de forma mais participativa e descentralizada. Por fim, Karine Ruy, da Fundação Gerações, comentou sobre a recente experiência com o desastre ambiental causado pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, abordando os desafios de captação e direcionamento de recursos em momentos críticos.

Foto: André Porto/IDIS

Todos esses exemplos demonstraram a importância de atuar de forma sistêmica, estratégica e preventiva para “estar pronto” para os desafios impostos em situações emergenciais e de desastre. O grupo concluiu que a comunidade local possui conhecimentos valiosos sobre áreas de risco e situações extremas em seu próprio território, além de uma capacidade de mapear necessidades com rapidez e eficiência.

Um guia prático a partir de exemplos de quem já transforma territórios

Fechando a programação intensa de três dias, foi lançado o Guia ‘Como criar uma Fundação ou um Instituto Comunitário: um guia prático a partir de exemplos de quem transforma territórios’, fruto da sistematização dos quatro anos de experiência na condução do programa no IDIS em parceria com a Mott Foundation. O Guia apresenta orientações para promover, fortalecer e desenvolver o modelo de Fundações e Institutos Comunitários (FIC) no Brasil, abordando aspectos legais e estruturais de uma FIC até as melhores práticas para desenvolver a comunidade local, desenvolver parcerias e garantir a sustentabilidade da organização a longo prazo. Esta publicação contribui para reafirmar o conceito das FICs e fortalecê-lo, impactando o setor social de forma ampla e consolidada.

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Apesar das FICs serem únicas, a sistematização das experiências com elas é uma ferramenta poderosa para a organização dessas Fundações e Institutos e novos que poderão vir “conheça uma fundação comunitária e você terá conhecido apenas uma”.

 

SOBRE O TRANSFORMANDO TERRITÓRIOS

O Programa Transformando Territórios é uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar a criação e fortalecimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil, com o engajamento de doadores e sociedade civil, compartilhamento de conhecimento e apoio técnico.

Saiba mais sobre o programa e os participantes em www.transformandoterritorios.org.br

 

 

IDIS participa de encontro ‘Impact Minds: Beyond Frontiers’, promovido pela Latimpacto

O evento Impact Minds: Beyond Frontiers, promovido anualmente pela Latimpacto, aconteceu neste ano entre os dias 09 e 12 de setembro e Guilherme Sylos, Diretor de Prospecção e Parcerias do IDIS esteve lá para acompanhar o encontro junto a outros 70 brasileiros. Além deles, reuniram-se em Oaxaca, no México cerca de 650 investidores de impacto de 36 países.

Durante o evento foram abordados vários temas chave focados em refletir sobre as lacunas que a América Latina possui em relação ao atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis – ODS da ONU.

Ao longo dos três dias do encontro, foram discutidos temas como o papel das empresas e das famílias de alto patrimônio na obtenção de maior impacto socioambiental positivo; as mudanças sistêmicas do mundo atual e como enfrentar os desafios gerados pelo cenário; o valor da filantropia em assumir mais riscos e diversificar portfólios; além de tópicos transversais como a ação climática, educação, finanças inovadoras, financiamento misto (blended finance).

Além das palestras e rodas de conversa, foram realizadas onze visitas de aprendizagem em territórios e comunidades acompanhados de atores locais como a Fundação Comunitária de Oaxaca e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Também foram apresentadas iniciativas importantes lideradas pela Latimpacto, com maior destaque para o lançamento do Fundo STEM, fundo pioneiro criado em parceria com a Lenovo e Doug Miller – fundador pioneiro da Latimpacto. Baseado em um modelo de sucesso liderado AVPN em torno da filantropia colaborativa, com o objetivo de expandir o acesso à educação STEM para estudantes marginalizados no México e no Brasil.

Fórum IDIS 2024: reforçando os nós da filantropia

Aconteceu no dia 4 de setembro, em São Paulo, a 13° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Promovido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, o evento busca acelerar soluções por meio de conexões e fomentar a filantropia no país.

Foto: André Porto e Caio Graça.

Com o tema FILANTROPIA ENTRE NÓS, as sessões abordaram assuntos como situações emergenciais, uso de dados, filantropia familiar, tecnologia, ESG, policrise e muito mais. Ao longo do dia, estiveram presentes 294 convidados e houve mais 1300 visualizações da transmissão ao vivo.

Foram 11 sessões em 10 horas de programação, com a presença de 61 palestrantes. Falaram nomes como Aline Odara (Idealizadora e Diretora Executiva do Fundo Agbara), Beatriz Johannpeter (Diretora do Instituto Helda Gerdau), Cida Bento (Co-Fundadora e Conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), Cristiane Sultani (Fundadora do Instituto Beja), Giuliana Ortega (Diretora de Sustentabilidade da RD – Raia Drogasil), José Luiz Egydio Setúbal (Presidente e Instituidor da Fundação José Luiz Egydio Setúbal), Luana Génot (Fundadora e Diretora Executiva do Instituto Identidades do Brasil), Mariana Moura (Presidente do Conselho de família da Baterias Moura), Renata Piazzon (Diretora geral do Instituto Arapyaú), Sergio Fausto (Diretor geral da Fundação Fernando Henrique Cardoso), Tarcila Ursini (Conselheria de empresas e Copresidente do Conselho do Sistema B) e Ticiana Rolim Queiroz (Fundadora e presidente da Somos Um), além de convidados internacionais como Grace Maingi (Diretora Executiva da Kenya Community Development Foundation), Marijana Sevic (Chefe de Parcerias Estratégicas Internacionais na CAF) e Philip Yun (Co-presidente e co-CEO do CCWA e do Global Philanthropy Forum).

Depois de uma abertura impactante com dançarinas da CC Inter, a mesa de abertura ‘Filantropia desatando os nós do mundo’ logo de cara deu o tom do evento, que ao longo da programação trouxe diferentes olhares para a necessidade de ações colaborativas e plurais no Investimento Social Privado para o enfrentamento de nossos desafios socioambientais.

Em seguida, na plenária ‘Tecendo respostas coletivas para desafios sistêmicos’, foi discutido como podemos finalmente avançar com nossos desafios, de maneira coletiva, a partir da perspectiva de diferentes tipos de organizações.

Depois foi a hora de exibir o trailer do documentário DOAR. O filme com direção de Sérgio Rizzo, apresenta histórias que tiveram sua vida transformada pela cultura de doação. Confira.

A programação teve ainda a participação dos vencedores de 2023 do ‘Prêmio Empreendedor Social’ da Folha de S.Paulo e Fundação Schwab, que puderam apresentar suas iniciativas e propósitos de atuação. O painel contou com a moderação de Eliane Trindade, editora do Prêmio.

Em seguida, a mesa ‘Emergência e Resiliência: filantropia fortalecendo comunidades’ abordou a iminente crise climática e sanitária, discutindo como os fundos de emergência e as doações podem amenizar e antever possíveis desastres.

Outro tema de debate no Fórum 2024 foi a importância da produção e uso de dados na orientação e influencia de boas decisões, mesmo que isso também represente um enorme desafio. A temática foi abordada na sessão ‘Costurando Estratégias: dados como matéria-prima’.

Encerrando a programação da manhã, os convidados participaram de um coquetel que contou com uma sessão de autógrafos do livro ‘Filantropia de Risco: do desenvolvimento científico ao desenvolvimento sustentável’ com Marcos Kisil, fundador do IDIS. O momento foi seguido de um almoço temático: cada mesa tinha um anfitrião, que propunha um tema de conversa. Os participantes puderam escolher entre 18 opções e aprofundar as reflexões sobre as mais diversas questões.

Após o almoço, foi hora de celebrar! Em 2024, o IDIS completa 25 anos e, para marcar essa data especial, lançamos a campanha ‘Investimento Social é Coisa de Gente’. Para animar o Fórum, os repentistas Peneira e Sonhador abriram a festa, seguidos por discursos de Marcos Kisil, Luiz Sorge (presidente do Conselho do IDIS) e Paula Fabiani (CEO do IDIS). Além da sessão comemorativa, durante todo o evento, um totem de fotos temáticas e um varal interativo estavam disponíveis para os participantes.

A entrevista tradicional ‘Em conversa com…’ foi com Cristiane Sultani, fundadora do Instituto Beja; Ticiana Rolim, fundadora e presidente da Somos Um; e Marlene Engelhorn, cofundadora do movimento em prol da taxação de grandes fortunas Taxmenow, que participou por vídeo. A discussão abordou os desafios relacionados à concentração de recursos e ao poder decisório nas mãos de poucos, refletindo sobre como podemos garantir que mais vozes sejam ouvidas.

A mesa ‘Filantropia Familiar: o poder da influência’, por sua vez, discutiu a capacidade diferenciada da filantropia familiar de inspirar e mobilizar mais recursos para atender às demandas sociais.

No painel ‘Tecnologia como geradora de transformações sociais’, os painelistas conversaram cobre como a revolução tecnológica abriu novas oportunidades para potencializar ações filantrópicas e ampliar o impacto de iniciativas sociais, criando espaços para novas reflexões e estratégias.

O Fórum continuou com uma sessão especial de lançamento oficial do Compromisso 1%. Criado para fortalecer a filantropia corporativa no país, o Compromisso engaja empresas de diferentes portes e segmentos, que já doam ou que se comprometem a doar, em até 2 anos, 1% de seu lucro líquido anual para organizações da sociedade civil ou causas de interesse público. A iniciativa é do IDIS e Instituto MOL.

Embalados pelo chamado, a mesa seguinte, ‘Os nós do S na agenda ESG’ trouxe a perspectiva corporativa sobre o tema. Em um cenário em que a agenda ESG avança com velocidade, é importante que as empresas busquem atuar no Investimento Social Privado orientadas por visão de longo prazo e com clareza das contribuições do ISP para sua estratégia de sustentabilidade.

Fechando a programação do dia, na plenária de encerramento ‘Entrelaçando vidas, tecendo o futuro’, nossos convidados, lideranças de destaque em seus setores e países, reforçaram a colaboração entre diferentes atores e diferentes perspectivas para promover um futuro mais justo e próspero.

Veja as fotos da 13° edição do Fórum de Filantropos e Investidores Sociais

“Concluímos este evento mais uma vez com muitas importantes reflexões. São muitos os nós e os desafios, mas o que ouvimos hoje demonstra que temos o que é necessário para enfrentar os que precisam ser enfrentados, e fortalecer os que precisam ter vida longa! Temos conhecimento, bons exemplos, coragem e uns aos outros”, comentou Paula Fabiani, CEO do IDIS.

 

Confira a gravação do evento na íntegra:

 

REALIZAÇÃO E APOIO

A realização é do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e apoio master do Movimento Bem Maior; apoio prata da RD Saúde; e apoio bronze da Fundação Grupo Volkswagen, Fundação Itaú, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Aegea Saneamento, Instituto Sicoob e Mott Foundation. A UNICEF Brasil é apoiadora institucional do evento e a Alliance magazine é nossa parceira de mídia.

Neste ano, o fórum terá novamente a Alliance Magazine como parceiro de mídia. Sediada na Inglaterra, a maior revista de filantropia do mundo fará a cobertura do evento e transmitirá em inglês ao vivo em seu canal do Youtube.

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!

 

Entrelaçando vidas, tecendo o futuro

Por Aline Herrera, analista de projetos do IDIS

Tem um lugar para todos na mesa para promover a mudança social. Foi assim que Julia Brindisi, chefe de Investimentos Filantrópicos para a América do Tony Blair Institute for Global Change (TBI), deu o tom para mesa de encerramento do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais de 2024.

Dando o arremate final nos nós que uniram o evento, o painel final discutiu a colaboração entre diferentes atores e diferentes perspectivas para promover um futuro mais justo e próspero. As convidadas, Grace Maingi, Diretora Executiva da Kenya Community Development Foudation (KCDF); Cláudia Soares Baré, Diretora Executiva do Fundo Podaáli; e a já citada Julia Brindisi, apresentaram diferentes perspectivas e ferramentas que, amarradas, são capazes de potencializar umas as outras.

 

Veja a sessão completa em:

 

Governos, comunidades, indivíduos, organizações filantrópicas e populações originárias podem (e devem!) trabalhar juntos para tecer um futuro melhor. A articulação intersetorial foi destacada como elemento chave para a redução das desigualdades e a promoção da justiça social. Para Claudia Baré, a responsabilidade de um desenvolvimento do bem viver é uma responsabilidade de todos nós:

“Nós não estamos tendo o nosso bem viver. E o bem viver não é viver bem somente, o bem viver é fazer com que todos nós, independente de ser povos indígenas, extrativistas, quilombolas ou não indígenas, que todos nós possamos ter uma qualidade de vida para que a gente possa fazer com que todos tenhamos um ar que possamos respirar com qualidade. Mas todas essas responsabilidades são colocadas, são depositadas nos povos indígenas, aos povos indígenas, por conta das florestas, por conta da própria Amazônia, onde nós estamos inseridos. E eu gostaria muito de colocar para vocês que não é uma responsabilidade somente dos povos indígenas, é responsabilidade de todos nós: povos indígenas, os próprios representantes das empresas, das organizações que estão aqui, de todos os cidadãos e principalmente do governo, porque nosso governo brasileiro ele tem sim o dever de garantir nossos direitos que estão ali”, disse Claudia.

Com a filantropia, não é diferente: o espírito de comunidade nos impulsiona a fortalecer juntos um ecossistema que cuida uns dos outros. Grace Maingi afirmou durante a sessão que “a verdadeira filantropia é aquela capaz de promover mudança sistêmica”. Para ela, a filantropia precisa falar a língua das comunidades e se integrar confortavelmente na realidade local, servindo como instrumento de mobilização. Assim, o investimento social pode apoiar pessoas e comunidades para que sejam protagonistas de seus próprios futuros.

Para além de conhecer o trabalho das três organizações presentes, o público do painel de encerramento pôde perceber como o entrelace para uma construção de um futuro melhor passa não só pela colaboração entre diferentes grupos, mas também pela combinação de diferentes ferramentas. Se por um lado o TBI investe em tecnologias avançadas e inteligência artificial para alcançar a equidade, o Fundo Podaáli valoriza os saberes dos povos originários, e a KCDF foca nas comunidades com o mesmo objetivo. Ainda que pareçam abordagens completamente difusas, reuni-las permite aliar inovação e sabedoria ancestral, criando novas perspectivas de desenvolvimento capazes de reinventar relações.

“Em termos do futuro da filantropia, eu acho que é importante nós reconhecermos que a tecnologia vai ser central à inovação. Então, pessoas jovens, o jeito que nós definimos a filantropia tem que fazer sentido para as pessoas que estão trabalhando e vivendo com comunidades, isso não pode ser definido a partir de uma lente de fora, isso precisa ser realmente entendido. Eu acredito muito que somos todos filantropos, de uma forma ou de outra, nós não precisamos ter grandes somas de dinheiro para ser filantropos, tem a ver com dar esperança.

A generosidade não é igual a riqueza que nós temos nos nossos bolsos, mas sim com a riqueza do seu coração, então se você for generoso da sua alma, pode compartilhar. O futuro da filantropia realmente precisa ver uma mudança no sistema. Precisamos ver essas barreiras sistêmicas, senão, vamos continuar naquela ‘roda do hamster’. Se nós não endereçarmos a desigualdade dentro da filantropia estamos simplesmente permitindo que um sistema que não está vendo os desafios do mundo continue, comenta Grace Maingi.

Seja estimulando governos, comunidades ou povos originários, a filantropia mostra seu potencial como ferramenta capaz de gerar transformações sistêmicas. É construindo um modelo de filantropia inclusiva, colaborativa e sensível às realidades locais – temas centrais do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2024 – que, juntos, transformamos realidades e desatamos os nós de desigualdade do mundo.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Os nós do S na agenda ESG

Por Gabriel Bianco, gerente de projetos do IDIS

No Brasil, o pilar social (o ‘S’ do ESG) tem ganhado destaque, sendo apontado como prioridade por 72% dos respondentes da pesquisa Panorama ESG 2024, realizada pela Amcham e Humanizadas. A pesquisa abrangeu empresas de médio e grande porte, que juntas somam R$ 756 bilhões em faturamento e empregam 651 mil pessoas, representando 69% da amostra.

Esse foco crescente no pilar social reflete sua importância tanto na mitigação de riscos quanto na criação de vantagens competitivas. Um dos principais componentes dessa agenda é o investimento social privado (ISP), que se revela fundamental para gerar valor e fortalecer os laços com stakeholders. A pesquisa ‘Investimento Social Privado: estratégias que alavancam a Agenda ESG’, conduzida pelo IDIS, reforça essa conexão, ao mostrar que o ISP está entre os dez fatores mais correlacionados com as notas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) de 2022-2024. Esse dado evidencia que empresas com um desempenho sólido em ISP tendem a se destacar no campo da sustentabilidade, especialmente no aspecto social.

Nesse contexto, foi realizado o painel ‘Os nós do S na agenda ESG’ durante o Fórum Brasileiro de Investidores e Filantropos Sociais  2024. O debate abordou temas de relevância para a evolução das práticas sociais nas empresas, contando com a participação de Luciana Morelli, diretora do Office of Equality da Salesforce para América Latina; Liane Freire, fundadora e CEO do Blend Group Brasil; Mônica Gregori, COO do Pacto Global Brasil; e foi moderada por Tarcila Ursini, conselheira de empresas e co-presidente do Sistema B.

 

Veja a sessão completa em:

 

Ursini abriu o debate com a seguinte pergunta aos palestrantes: “Como podemos colocar as pessoas e a sociedade no centro das decisões empresariais? Cada palestrante trouxe sua perspectiva sobre como suas organizações estão enfrentando os desafios sociais e promovendo mudanças estruturais, dentro e fora das empresas, por meio da filantropia corporativa e sua integração na agenda ESG.

Luciana Morelli destacou a importância do programa Pledge 1% da Salesforce – uma empresa líder no setor de tecnologia, especializada em ferramentas de CRM e Cloud. Nesse programa, 1% do lucro, do tempo dos colaboradores e dos produtos e serviços são doados para causas socioambientais. Segundo Luciana, esse compromisso é parte fundamental da cultura organizacional da Salesforce e se reflete em ações concretas como voluntariado e doações. Globalmente, já foram doados 730 milhões de dólares por meio do Pledge 1%, com 19 mil empresas signatárias deste modelo de compromisso criado pela Salesforce. Inspirado no Pledge 1%, o IDIS e o Instituto MOL lançaram recentemente o Compromisso 1%.

No Brasil, em dez anos de operação, a Salesforce já doou mais de 60 mil horas de trabalho voluntário e um volume significativo de recursos financeiros para OSCs, incluindo iniciativas de combate à fome, ações humanitárias, promoção da saúde e reflorestamento. Luciana também destacou a responsabilidade social das empresas de tecnologia frente aos rápidos avanços da Inteligência Artificial:

“Como a gente tem certeza de que estamos usando uma linguagem inclusiva em nossos serviços? Para isso, utilizamos nossos próprios grupos de afinidade com pessoas diversas para nos verificarem a acessibilidade e inclusão. Além disso, como diminuir o desemprego estrutural e a falta de conhecimento de pessoas que estão ficando para trás com os avanços da IA? Estamos em um momento de intensas discussões sobre como avançar com esta tecnologia com um olhar de negócio, mas mantendo práticas responsáveis em relação às questões sociais envolvidas nas consequências da IA”.

Luciana também ressaltou os benefícios de atuar com responsabilidade social, diversidade e uma visão de longo prazo, destacando o potencial de justiça social e redução de desigualdades por meio de ações de Diversidade e Inclusão (D&I). Ela trouxe uma declaração de Marc Benioff, fundador da Salesforce: “A empresa não irá tirar o pé do acelerador em ações de D&I”, enfatizando o compromisso da empresa em seguir firme nessa agenda, mesmo diante de um cenário de cortes em departamentos de D&I no setor de tecnologia.

Como mensagem final, Luciana reforçou que, para destravar os ’nós’ do pilar social na agenda ESG, as empresas devem primeiro entender os impactos negativos gerados internamente – seja nos colaboradores, na sociedade ou no meio ambiente – e, em seguida, desenvolver estratégias baseadas em dados e metas. Ela citou o exemplo do compromisso Pledge 1%, que assegura recursos no médio prazo para ações socioambientais, que devem ser mensuradas e, se necessário, ajustadas ao longo do tempo.

Liane Freire, com sua vasta experiência no desenho de projetos de impacto sistêmico intersetoriais, trouxe ao debate três aspectos fundamentais a serem considerados na agenda social: filantropia, finanças e liderança.

Primeiramente, destacou a natureza do recurso filantrópico e suas características. Liberdade, autonomia e rapidez são vantagens do recurso filantrópico, que pode ser utilizado para enfrentar situações emergenciais, calamidades públicas ou mitigar impactos negativos das operações das empresas. Inovação, propósito e legado também são vistos como diferenciais do ISP, uma vez que sua lógica de aplicação deve dialogar com os objetivos estratégicos da empresa, agendas público-privadas e demonstrar resultados ao avaliar o impacto das ações.

Sobre finanças, Liane ressaltou que as soluções de blended finance (finanças mistas) são essenciais para criar escala e resultados de longo prazo. Essa abordagem combina diferentes formas de capital – como filantrópico e comercial – para alavancar investimentos em causas sociais e ambientais. No Brasil, a necessidade de financiamento de projetos de impacto é grande, e o capital garantidor é um dos principais obstáculos para o avanço dessa agenda. Liane apontou que o recurso filantrópico de bancos de desenvolvimento, como o BNDES, é importante para superar essa barreira. Em relação à liderança, ela destacou:

“Para realizar um projeto de sucesso, o que viabiliza o arranjo de complementariedade de recursos é cada um saber o seu lugar, são pessoas, lideranças, que já enxergam a possibilidade de composição de solução de financiamento com outros atores. E digo mais: o Brasil está liderando a pauta de Blended Finance no mundo”.

Mônica Gregori, por sua vez, destacou o crescimento da rede do Pacto Global no Brasil, que hoje é a segunda maior do mundo, com mais de duas mil empresas signatárias e adesão crescente. Por meio dos quatro pilares de atuação do Pacto Global – direitos humanos, meio ambiente, anticorrupção e trabalho – as empresas podem assumir compromissos públicos e participar de 10 movimentos e plataformas de ação, atuando de forma planejada e colaborativa.

Mônica afirmou a importância de as empresas criarem ações eficazes para atingir as metas socioambientais até 2030, contando com o Pacto Global para orientá-las nesses esforços. Ao ser questionada sobre o maior desafio da agenda social, Mônica respondeu:

“Existem muitos nós ainda na agenda ESG, mas diria que nosso maior desafio hoje é como engajar as cadeias de valor nos mesmos compromissos. As empresas por si só são catalisadoras de mudanças ao engajar parceiros em todos os elos da cadeia produtiva. Eu vejo que existe uma grande inquietação das empresas hoje em aprender juntas sobre melhores práticas e como combinar esforços para avançar.”

Em sua fala final, Mônica enfatizou a necessidade de as empresas atuarem com coerência e consistência ao assumirem compromissos ESG, destacando que esses compromissos devem ser incorporados à estratégia central dos negócios e não apenas tratados como iniciativas secundárias. O Pacto Global oferece ferramentas e capacitações, garantindo que ninguém fique para trás na jornada ESG.

O painel concluiu com uma reflexão sobre os principais desafios que ainda precisam ser superados para que o pilar social da agenda ESG avance de forma eficaz no Brasil. Entre os desafios mencionados, destacaram-se a necessidade de maior engajamento das lideranças empresariais por meio de mecanismos de remuneração para acelerar as metas de sustentabilidade, além do fortalecimento da colaboração entre os setores público, privado e filantrópico. As palestrantes também enfatizaram a importância de continuar inovando e ousando, mesmo em tempos de incerteza, para garantir um futuro mais justo e inclusivo.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

O poder da tecnologia no terceiro setor: novos caminhos para a transformação social

Por Ana Paula Otani, analista de projetos no IDIS

 

Nos últimos anos, o avanço da inteligência artificial acrescentou novas camadas de complexidade ao cenário tecnológico, transformando a forma como diversos setores e organizações operam. No terceiro setor, não foi diferente. A revolução tecnológica abriu novas oportunidades para potencializar ações filantrópicas e ampliar o impacto de iniciativas sociais, criando espaços para novas reflexões e estratégias.

Esse tema foi discutido por Luana Genot, fundadora do ID_BR; Daniel Paixão, fundador do Hub Periférico; e Beatriz Johannpeter, diretora do Instituto Helda Gerdau, na sessão ‘Tecnologia como Geradora de Transformações Sociais’, mediada por Alex Pinheiro, cofundador e CEO da Ecossistema SQUARE, durante a 13ª edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais.

 

Veja a sessão completa em:

 

Fundado em 2016, o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) dedica-se à promoção da equidade racial por meio da implementação de políticas e iniciativas de diversidade e inclusão em empresas, além de ofertar consultoria, treinamentos e desenvolver campanhas focadas no letramento racial e na educação antirracista para instituições públicas, privadas e a sociedade em geral.

Recentemente, com o intuito de ampliar o debate sobre raça e inclusão, a organização lançou a Deb, uma inteligência artificial generativa especialista em inclusão, que permite que qualquer pessoa possa tirar dúvidas sobre a temática a qualquer momento e sem medo de julgamentos.

“Nos últimos anos a gente veio percebendo que muitas pessoas tinham dúvidas muito pessoais [sobre a temática racial], mas nem sempre conseguiam externar isso numa mesa ampla como essa por sentir medo de ser cancelado, de virar chacota, e ter uma exposição negativa. Então, vendo essa possibilidade de escalar esse debate de uma forma personalizada, a gente lançou a Deb”, disse Luana.

Hoje, com mais de 15 mil seguidores no Instagram, a Deb não só ampliou o alcance do debate racial, engajando novas audiências, como também abriu portas para o ID_BR em espaços anteriormente pouco acessíveis.

 “Estive na Patagônia falando sobre a Deb, e estou indo para Tóquio…Com a tecnologia, nós conseguimos chegar em espaços onde, só por sermos enquadrados como ‘diversidade, equidade e inclusão’, a gente não conseguia chegar. A tecnologia tem sido um potencializador para a gente furar a bolha e levar um debate tão importante para o Brasil e para o mundo.”

No entanto, à medida que a tecnologia avança, fica a questão: em que medida essas inovações chegam a territórios vulnerabilizados, onde o acesso à educação e à inclusão digital é limitado? Foi a partir desses questionamentos que Daniel Paixão, um jovem recifense de 23 anos, fundou o Hub Periférico.

“Somos um grupo, um coletivo, uma startup, um ecossistema de pessoas negras e periféricas que unem suas capacidades, suas potencias e talentos para desenvolver tecnologias que impactem nossa realidade, para que juntos possamos criar cada vez mais uma revolução em Pernambuco, no Nordeste, e no Brasil”, conta.

Mesmo estando próximo a um dos maiores parques tecnológicos da América Latina, o Porto Digital, Daniel e seus amigos perceberam que a periferia permanecia à margem dessas oportunidades. Com a união de diferentes personalidades negras e periféricas de Pernambuco, o Hub Periférico vem atuando no incentivo ao desenvolvimento de soluções tecnológicas no Nordeste do Brasil, especialmente no que se refere à inclusão produtiva no setor tecnológico e às mudanças climáticas.

Daniel destacou ainda que o Hub Periférico enxerga a tecnologia de forma ampla, indo além de sua definição tradicional. A organização valoriza e incentiva o desenvolvimento das chamadas tecnologias originárias — soluções inovadoras criadas pelas próprias comunidades, baseadas em suas vivências e necessidades, e que não dependem necessariamente de uma estrutura digital.

Beatriz Johannpeter, diretora do Instituto Helda Gerdau, trouxe para o debate a perspectiva e o papel dos investidores sociais no fortalecimento dessas iniciativas. O instituto tem atuado no apoio a empreendedores periféricos, investindo recursos filantrópicos para impulsionar seus negócios.

Beatriz ressaltou o impacto positivo que a tecnologia pode gerar quando pensada de forma estratégica para o desenvolvimento social, compartilhando sua experiência com o Fundo Regenera RS – fundo filantrópico emergencial lançado para apoiar projetos de reconstrução do Rio Grande do Sul.

“Na época das chuvas, diversos negócios adaptaram suas plataformas de forma imediata para oferecer serviços, inclusive de apoio público como, por exemplo, conectar voluntários a abrigos, e oferecer apoio a saúde mental dos professores. É impressionante como a tecnologia pode ser utilizada em prol do social de tantas maneiras. As oportunidades são imensas, nós temos uma verdadeira mina de ouro à nossa disposição”, falou.

 

Tecnologia e justiça social

A tecnologia tem se mostrado uma ferramenta poderosa para o terceiro setor, no entanto, é importante que essas inovações não fiquem restritas a grupos privilegiados.

“Muitas oportunidades ainda vão surgir com grande potencial de gerar ainda mais inclusão social. Convoco os filantropos a pensarem quais são as inúmeras oportunidades que a gente pode apoiar, com recurso filantrópico, com capacitação, trazendo luz para essas iniciativas”, concluiu Beatriz.

A revolução tecnológica não pode ser apenas sobre avanços técnicos; ela precisa ser sobre pessoas. A tecnologia pode ser a força para a promoção de novos caminhos para a transformação social, mas seu verdadeiro impacto depende de um esforço coletivo. Cabe a cada um de nós – como sociedade, filantropos e líderes – garantir que as inovações tecnológicas não apenas cheguem às comunidades mais vulneráveis, mas também sejam utilizadas para fortalecer seus talentos e vozes. Somente assim, a tecnologia deixará de ser apenas uma ferramenta de inovação para se tornar uma aliada da justiça social.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Influência e impacto: o papel estratégico da filantropia familiar

Por Juliana Santos Oliveira, analista de projetos no IDIS

Que a filantropia familiar possui um grande potencial de impacto ao alcançar distintos territórios, operando de forma ágil e desburocratizada, não é segredo. O ponto é que, para além de tudo isso, a filantropia familiar também possui uma capacidade diferenciada de inspirar e mobilizar mais recursos para atender às demandas sociais.

No 13º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais do IDIS, filantropos experientes discutiram o poder da influência da Filantropia Familiar e a sua possibilidade em superar obstáculos complexos – ou, em outras palavras, seu potencial de ’desatar nós‘.

 

Veja também a sessão completa:

 

José Luiz Egydio Setúbal (Presidente e instituidor da Fundação José Luiz Egydio Setúbal) iniciou a discussão destacando que o investimento social é, por natureza, um investimento de risco, que demanda planejamento e ousadia. Nesse sentido, a criação da Fundação que carrega o seu nome foi resultado de sua inquietação com a ausência de uma mobilização social dedicada à promoção do acesso à saúde infantil. Após anos de atuação como médico, José Luiz decidiu adquirir um hospital com o objetivo de destinar parte dos lucros para causas sociais.

“Eu conversei com os meus filhos, que eram adolescentes na época, e falei ‘olha, eu vou pegar uma parte aqui da minha fortuna e vou dedicar para a filantropia’. (…) Foi um investimento de risco: fazer um hospital pediátrico é um investimento de risco. Só que esse hospital deu muito sucesso, esse hospital instituiu a Fundação, foi o capital inicial, e todo o resultado dele vai para o endowment dessa fundação”, conta.

Na sequência, Mariana Moura (Presidente do Conselho de Família da Baterias Moura), apresentou um contraste de trajetórias ao relatar que a criação do Instituto Conceição Moura foi uma forma de consolidar, de maneira estratégica, a prática filantrópica que seus avós iniciaram há mais de três décadas.

Operando há 10 anos com o desenvolvimento de jovens de Belo Jardim, um território de 70 mil habitantes a 180 km de Recife, Mariana destacou a importância de trabalhar junto ao poder local para expansão do impacto – mesmo que este seja um ’nó‘ difícil de desatar como filantropa.

“Temos um trabalho muito próximo à educação do município. Esse é um dos nós, um dos grandes nós (…) Essa proximidade com o poder público tem um poder muito grande de escalar, de gerar impacto, mas também implica em algumas dificuldades ao longo desse caminho”.

Dando continuidade à conversa, Rodrigo Pipponzi (Fundador e Presidente do Conselho do Instituto ACP e Cofundador da MOL Impacto) compartilhou sua jornada de reconhecer os seus privilégios e transformá-los em uma mola propulsora de geração de impacto social positivo, intervindo para reduzir as desigualdades que o inquietavam profundamente.

“Desde cedo eu cresci nesse contexto, de ver uma família prosperando dentro do varejo farmacêutico, mas sempre com uma postura rebelde de que aquilo não me pertencia (…) Muito anos depois eu fui perceber que aquilo era um grande ativo que eu tinha a minha disposição para poder influenciar e de alguma forma de poder promover impacto positivo”, diz.

A partir do engajamento de Rodrigo, a família Pipponzi passou a se engajar com filantropia, culminando na criação do Instituto ACP, que fortalece institucionalmente organizações sociais. Ao unir os esforços da família, da empresa e do Instituto, Rodrigo encontrou uma oportunidade de impulsionar o impacto social.

“A gente começa a entender a força que a gente tem de poder criar pontos, de conectar essa pontas e aí sim começar a pensar em como desatar os nós de forma estrutural, sistemática e não só ficar enxugando gelo (…) Aos poucos a gente vai entendendo como encontrar e como usar todos os capitais que a gente tem”.

Nalva Moura (Líder do Coletivo Pacto das Pretas do Pacto de Promoção da Equidade Racial), mediadora da mesa, reforçou os tópicos apresentados pelos palestrantes, ressaltando que, embora seja desafiador para as organizações acolherem filantropos inseridos em contextos tão distintos, uma vez que esse ‘nó’ é desatado o potencial de alcance e de impacto é ampliado. “Eu tive a oportunidade de receber uma conexão aqui, uma ajuda ali. A filantropia tem esse lugar estratégico”

Durante a interação com o público, lideranças comunitárias presentes no Fórum levantaram questões sobre as relações entre organizações que atuam em comunidades e os filantropos.

Nesse sentido, Rodrigo Pipponzi sugeriu que o primeiro passo para os filantropos é se engajarem efetivamente com organizações situadas em territórios periféricos, oferecendo não apenas recursos financeiros, mas também utilizando o conhecimento local para atender melhor às demandas sociais.

“A gente resolveu apoiar organizações territoriais periféricas e eu costumo dizer que isso mudou completamente a vida da nossa organização (…) Teve uma das organizações que a gente apoiou, o Instituto Baixada Maranhense, que tem uma liderança que é a Diane, (…) [com ela] a gente aprendeu muito sobre como fazer juntos e o primeiro movimento depois de fazer essa parceria foi convidá-la para o nosso Conselho. Diane hoje é conselheira da nossa organização.”

O compromisso de assegurar que os recursos cheguem às organizações locais tem sido uma prioridade do IDIS desde 2018, que junto a Charles Stewart Mott Foundation estruturou um programa de desenvolvimento de Fundações e Institutos Comunitários (FICs) no Brasil. O Programa Transformando Territórios fomenta a criação organizações comunitárias que captam e gerenciam recursos para aquelas que atuam diretamente nas comunidades.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Escuta e colaboração: criando mudanças sistêmicas com Cristiane Sultani, Ticiana Rolim e Marlene Engelhorn

Por Joana Noffs, analista de projetos no IDIS

Histórias de vida traçam caminhos que, por meio da experiência, podem nos ajudar a enfrentar desafios coletivos complexos. Quando o assunto é filantropia, um dos nós enfrentados é a concentração de recursos e do poder decisório nas mãos de poucos. Como fazer com que mais vozes sejam ouvidas? Quem doa deve falar sobre a prática da filantropia?

Essas foram algumas das questões que permearam a sessão ‘Em conversa com…’ no Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais de 2024. Paula Fabiani, CEO do IDIS, convidou três mulheres cujas práticas filantrópicas têm sido destaques em termos de inovação e colaboração para compartilharem um pouco de suas trajetórias: Cristiane Sultani, fundadora do Instituto Beja; Ticiana Rolim, fundadora e presidente da Somos Um; e Marlene Engelhorn, cofundadora do movimento em prol da taxação de grandes fortunas Taxmenow, que participou por vídeo.

A conversa iniciou com o depoimento de Marlene, que trouxe provocações que ajudaram a delinear a pauta debatida. Herdeira de uma fortuna multimilionária, a jovem austríaca optou por doar a maior porção do dinheiro que recebeu na “loteria do nascimento”. A decisão surgiu após ela se questionar como poderia redistribuir sua herança, uma vez que, de acordo com a legislação de seu país, o montante não foi taxado – o que, em seu ponto de vista, seria, por si só, um modo mais democrático e transparente de proceder. A solução encontrada foi a criação de um conselho participativo de 50 pessoas, escolhidas de modo aleatório e de acordo com critérios de representatividade, que destinou mais de 25 milhões de euros a causas escolhidas em deliberação coletiva.

 

Veja o depoimento completo de Marlene

 

Em sua fala, Marlene ressaltou a necessidade de promover mudanças de longo prazo para que as pessoas beneficiadas por doações deixem de depender dos detentores de poder e riquezas para estabelecer um processo decisório participativo na alocação de recursos.

“Pedir às pessoas que são afetadas pela decisão que eu tomo para que elas próprias tomem a decisão. (…) Nós não temos que permanecer filantropos clássicos. Podemos redistribuir o poder. Podemos recuar como detentores de riqueza, aprender a ouvir e nos tornar um entre muitos, como deveria ser em uma democracia”, afirma.

Reforçando a importância de atuar em conjunto e ouvir diferente atores, Cristiane Sultani contou que, em sua trajetória na filantropia, o encontro com pessoas, a escuta e a colaboração foram aspectos-chave que transformaram sua jornada no setor. Desde que fundou o Instituto Beja, em 2021, tem buscado “filantropar”, como gosta de dizer, de modo estratégico e colaborativo, embora reconheça que nem sempre foi capaz de fazê-lo.

O processo de ouvir as demandas do setor, investigar tendências da filantropia global e se inspirar em casos de sucesso a auxiliou em seu processo. Optei por apoiar o próprio ecossistema da filantropia por uma mudança de mindset”, conta;  

 

Cristiane utiliza também seu tempo, influência e habilidades para apoiar ações de advocacy que favoreçam o ambiente regulatório para a filantropia no Brasil, além de apoiar causas como justiça racial e climática. Ela aponta que a escuta durante a articulação com diferentes atores é um elemento central para o desenvolvimento de confiança. Um exemplo é a proximidade com o setor público.

Para Ticiana, a transição de um cargo na empresa da família para a filantropia foi marcado por um inconformismo sempre presente com em relação às desigualdades sociais e com o lugar que ocupava. Me fiz essa pergunta corajosa: qual o meu papel no mundo? O que fazer com esses privilégios? Como vou ser instrumento? Como vou colocar isso à serviço da sociedade?. Influenciada pelo economista e ganhador do Nobel da Paz, Muhammad Yunus, ela optou pelo empreendedorismo social como forma de combater a pobreza, fundando a Somos Um, uma articuladora de negócios de impacto. A escolha também levou em consideração o potencial de inúmeros projetos já existentes, tendo como foco a colaboração.

“Nada sobre nós sem nós”. Esse é um lema dos movimentos que lutam pelos direitos da pessoa com deficiência, que Ticiana usa para ilustrar a importância de incluir aqueles afetados pelas decisões na co-criação de soluções e na atuação conjunta, visando também o ganho de escala do impacto. “A gente desse lugar de privilégio por vezes chega na periferia, ou em algum trabalho desse, cheio de certezas. E eu hoje digo que é arrogância e ignorância de nossa parte.”

Outro desafio que Ticiana, cearense, se impôs foi, por um lado, trazer o Nordeste para o centro do debate filantrópico e, por outro, trazer o debate sobre uma filantropia sistêmica para o Nordeste.

“Eu entendi que eu posso ser ponte, de inspirar pessoas no Nordeste, que o nível de desigualdade é muito alto, e que elas não estão se perguntando por isso. Elas estão fazendo a caridade que é importante, que é urgente, que é necessária, mas ela não vai resolver o problema social porque não leva justiça social, e aí a gente mantém esse lugar de poder, que não é o ideal, que a gente quer exatamente mudar e deixar as pessoas livres, com poder de escolha”.

Ticiana cofundou o Zunne, que impulsiona negócios de impacto social no Norte e no Nordeste, em conjunto com a TRÊ e a Yunnus Negócios Sociais Brasil.

 

Assista a sessão na íntegra

 

Além de ser fundamental ouvir aqueles afetados pelas decisões, falar sobre filantropia de maneira aberta e acessível também foi um aspecto considerado relevante. Ticiana destaca seu papel em inspirar e mobilizar pessoas ao compartilhar suas experiências e iniciativas. Já Cristiane trouxe a importância de discutir abertamente questões como a equidade racial, promovendo narrativas transparentes para engajar mais pessoas nas causas que abraça. Marlene, assertiva em seus posicionamentos, é uma das figuras que coloca em evidência no debate público críticas aos modelos distributivos que agravam e sustentam desigualdades de renda, mas também ambientais, de gênero e de raça. As histórias das três filantropas evidenciam a necessidade de co-criação, participação e colaboração para produzir mudanças duradouras.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Costurando estratégias: dados como matéria prima

Por Ana Beatriz, analista de projetos do IDIS

A produção e o uso de dados são fundamentais para orientar e influenciar boas decisões, ao mesmo tempo em quem representam um enorme desafio, especialmente quando falamos sobre impacto social. Para fomentar esse debate na 13° edição do Fórum e Filantropos e Investidores Sociais, a mesa ‘Costurando estratégias: dados como matéria prima’ moderada por Denise Carvalho, Gerente Sênior de Monitoramento e Avaliação no IDIS, uniu representantes de uma fundação privada, de um fundo socioambiental e de um organismo internacional. Eles relataram suas experiências, compartilharam inovações, e levantaram debates de pontos críticos da área.

 

Veja a sessão completa em:

 

“Os dados quando trazem evidências, e as decisões são tomadas com base na informação, faz uma diferença importante na vida das pessoas”, afirmou Liliana Chopitea, Chefe de Políticas Sociais da UNICEF Brasil, em sua fala inicial. Ao longo de sua participação, ela destaca importância desse debate, reforçando também o poder da atuação da filantropia e do setor privado na geração de evidências e compartilhamento de informações com a sociedade civil e o governo para orientar a tomada de decisões, desmistificando a centralidade do poder público na construção de políticas públicas.

Contribuindo com a perspectiva de uma fundação privado, Uéverson Melato, Business Partner de Investimento Social da Fundação ArcelorMittal, falou sobre a relevância dos dados no momento pré-intervenção para realizar o diagnóstico participativo dos territórios e ampliar o diálogo com a comunidade.

“Em um segundo momento, o monitoramento e a avaliação da intervenção operam como uma estrutura estratégica, além de ser uma ferramenta de projeto, promovendo um alinhamento entre o enfrentamento dos problemas sociais estruturais e a estratégia de negócio”, comenta.

Ampliando a diversidade de funções do uso de dados na transformação social, e evidenciando a importância da geração de evidências, Maria Amália Souza, fundadora e Diretora de Desenvolvimento Estratégico do Fundo Casa Socioambiental, apontou que os dados evidenciaram o nível de impacto de transformação que comunidades tradicionais podem ter na conservação de biomas, atestando a potencialidade do uso de dados na ‘democratização de acesso aos recursos filantrópicos para as comunidades indígenas’.

Os palestrantes também discutiram os desafios na coleta de dados e na geração de evidências, que vão desde questões de acesso, tempo e orçamento até a sensibilidade das temáticas e escolhas metodológicas. Eles destacaram a importância de uma boa comunicação de dados como uma estratégia essencial para a efetiva utilização da informação como orientadora de decisões. Denise contribuiu com essa questão ao aliar comunicação e metodologia: “As metodologias qualitativa e quantitativa juntas possibilita a comunicação e a construção das histórias, o dado quantitativo ele vem para demonstrar a evidência, mas para explicar os ‘comos’ e os porquês a gente precisa do qualitativo”.

Os diferentes atores presentes no painel revelaram a diversidade de oportunidades do uso de dados como matéria prima para a tomada de decisão, bem como a intersecção de diferentes áreas nos benefícios e desafios dessa empreitada. Fica evidente que a geração de informação, quando sucedida por uma comunicação efetiva, é capaz de impulsionar a transformação social e mudar a vida das pessoas.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Emergência e Resiliência: filantropia fortalecendo comunidades

Por Beatriz Barros, estagiária de projetos do IDIS

Investimento social é coisa de gente. Prevenção e cuidado também são coisas de gente. O 13º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, com o tema ‘Filantropia Entre Nós’, abordou na mesa ‘Emergência e Resiliência: filantropia fortalecendo comunidades’ a iminente crise climática e sanitária, discutindo como os fundos de emergência e as doações podem amenizar e antever possíveis desastres. A sessão contou com a presença de Giuliana Ortega (diretora de sustentabilidade da RaiaDrograsil), Karine Ruy (coordenadora geral da Fundação Gerações), Marijana Sevic (chefe de parcerias estratégicas internacionais da Charities Aid Foundation) e foi moderada por Vinicius Barrozo (analista de valor social na Globo e responsável pela plataforma de doações Para Quem Doar). 

Veja a sessão completa em:

 

A discussão sobre as recentes ações climáticas e sanitárias, além do crescimento de conflitos armados, evidenciam a urgência da criação de planos, estratégias e investimentos que sirvam para a prevenção de possíveis crises. Karine Ruy exemplificou a atuação da Fundação Gerações, organização participante do Programa Transformando Territórios, nas enchentes do Rio Grande do Sul, com a criação da linha emergencial do Fundo Comunitário Porto de Todos. Ela enfatizou a importância de ouvir as demandas da comunidade para a reconstrução e mitigação de riscos, como diz em sua fala: 

“Nós entendemos que o nosso papel, naquele momento, era de uma organização articuladora, fazendo pontes entre os atores do ecossistema que tinham essa capacidade operacional, mas, principalmente, identificando – a partir de uma escuta muito cuidadosa – quais eram as demandas das comunidades e territórios”, disse. 

Outro ponto relevante foi a atuação da Charities Aid Foundation (CAF) em países como Ucrânia e Marrocos, que enfrentaram emergências distintas: um conflito armado e outro por terremoto. Marijana Sevic comentou sobre a exigência das doações, nesses casos, serem rápidas e atingirem as demandas de forma eficaz e segura, atividade que a CAF tem expertise, atuando em mais de 170 países. 

A pandemia de COVID-19 também foi um dos destaques. Giuliana Ortega compartilhou as ações da RaiaDrogasil, que criou um fundo de investimento em parceria com o IDIS para oferecer infraestrutura a hospitais de pequeno e médio porte durante a pandemia, garantindo que essas estruturas se mantivessem após o fim da crise. A empresa também apoiou a vacinação em massa em municípios por meio do Unidos pela Vacina. Essas ações levaram a RaiaDrogasil a refletir sobre a doação de recursos próprios e a elaborar sua Teoria de Mudança, como destacou Giuliana: 

“A partir de 2021, por política, a gente passa a investir 1% do nosso lucro líquido em ações para a saúde, nas comunidades e na sociedade. […] Então, a gente ganhou esse recurso adicional para pensar e a gente resolveu fazer a nossa Teoria de Mudança porque o recurso estava aumentando. A gente ia canalizar esse esforço e o nosso objetivo principal era a promoção da saúde”.

 

Ainda nessa pauta, Vinicius Barrozo apresentou a plataforma Para Quem Doar, que teve uma relevante função na centralização e direcionamento de doações no período de pandemia e nas enchentes do Rio Grande do Sul. O aplicativo conecta doadores e organizações de forma simples e segura. Para incentivar a cultura da doação, foi anunciada a parceria entre Globo, IDIS e Instituto MOL na campanha do ‘Descubra sua Causa’, um teste inserido na plataforma Para Quem Doar que ajuda o doador a identificar áreas alinhadas com seus valores e convicções.  

No entanto, ainda existem reflexões que permanecem com ‘pontas soltas’ entre alguns nós, como a falta de engajamento em doações e o adiamento do planejamento e criação de linhas emergenciais para crises climáticas e sanitárias. É fundamental incentivar uma cultura de doação que vá além dos desastres; ter uma visão estratégica para o período de reconstrução a médio e longo prazo, quando a comoção inicial diminui e, consequentemente, o investimento; promover a diversificação de investimentos; e destacar o papel crucial da comunicação em emergências, anunciando de forma clara e cativante o propósito da doação. Esses caminhos podem ajudar a desatar algumas resistências e fortalecer propósitos e estratégias.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Tecendo respostas coletivas para desafios sistêmicos

Por Vitória Vivian, analista do administrativo-financeiro do IDIS

O mundo está mudando muito rápido, mas os problemas e os ‘nós’ são os mesmos há muitos séculos. Afinal, como podemos finalmente avançar com esses desafios, de maneira coletiva? Esse foi o questionamento central para a construção da sessão ‘Tecendo respostas coletivas para desafios sistêmicos’, realizada durante o 13º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. 

A mesa contou com a participação de Carla Reis (Chefe do Depto do Complexo Industrial e de Serviços da Saúde da Área de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES); Luiz Edson Feltrim (Superintendente do Instituto Sicoob); e Sylvia Siqueira Campos (Oficial de Programas para Governança na América Latina e Caribe na Open Society Foundation; sob moderação de Carola Matarazzo (Diretora Executiva do Movimento Bem Maior).

 

Veja a sessão completa em:

 

Uma roda de conversa com organizações muito distintas: uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, uma cooperativa de crédito e uma fundação privada compartilhando suas experiências, novos arranjos e intencionalidades para melhorar a vida das pessoas. Ainda assim, todas muito semelhantes em suas finalidades.

Cada um desses atores possuem um papel relevante na filantropia brasileira e ocupam espaços complementares de atuação. O BNDES contribui para a mobilização de recursos destinados ao terceiro setor e projetos de impacto, como o Programa Juntos pela Saúde, gerido pelo IDIS. A iniciativa apoia e fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com financiamento do BNDES e de doadores privados, a partir da metodologia de matchfunding. A abordagem multiplica o financiamento, os impactos e resultados dos projetos, com base nas necessidades locais de saúde, apoiando ações estruturantes que garantem a perenidade dos territórios e oferecem um atendimento de qualidade à população. Segundo Carla Reis, as instituições filantrópicas respondem por cerca de 60% de todo o atendimento da média e alta complexidade no SUS, reforçando o impacto que programas desta magnitude refletem na oferta de saúde de qualidade para todos.

Em consonância, o cooperativismo é sinônimo de construção coletiva, realizada por muitas mãos. No Instituto Sicoob, isso se concretiza a partir de três eixos de atuação: cooperativismo e empreendedorismo, desenvolvimento sustentável e cidadania financeira. As iniciativas promovem o desenvolvimento das comunidades e de lideranças locais, ao mesmo tempo que fortalece boas práticas de atuação, como o Monitoramento e Avaliação, conforme reforçou Luiz Edson Feltrim. “A avaliação qualitativa amplia a possibilidade de investimento nos programas, o que possibilita maior robustez e escalabilidade do programa e da metodologia para que seja aplicado em todo o país”.

Da mesma forma, fundações privadas e organizações da sociedade civil potencializam pessoas, políticas públicas e organizações por onde atuam, como a Open Society Foundations, que defende princípios democráticos, direitos humanos e justiça em mais de 100 países. 

Estabelecer laços de confiança, cooperação e trocas entre esses atores, torna-se fundamental na descolonização da filantropia e para desatar os ‘nós’ que permeiam nosso cotidiano. Como destacou Sylvia Siqueira Campos:

“É preciso ter a sensibilidade de se colocar junto ao outro e saber que o sujeito coletivo, precisa ser maior do que o individual, e que a confiança se costura a partir do respeito, da autonomia das pessoas, dos territórios e da nossa capacidade de ser responsável pelo que faz, independentemente de onde a gente faça”. 

 

Sendo a aliança desses atores uma resposta para nossos desafios sistêmicos, como ressaltou Carola Matarazzo.

“Filantropia é um ato político, por que todas as vezes que a gente coloca recurso público privado, pessoal ou de uma organização a serviço de poder ajudar a encontrar novos caminhos, para soluções de problemas antigos e enraizados ou problemas novos gerados por esse, às vezes são recursos que a gente corre risco, são recursos que são testados e que podem inspirar políticas políticas públicas, e por isso que o recurso filantrópico é tão importante, porque é um recurso que pode usar desse risco que recurso público não pode, que às vezes de crédito não pode, então o recurso filantrópico vem, quem sabe, para costurar esses novos arranjos”.

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Falta de coletividade: o grande ‘nó’ a ser desatado pela (e na) filantropia

Por Daniel Barretti, gerente de projetos do IDIS

 

“Qual a diferença entre viver em um mundo que é uma bagunça e em um mundo que está bagunçado?”. Foi assim que Philip Yun, head do Global Philantropy Forum, iniciou a mesa de abertura intitulada ‘Filantropia desatando os nós do mundo’, durante o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2024.

 

A ideia é que a sociedade não é uma bagunça em essência, mas sim que a humanidade criou e vive uma grande bagunça planetária. A parte positiva disso é que a bagunça, portanto, é passível de ser arrumada, e a filantropia pode e deve ter uma importante contribuição para isso. Para tanto, ações filantrópicas devem ser ágeis em compreender os atuais desafios e propor soluções para eles na mesma velocidade com que aparecem diante de nós.

Dentre os muitos significados da polissêmica palavra ‘nós’, as falas dos palestrantes apontaram para a ausência de coletividade – talvez o principal desafio com o qual temos de lidar na sociedade contemporânea. Sergio Fausto, Diretor Geral da Fundação Fernando Henrique Cardoso, exemplifica:

“Espaços que deveriam ser plurais e democráticos – a começar pelo nosso congresso – estão longe de serem espaços que privilegiem o debate e o interesse público”.

O ‘nó’ da ausência de coletividade é aquele que implica na falta de diálogo, de pluralidade de pessoas, ideais, habilidades e práticas.

Para Renata Piazzon, Diretora Geral do Instituto Arapyaú, um dos ’nós‘ prioritários a serem desatados na atualidade é o da agenda climática. Entretanto, ele não anda sozinho.

A problemática ambiental está imbricada em uma extrema carência de senso coletivo, onde prevalece o falso dualismo homem-natureza. Segundo a palestrante, a filantropia deve, primeiramente, compreender as questões do clima a partir de uma perspectiva de desenvolvimento integrado onde, por exemplo, ondas de calor, seca e alarmantes focos de incêndio, não sejam uma pauta restrita ao meio ambiente, mas também à agriculta, à saúde pública e à economia. Afinal de contas, é notória a interrelação entre os fenômenos. O cenário de seca severa e de incêndios impacta diretamente na saúde da população, bem como a perda de safras agrícolas. O desdobramento dessa cadeia de causalidade nos leva ainda à elevação de preços dos gêneros alimentícios, à pressão inflacionária e à consequente perda de poder de consumo e empobrecimento da dieta alimentar populacional.

 

Veja a sessão completa em:

 

A filantropia deve promover uma atuação em rede, articulando e mobilizando atores sociais diversos: a conectividade e a coletividade como solução para problemas sistêmicos e complexos. São alguns os exemplos de redes promovidas pelo Instituto Arapyaú: incluem a Coalização Brasil, Clima e Floresta e Agricultura; o MapBiomas; Uma Concertação pela Amazônia, dentre outras.

Se um dos principais ‘nós’ a serem desatados é a ausência de coletividade na sociedade, esse também parece ser um desafio com o qual a própria filantropia precisa lidar.

Cida Bento, co-fundadora e conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), reforça a importância da coletividade por meio do estabelecimento de redes, mas vai além ao defender uma mudança na estrutura de poder, trazendo mais diversidade e, consequentemente, pluralidade de vozes e interesses para o campo da filantropia. A busca por soluções e as tomadas de decisão carecem da perspectiva daquela parcela da população historicamente marginalizada, que mais sofre com os desafios sociais, econômicos e ambientais da atualidade.

“[Espaços coletivos e plurais] ajudam a tomada de ação mais consciente e consequentemente a gerar um impacto maior”, complementa Sergio Fausto.

Um movimento denominado ‘filantropia baseada na confiança’ caminha nessa direção ao advogar que financiadores devem estabelecer seus relacionamentos com os parceiros beneficiários a partir de um lugar de confiança e colaboração, em vez de conformidade e controle.

 

Repensando o futuro da filantropia

O educador e filósofo Paulo Freire certa vez disse que era por amar as pessoas e o mundo que ele lutava para que a justiça social se implantasse antes da caridade. Não se trata de desmerecer a caridade em si, mas sim de que, ao fomentar a caridade como consequência de uma estrutura de privilégios, corre-se o grande risco de que ela sirva como instrumento de manutenção, e até mesmo de álibi da desigualdade.

A filantropia diferencia-se da caridade justamente pelo seu caráter estratégico, capaz de melhor alocar qualitativa e quantitativamente os recursos oriundos do capital privado para as causas públicas e coletivas. A questão é nos perguntarmos: ela tem sido efetivamente estratégica? Se o grande ‘nó’ da ausência de coletividade, enfatizado pelos palestrantes, está presente tanto nos problemas atuais da sociedade, quanto na forma como as ações filantrópicas têm ocorrido, isso parece indicar que o setor filantrópico corre o risco de estar, ele também, reproduzindo as relações sociais de poder.

Que a harmonia, a reciprocidade, a coletividade e a pluralidade, possam permear um pensar e um fazer filantrópico mais potente para lidar com os desafios atuais, que são regidos por interesses quase que exclusivamente particulares e econômicos.

Quem sabe, ainda, já não é tempo de repensarmos o sujeito da filantropia (àquele do homem branco, dotado de posses financeiras e certo prestígio profissional). Afinal, parece urgente olharmos ao nosso redor e nos perguntarmos: quem tem mais a doar e quem tem mais a receber e aprender no mundo de hoje?

 

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.

Veja as fotos da 13° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

Aconteceu no dia 4 de setembro, em São Paulo, a 13ª edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Promovido pelo IDIS , o evento que busca acelerar soluções fomentar a prática de investimento social no país.

As conversas abordaram temas como filantropia emergencial, tecnologia, avaliação de impacto, filantropia familiar, ESG e muito mais, sempre sob a ótica da Filantropia entre nós!

Confira algumas das imagens registradas ao longo do dia:

 

eNTRADA E CREDENCIAMENTO

 

aPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA

Abertura

 

Filantropia desatando os nós do mundo

Assista a sessão completa aqui.

Tecendo respostas coletivas para desafios sistêmicos

Assista a sessão completa aqui.

 

PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL: VENCEDORES 2023

Assista a sessão completa aqui.

 

Emergência e resiliência:Filantropia fortalecendo comunidades

Assista a sessão completa aqui.

 

COSTURANDO ESTRATÉGIAS: DADOS COMO MATÉRIA-PRIMA

Assista a sessão completa aqui.

COQUETEL E ALMOÇO TEMÁTICO

 

IDIS 25 ANOS: INVESTIMENTO SOCIAL É COISA DE GENTE!

 

 

EM CONVERSA COM…

 

 

FILANTROPIA FAMILIAR: O PODER DA INFLUÊNCIA

Assista a sessão completa aqui.

 

Tecnologia como geradora de transformações sociais

Assista a sessão completa aqui.

 

COFFEE BREAK

 

Lançamento compromisso 1%

 

OS NÓS DO S NA AGENDA ESG

Assista a sessão completa aqui.

 

ENTRELAÇANDO VIDAS, TECENDO O FUTURO

Assista a sessão completa aqui.

 

realização e apoio

A realização é do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation. Em 2024, tivemos apoio master do Movimento Bem Maior; apoio prata da RD Saúde; e apoio bronze da Fundação Grupo Volkswagen, Fundação Itaú, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Aegea Saneamento, Instituto Sicoob e Mott Foundation. O UNICEF Brasil foi apoiador institucional do evento e a Alliance magazine foi parceira de mídia.

 

 

Confira os destaques na mídia do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

No dia 4 de setembro, em São Paulo, ocorreu a 13° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, evento promovido anualmente pelo IDIS para debater e fomentar a filantropia estratégica no Brasil. Presencialmente, ao longo do dia, houveram 294 convidados e, através da transmissão ao vivo, mais de 1300 pessoas acompanharam o Fórum também.

Com o tema central ‘Filantropia entre nós, o evento contou com 11 sessões e 10 horas de programação, abordando assuntos como situações emergenciais, uso de dados, filantropia familiar, tecnologia, ESG, policrise e muito mais.

Foto: André Porto e Caio Graça

Veja agora os destaques do Fórum na mídia

Desafios da filantropia brasileira

Em matéria publicada no Observatório do Terceiro Setor foram destacadas as falas de diversos palestrantes do Fórum, reforçando a contribuição do evento para a criação de um olhar mais amplo e realista sobre o cenário e os desafios da filantropia no Brasil. Com uma abordagem abrangente e integrada, o evento proporcionou uma plataforma de troca de ideias e experiências, o que contribui para o fortalecimento das redes da filantropia.

“Não é a filantropia que vai salvar o Brasil ou acabar com a desigualdade, é a capacidade de interagir e fazer a interlocução com diversos setores”, José Luiz Egydio Setúbal, fundador da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, durante o painel ‘Filantropia Familiar: o poder da influência’. 

Leia a matéria completa aqui.

 

O potencial da tecnologia

Em matéria, o Jornal do Commercio de Pernambuco destacou as falas de Daniel Paixão, do Hub-Periférico, na sessão ‘Tecnologia como geradora de transformações sociais’. Este momento também contou com a presença de Beatriz Johannpeter, do Instituto Helda Gerdau, Luana Génot, do ID_BR, além da moderação de Alex Pinheiro, da Ecossistema SQUARE.

“O Nordeste, no Brasil, possui diferentes potencialidades tecnológicas e inovadoras que muitas das vezes são invisibilizadas”, Daniel Paixão.

Paixão ressaltou ainda a necessidade do investimento social privado na criação de oportunidades para aqueles que vivem e atuam nos subúrbios. Foto: André Porto

Leia o texto completo aqui.

 

Os nós da desigualdade

O veículo Alma Preta destacou o primeiro painel do evento, que debateu a ‘Filantropia desatando os nós do mundo’, e a participação de Cida Bento, escritora do livro “O pacto da branquitude” e cofundadora e conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT). O painel contou ainda com a participação de Renata Piazzon, do Instituto Arapyaú, Sérgio Fausto, da Fundação Fernando Henrique Cardoso, e moderação de Philip Yun, do CCWA e do Global Philantropy Forum.

Trazendo os ‘nós’ como as causas sociais interconectadas, os painelistas debateram e refletiram sobre as desigualdades presentes no Brasil e o potencial da filantropia atuar na dissolução desses nós. Cida destacou a importância da filantropia dialogar com as diferentes realidades do Brasil e atuar de maneira efetiva na redução das desigualdades, sobretudo a racial.

“Nós precisamos que as pessoas negras sejam parte, não só de quem vai receber o apoio dos projetos, mas também de quem pensa em que direção temos que ir”, Cida Bento.

Confira a matéria na íntegra aqui.

 

Entidades filantrópicas e o SUS

A revista Veja trouxe destaque para as falas de Carla Reis, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e responsável pelo Juntos Pela Saúde, durante a sessão ‘Tecendo respostas coletivas para desafios sistêmicos‘. Carla afirmou que cerca de 60% dos atendimentos em alta e média complexidade do SUS são realizados por organizações filantrópicas.

Gerido pelo IDIS, o Juntos pela Saúde alocará aproximadamente R$ 200 milhões em projetos de saúde ao longo de quatro anos, numa lógica em que, a cada R$1 doado por apoiadores, o BNDES adiciona mais um real, alavancando não apenas recursos, mas também o potencial de impacto.

Veja mais detalhes aqui.

Da esquerda para direita: Carla Reis, do BNDES, Luiz Edson Feltrim, do Instituto Sicoob, Sylvia Siqueira, da Open Society Foundations, e Carola Matarazzo, do Movimento Bem Maior. Foto: André Porto

 

Participação da FEAV no Fórum

A Folha de Valinhos fez menção a participação da FEAV (Fórum das Entidades Assistenciais de Valinhos) no Fórum, através da presidente Eliane Macari, que foi anfitriã de mesa durante o almoço temático do evento. Ao lado de Jair Resende, da Fundação FEAC de Campinas, Eliane fez parte da mesa “Laços territoriais e comunitários: relatos de impacto”.

FEAV e FEAC são organizações integrantes do programa Transformando Territórios, iniciativa do IDIS com a Charles Stewart Mott Foundation que fomenta institutos e fundações comunitárias em todo o Brasil.

Leia a matéria completa aqui.

 

Um lugar de diálogo

A Folha de São Paulo destacou toda a programação do Fórum e reforçou a importância do evento como um lugar de discussão dos desafios e perspectivas para filantropia global.

“Há 13 anos, este é um espaço ímpar de troca entre os pares no setor filantrópico brasileiro. É uma excelente oportunidade para nos encontrarmos, discutirmos e refletirmos sobre a filantropia de que precisamos para impactar positivamente o mundo em que vivemos”, Paula Fabiani, CEO do IDIS, em entrevista para o veículo.

Veja o texto na íntegra aqui.

Foto: André Porto

 

Destaque internacional

A Alliance magazine, uma das mais importantes revistas de filantropia do mundo e parceira de mídia do Fórum em 2024, destacou algumas das conversas realizadas no evento. O artigo ‘Brazil Philanthropy Forum 2024: untangling the knots of a complex world’, escrito por Kit Muirhead, destaca a discussão da mesa de abertura do evento.

A revista também reproduziu quatro textos de pessoas da equipe IDIS: ‘Falta de coletividade: o grande ‘nó’ a ser desatado pela (e na) filantropia’, de Daniel Barretti, gerente de projetos; ‘Emergência e resiliência: filantropia fortalecendo comunidades’, escrito por Beatriz Barros, estagiária de projetos; ‘Escuta e colaboração: criando mudanças sistêmicas’, feito por Joana Noffs, analista de projetos; e ‘Entrelaçando vidas, tecendo o futuro’, de Aline Herrera, analista de projetos. 

 

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!

REALIZAÇÃO E APOIO

A realização é do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation. Em 2024, tivemos apoio master do Movimento Bem Maior; apoio prata da RD Saúde; e apoio bronze da Fundação Grupo Volkswagen, Fundação Itaú, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Aegea Saneamento, Instituto Sicoob e Mott Foundation. O UNICEF Brasil foi apoiador institucional do evento e a Alliance magazine foi parceira de mídia.

IDIS e Fundação FEAC realizam Feira de Governança em Campinas

Em agosto, a equipe do IDIS realizou em Campinas uma Feira de Governança, como parte da consultoria desenvolvida para a Fundação FEAC. O objetivo do projeto é formar conselheiros e dirigentes voluntários para atuar nas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da região.

A primeira etapa envolveu a realização de capacitações sobre o universo da governança para pessoas interessadas. Em seguida, aconteceu a fase de matching, na qual cada interessado foi designado para as organizações com as quais tinha maior sintonia, com base em uma metodologia desenvolvida pela nossa equipe.

A Feira de Governança foi o momento em que esses potenciais voluntários e representantes das OSCs se encontraram pela primeira vez para discutir futuras parcerias. Foram cerca de 90 pessoas presentes e 17 OSCs recrutando voluntários para compor suas governanças.

“Mais do que as 8 horas de capacitações oferecidas, a construção do algoritmo de matching e a organização do espaço, o que verdadeiramente faz a diferença nesses momentos é o contato humano, a troca de experiências e o compartilhamento de propósitos”, comenta Felipe Groba, gerente de projetos do IDIS e líder da consultoria realizada.

“[Esse projeto] foi um jeito de potencializar e mostrar para a gente o quanto que o terceiro setor é ativo na cidade e o quanto Campinas tem potencial de gerar ainda mais impacto”, diz participante do projeto que estava presente na Feira de Governança.

Conheça mais sobre os serviços do IDIS.

Tese de doutorado de Paula Fabiani sobre filantropia corporativa estratégica está disponível

Paula Fabiani, CEO do IDIS, concluiu recentemente seu Doutorado. Ela pesquisou sobre a Cadeia de Doação Corporativa e seu potencial no aprimoramento da filantropia corporativa estratégica.

Ela obteve seu doutorado em Gestão de Operações e Sustentabilidade na Fundação Getúlio Vargas (FGV) / Escola de Administração de Empresas de São Paulo.

“A academia tem poder de transformação. A partir do rigor científico, que confere credibilidade ao mundo acadêmico, pesquisas e publicações tem o potencial de contribuir para a construção de um mundo melhor. Este é justamente um dos meus compromissos: buscar sempre o aprofundamento de questões que possam ser contributivas para a nossa sociedade […] A partir do olhar sobre o engajamento dos stakeholders (partes interessadas), busquei contribuir para que as corporações adotem uma abordagem mais estratégica em suas atividades filantrópicas”, diz Paula.

A tese completa está disponível para consulta aqui (disponível apenas em inglês).

IDIS promove encontro com ex-colaboradores como parte da campanha de 25 anos

No mês de agosto, o IDIS promoveu um encontro especial com ex-colaboradores que passaram pela Instituição ao longo dos anos. Além dos momentos de interação, o reencontro contou com um passeio pelo passado da organização, e apresentação de um panorama do que está acontecendo no presente – com destaque para a campanha de 25 anos, o Fundo de Fomento à Filantropia e as atividades realizadas em nossos três pilares: consultoria, impacto e conhecimento.

Além dos ex-colaboradores, estiveram presentes Paula Fabiani, CEO do IDIS, Dr. Marcos Kisil, fundador do IDIS, e alguns membros da equipe atual.

“Sou pessoalmente muito grata a todas as pessoas que passaram pelo IDIS ao longo destes anos, seja antes ou durante o meu período aqui, ajudando a construí-lo e transformá-lo no que é hoje”, comenta Paula.

O encontro foi mais uma etapa da campanha comemorativa de 25 anos, ‘Investimento Social é Coisa de Gente’, celebrando não apenas a história do IDIS, mas, principalmente, as pessoas que a ajudaram a construir e que continuam a construir conosco.

“É uma organização privilegiada no fator humano. Todo mundo que passa por aqui realmente se torna um ser humano melhor. Tenho muita gratidão por toda essa história do IDIS e, hoje, muito orgulho de ver como o IDIS tem ajudado tantas pessoas e organizações na construção de uma sociedade mais justa, harmoniosa e sustentável por meio da prática do investimento social privado”, diz Carla Duprat, ex-colaboradora do IDIS e atual diretora executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE).

Níveis recordes de generosidade global: Brasil ocupa a 86ª posição, com Indonésia liderando o ranking

Em todo o mundo, um recorde de 4,3 bilhões de pessoas ajudaram alguém que não conheciam, ofereceram tempo ou doaram dinheiro para uma ONG no mês anterior, de acordo com o World Giving Index 2024. Indonésia, Quênia e Singapura lideram o ranking.

O país mais generoso do mundo é a Indonésia pelo sétimo ano consecutivo, onde 90% da população doou dinheiro para uma ONG e 65% doaram seu tempo. O Quênia é o segundo país mais generoso, subindo do terceiro lugar no ano passado. Cingapura subiu 19 posições para o terceiro lugar, aumentando sua pontuação geral no índice de 49% para 61%. Os resultados positivos para Singapura resultam das recentes iniciativas do governo para reforçar a filantropia e o voluntariado.

Para Neil Heslop OBE, diretor executivo da Charities Aid Foundation, “A generosidade das pessoas em todo o mundo ficou evidente nesta edição do World Giving Index, com a pontuação do índice global em seu nível mais alto, igualado apenas anteriormente durante a pandemia. A pesquisa demonstra como pessoas de todos os continentes e culturas permanecem prontas para ajudar os necessitados, durante um ano de desafios econômicos e humanitários contínuos.”

O Brasil subiu três posições em relação ao ano anterior, e agora ocupa o 86º lugar no ranking. Os três indicadores mantiveram-se estáveis, com uma leve melhoria de 3 pontos percentuais no dinheiro doado a organizações da sociedade civil. A ajuda a um estranho ainda é o comportamento predominante, praticado por 65% dos entrevistados. O levantamento, realizado entre setembro e novembro de 2023, não captura as doações realizadas em decorrência da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Apesar do Brasil ter ocupado posições melhores no ranking em anos anteriores, esta foi a segunda melhor pontuação conquistada – 38%. O pico aconteceu em 2021, ainda sob os efeitos da pandemia, quando a generosidade estava em alta e, as formas de participação, seja por meio de doações ou voluntariado, estavam mais evidentes.

De acordo com Paula Fabiani, CEO do IDIS, “Não foi surpreendente a estabilidade da cultura de doação no Brasil, mas foi muito interessante ver como políticas públicas voltadas ao incentivo à filantropia, como incentivos fiscais, matching de doações individuais, e benefícios para a prática de voluntariado corporativo, surtiram efeitos positivos em Singapura e podem ser exemplares para nós.”

WGI 2024: Brasil

World Giving Index é uma das maiores pesquisas sobre doação já produzidas, com milhões de pessoas entrevistadas em todo o mundo desde 2009. Nesta edição, inclui dados de 142 países, onde as pessoas foram questionadas se realizaram, no último mês, três tipos de ações: ajuda a um desconhecido, doação em dinheiro a uma organização social ou voluntariado. Trata-se de uma iniciativa da organização britânica Charities Aid Foundation (CAF), representada no Brasil pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.

O CAF World Giving Index 2024 também revela:

  • Os 10 principais países incluem apenas duas das maiores economias do mundo (Indonésia e Estados Unidos), enquanto um dos países mais pobres do mundo – a Gâmbia – está classificado em quarto lugar.
  • O Marrocos viu o maior aumento anual do mundo em doações de dinheiro, com entrevistas ocorrendo após os terremotos devastadores que atingiram o centro do país em setembro de 2023. Apenas dois por cento das pessoas doaram dinheiro para instituições de caridade em 2022, mas isso subiu para 18% no ano passado, e as taxas de voluntariado dobraram de 8% para 16%.
  • A Grécia é o país que mais cresceu este ano, tendo aumentado consistentemente sua classificação desde 2013. Tem uma pontuação particularmente alta no quesito ajuda a um estranho – significativamente acima da média europeia e particularmente alta entre os jovens.
  • Na última década, Ucrânia, Indonésia, Chade, Rússia e China são os que mais melhoraram, cada um registrando um aumento de 25 pontos ou mais.

Os 10 principais países mais doadores do CAF World Giving Index 2024:

1. Indonésia
2. Quênia
3. Singapura
4. Gâmbia
5. Nigéria
6. Estados Unidos
7. Ucrânia
8. Austrália
9. Emirados Árabes
10. Malta

Baixe a publicação completa (disponível apenas em inglês):

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O CAF World Giving Index é baseado em dados da World View World Poll da Gallup, que é um projeto de pesquisa em andamento realizado em mais de 100 países.

Fundo de Fomento à Filantropia é criado com apoio de grandes doadores

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, José Luiz Egydio Setúbal, médico e empresário, Luis Stuhlberger, engenheiro e gestor de fundos de investimentos, e o casal Teresa Cristina e Candido Bracher, estão entre os doadores que aportaram recursos no Fundo de Fomento à Filantropia, iniciativa criada pelo IDIS para ampliar o impacto da filantropia estratégica e do investimento social e, assim, promover mais transformações sociais positivas. Recém-lançado, o fundo começa com um patrimônio de R$5 milhões com matching garantido de mais R$5 milhões. Ou seja, para cada real doado, o IDIS está aplicando mais R$1, utilizando, para isso, o recurso doado pela filantropa MacKenzie Scott para o Instituto. O fundo tem uma meta de captação de R$25 milhões, com atração de R$15 milhões em até 2 anos.

Fundos Patrimoniais Filantrópicos, também conhecidos como endowments, são fundos criados para receber doações destinadas a causas de interesse público ou organizações específicas. De modo geral, os recursos recebidos permanecem no fundo, preservados em aplicações financeiras, e apenas os rendimentos são periodicamente resgatados, contribuindo para a sustentabilidade no longo prazo. O IDIS é um grande promotor do mecanismo há mais de uma década, investindo na produção de conhecimento e apoiando a criação de muitos fundos patrimoniais. Em 2018, criou a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, que reúne uma centena de signatários articulados para a melhoria do ambiente regulatório.

Muito populares nos Estados Unidos e Europa, no Brasil, há registro de 107 endowments, que beneficiam inúmeras causas. Este, entretanto, é o primeiro destinado ao fortalecimento da filantropia e da cultura de doação, incluindo o apoio a iniciativas de advocacy por um ambiente regulatório favorável, e a produção de conhecimento, como pesquisas e campanhas. Os ativos serão também aplicados para ampliar a articulação de atores e parcerias para o desenvolvimento do setor e para catalisar iniciativas estruturantes que possam multiplicar o Investimento Social Privado (ISP) e o seu impacto.

“O IDIS completa 25 anos e foi o momento perfeito para concretizarmos um sonho antigo – a criação de um fundo patrimonial que garanta perenidade do investimento em causa tão importante para o Brasil – a filantropia. Com uma base financeira sólida, poderemos investir em novos projetos e expandir nossas iniciativas, atingindo mais pessoas e promovendo mudanças duradouras”, ressaltou Paula Fabiani, CEO do IDIS.

Estruturado a partir da aplicação das melhores práticas internacionais e seguindo as orientações da Lei 13.800/19, o Fundo de Fomento à Filantropia contará com Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Comitê Consultivo do Fundo Patrimonial, Comitê de Investimentos e Equipe Técnica. 

#Conhecimento: Cultura de Doação no Brasil

Descubra o que é cultura de doação e como você pode ajudar a fortalecê-la com atitudes simples, adequadas à sua realidade e às suas áreas de interesse.

Conheça os conteúdos exclusivos que selecionamos para você.

 

Publicações

Pesquisa Doação Brasil 2022

Site: www.idis.org.br/pesquisadoacaobrasil 

Vídeo do evento de lançamento:

Apresentação de dados selecionados:

Artigos

Podcasts

 

Apoie a causa em que você acredita doando ou se tornando voluntário

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Compromisso 1% convoca empresas a destinarem parte de seus lucros para a filantropia

Cyrela, Pantys, PwC e a RD Saúde são algumas das signatárias que já aderiram ao movimento

Iniciativa colaborativa entre IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e Instituto MOL, o Compromisso 1% busca fomentar a doação de empresas para organizações da sociedade civil e causas de interesse público. Entre as empresas já confirmadas na adesão ao movimento estão Cyrela, fama re.capital, Gaia Impacto, MOL Impacto, Pantys, PwC, RD Saúde e TozziniFreire Advogados e, além de outras cinco organizações que já estão com o processo de adesão em fase avançada. 

Inspirado no Pledge 1%, movimento estadunidense que reúne mais de 15 mil signatários, o Compromisso 1% busca congregar empresas que já doam pelo menos 1% do seu lucro líquido anual e aquelas que se comprometam a alcançar o patamar de doações em até dois anos. De acordo com a publicação Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC), em 2022, empresas doaram R$4,02 bilhões. O valor corresponde a cerca de ⅓ do total doado por pessoas físicas segundo a Pesquisa Doação Brasil 2022, do IDIS. No mesmo período, as doações realizadas por indivíduos chegaram ao patamar de R$12,8 bilhões.

“O objetivo do compromisso é contribuir para o avanço do investimento social privado no país e estimular a perenidade das doações como estratégia de fortalecimento da sociedade civil organizada. O terceiro setor desempenha papel fundamental na redução das desigualdades. Temos no Brasil instituições sérias que trabalham há muito tempo e de forma impactante, e financiar a atuação e o fortalecimento dessas iniciativas é o que vai garantir a transformação social no médio e longo prazo do país. E este avanço também é responsabilidade das empresas”, ressalta a CEO do IDIS, Paula Fabiani.

 

Para as signatárias, os benefícios ao se comprometer com movimento poderão ser notados em várias áreas: acesso a uma comunidade de troca e de conhecimento, visibilidade às ações realizadas e ganhos de reputação junto a públicos de interesse, além de se tornar um agente influente no mercado em que atua.

“As empresas que estão se comprometendo com o 1% estão dando um excelente exemplo para que outras sigam o mesmo caminho. Como diz Ralph Waldo Emerson: ‘Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz”, comenta Aron Zylberman.

Ao mesmo tempo em que a prática recorrente e estratégica da filantropia contribui para a aceleração de transformações sociais positivas e para o fortalecimento da sociedade civil, empresas podem desenvolver melhores relações com colaboradores, fornecedores e consumidores e há potencial impacto na captação de recursos no mercado financeiro (o S do ESG fortalecido ajuda nas notas de avaliação).

Evento de lançamento do Compromisso 1%, que aconteceu em São Paulo, na sede da PwC Brasil

“Para a PwC Brasil assinar o movimento é reafirmar o nosso compromisso com a redução das desigualdades no país. Sabemos que cada empresa possui suas estratégias de direcionamento dos recursos sociais, mas o mais importante é que há uma intencionalidade nisso tudo”, diz Renato Souza, Diretor de Inclusão, Diversidade e Sustentabilidade Corporativa da PwC Brasil.

O processo de adesão inclui a comprovação das doações realizadas e pode ser feito online no site do movimento.

 

“O Compromisso 1% é um projeto ambicioso e de

impacto, capaz de impulsionar e acelerar a forma com que empresas se comprometem com o presente e futuro da sociedade, investindo para fortalecer projetos relevantes que precisam de recursos para seguirem sua caminhada”, ressalta Rodrigo Pipponzi, cofundador do Instituto MOL.

 

Acesse o site do Compromisso 1% e saiba mais sobre o movimento. 

1% muda o mundo!

Por dentro dos impactos da reforma tributária no terceiro setor

No final de 2023, foi promulgada a Emenda Constitucional que estruturou a Reforma Tributária. As novas regras do sistema tributário afetam não apenas as operações das empresas, mas também têm um impacto significativo nas organizações da sociedade civil e na prática da filantropia no país. A reforma tributária traz uma série de alterações que devem aumentar a arrecadação do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Mas o que isso significa para o futuro do terceiro setor? Quais são, efetivamente, as mudanças? A ‘Aliança pelo fortalecimento da Sociedade Civil’, iniciativa liderada pelo Instituto Beja e que tem a participação do IDIS, tem atuado para incidir sobre o assunto, promovendo um ambiente regulatório mais favorável às doações no Brasil..

Fique por dentro do assunto acompanhando nossa curadoria de conteúdo e notícias, com atualizações a cada novo passo.

Ranking internacional reconhece IDIS como líder em consultoria para impacto social no Brasil

A entidade francesa Leaders League, especialista na criação de rankings e pesquisas de mercado amplamente utilizados por empresários e executivos em suas tomadas de decisão, divulgou um ranking de organizações brasileiras líderes em consultoria para impacto social. Os critérios de avaliação foram baseados na coleta e processamento de dados.

O IDIS conquistou a 1ª posição no ranking, ao lado do Instituto Phi, evidenciando nosso compromisso no apoio a investidores sociais engajados com a geração de impacto social no Brasil.

Na área de consultoria, oferecemos apoio técnico a famílias, empresas e organizações sociais que desejam iniciar ou aprimorar seu investimento social. Atuamos de maneira personalizada e participativa em seis frentes principais: planejamento estratégico e governança; agenda ESG; estruturação de fundos patrimoniais e estratégias de sustentabilidade financeira; design e implementação de projetos e capacitação organizacional; desenvolvimento de editais e gestão de portfólio; além de monitoramento e avaliação.

“Iniciativas como a Leaders League contribuem para dar visibilidade ao excelente trabalho realizado por organizações brasileiras que geram impacto por meio da consultoria, com comprometimento, seriedade, criatividade e eficácia. Este ranking é mais um instrumento para aumentar a confiança junto a investidores sociais, tanto locais quanto internacionais. Estamos felizes por liderar o ranking, mas também parabenizamos as outras organizações destacadas. A frente de consultoria para impacto social no Brasil é vibrante, forte e diversificada, e a contribuição é de todos!”, declarou Paula Fabiani, CEO do IDIS.

 

Sobre o IDIS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investimento social no Brasil. Nossa missão é inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhando com indivíduos, famílias, empresas, fundações, institutos corporativos e familiares, bem como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação é baseada em três pilares: geração de conhecimento, consultoria e realização de projetos de impacto, fortalecendo o ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a colaboração e a cocriação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

Instituto Chamex anuncia iniciativas vencedoras da 4ª edição do Edital Educação com Cidadania

O Instituto Chamex, associação civil sem fins lucrativos criada e mantida pela Sylvamo, com objetivo de apoiar iniciativas que incentivem a defesa da infância como período de estímulo da criatividade ou que possibilitem um novo futuro para jovens na economia criativa, divulgou as cinco instituições selecionadas para a 4ª edição do Edital Educação com Cidadania, contando com o apoio técnico do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, para o ano de 2024.

As organizações contempladas receberão um aporte de R$ 35 mil para desenvolverem, ao longo de oito meses, os projetos educacionais e de economia criativa aprovados. Alinhados com as metas 2030 da Sylvamo, os projetos provenientes de diversas partes do país estão todos direcionados para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4), que busca assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, assim encorajando através da educação soluções transformadoras para o mundo e para a sociedade.

 

Conheça mais sobre as cinco organizações escolhidas neste edital:

 

Projeto: Orientar Para Incluir
Associação de Pais do Espectro Autista de Ubatuba (Ubatuba, SP):
criada a partir de encontros realizados por mães de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista – TEA em 2014, a organização operava como mobilizadora de encontros de acolhimento. Atualmente, a Associação atua na promoção de autonomia cidadã e inclusão social nas áreas de educação, saúde e assistência social, visando fortalecer os serviços especializados para pessoas com TEA. Para mais informações, clique aqui.

 

Projeto: Ponto de Leitura e Cordel dos Encantos
Casa de Cultura, Esporte e Cidadania Dona Joana (Água Fria, BA):
fundada em 2012, a organização tem como missão o fomento da cultura e arte voltado ao fortalecimento da educação, direitos humanos e cidadania no município de Água Fria. Através da realização de iniciativas como o Ponto de Leitura e o Ponto de Cultura Cordel dos Encantos, a Casa vem desenvolvendo ações voltadas a diluição de vulnerabilidades educacionais, culturais e sociais entre a população, principalmente de crianças, adolescentes e jovens. Para mais informações, clique aqui.

 

Projeto: Estações de Leitura
Instituto Pró-Saber (São Paulo, SP):
fundada em Paraisópolis, no ano de 2003, a organização surge a partir da necessidade de conhecer mais profundamente o território e seus habitantes, dada a carência de políticas públicas voltadas à educação infantil sofridas pela região na época. Atualmente, a missão do Instituto Pró-Saber é fortalecer a educação integral de crianças e jovens através de experiências de leitura e brincadeira, transformando suas famílias e suas comunidades. Para mais informações, clique aqui.

 

Projeto: Brincadeira Social
Oásis dos Sonhos (Goiânia, GO):
fundada em 2016 com o objetivo de revitalizar espaços públicos, participou da 3ª Olimpíada de Empreendedorismo Universitário da UFG e após o êxito, as ações da organização se expandiram. Trabalhando em conjunto com a mobilização comunitária, a Oásis de Sonhos visa emancipar pessoas e estreitar os laços das comunidades onde atua, através de reformas voluntárias de espaços coletivos e culturais, além de apoiar a formação de lideranças e o desenvolvimento de competências empreendedoras. Para mais informações, clique aqui.

 

Projeto: Luz e Paz na educação
Projeto Social Luz e Paz (Piedade, RJ):
a organização criada em 2016 tem como missão institucional o acolhimento de crianças e jovens em vulnerabilidade social, oportunizando cultura, educação e socialização. O Projeto Social Luz e Paz atua em três eixos: educacional, cultural e social, oferecendo oficinas de alfabetização, reforço escolar e aulas de inglês, teatro, capoeira, canto e ballet, além de alimentação e moradia. Para mais informações, clique aqui.

 

Sobre o Instituto Chamex

Criado em 2008, o Instituto Chamex coloca a criatividade como elemento central para a construção de uma educação mais acessível, inclusiva, equitativa e transformadora. Atuando em rede com diversos parceiros, o instituto fomenta o desenvolvimento de estudantes, professores e agentes da educação do ensino infantil, fundamental e médio, apoiando projetos nacionalmente e desenvolvendo projetos localmente. Dessa forma, busca transformar inúmeras realidades, possibilitando um novo futuro para milhares de brasileiros.

O Instituto Chamex faz parte da Sylvamo, a Empresa de Papel do Mundo, produtora dos papéis para Imprimir e Escrever Chamex, Chamequinho e Chambril, e segue suas diretrizes de responsabilidade social, sustentabilidade e ética, engajando seus profissionais e apoiando as comunidades, pois acredita que por meio da criatividade e da educação é possível impulsionar mudanças e acelerar soluções para transformar a vida de muitas pessoas.

Para mais informações, visite o institutochamex.com.br.

 

Sobre a SYLVAMO

International Paper Brasil agora é Sylvamo: a empresa de papel do mundo – Instituto Chamex

A Sylvamo é a Empresa de Papel do Mundo com fábricas na Europa, América Latina e América do Norte. Sua visão é ser o empregador, fornecedor e investimento preferido. Transformando recursos renováveis em papéis dos quais as pessoas dependem para educação, comunicação e entretenimento. Com sede em Memphis, Tennessee, empregam mais de 6.500 profissionais. As vendas líquidas para 2022 foram de US$ 3,6 bilhões.

Para mais informações, visite Sylvamo.com.

 

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2024: saiba como participar

INSCREVA-SE PARA A TRANSMISSÃO AO  VIVO

 

A 13° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais já tem data: 4 de setembro. Mais uma vez, além do evento presencial em São Paulo exclusivo para convidados, a programação também será transmitida ao vivo.

 

No Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2024, quando o IDIS completa 25 anos, promovemos debates sobre nós e nossos nós.

Nós. Uma palavra com múltiplos significados. Enlaçamentos de fios. Vínculos. Obstáculos. As partes mais rígidas da madeira. Unidade para medir velocidade. Ponto onde convergem estradas. Ou simplesmente, a gente, pronome pessoal, sujeito de uma ação coletiva.

Filantropia. Uma palavra que significa amor à humanidade e que traz consigo esperança de transformações. Uma palavra que responde a desafios sistêmicos e múltiplos e que reúne nossa comunidade.

Por isso, o tema deste ano será FILANTROPIA ENTRE NÓS. Convidamos você a inspirar-se com as histórias que serão apresentadas.

INSCREVA-SE PARA A TRANSMISSÃO AO  VIVO

PALESTRANTES CONFIRMADOS

Entre os palestrantes já confirmados estão Aline Odara (Idealizadora e Diretora Executiva do Fundo Agbara), Beatriz Johannpeter (Diretora do Instituto Helda Gerdau), Cida Bento (Co-Fundadora e Conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), Cristiane Sultani (Fundadora do Instituto Beja), Giuliana Ortega (Diretora de Sustentabilidade da RD – Raia Drogasil), José Luiz Egydio Setúbal (Presidente e Instituidor da Fundação José Luiz Egydio Setúbal), Luana Génot (Fundadora e Diretora Executiva do Instituto Identidades do Brasil), Mariana Moura (Presidente do Conselho de família da Baterias Moura), Patrícia Villela Marino (Presidente do Instituto Humanitas360), Renata Piazzon (Diretora geral do Instituto Arapyaú), Sergio Fausto (Diretor geral da Fundação Fernando Henrique Cardoso), Tarcila Ursini (Conselheria de empresas e Copresidente do Conselho do Sistema B) e Ticiana Rolim Queiroz (Fundadora e presidente da Somos Um).

Além de convidados internacionais como Grace Maingi (Diretora Executiva da Kenya Community Development Foundation), Marijana Sevic (Chefe de Parcerias Estratégicas Internacionais na CAF) e Philip Yun (Co-presidente e co-CEO do CCWA e do Global Philanthropy Forum).

 

REALIZAÇÃO E APOIO

A realização é do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e apoio master do Movimento Bem Maior; apoio prata da RD Saúde; e apoio bronze da Fundação Grupo Volkswagen, Fundação Itaú, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Aegea, Instituto Sicoob e Mott Foundation. A Unicef é apoiadora institucional do evento e a Alliance Magazine é a parceira de mídia.

Neste ano, o fórum terá novamente a Alliance Magazine como parceiro de mídia. Sediada na Inglaterra, a maior revista de filantropia do mundo fará a cobertura do evento e transmitirá em inglês ao vivo em seu canal do Youtube.

 

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!

 

Vaga de Estágio no Administrativo Financeiro

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para estudantes de administração, ciências contábeis e cursos correlatos.

Atuamos desde 1999 com foco no fortalecimento do Investimento Social Privado no Brasil e o estímulo a ações transformadoras da realidade para a redução das desigualdades sociais no país.

O IDIS conta com um time de 50 pessoas dedicadas a desenvolver e implementar projetos de grande impacto que estimulem o desenvolvimento de um ecossistema de Investimento Social que atue de forma eficaz e estratégica. Oferecemos consultoria em investimento social para empresas, famílias, filantropos e organizações da sociedade civil. Além disso, desenvolvemos projetos de impacto, como campanhas e a promoção de advocacy, e investimos na geração de conhecimento, com a produção de pesquisas, artigos e publicações.

Para fortalecer a organização e nossa atuação, buscamos uma pessoa estagiária na área administrativa financeira.

 

 

Acesse a vaga na 99jobs e inscreva-se

RESPONSABILIDADES e oportunidades

  • Prestar suporte administrativo a contadores;
  • Lançar dados em sistema;
  • Classificar documentos fiscais;
  • Auxiliar na preparação de balanços e demonstrativos financeiros;
  • Conciliação sistema X razão e balancete;
  • Extrair relatórios do sistema (DRE, BP, razão, balancete);
  • Organizar, digitalizar e arquivar documentos financeiros;
  • Contribuir para a organização dos processos de auditoria;
  • Preparar e organizar documentos para auditorias externas;
  • Verificar conformidade com normas contábeis e tributárias;
  • Conferir extratos e aplicações financeiras;
  • Auxiliar na rotina geral da área financeira;
  • Emitir através de ERP e classificar notas fiscais;
  • Salvar extratos bancários;
  • Salvar comprovantes de pagamentos quinzenalmente.

requisitos

  • Cursando Ciências Contábeis, Administração ou outros cursos correlatas;
  • Familiaridade com ferramentas financeiras;
  • Compreensão dos princípios básicos e financeiros;
  • Conhecimento intermediário em Excel;
  • Habilidades interpessoais: desenvolvimento de responsabilidade, comunicação eficiente, sinceridade, trabalho em equipe, adaptabilidade, ética profissional, empatia.

BENEFÍCIOS

  • Bolsa Auxílio
  • Seguro de Vida
  • Vale-Transporte
  • Vale-Alimentação
  • Credencial plena do Sesc
  • Day off no aniversário
  • Tipo de trabalho – Híbrido

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 17 de julho.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

 

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

Carta aberta ao Senador Vanderlan Cardoso em defesa dos Fundos Patrimoniais

Signatários da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, grupo multissetorial composto por mais de 110 organizações da sociedade civil e outras instituições e que almeja fortalecer o ambiente regulatório para este mecanismo, se manifestou publicamente mais uma vez em apoio ao Projeto de Lei (PL) 2.440/23, elaborado pelo Senador Flavio Arns e relatado pela Senadora Profa. Dorinha Seabra na Comissão de Educação (CE).

O pronunciamento é endereçado ao Senador Vanderlan Cardoso, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, atividade legislativa em que o PL deve ser pautado nas próximas semanas. O PL 2.440/23 busca complementar a Lei 13.800/19 dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos, partindo das ideias do projeto original, e incluindo medidas consideradas imprescindíveis à uma adequada regulamentação da tributação dos Fundos Patrimoniais. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Educação do Senado Federal.

Com a aprovação do PL, avançamos para alcançar o potencial de impacto dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil.

Leia a carta completa e conheça todos os signatários 

Já trabalhou no IDIS? Queremos falar com você!

Sejamos honestos, 25 anos não se faz todo dia. Em setembro alcançaremos essa marca e, claro, não podíamos deixar de celebrar. Não somente os anos de história, mas principalmente todas as pessoas que a construíram e constroem ela conosco.

Tudo o que avançamos só foi possível devido ao comprometimento, colaboração e trabalho coletivo de diferentes pessoas com um objetivo comum: construir um mundo melhor e com mais equidade. Nesta celebração, sabíamos quem deveria ser o centro da história: todas as pessoas que pensam, realizam e fazem o investimento social no Brasil evoluir e acontecer. São eles, ou melhor – nós – os protagonistas.

Se você já fez já fez parte deste time, complete o cadastro aqui para entrarmos em contato.

Queremos fazer um encontro para voltarmos a nos conectar e também te convidar para nosso evento de celebração.

Confira os cinco projetos selecionados no edital Atenção Primária à Saúde

edital Atenção Primária à Saúde no Norte e Nordeste divulga os cinco projetos selecionados para o aporte de até 20 milhões de reais em iniciativas de fortalecimento da saúde pública nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O edital integra o Juntos pela Saúde e é uma iniciativa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com gestão do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) em parceria com a Umane, associação civil, independente, isenta e sem fins lucrativos que apoia iniciativas no âmbito da saúde pública. No total, 50 municípios serão beneficiados nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.

Foram mais de 40 propostas de projetos, dos quais 10 foram classificados para a apresentação oral e cinco selecionados para receber o recurso. A seleção foi realizada por um comitê de validação, composto por profissionais das instituições apoiadoras. Após apresentação oral dos proponentes, os selecionados foram:

  • Fundação Amazônia Sustentável (FAS)
    SUS na floresta
  • Instituto de Inteligência Artificial na Saúde
    Noharm: inteligência para a segurança dos pacientes
  • Grupo Mulheres do Brasil
    Unidos pela erradicação do câncer de colo do útero no Brasil
  • Centro de apoio à Faculdade de saúde pública da USP
    Tecendo linhas do cuidado integral à saúde na Amazônia
  • Instituto epHealth
    epCertify com linha de cuidado HIPERDIA

 

Reunião do Comitê de Validação do Edital “Iniciativas de Fortalecimento da Atenção Primária em Saúde”.
Local: Sede BNDES/ RJ
Foto: Rossana Fraga/BNDES

“Apoiar uma iniciativa como o Juntos Pela Saúde fortalece nosso objetivo como instituição, de fomentar a ampliação do acesso à saúde e a resolutividade do sistema, com foco nos serviços da Atenção Primária à Saúde. Nossa visão é a de ter a Umane contribuindo para reduzir as desigualdades no acesso à saúde, fomentando os saberes e inovações locais e regionais com o potencial de organização de processos de trabalho, do uso de dados e da tecnologia”, diz Thais Junqueira, superintendente geral da Umane. 

 

Após formalização e assinaturas dos termos de parcerias, os projetos apoiados passarão por um estruturado processo de monitoramento e avaliação sistemática que verificará tanto a implementação como o alcance de resultados e efeitos almejados. O monitoramento dos resultados será feito de forma sistemática ao longo da execução do projeto até sua conclusão em intervalos de no máximo seis meses e se dará pela análise da prestação de contas, relatório de monitoramento padrão da iniciativa Juntos pela Saúde, reuniões virtuais e visitas técnicas in loco.

“Ter parceiros como a Umane, que é referência no apoio ao SUS por meio do investimento social privado, apoiando o Juntos pela Saúde é essencial para que possamos fortalecer, com o apoio da tecnologia, soluções inovadoras em regiões que estão mais defasadas no acesso à saúde em nosso país”, afirma Guilherme Sylos, diretor de prospecção e parcerias do IDIS.

 

“Com o Edital foi possível identificar projetos, com potencial de contribuir para melhora das condições de saúde nos municípios beneficiados e com possibilidade de replicar as soluções para outros municípios”, afirma Carla Reis, Chefe do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde.

 

SOBRE O JUNTOS PELA SAÚDE

O Juntos pela Saúde está estruturado sob a lógica de matchfunding ou seja a cada 1 real doado por outras organizações, o BNDES colocará mais 1 real, dobrando o valor investido e potencializando o impacto das ações desenvolvidas, reunindo recursos para apoiar e fortalecer o acesso à saúde da Atenção Primária à Saúde nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A iniciativa propõe, por meio do apoio à organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e das linhas de cuidado prioritárias, priorizar ações de inovação, tecnologia e saúde digital. De acordo com o Ministério da Saúde, a Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. Trata-se da principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção dos SUS.

XI Seminário da RBMA Debate Integração de Saberes para o Desenvolvimento Sustentável em Belém-PA

A Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação (RBMA) realizou nesta semana o XI Seminário com o tema Como integrar saberes para agir rumo ao desenvolvimento sustentável. O evento, que ocorreu ao longo de três dias, promoveu discussões transdisciplinares sobre avaliação em áreas como meio ambiente e desenvolvimento social, com o objetivo de fomentar práticas mais sustentáveis e inclusivas.

A escolha de Belém-PA como sede do seminário reflete o foco em desenvolvimento sustentável e questões ambientais, alinhando-se com o tema principal do evento e a futura realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em 2025 na cidade.

 

Segundo Wesley Matheus, presidente da RBMA, esta foi a primeira vez que o seminário abordou a avaliação no contexto do meio ambiente e das mudanças climáticas.

“É um novo paradigma do que estamos avaliando. A avaliação surge com o olhar para o indivíduo. Agora, vamos observar o território, a comunidade, a atmosfera. Temos que mudar a forma de olhar para a avaliação com foco na biodiversidade e no modo que os povos tradicionais se relacionam com essas questões ambientais”, afirmou Matheus.

O primeiro dia do evento contou com a participação de André Baniwa, coordenador-geral de Promoção a Cidadania do Ministério dos Povos Indígenas e vice-presidente da OIBI (Associação Indígena da Bacia do Içana), que refletiu sobre ‘Indicadores e Avaliação de Políticas Públicas a Partir do Conceito de Bem-Viver dos Povos Indígenas’. A abertura do seminário foi marcada por uma mesa de debates sobre como governos, empresas e sociedade civil podem contribuir para avaliações que gerem valor público e desenvolvimento sustentável.

Além disso, foram oferecidos sete minicursos destinados a aprimorar as capacidades dos participantes em avaliações que promovam práticas mais sustentáveis e inclusivas, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O IDIS ministrou um curso sobre avaliação de impacto SROI, que contou com a participação de 30 pessoas, incluindo representantes de OSCs, fundações, institutos empresariais, governo e organismos internacionais. O curso foi conduzido por Denise Carvalho e Daniel Barretti, ambos gerentes de projetos no IDIS.

O segundo dia do seminário focou no meio ambiente e nas mudanças climáticas, explorando como as avaliações podem ser instrumentos cruciais para compreender contextos, reconhecer complexidades e indicar necessidades de transformações sistêmicas. O IDIS teve uma participação destacada no painel ‘Avaliação, clima e meio ambiente’, onde Daniel Barretti apresentou o tema ‘Avaliações Custo-Benefício como forma de medir o impacto de projetos socioambientais’. Sandra Macedo, da Petrobras, também participou, discutindo a parceria IDIS-Petrobras e os aprendizados na aplicação de metodologias de avaliação de impacto custo-benefício (ACB e SROI) desde 2019.

O dia também incluiu sessões de apresentação de trabalhos sobre temas como Educação com foco em equidade, Instrumentos, tecnologias e IA aplicados à avaliação, Uso de evidências em políticas de meio ambiente, Índices e indicadores sociais e ambientais aplicados ao monitoramento e avaliação, entre outros. Thais Bassinello, gerente de projetos do IDIS, apresentou o case ‘Sistema de monitoramento e avaliação para projetos sociais de geração de trabalho e renda’, desenvolvido para a NEXA.

No último dia do seminário, as discussões metodológicas abordaram o Sistema Nacional de Avaliação como estratégia de integração de saberes, destacando a visão e o papel dos bancos de desenvolvimento na promoção e sustentação de sistemas nacionais de avaliação. Também foram debatidos o conceito de justiça social e a crescente importância do método qualitativo nas avaliações de impacto social.

O XI Seminário da RBMA reafirmou a importância da integração de saberes e da avaliação como ferramentas essenciais para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades sociais.

Sustentabilidade e desenvolvimento econômico lado a lado: Sustainability Week 24

Por Guilherme Sylos, diretor de prospecção e parcerias do IDIS

O Sustainability Week 24 (SW24), importante encontro para o setor privado na América Latina e no Caribe, ocorreu em Manaus durante o mês de junho. Com foco em questões de sustentabilidade e desenvolvimento econômico, o evento reuniu líderes globais, empresários, investidores e especialistas para discutir soluções inovadoras e práticas sustentáveis, com um total de 1000 participantes de diversas partes do mundo. A iniciativa é do BID Invest.

Ao longo de três dias de evento, Manaus se tornou o centro das discussões sobre o futuro da sustentabilidade na região. Foram abordados temas como governança corporativa, financiamento da transição energética, economia verde e conservação da biodiversidade. Também foi enfatizado o compromisso de enfrentar os desafios socioambientais da Amazônia, promovendo inclusão financeira, educação e diversidade para os locais.

No discurso de abertura, o Governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima, usou palavras reflexivas para provocar a audiência, muitos dos quais nunca haviam visitado Manaus antes, a considerar a Amazônia “além de sua copa de árvores”. O Governador ressaltou que enquanto o mundo observa a Amazônia pelas árvores, muitas vezes não compreende o que realmente ocorre sob sua densa cobertura vegetal, sugerindo uma profundidade maior da região a ser conhecida.

Outro destaque foi o painel ‘O papel do conselho em um mundo dinâmico”, que contou com a participação de três mulheres presidentes de conselhos de administração de empresas familiares: Luiza Helena Trajano (Magalu), Gabriela Baumgart (Grupo Baumgart) e Ilana Minev (Bemol). Elas exploraram estratégias de governança a partir de suas perspectivas, discutindo como os conselhos podem impulsionar mudanças positivas e sucesso sustentável em meio ao cenário empresarial em constante evolução.

O Sustainability Week 24 proporcionou um espaço para diálogos estratégicos, inspirando colaborações concretas e ações futuras que visam transformar os desafios ambientais em oportunidades de crescimento sustentável.

O evento reafirma o papel do BID Invest e seus parceiros na promoção de uma agenda global de sustentabilidade, destacando Manaus como um cenário emblemático para essas discussões.

IDIS 25 anos: Investimento Social é coisa de gente

Sejamos honestos, 25 anos não se faz todo dia. Em setembro alcançaremos essa marca e, claro, não podíamos deixar de celebrar. Não somente os anos de história, mas principalmente todas as pessoas que a construíram e constroem ela conosco.

Nesta jornada, acompanhamos de perto a evolução do Investimento Social Privado no Brasil – seus movimentos, avanços, desafios. E tudo o que avançamos só foi possível devido ao comprometimento, colaboração e trabalho coletivo de diferentes pessoas com um objetivo comum: construir um mundo melhor e com mais equidade. Nesta celebração, sabíamos quem deveria ser o centro da história: todas as pessoas que pensam, realizam e fazem o investimento social no Brasil evoluir e acontecer. São eles, ou melhor – nós – os protagonistas.

Há quem nos reconheça como uma instituição geradora de conhecimento. Outros, como uma consultoria. Há aqueles que nos conhecem pelos projetos que executamos, e não sabem nada sobre o resto. E há ainda quem nos define como uma organização intermediária. Somos tudo isso, mas, principalmente, somos pessoas que fazem tudo isso acontecer.

Ao celebrarmos os 25 anos do IDIS, celebramos também o poder da comunidade, a força da colaboração e o potencial ilimitado da sociedade civil organizada. O investimento social é muito mais do que apenas uma estratégia; mas uma expressão de nossa humanidade compartilhada.

Por isso, lançamos hoje a campanha Investimento Social é coisa de gente e você é nosso convidado especial nesta celebração.

Acompanhe e participe. Afinal, tudo isso tem sido construído por nós e por vocês, coletivamente.

Com carinho,

Equipe IDIS

Estudo aponta correlação entre boas práticas de Investimento Social Privado e Agenda ESG

O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS lança o estudo ‘Investimento Social Privado: estratégias que alavancam a agenda ESG’, que aponta a correlação existente entre boas práticas de ISP e a Agenda ESG, a partir da análise das notas do Índice de Sustentabilidade Empresarial, o ISE B3, o maior índice de sustentabilidade do país. O levantamento analisou o triênio 2022-2024 das empresas que fazem parte do indicador e, durante o período avaliado, a prática de Investimento Social Privado manteve-se sempre entre os dez tópicos que possuem maior correlação com a nota do ISE B3, o que demonstra que empresas que têm um bom desempenho em ISP tendem a ter bons resultados em sustentabilidade empresarial como um todo.

Captcha obrigatório

A análise dos dados reforça a tese de que é preciso conectar as ações de ISP das empresas com desafios e o propósito das marcas, buscando uma atuação estratégica que considere aspectos materiais do negócio e um bom mapeamento de partes interessadas e diferentes formas de engajá-las.

“Dedicamos esforços para que o estudo também funcionasse como um guia orientador para as empresas avaliarem suas práticas e prioridades de investimento social privado, engajamento de stakeholders e relacionamento com comunidades relacionadas à Agenda ESG. O resultado são dados e informações fundamentais para estimular mudanças que beneficiem não apenas as próprias empresas, mas também os parceiros e as comunidades envolvidas”, explicou Marcelo Modesto, gerente de projetos e líder do núcleo ESG do IDIS.

A performance em ISP e Cidadania Corporativa das empresas respondentes do ISE B3 ocupou a segunda maior correlação em 2022. Em 2023, o ISP apareceu no quinto lugar; e em sexto lugar, em 2024, mantendo-se no topo do ranking. Além disso, as empresas que afirmaram dar importância ao protagonismo de atores locais da sociedade civil em suas ações de ISP demonstraram uma performance consideravelmente superior em comparação com aquelas que não consideram esse aspecto.

Entre as ações de ISP adotadas por empresas, a prática de avaliação de projetos apoiados foi a que apresentou o maior crescimento no triênio, evidenciando sua valorização. Já a garantia de autossuficiência para organizações e auditoria para projetos apoiados são as práticas menos adotadas. O estudo mostra, aliás, que empresas que avaliam o resultado de suas iniciativas de ISP também apresentaram uma performance superior no índice como um todo: Entre 2022 e 2024 houve um aumento significativo nas notas das empresas que dizem avaliar o resultado de iniciativas apoiadas por meio do Investimento Social Privado. A diferença da nota mediana daquelas que não adotam essa prática chega a 20 pontos para mais, entre as organizações que possuem políticas de avaliação.

MacKenzie Scott doa R$7,5 milhões para o IDIS

O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) recebeu uma doação de US$1,5 milhão, equivalente a R$7,5 milhões, da filantropa americana MacKenzie Scott. O IDIS é uma organização da sociedade civil que, há 25 anos, trabalha para fortalecer a filantropia estratégica e seu impacto positivo na sociedade, por meio de apoio estratégico a investidores sociais, entre eles empresas, famílias filantropas e organizações sociais.

O recurso recebido será integrado ao fundo patrimonial do IDIS, mecanismo também conhecido como endowment, que será criado este ano, em comemoração aos 25 anos da organização, e tem como meta a captação de R$25 milhões. A doação, primeiro aporte ao fundo, contribuirá para a sustentabilidade da organização, e dará maior previsibilidade de investimentos em ações e projetos voltados para o fortalecimento da filantropia e da cultura de doação no Brasil, incluindo iniciativas de advocacy por um ambiente regulatório favorável e produção de conhecimento. 

“Os rendimentos da aplicação dos recursos do Fundo Patrimonial serão destinados para expandir nossa atuação no fortalecimento da filantropia no país, uma vez que nos oferece maior estabilidade no longo prazo. É o reconhecimento da relevância do IDIS e do potencial que temos para gerar ainda mais impacto positivo”, explica Paula Fabiani, CEO do IDIS. 

Quinta mulher mais rica do mundo, MacKenzie Scott é ex-esposa de Jeff Bezos, fundador da Amazon. A filantropa é signatária do Giving Pledge, um compromisso que estimula que pessoas e famílias com grandes fortunas em todo o mundo a contribuir com uma parte significativa de sua riqueza para causas sociais e assumiu publicamente a meta de doar pelo menos 50% do seu patrimônio em vida. No Brasil, Elie Horn, fundador da Cyrella, e casal latino-americano, David Vélez, cofundador do banco digital Nubank, e sua esposa, a empreendedora Mariel Reyes, são signatários do compromisso.

Vaga de Estágio em Contabilidade

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para estudantes de Ciências Contábeis.

Atuamos desde 1999 com foco no fortalecimento do Investimento Social Privado no Brasil e o estímulo a ações transformadoras da realidade para a redução das desigualdades sociais no país.

O IDIS conta com um time de 50 pessoas dedicadas a desenvolver e implementar projetos de grande impacto que estimulem o desenvolvimento de um ecossistema de Investimento Social que atue de forma eficaz e estratégica. Oferecemos consultoria em investimento social para empresas, famílias, filantropos e organizações da sociedade civil. Além disso, desenvolvemos projetos de impacto, como campanhas e a promoção de advocacy, e investimos na geração de conhecimento, com a produção de pesquisas, artigos e publicações.

Para fortalecer a organização e nossa atuação, buscamos uma pessoa estagiária de contabilidade.

Acesse a vaga na 99jobs e inscreva-se

RESPONSABILIDADES e oportunidades

  • Classificar documentos fiscais;
  • Auxiliar na preparação de balanços e demonstrativos financeiros;
  • Conciliação sistema X razão e balancete;
  • Extrair relatórios do sistema (DRE, BP, razão, balancete);
  • Organizar, digitalizar e arquivar documentos financeiros;
  • Contribuir para a organização dos processos de auditoria;
  • Prepara e organizar documentos para auditorias externas;
  • Verificar conformidade com normas contábeis e tributárias;
  • Conferir extratos e aplicações financeiras;
  • Auxiliar na rotina geral da área financeira;
  • Emitir através de ERP e classificar notas fiscais;
  • Salvar extratos bancários;
  • Salvar comprovantes de pagamento quinzenalmente.

requisitos

  • Cursando Ciências Contábeis;
  • Familiaridade com ferramentas financeiras;
  • Compreensão dos princípios básicos e financeiros;
  • Conhecimento intermediário em Excel;
  • Habilidades interpessoais: desenvolvimento de responsabilidade, comunicação eficiente, sinceridade, trabalho em equipe, adaptabilidade, ética profissional, empatia.

diferenciais

  • Contato com algum ERP;
  • Conhecimentos em Departamento pessoal.

BENEFÍCIOS

  • Bolsa Auxílio
  • Seguro de Vida
  • Vale-Transporte
  • Vale-Alimentação
  • Credencial plena do Sesc
  • Day off no aniversário
  • Tipo de trabalho – Híbrido

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 3 de junho.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

 

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

Programa Juntos pela Saúde lança relatório de atividades 2023

Documento detalha as ações do primeiro ano do Programa e os principais resultados alcançados, garantindo transparência perante à sociedade e parceiros.

Acesse aqui o relatório de atividades 2023 do programa.

Iniciado em 2023, o Juntos pela Saúde é uma iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gerida pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.

Em parceria com doadores privados, o Programa busca reunir recursos para apoiar e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde vivem aproximadamente 75 milhões de pessoas e, destas, 9 entre 10 dependem exclusivamente do SUS (IBGE, 2020). A alta demanda gera desafios importantes, como baixa disponibilidade de médicos, infraestrutura precária e acesso deficiente aos dados de saúde da população.

“Em sua atuação, o Juntos pela Saúde prioriza os municípios com menos de um médico a cada mil habitantes e, sob a lógica de captação do matchfunding, tem a perspectiva de destinar, até 2026, aproximadamente R$ 200 milhões (R$ 100 milhões de apoiadores e R$ 100 milhões do BNDES) para projetos de saúde que visem beneficiar atividades de atendimento às populações que vivem nestas regiões do país, incluindo os serviços da atenção primária; a média e a alta complexidades; os serviços de urgência e emergência e o apoio diagnóstico” explica Carla Reis, Chefe do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços da Saúde da Área de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES. 

O relatório anual de atividades é um instrumento de gestão e transparência e detalha as ações e resultados do Programa. 

Principais conquistas

Em seu ano inaugural, o foco do Juntos pela Saúde  incluiu a estruturação institucional e operacional, a formação da equipe  e de uma rede ampla, formada por parceiros estratégicos, que teve papel chave em todas as conquistas alcançadas até aqui.

Cinco importantes apoiadores chegaram para somar ao Juntos pela Saúde, doando um total de R$ 97.083.148,32. São eles: Fundação Vale, Grupo RD, Instituto Dynamo, Umane e Wheaton.

O recurso captado começou a ser destinado, permitindo o início de três grandes projetos: Ciclo Saúde Proteção Social, executado pelo CEDAPS, Painel de Indicadores de Saúde Mental e ImpulsoPrevine, ambos sob a responsabilidade da  ImpulsoGov. Juntos, beneficiarão quase 300 municípios. 

“A gestão desta iniciativa do BNDES contribui para a destinação de doações alinhada a políticas públicas.” explica Luiza Saraiva, gerente de projetos do IDIS responsável pela condução do Programa. Em 2024, além da captação de recursos e destinação para projetos, terá início o processo de acompanhamento para avaliação dos impactos gerados. 

Para conhecer os parceiros e executores, os modelos operacionais do Programa, os comitês e instâncias de avaliação, o detalhamentos das ações desenvolvidas e o reporte financeiro, baixe o relatório gratuitamente no site do Programa Juntos pela Saúde.

Vaga para Analista Pleno de Monitoramento e Avaliação

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para Analista pleno na área de Monitoramento e Avaliação.

Atuamos desde 1999 com foco no fortalecimento do Investimento Social Privado no Brasil e o estímulo a ações transformadoras da realidade para a redução das desigualdades sociais no país.

O IDIS conta com um time de 50 pessoas dedicadas a desenvolver e implementar projetos de grande impacto que estimulem o desenvolvimento de um ecossistema de Investimento Social que atue de forma eficaz e estratégica. Oferecemos consultoria em investimento social para empresas, famílias, filantropos e organizações da sociedade civil. Além disso, desenvolvemos projetos de impacto, como campanhas e a promoção de advocacy, e investimos na geração de conhecimento, com a produção de pesquisas, artigos e publicações.

Para fortalecer a organização e nossa atuação, buscamos uma pessoa Analista de Monitoramento e Avaliação Pleno.

Acesse a vaga na 99jobs e inscreva-se

RESPONSABILIDADES e oportunidades

  • Apoiar a elaboração de propostas de projetos de Monitoramento e Avaliação para potenciais clientes e parceiros;
  • Implementar as atividades dos projetos de Monitoramento e Avaliação do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues;
  • Apoiar e realizar a coleta de dados quantitativos e qualitativos necessários para a execução dos projetos;
  • Organizar, ler, analisar documentos, elaborar relatórios e apresentações sistematizando o processo de Monitoramento e Avaliação e os aprendizados e conclusões obtidas;
  • Realizar pesquisas de conceitos, referências e benchmarking que enriqueçam os projetos e tragam embasamento para os produtos desenvolvidos;
  • Participar de reuniões periódicas da equipe de consultoria para manter a equipe alinhada com o planejamento estratégico e missão da organização;
  • Promover a aprendizagem e compartilhamento de conhecimento técnico com a equipe do IDIS;
  • Participar ativamente do ciclo de planejamento estratégico juntamente com as outras áreas da organização;
  • Apoiar a Gerência de Comunicação para o desenvolvimento de conteúdo.

requisitos

  • Ensino superior completo, preferencialmente em estatística, economia, ciências sociais ou áreas afins;
  • Experiência profissional comprovada mínima de 2 anos em monitoramento e avaliação de projetos;
  • Conhecimento e experiência em elaboração e monitoramento de indicadores;
  • Conhecimento e aplicação de metodologias para elaboração de análise diagnóstica, planejamento estratégico e plano de ação;
  • Desenho e aplicação de pesquisas qualitativas e quantitativas;
  • Facilitação de grupos focais e condução de entrevistas em profundidade;
  • Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas;
  • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos;
  • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões;
  • Conhecimentos intermediários de inglês na linguagem oral e escrita;
  • Conhecimentos sobre análise estatística e experiência com softwares de análise de dados qualitativos e quantitativos serão considerados diferenciais;
  • Experiência em gestão, monitoramento e avaliação de projetos nas áreas da educação e saúde serão considerados diferenciais;
  • Disponibilidade para atuação presencial no escritório do IDIS, em São Paulo;
  • Disponibilidade para viajar.

BENEFÍCIOS

  • Contratação CLT
  • Assistência médica (Bradesco seguros)
  • Vale-Transporte
  • Vale-Alimentação
  • Credencial plena do Sesc
  • Day off no aniversário
  • Tipo de trabalho – Híbrido

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 17 de maio.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

 

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

Começa a pesquisa para Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2023

Está iniciada a coleta de dados para o Anuário de Desempenho dos Fundos Patrimoniais 2023. Esta é a terceira edição da publicação, realizada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos e que este ano tem o apoio Master do Movimento Bem Maior, e apoio de 1618 Investimentos, ASA – Associação Santo AgostinhoFundação José Luiz Egydio Setubal, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Pragma Gestão de Patrimônio.

A iniciativa traz informações sobre fluxo de caixa (patrimônio, doações recebidas, investimentos na causa e resgates para manutenção própria); alocação e rentabilidade dos investimentos; estrutura da governança (com dados sobre a presença de membros independentes e participação feminina), investimento responsável, além de perspectivas para o futuro.

A última edição do estudo, no ano passado, contou com 59 respondentes com patrimônio somado de R$ 123 bilhões.

Serão enviados emails convite para os fundos mapeados pelo IDIS, mas gestores interessados em integrarem o Anuário podem entrar em contato com a equipe do IDIS pelo email: anuariofp@idis.org.br.

Para conhecer as informações solicitadas no questionário, o disponibilizamos também completo em Word (acesse aqui). Mas atenção: só serão válidas respostas enviadas via sistema

PRAZO DE PREENCHIMENTO

As respostas oficiais deverão ser preenchidas no sistema online clicando aqui até 26 de maio de 2024

Conheça o Anuário de Desempenho dos Fundos Patrimoniais 2022.

 

REALIZAÇÃO

SOBRE FUNDOS PATRIMONIAIS

Os fundos patrimoniais, ou endowments, são mecanismos que contribuem para a sustentabilidade financeira de organizações e causas. No Brasil, o primeiro foi criado na década de 50 e se intensificaram a partir de 2019, com a sansão da Lei 13.800/19. Segundo o Monitor de Fundos Patrimoniais, há hoje no país mais de 110 fundos patrimoniais ativos.

 

Saiba mais:

Livro sobre vivência de mulheres no terceiro setor, com coautoria de Paula Fabiani, é lançado em São Paulo

Aconteceu em abril, em São Paulo, o lançamento oficial do livro ‘Mulheres do Terceiro Setor’. O evento contou com a presença de dezenas de pessoas, entre parceiros, colegas, amigos e familiares das autoras. A publicação é uma iniciativa da Editora Leader e faz parte do Selo Editorial Mulheres.

A publicação conta a história de Paula Fabiani e de outras mulheres importantes no terceiro setor brasileiro. Em seu capítulo intitulado ‘A inquietude por um mundo mais justo’, Paula reflete sobre sua trajetória pessoal e como essa experiência influenciou sua carreira. Ela compartilha reflexões sobre sua vida, suas fontes de inspiração, bem como os desafios e dificuldades que enfrentou.

“Nas organizações do terceiro setor pelas quais passei, incluindo o IDIS, sempre encontrei um ponto em comum: a dedicação à missão de melhorar a vida das pessoas e do planeta. Este livro conta histórias de mulheres incríveis que buscam gerar impacto positivo no mundo de diversas maneiras. Me sinto muito honrada por contribuir compartilhando um pouco da minha história. Que esta obra inspire outras mulheres, assim como eu fui e continuo sendo inspirada por tantas outras”, conta Paula Fabiani.

Além de Paula, o livro também conta com a coautoria de Ana Paula Paixão, Bianca Provedel, Camila Rocha e Silva, Carla Lettieri, Daniele Torres Cordeiro, Elisangela Machado, Jenifer Santos, Kátia de Marco, Luiza Serpa, Margareth Goldenberg, Marina Costa Cruz Peixoto, Ro Santiago, Taiana Jung e Ulla Ribeiro Araújo. O prefácio é de Isabel Fillardis e o prólogo de Silvia Naccache.

Para adquirir uma cópia, acesse aqui.

Paula Fabiani, coautora do livro e CEO do IDIS, e Andréia Roma, idealizadora do Selo Editorial Mulheres

Relatório de atividades IDIS 2023: mais ousados do que nunca

A ousadia é inerente ao ser humano, mas deve ser desenvolvida, experimentada e aprimorada. Este foi o tema não apenas do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2023, mas também da jornada do IDIS ao longo do ano. Precisamos de coragem, criatividade, planejamento e persistência para enfrentar desafios e assumir riscos. Em 2023, o IDIS foi mais ousado que nunca!

Seja entre iniciativas internas ou em colaborações com outras organizações do setor, a ousadia deu propulsão à nossa atuação baseada no tripé de geração de conhecimentoconsultoria e projetos de impacto. Durante esse caminho, continuamos com nossa missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto. As histórias foram reunidas em nosso Relatório de Atividades.

Acesse e baixe o Relatório de Atividades IDIS de 2023. 

Conheça os destaques!

NOSSOS NÚMEROS

Nossa equipe de consultoria conduziu 54 projetos, abrangendo áreas como planejamento estratégico, estruturação e gestão de fundos patrimoniais, gestão de doações e avaliação de impacto. Incluímos, também, oficialmente em nossa oferta, serviços relacionados à agenda ESG e a relação com o Investimento Social Privado.

Já na área de conhecimento, continuamos com nossa vocação de refletir sobre tendências, ler cenários e sistematizar conceitos e metodologias. Foram 50 novos produtos, incluindo publicações, artigos e notas técnicas lançadas e eventos. Lançamos a segunda edição do Perspectivas para a Filantropia no Brasil, realizamos mais uma edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, que mais uma vez aconteceu de forma híbrida, e realizamos a Pesquisa Doação Brasil 2022. Apoiamos o desenvolvimento, adaptação e tradução de estudos de organizações parceiras internacionais, como o Arquétipos da Filantropia, da Rockefeller Philanthropy Advisors, e o World Giving Index 2023, da CAF. Ao todo, recebemos 170 mil acessos aos nossos conteúdos.

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2023

Os projetos de impacto que o IDIS implementa e lidera continuaram avançando. No âmbito do programa Transformando Territórios, em parceria com a Charles Mott Foundation, tivemos como um dos focos a ampliação da rede, trazendo novos líderes e organizações para atuarem neste modelo. A partir de uma chamada pública, encontros e pesquisa ativa, cinco novos grupos de iniciativa passaram a integrar o Programa, totalizando 17 organizações participantes. Em setembro, reunimos todos em São Paulo, para o 2° Seminário Transformando Territórios.

2° Seminário Transformando Territórios

Ao longo do ano, a Coalização pelo Fundos Filantrópicos, liderada pelo IDIS, continuou sua atuação. Uma das principais pautas de nosso advocacy neste ano dizia respeito à regulamentação para que recursos proveniente de incentivos fiscais possam também ser destinados a fundos patrimoniais. No início de abril, tivemos uma vitória. A Instrução Normativa 1/2023 do Ministério da Cultura regulamentou o uso de incentivos fiscais destinados à Lei Federal de Cultura, popularmente conhecida como ‘Lei Rouanet’, para fundos patrimoniais voltados à área da cultura. Em agosto, avançou também o Projeto de Lei 2440/2023, que busca utilizar os incentivos fiscais já existentes na legislação brasileira para estimular doações a fundos patrimoniais filantrópicos de todas as causas. Em dezembro, a deputada Luisa Canziani apresentou o PL 6.185/2023, referente à permissão da dedução de valores doados a fundos patrimoniais constituídos nos termos da Lei nº 13.800/19 do Imposto sobre a Renda apurado pelas pessoas físicas ou jurídicas. Ainda nesta temática, lançamos mais uma edição do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2022, e demos continuidade a atualização do Monitor de Fundos Patrimoniais, acompanhando a evolução do tema no Brasil.

Foi neste ano que teve início o grandioso Juntos pela Saúde, um projeto de impacto em parceria com o BNDES com o objetivo de destinar, até 2026, R$200 milhões para fortalecer o SUS nas regiões Norte e Nordeste do país. Em apenas um ano de atuação, conquistamos quatro importantes apoiadores e estão em ação três projetos que abrangem quase 300 municípios.

 

PRESENÇA GLOBAL E PARCERIAS

Acreditamos que a pluralidade de opiniões, origens, histórias de vida e de repertório enriquecem o nosso trabalho e aumentam o nosso potencial de impacto. Por isso, em 2023, continuamos a celebrar a diversidade e investir no poder das parcerias.

Também participamos de redes temáticas, refletindo, cocriando, referendando e implementando ações. Contribuímos para o avanço de pautas relevantes para o fortalecimento do ambiente democrático, do Investimento Social Privado e da Cultura de Doação no Brasil.

Conheça os nossos parceiros institucionais e as redes das quais participamos em 2023.

 

QUEM FAZ PARTE DESSA HISTÓRIA

Quem constrói nossa história diariamente é quem faz parte do IDIS. Desde 2020, temos crescido não só em números de projetos, indicadores de impacto, eventos e parceiros, mas também em pessoas (ou querIDIS). Entre agosto de 2022 e agosto de 2023, tivemos um aumento de 50% em nossa equipe, levando à criação de novos processos e políticas de pessoas.

Com modelo de trabalho híbrido, ao longo do ano, foram promovidas uma série de ações de integração, formação e troca de conhecimento. Parte dessas iniciativas foi conduzida pelo Comitê de Diversidade, composto por membros da equipe IDIS, que também coordenou a segunda edição do Censo IDIS.

Conheça todos os detalhes das atividades do IDIS ao longo de 2023 em nosso Relatório de Atividades.

Equipe IDIS reunida em reunião de planejamento estratégico

O QUE NOS AGUARDA EM 2024

Entramos em 2024 cheios de planos e determinação, prontos para continuar inspirando, apoiando e ampliando o impacto do investimento social privado.

Além disso, é neste ano que celebramos 25 de anos de existência. Será um momento de muitas celebrações!

Em parceria com o Grupo MOL, estamos estruturando o Compromisso 1%, um movimento que incentiva empresas a destinarem pelo menos 1% de seu lucro líquido para organizações sociais e causas de interesse público. Estamos em busca de mais apoiadores para essa iniciativa.

No escopo do Juntos pela Saúde está previsto o encerramento da captação de recursos, atingindo a marca de R$ 100 milhões doados por apoiadores que serão dobrados pelo matching do BNDES. Em 2024, iniciaremos a avaliação de impacto dos projetos em execução.

No âmbito dos projetos de conhecimento, além de realizar mais uma edição de nosso tradicional Fórum e do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais, destacamos a pretensão de iniciar um estudo com foco em filantropia familiar e captar recursos para a realização da Pesquisa Doação Brasil 2024, agora bienal.

Por fim, diante da crescente relevância da Agenda ESG, o IDIS investe no fortalecimento da equipe de consultoria com especialistas, desenvolvendo metodologias que apoiam investidores sociais em suas decisões, e na produção de conhecimento sobre o tema, com a publicação de um novo estudo a partir dos dados do ISE/B3.

Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação promove seminário no Pará

Nesta edição, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, participa como um dos apoiadores e palestrantes do evento

O XI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação chega à sua décima primeira edição e, neste ano, tem o IDIS como um de seus apoiadores, além de contar com especialistas do IDIS em Monitoramento em Avaliação para um minicurso e uma palestra. A edição de 2024 marca o retorno do formato presencial do Seminário, que será realizado entre os dias 24 e 26 de junho em Belém/PA. No primeiro dia serão oferecidos entre 6 e 7 minicursos e nos dias 25 e 26 serão realizadas sessões temáticas e painéis com especialistas.

Sob a temática ‘Avaliação: como integrar saberes para ver e agir rumo ao desenvolvimento sustentável’, o evento promoverá discussões interdisciplinares sobre avaliação em áreas diversas. As inscrições estão abertas através do site do evento – clicando aqui.

Minicurso: Avaliação de impacto social segundo o protocolo SROI

No dia 24 de junho, haverá entre 6 e 7 opções de minicursos disponíveis na programação com cerca de 6h de duração cada um. Denise Carvalho, Gerente Sênior de Monitoramento e Avaliação no IDIS, especialista na metodologia SROI (Social Return on Investment ou Retorno Social sobre o Investimento) e Daniel Barretti, também gerente de projetos no IDIS, ministrarão minicurso sobre esse tema.

O SROI é um protocolo de avaliação que propõe uma análise comparativa entre o valor dos recursos investidos em um projeto ou programa e o valor social gerado para a sociedade com essa iniciativa. Para isso, aplica diversas técnicas para estimar o valor intangível de ativos que não podem ser comprados ou vendidos. Dessa forma, nos permite concluir que a cada R$ 1 investidos, foram gerados R$ X em benefícios sociais, por exemplo.

Esse é um mecanismo importante para que as organizações compreendam as transformações positivas que estão gerando e comunicarem o valor social criado por suas ações de maneira efetiva.

O IDIS é hoje referência na aplicação do protocolo no Brasil, com trabalhos realizados para organizações como Amigos do Bem, Fundação Sicredi, Gerando Falcões, Parceiros da Educação, Petrobras e Vale.

Painel temático: Avaliação e meio ambiente

Nos dias 25 e 26, a programação conta com uma série de painéis e apresentações de trabalhos debatendo os mais diversos aspectos da avaliação. O IDIS fará uma apresentação no dia 25 no painel ‘Avaliação e Meio Ambiente’, que contará com a participação de Daniel Barretti, gerente de projetos do IDIS, e outros convidados de áreas de responsabilidade socioambiental de empresas; além de um representante da área de sustentabilidade da Petrobras.

A Petrobras realiza o Programa Petrobras Socioambiental, que apoia iniciativas que geram valor para a própria empresa e para a sociedade, por meio de projetos socioambientais com potencial transformador, em parceria com o terceiro setor e ampliando o diálogo com as comunidades dos territórios onde a empresa atua.

Para reforçar seu compromisso com a transparência e prestação de contas aos seus públicos de interesse a empresa estabeleceu uma parceria com o IDIS para realizar avaliações de impacto dos projetos apoiados pelo Programa. Essas avaliações têm o propósito de relatar os resultados dos investimentos socioambientais da empresa aos stakeholders, identificar elementos que possam aprimorar os impactos socioambientais positivos gerados pelos projetos e gerir de forma mais eficaz a carteira de investimentos de natureza voluntária da Petrobras, alinhado com a estratégia da companhia, e ao mesmo tempo gerando aprendizado para as instituições.

O painel buscará apresentar a experiência conjunta de implementação da avaliação não experimental custo-benefício para projetos socioambientais apoiados pela Petrobras, refletindo sobre o alcance, uso e desafios dessa abordagem metodológica.

IDIS leva ESG e Cultura de Doação ao FIFE 2024

Com participantes de todo o Brasil, o Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica, ou simplesmente FIFE, foi recebido em 2024 por Belo Horizonte. Havia mais de 1.200 pessoas na capital mineira, mobilizadas durante quatro dias para falar sobre os mais diversos temas que influenciam nosso campo e, claro, para se encontrar. Do convívio e das trocas, surgem reflexões, novas ideias, novos projetos, novas parcerias e novas amizades.

Entre os assuntos de destaques nesta edição, a conexão das OSCs à Agenda ESG, questões relacionadas à comunicação, ao uso da tecnologia, em particular a inteligência artificial, a gestão de voluntariado e avaliação de impacto. E claro, não ficaram de fora mesas que abordaram aspectos jurídicos, contábeis e captação de recursos. Interessante ver a presença do Governo Federal, com representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República. Além de promoverem uma sessão, estiveram em um estande permanente no evento, esclarecendo dúvidas acerca do MIROSC – Marco Regulatório das OSCs e do CONFOCO – Conselho Nacional de Fomento e Colaboração e apresentando as oportunidades para a participação e realização de parcerias entre a Sociedade Civil e o Poder Público.


IDIS no FIFE 2024

Todos os anos, o FIFE abre um edital para receber propostas para a agenda. Neste ano, fomos selecionados para participar de duas sessões.

Andrea Hanai, gerente de projetos do IDIS, esteve no debate ESG e organizações do Terceiro Setor, ao lado de Rodrigo Sêga (Phins), Danilo Tiisel (Social Profit Consultoria) e Edgard Pitta de Almeida (Fundação Don Cabral). Hanai foi bastante enfática em relação à importância da Governança e sobre como as OSCs devem estar preparadas para navegar nestas águas.

Luisa Lima, gerente de comunicação e conhecimento, conduziu a sessão Pesquisa Doação Brasil: quanto doam e como pensam os brasileiros. Os dados das edições 2015, 2020 e 2022 foram apresentados com análises sobre a importância de cada um dos achados às organizações que atuam para a promoção da cultura de doação e para as organizações sociais que captam recursos junto a pessoas físicas. A Pesquisa Doação Brasil é uma iniciativa do IDIS realizada pela Ipsos e, em 2022, revelou que 36% dos brasileiros acima de 18 anos e com renda familiar superior a um salário mínimo fizeram doações em dinheiro para ONGs, com uma projeção de R$ 12,8 bilhões doados por meio desta modalidade.

O FIFE é idealizado e realizado pela Rede Filantropia desde 2014. Agradecemos a organização pelo convite e parabenizamos por mais este importante evento de nosso setor. A próxima edição acontecerá de 8 a 11 de abril, em Curitiba, e nós já vamos começar a pensar em como poderemos contribuir e em como poderemos aprender ainda mais. Saiba mais no site do evento.

6º Edital da Água: foco no incentivo a segurança alimentar para grupos minorizados

Há cinco anos, o programa incentiva projetos comunitários voltados para a gestão dos recursos hídricos e a agricultura sustentável

O Instituto Mosaic, responsável pelas ações sociais da Mosaic Fertilizantes, anuncia no dia 27/03 a abertura das inscrições para a sexta edição do Edital da Água com foco na gestão sustentável da água na produção de alimentos para a garantia de segurança alimentar. Tradicionalmente, o programa apoia iniciativas comunitárias voltadas para a promoção e disseminação de tecnologias sociais de gestão dos recursos hídricos, acesso à água e saneamento básico e restauração e preservação de ecossistemas, priorizando projetos que beneficiem grupos minorizados ou sejam liderados por pessoas com perfil de Diversidade e Inclusão, como lideranças mulheres, pessoas na melhor idade, pessoas com deficiência, pessoas negras, indígenas ou não brancas e comunidades tradicionais.

Desde o ano passado, o edital prioriza projetos que promovam a produção de alimentos de forma sustentável, e, nesta edição, traz como inovação o recorte para a primeira infância como novo grupo de prioridade, de modo a incentivar iniciativas voltadas para crianças de zero a 6 anos.

 

Atualmente, no Brasil, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que 1,1 milhão de crianças e adolescentes vivem sob risco de escassez de água, com pelo menos 3 milhões de crianças no território expostas aos impactos das secas extremas. A situação vem se agravando com o avanço das mudanças climáticas. O relatório publicado no ano passado, às vésperas da COP28, alertou para o elevado número de crianças ao redor do mundo sofrendo com os impactos das mudanças climáticas. Estima-se que uma em cada 3 crianças, totalizando 739 milhões, já sofre com a escassez de água. Diante disso, o Unicef faz um apelo por ações voltadas para mitigar os impactos das mudanças climáticas para esse público. Este mesmo público também sofre impacto nutricional, que pode resultar em sequelas por toda vida, por conta da realidade de insegurança alimentar que atravessamos em diversas regiões.

 

“Nesta edição nos preocupamos ainda mais em ampliar nossa visão sobre os públicos minorizados para que seja possível oferecer condições para alcance de direitos primordiais. Trabalhamos em parcerias em prol de um ecossistema de impacto que busca a transformação das realidades brasileiras através da tecnologia social, ao fomentar projetos que asseguram disponibilidade de água de qualidade para gerações futuras, incluindo também o acesso ao alimento, valorizando a questão nutricional tão crucial em nosso país”, diz Camila Bellenzani, gerente de Projetos Sociais do Instituto Mosaic.

 

Na nova edição, uma das novidades é a inclusão de novos municípios, ampliando a abrangência do programa para doze estados. Entre os novos locais, estão Porto Nacional, Palmeirante e Colinas (TO). Pela primeira vez, o estado do Tocantins está incluso na iniciativa, devido à construção da nova Unidade de Mistura da Mosaic Fertilizantes no Terminal Integrador de Palmeirante, o que impulsionará a economia da região.

Ao longo de sua trajetória, o programa já apoiou mais de 66 projetos e impactou diretamente mais de 16 mil pessoas, além de influenciar indiretamente diversas regiões do país. O Edital da Água deste ano selecionará e financiará, com até R$ 45 mil, pelo menos 12 projetos inovadores com potencial de escalabilidade. Esses projetos serão liderados por organizações da sociedade civil ou instituições de ensino que deverão estar comprometidos com a recuperação e preservação de nascentes e áreas de mananciais, o aumento da vazão em cursos hídricos, a instalação de sistemas de saneamento básico, a disseminação de tecnologias sociais para tratamento de água e a promoção da gestão eficiente da água na produção de alimentos.

Nas últimas edições, o programa foi responsável pela recuperação de, pelo menos, 115 nascentes, pela instalação de mais de 210 sistemas de captação de água e/ou tratamento de esgoto, pelo plantio de mais de 64 mil árvores e pela conservação de mais de 215 bilhões de metros quadrados de área recuperada.

LEIA O REGULAMENTO E SAIBA MAIS AQUI

 

Inscrições Edital da Água 2024

Prazo

As inscrições podem ser feitas de 27 de março a 17 de maio de 2024.

Municípios de abrangência

Barreiras, Candeias e Luiz Eduardo Magalhães (BA) | Catalão, Davinópolis, Ouvidor e Rio Verde (GO) | Balsas e São Luis (MA) | Água Boa, Canarana, Confresa, Lucas do Rio Verde, Porto Alegre do Norte, Querência, Rondonópolis, Sinop e Sorriso (MT) | Campo Grande (MS) | Alfenas, Araxá, Conquista, Coromandel, Delta, Patos de Minas, Patrocínio, Sacramento, Tapira, Uberaba e Uberlândia (MG) | Paranaguá (PR) | São Francisco do Sul (SC) | Bebedouro, Cajati, Campinas, Cubatão, São Paulo e Registro (SP) | Barra dos Coqueiros, Capela, Carmópolis, General Maynard, Japaratuba e Rosário do Catete (SE) | Rio Grande (RS) | Colinas, Palmeirante e Porto Nacional (TO)

 

Inscrição

Preencher a planilha de inscrição disponível no site do Instituto Mosaic; reunir os documentos obrigatórios e complementares; e enviar a documentação ao IDIS (editalagua2024@idisconsultoria.org.br), efetivando a inscrição.

LEIA O REGULAMENTO E SAIBA MAIS AQUI

Sobre o Edital da Água

O Edital da Água é desenvolvido com o apoio do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, que auxilia na operacionalização do processo de seleção desde o planejamento até o monitoramento técnico e financeiro dos contemplados. Entre as premissas do edital estão a gestão racional dos recursos hídricos, o alinhamento com os Objetivos Sustentáveis da Organização das Nações Unidas (ODS) e o envolvimento das comunidades locais na sua execução.

Já no primeiro ano de existência, a iniciativa foi contemplada em duas categorias pelo prêmio “Cases de sucesso em #ODS6 – Água e Saneamento” organizada pela Rede Brasil do Pacto Global da Organização da Nações Unidas (ONU), com foco em ações sustentabilidade corporativa.

Em 2023, o projeto financiado pelo edital “Conhecer para conservar: A Educação Ambiental como ferramenta de recuperação do rio Japaratuba, Sergipe, Brasil” da Fundação Mamíferos Aquáticos conquistou o selo ODS e prêmio de Boas Práticas, na terceira Edição do Prêmio ODS, realizado no Encontro Estadual de Sergipe do Movimento Nacional ODS.

Com o objetivo de implantar um sistema de coleta seletiva em escolas e comunidades, por meio da instalação de ecopontos de coleta de óleo, medicamentos e resíduos sólidos, a iniciativa foi contemplada pelo Edital da Água em 2022. Após acompanhar a qualidade da água ao longo de um ano e recuperar nascentes hídricas, o projeto contribuiu diretamente para a conservação do rio Japaratuba, que é responsável por abastecer comunidades quilombolas e indígenas da região.

A Fundação Mamíferos Aquáticos também foi contemplada pela edição passada do edital, dessa vez, com o foco em desenvolver estratégia de agricultura responsável com uso otimizado do recurso hídrico em comunidades quilombolas com o projeto Canteiros D’Água, que tem implantado “canteiros econômicos” para a produção de alimentos.

 

Sobre a Mosaic Fertilizantes

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em mais de dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo, de forma segura, sustentável, inovadora e inclusiva.

Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Conheça os canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic. Siga-nos no FacebookInstagram e LinkedIn.

 

 

IDIS é um dos apoiadores do Festival ABCR 2024!

O Festival ABCR, a maior conferência de captação de recursos da América Latina, chega em sua décima sexta edição. Este ano, o Festival tem o tema Inovando a Captação de Recursos e contará com mais de 70 palestras de 5 diferentes eixos temáticos, além de mentorias e uma grande área de exposições.

O evento será realizado nos dias 1 e 2 de julho, em São Paulo, e o IDIS é um dos apoiadores institucionais da iniciativa, que promete ultrapassar fronteiras e conectar profissionais de captação de recursos, líderes e inovadores do Terceiro Setor. A inscrição é paga, mas ganhe um desconto especial com o nosso cupom IDIS634. Para usá-lo, basta incluir no momento em que realizar a inscrição no site.

Festival ABCR 2024

  • Quando: Dia 1 e 2 de julho 2024, das 9h às 17h.
  • Onde: Evento presencial em São Paulo.
  • Inscrição: Paga. Utilize o cupom IDIS634 para obter desconto e inscreva-se no link.

Sobre a ABCR

A ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos, fundada em 1999, é uma associação civil sem fins lucrativos, que atua pela promoção da sustentabilidade do Terceiro Setor e pelo desenvolvimento da captação de recursos das organizações da sociedade civil. Atualmente nossa rede de associados é composta por mais de 400 membros em quase todos os Estados do país.