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Como fazer uma Teoria da Mudança consistente para sua avaliação de impacto?

Por Isadora Pagy, analista da área de monitoramento e avaliação do IDIS

A Teoria da Mudança (TdM ou TM) é uma ferramenta muito valiosa tanto para o planejamento estratégico de uma iniciativa, quanto para a avaliação de impacto. O processo de sua construção pode ser desafiador e gerar muitas dúvidas, então, elaboramos uma série de dicas que podem te ajudar.

Antes de tudo, é preciso entender o que é, para que serve e como sistematizar uma Teoria de Mudança.

Quando utilizamos a TdM com o intuito de avaliar o impacto de uma determinada iniciativa, ela apoia na maior compreensão das relações causais do projeto ou programa em questão, trazendo um resumo dos públicos-alvo que foram beneficiados pela iniciativa, das atividades que foram realizadas, dos impactos que se espera gerar e do objetivo estratégico a ser alcançado.

Entender quem são os stakeholders

Assim, o processo de sistematização se inicia por um mapeamento de quais foram os stakeholders, ou partes interessadas, envolvidos no projeto. Busca-se entender quem foram os beneficiários diretos, indiretos, os executores, parceiros e investidores da iniciativa. E, com isso, definimos quem será consultado para a construção da TdM.

1 – Saiba separar quem são os beneficiários diretos e quem são atores intermediários. Por exemplo, muitos projetos que trabalham com educação realizam atividades com escolas, mas tem como objetivo impactar as crianças que frequentam as aulas. É possível que os públicos de gestores pedagógicos sejam apenas intermediários para beneficiar os estudantes, não sendo considerados beneficiários diretos. Muitos projetos se deparam com ausência de informações e base de dados de seu público beneficiário direto, por não definir bem, logo no início da intervenção o seu púbico principal e assim, consequentemente, não coletar e monitorar dados a contento, o que por sua vez cria dificuldades a pretensão de uma avaliação de impacto.

 

A importância de um escopo bem definido

Em seguida, passamos para a definição de quais foram as atividades realizadas pelo projeto. Para isso, é importante realizarmos uma análise dos materiais e documentos do mesmo, o que nos dará insumos para maior compreensão sobre o que foi inicialmente proposto para ser realizado e aquilo que aconteceu de fato. Alinhado a isso, é realizada uma série de entrevistas com a equipe técnica da iniciativa para entendermos como foi a sua execução e se houve mudanças de rumo relevantes.

2 – Seja curioso! Entenda o que aconteceu na prática e fora do papel, questione os dados e busque uma compreensão maior do projeto.

3 – Tenha um escopo bem definido. Se houve mudanças metodológicas muito grandes, talvez não seja possível incluir todas as iniciativas de uma organização. E talvez nem todas estejam ajudando a alcançar um objetivo de longo prazo único e consistente.

Escuta ativa

Definidas as atividades realizadas, investigamos aquilo que mudou na vida das pessoas que participaram do projeto ou programa. Nessa etapa, realizamos entrevistas com os beneficiários e buscamos ir além de resultados imediatos e nos aprofundar nos impactos de médio e longo prazo que a intervenção gerou. Para isso, preste atenção nos seguintes pontos:

4 – Tenha uma escuta ativa. Busque proporcionar um espaço confortável para que os entrevistados falem abertamente sobre o impacto que sentiram e tente não os influenciar presumindo impactos que não foram ditos.

5 – Cuidado com o double counting, ou dupla contagem. Principalmente se você estiver realizando uma avaliação que envolve uma etapa de monetização, evite contar o mesmo impacto duas vezes, estruturando uma cadeia de causalidade entre os resultados e impactos mapeados. Por exemplo, em uma iniciativa de geração de emprego e renda que trabalha com cursos profissionalizantes, os participantes relatam ampliação de conhecimento técnico em informática e um aumento de renda por conta do emprego que conseguiram através desses novos conhecimentos. Nesse caso, uma das mudanças (conhecimento) gera a outra (emprego), se monetizarmos ambas, estaremos contando duas vezes o impacto da mesma cadeia de causalidade, superestimando assim o impacto gerado pelo projeto.

Por fim, entendemos qual é o objetivo estratégico que aquela iniciativa tentou (e possivelmente conseguiu) alcançar com suas atividades. Isso pode ser feito relembrando alguns dados já coletados e respondendo algumas perguntas importantes: O que foi realizado? Para quem foi realizado? Por quê? Com qual ambição?

Nem sempre a equipe técnica terá uma mesma visão sobre o objetivo estratégico, mas realizando uma consulta com atores importantes e respondendo essas perguntas, o processo de estabelecimento de um objetivo pode ser facilitado. O que nos leva a última dica:

6 – Não esqueça de validar seus entendimentos com a equipe executora. A apresentação da TdM para quem realizou o projeto na ponta é muito importante. Esse é o momento para todos ficarem na mesma página e obtermos um escopo bem definido, o que facilitará nos próximos passos da sua avaliação de impacto.

O processo de construção de TdM é tão importante quanto seu resultado, ao percorrer o passo a passo o avaliador consegue compreender melhor o acesso aos beneficiários e a disposição de dados do projeto, e assim reavaliar o escopo e o desenho de avaliação. Reduzindo as chances de futuros infortúnios que oneraria a avaliação em tempo e recursos.

Tendo cumprido essas etapas, podemos sistematizar a Teoria de Mudança de forma visual e utilizá-la como uma ferramenta que guiará o restante da avaliação, caso você vá realizar uma pesquisa qualitativa ou quantitativa, por exemplo.

Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação promove seminário no Pará

Nesta edição, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, participa como um dos apoiadores e palestrantes do evento

O XI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação chega à sua décima primeira edição e, neste ano, tem o IDIS como um de seus apoiadores, além de contar com especialistas do IDIS em Monitoramento em Avaliação para um minicurso e uma palestra. A edição de 2024 marca o retorno do formato presencial do Seminário, que será realizado entre os dias 24 e 26 de junho em Belém/PA. No primeiro dia serão oferecidos entre 6 e 7 minicursos e nos dias 25 e 26 serão realizadas sessões temáticas e painéis com especialistas.

Sob a temática ‘Avaliação: como integrar saberes para ver e agir rumo ao desenvolvimento sustentável’, o evento promoverá discussões interdisciplinares sobre avaliação em áreas diversas. As inscrições estão abertas através do site do evento – clicando aqui.

Minicurso: Avaliação de impacto social segundo o protocolo SROI

No dia 24 de junho, haverá entre 6 e 7 opções de minicursos disponíveis na programação com cerca de 6h de duração cada um. Denise Carvalho, Gerente Sênior de Monitoramento e Avaliação no IDIS, especialista na metodologia SROI (Social Return on Investment ou Retorno Social sobre o Investimento) e Daniel Barretti, também gerente de projetos no IDIS, ministrarão minicurso sobre esse tema.

O SROI é um protocolo de avaliação que propõe uma análise comparativa entre o valor dos recursos investidos em um projeto ou programa e o valor social gerado para a sociedade com essa iniciativa. Para isso, aplica diversas técnicas para estimar o valor intangível de ativos que não podem ser comprados ou vendidos. Dessa forma, nos permite concluir que a cada R$ 1 investidos, foram gerados R$ X em benefícios sociais, por exemplo.

Esse é um mecanismo importante para que as organizações compreendam as transformações positivas que estão gerando e comunicarem o valor social criado por suas ações de maneira efetiva.

O IDIS é hoje referência na aplicação do protocolo no Brasil, com trabalhos realizados para organizações como Amigos do Bem, Fundação Sicredi, Gerando Falcões, Parceiros da Educação, Petrobras e Vale.

Painel temático: Avaliação e meio ambiente

Nos dias 25 e 26, a programação conta com uma série de painéis e apresentações de trabalhos debatendo os mais diversos aspectos da avaliação. O IDIS fará uma apresentação no dia 25 no painel ‘Avaliação e Meio Ambiente’, que contará com a participação de Daniel Barretti, gerente de projetos do IDIS, e outros convidados de áreas de responsabilidade socioambiental de empresas; além de um representante da área de sustentabilidade da Petrobras.

A Petrobras realiza o Programa Petrobras Socioambiental, que apoia iniciativas que geram valor para a própria empresa e para a sociedade, por meio de projetos socioambientais com potencial transformador, em parceria com o terceiro setor e ampliando o diálogo com as comunidades dos territórios onde a empresa atua.

Para reforçar seu compromisso com a transparência e prestação de contas aos seus públicos de interesse a empresa estabeleceu uma parceria com o IDIS para realizar avaliações de impacto dos projetos apoiados pelo Programa. Essas avaliações têm o propósito de relatar os resultados dos investimentos socioambientais da empresa aos stakeholders, identificar elementos que possam aprimorar os impactos socioambientais positivos gerados pelos projetos e gerir de forma mais eficaz a carteira de investimentos de natureza voluntária da Petrobras, alinhado com a estratégia da companhia, e ao mesmo tempo gerando aprendizado para as instituições.

O painel buscará apresentar a experiência conjunta de implementação da avaliação não experimental custo-benefício para projetos socioambientais apoiados pela Petrobras, refletindo sobre o alcance, uso e desafios dessa abordagem metodológica.

Valoração do impacto social impulsiona o “S” do ESG

Texto publicado originalmente no Valor Econômico

Neste artigo, Denise Carvalho, gerente do IDIS, defende que a mensuração das ações relacionadas ao pilar Social da agenda ESG traz materialidade aos resultados e contribui para narrativas do verdadeiro impacto a longo prazo

Por Denise Carvalho, gerente sênior de monitoramento e avaliação do IDIS

Na sopa de letrinhas do mundo corporativo, o ESG já é uma unanimidade para avaliar e validar se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e com boa governança. São critérios corroborados por metodologias de mensuração de impacto que apontam boas empresas para se investir. Afinal, o ESG está diretamente ligado à sustentabilidade – aqui relacionado à própria viabilidade de existência e geração de lucros dos negócios.

Migrando para o cenário dos investidores sociais, no qual o lucro não é o objetivo fim, o ESG é uma bússola que direciona a atuação estratégica das organizações e abre portas para mensurar o impacto que os projetos desenvolvidos geram nas comunidades atendidas. Mas, como saber se o impacto positivo justifica os investimentos envolvidos?

A mensuração de impacto ambiental, por exemplo, promove diversas relações: quantos hectares deixaram de ser desmatados, quantos gases causadores do efeito estufa deixaram de ser emitidos, quais corpos hídricos foram despoluídos, quantos resíduos deixaram de ser gerados. No social, entretanto, a conta pode ser um pouco diferente.

Um dos principais obstáculos enfrentados pelos investidores sociais, conforme o próprio ecossistema destaca, é a obtenção de dados de qualidade relacionados ao pilar social da Agenda ESG. Esta percepção foi corroborada pela pesquisa global ESG Global Survey 2023, conduzida pelo BNP Paribas, na qual 71% dos entrevistados apontaram a mensuração dos resultados como a maior preocupação dos investidores. Esta agenda é vista como elemento norteador para as organizações em direção a práticas mais responsáveis, mas, ainda assim, persiste o desafio da padronização e consistência dos dados, particularmente no âmbito social.

Atualmente, as metodologias de avaliação de impacto são capazes de medir, de forma rigorosa, os resultados gerados pelas ações dos projetos sociais. Essas metodologias proporcionam uma análise minuciosa e fundamentada sobre como as atividades de uma organização influenciam pessoas, comunidades e o meio ambiente, buscando compreender a extensão e os efeitos de suas ações, programas e projetos.

Uma avaliação de impacto não se limita a estudar o “o quê”, mas também medir “o quanto”, o “porquê” e o “como” as mudanças ocorrem. Uma vez que as avaliações de impacto estão sempre baseadas em dados e podem apresentar informações em uma linguagem comum, a comunicação dessas análises podem trazer grande visibilidade para a própria organização, além de enriquecer o debate da agenda ESG no mundo corporativo.

Algumas empresas e organizações já reconhecem o potencial das avaliações de impacto como aliadas da Agenda ESG. A Petrobras, por exemplo, vem realizando análises rigorosas em seus diversos projetos sociais e ambientais como parte de seu compromisso com a pauta. Para isso, a empresa iniciou um trabalho de diagnóstico e harmonização de indicadores alinhados com sua estratégia socioambiental, o que permitiu uma identificação mais clara do impacto nas comunidades nas quais opera. Os dados, utilizados com inteligência, permitem o direcionamento estratégico das ações e a ampliação do impacto positivo dos projetos.

Outro aspecto para ficar de olho quando se fala em mensuração dos impactos sociais é a adoção de ferramentas como Inteligência Artificial e blockchain como aliados deste processo, visando garantir ainda mais transparência para os investidores sociais. A natureza descentralizada do blockchain, por exemplo, impede eventuais manipulações de dados, o que aumenta a credibilidade dos relatórios de impacto. Isso permite que os investidores avaliem os resultados socioeconômicos dos projetos financiados de forma mais precisa, segura e eficiente. A fintech Moeda Seeds e a plataforma Banqu são exemplos de organizações que têm realizado trabalho com o apoio dessas ferramentas para aumentar a credibilidade dos dados apresentados.

É por meio da materialização do impacto que os gestores são municiados de dados que permitem a atuação estratégica das organizações, relacionando o valor investido com o retorno social dos projetos. O antídoto para os famosos “washing”.

A avaliação de impacto é fundamental para estabelecer um alicerce sólido para o sucesso sustentável das organizações. Ela transcende a mera medição e se torna um guia estratégico, orientando as empresas em direção a caminhos mais alinhados à agenda ESG. Embora realizar avaliações de impacto possa ser algo desafiador, os benefícios que ela oferece superam, de longe, os possíveis obstáculos.

Confira como foi o webinar Avaliação de Impacto SROI: experiências no campo da educação

por Joana Noffs

Na terça-feira, dia 26 de março, o IDIS organizou o Webinar ‘Avaliação de Impacto SROI: experiências no campo da Educação’. No evento, Denise Carvalho, Gerente da área de Monitoramento e Avaliação do IDIS, convidou Mariana Claudio, do Instituto Chamex, e Marcelo Billi, da ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, para uma conversa que explorou as experiências e lições aprendidas a partir dos processos de avaliação das iniciativas conduzidas por suas organizações.

O programa ‘Geração Sylvamo’, do Instituto Chamex, e o programa ‘Como investir em você‘, da ANBIMA, conduzem ações educacionais com público jovem, com objetivos de gerar, respectivamente, inclusão produtiva e maior bem-estar financeiro. Ambos foram recentemente avaliados pelo IDIS através do protocolo SROI, Social Return On Investment, ou ‘retorno social do investimento’.

O Índice SROI busca traduzir, em termos monetários, o retorno para a sociedade gerado por iniciativas socioambientais, fornecendo uma métrica para seu impacto. É um mecanismo importante para que as organizações compreendam as transformações positivas que estão gerando e comunicarem o valor social criado por suas ações de maneira efetiva.

“Entregar um número para stakeholders (partes interessadas) do mercado financeiro é algo mágico”, diz Marcelo Billi, que conclui que os resultados da avaliação o auxiliaram a sumarizar, de modo objetivo e fundamentado, o desempenho do ‘Como investir em você’ e os impactos positivos gerados para os beneficiários.

“A gente precisava entender se a nossa missão, o que a gente queria ali desde o início, estava se cumprindo”, relata Mariana Claudio sobre os motivos que levaram sua organização a buscar uma avaliação de impacto SROI. “Eu entendo que é um desafio do S, do ESG: não tem dados de impacto, daquilo que transforma. Tem um dado de alcance: x pessoas alcançadas, x reais investidos… mas e o impacto?”.

Além de conseguir avaliar se os objetivos e metas das iniciativas estão sendo atingidos, uma das vantagens do protocolo SROI é o foco na perspectiva dos beneficiários diretos. Esta ênfase permite a identificação e mensuração de aspectos intangíveis, como aumento de autoestima proporcionado pelo acesso a um emprego. O enfoque no olhar dos beneficiários também possibilita a identificação de possíveis consequências não intencionais de uma intervenção, ou seja, mudanças ocorridas que não tinham sido planejadas originalmente.

O processo avaliativo permitiu, para a ANBIMA, localizar importantes desdobramentos resultantes de seus programas que não estavam previstos no desenho inicial da iniciativa. Em primeiro lugar, Billi destaca a presença dos impactos socioemocionais nos jovens, que, após a participação no ‘Como investir em você’, melhoram sua autoconfiança, motivação e segurança em relação ao futuro. Um segundo ponto é que o conhecimento adquirido em relação às finanças se traduz, efetivamente, em escolhas financeiras mais saudáveis quanto à poupança e aos investimentos.

Já para o Instituto Chamex, a surpresa maior foi em relação ao peso que os jovens do Geração Sylvamo davam às mudanças socioemocionais vivenciadas após a participação no projeto. Eles consideravam mais valiosas as transformações ocorridas em aspectos como autoestima e perspectivas de carreira do que a empregabilidade, em si.

Assim, além da mensuração do impacto propriamente dita, os aprendizados compartilhados pelos convidados ressaltam a relevância da realização de uma avaliação de impacto em outras esferas, como a melhoria no desenho de um projeto, a transparência organizacional e a possibilidade de comunicação clara com as partes interessadas.

Assista ao evento completo:

 

Avaliação de Impacto: desvendando sua importância para as organizações

Denise Carvalho – Gerente Sr. de Monitoramento e Avaliação

Em um mundo em constante evolução, as organizações, sejam elas parte da sociedade civil, empresas ou agências governamentais, têm buscado cada vez mais formas eficazes de medir e compreender o impacto positivo e/ou negativo de suas ações e iniciativas.

A avaliação de impacto surge como uma ferramenta fundamental para essa finalidade. Ela oferece uma análise detalhada e baseada em evidências sobre como as atividades de uma organização afetam as pessoas, as comunidades e o ambiente, buscando compreender o alcance e o efeito de suas ações, programas e projetos. Neste texto, exploraremos o que é a avaliação de impacto, sua importância e como as organizações podem implementá-la de maneira eficaz.

 

O que é Avaliação de Impacto?

A avaliação de impacto é um processo sistemático e rigoroso que busca medir, analisar e entender os efeitos das atividades de uma organização em relação aos seus objetivos e metas. Ela envolve a coleta de dados quantitativos e qualitativos para avaliar como as ações da organização estão contribuindo para mudanças ou transformações – desejadas ou não -, que podem ser de várias naturezas, incluindo social, econômica, ambiental e política.

Os dados qualitativos se referem as informações que ajudam a descrever as características, os tipos e as nuances das informações coletadas. Por exemplo, ao avaliar o impacto de seu projeto em uma comunidade, a organização pode coletar dados qualitativos que descrevem as histórias de vida das pessoas beneficiadas, as experiências que tiveram e as mudanças percebidas em suas vidas. Esses dados nos ajudam a entender a qualidade das interações e as experiências pessoais dos participantes.

Por outro lado, os dados quantitativos envolvem números, medidas e estatísticas que fornecem informações específicas e mensuráveis. No contexto de um projeto social, os dados quantitativos podem incluir informações como o número de famílias beneficiadas, a porcentagem de aumento na taxa de emprego na comunidade ou a quantidade de beneficiários que percebem uma mudança em relação a algum indicador de impacto (habilidades socioemocionais desenvolvidas, autonomia financeira, melhoria na qualidade de vida, entre outros). Esses dados fornecem números claros e objetivos que ajudam a avaliar o alcance e os resultados tangíveis do projeto.

A importância da avaliação de impacto vai além da simples análise de resultados. Ela busca entender as causas dos efeitos observados, identificar os fatores que contribuem ou dificultam o alcance dos objetivos e oferecer insights para a tomada de decisões embasadas (ou baseadas em evidências). Em resumo, a avaliação de impacto não se limita a medir o “o quê”, mas também o “porquê” e o “como” das mudanças resultantes das atividades da organização.

 

Por que a Avaliação de impacto é importante?

A avaliação de impacto desempenha um papel crítico para organizações de diversos setores por várias razões. Dentre elas podemos destacar:

1 – Sintonia com o propósito da organização

Toda organização tem um propósito, uma missão que define sua razão de existir. A avaliação de impacto atua como um mecanismo que mantém as ações das organizações alinhadas com seus objetivos. Ao analisar o impacto das atividades, a organização pode verificar se está cumprindo sua missão de maneira eficaz. Essa avaliação contínua ajuda a evitar desvios estratégicos, garantindo que os recursos e os esforços estejam sempre direcionados para a realização da visão da organização.

2 – Agilidade e resiliência

O mundo é um lugar de constante mudança. A capacidade de adaptação é uma vantagem competitiva significativa. A avaliação de impacto fornece informações oportunas e precisas sobre o desempenho das organizações. Isso permite que estas identifiquem áreas de melhoria ou mudanças necessárias e ajuda na tomada de decisões rápidas e informadas. Em um ambiente em constante evolução, a agilidade e a resiliência tornam-se qualidades essenciais para o sucesso.

3 – Construção de confiança e credibilidade

A confiança é um ativo valioso. As organizações que adotam e entendem a importância da avaliação de impacto demonstram compromisso com a transparência, responsabilidade e excelência de suas operações. Isso não passa despercebido pelos financiadores, doadores, parceiros e pela comunidade em geral. A capacidade de apresentar evidências sólidas do impacto de suas ações cria uma base sólida de confiança e credibilidade. Essa confiança é crucial para manter e cultivar relacionamentos de longo prazo com todas as partes interessadas.

4 – Captação de recursos sustentável

Em um mundo com recursos limitados, é fundamental convencer financiadores e doadores a investir em uma causa ou projeto. A avaliação de impacto fornece uma base sólida para essa persuasão. Organizações que podem documentar e demonstrar o impacto tangível de suas atividades têm uma vantagem significativa na captação de recursos. Elas podem fornecer evidências sólidas de que seus recursos são usados de maneira eficaz e que seus objetivos são alcançados. Isso não apenas atrai financiamento, mas também aumenta a probabilidade de financiamentos recorrentes.

5 – Inovação e aprendizado contínuo

A avaliação de impacto fomenta uma cultura de aprendizado contínuo e melhoria. Ao analisar os resultados, identificar sucessos e áreas de melhoria, as organizações podem inovar e adaptar suas estratégias. Isso é fundamental para a evolução e o aprimoramento contínuo das operações. A capacidade de aprender com a avaliação de impacto leva a um ciclo de inovação que impulsiona o progresso e garante que as organizações continuem atingindo seus objetivos de maneira eficaz.

6 – Amplificação do efeito multiplicador

Uma das características mais interessantes da avaliação de impacto, que destaca sua importância, é seu efeito multiplicador. Quando as organizações compartilham suas descobertas e lições aprendidas por meio de avaliações de impacto, elas contribuem não apenas para seu próprio sucesso, mas também para o progresso de toda a sociedade. O conhecimento compartilhado tem o poder de criar mudanças significativas em um nível mais amplo. À medida que mais organizações se beneficiam de insights valiosos, a sociedade como um todo colhe os frutos de soluções mais eficazes e práticas bem-sucedidas.

 

O poder da avaliação de impacto

Em resumo, a avaliação de impacto é importante para criação de alicerce sólido para no sucesso sustentável das organizações. Ela vai além de uma mera ferramenta de medição e se torna um guia estratégico, um selo de confiabilidade e uma fonte constante de aprendizado.

Implementar a avaliação de impacto pode, de fato, ser desafiador, mas os benefícios que ela oferece superam os possíveis desafios. Portanto, é fundamental que as organizações considerem seriamente a incorporação da avaliação de impacto em suas operações, não apenas como um passo, mas como um compromisso de construção de um futuro mais eficaz e responsável.

 

Quer saber mais sobre o protocolo SROI e como Implementar uma Avaliação de Impacto de maneira eficaz? Acesse:

Protocolo SROI: quando utilizar e como interpretar o índice monetário da avaliação de impacto

Avaliação de impacto e SROI

Avaliação de impacto para inclusão produtiva: metodologias, desafios e limitações

A prática de monitoramento e avaliação pode ser uma eficiente ferramenta para a aprendizagem e tomada de decisões em projetos de inclusão produtiva no Brasil. Utilizando métodos avaliativos, como o Retorno Social do Investimento (SROI, na sigla em inglês), é possível compreender o impacto social de projetos e programas e tomar decisões mais assertivas.

No artigo intitulado ‘Avaliação de Impacto para Inclusão Produtiva: Metodologias, Desafios e Limitações’, Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Denise Carvalho, Gerente de Monitoramento e Avaliação do IDIS, exploram os principais benefícios, desafios e limitações enfrentados na avaliação do impacto social de projetos e programas de inclusão produtiva, bem como as tendências e abordagens futuras.

Confira o artigo completo!

O conteúdo desse artigo foi publicado na Revista Brasileira de Avaliação – Edição Especial Inclusão Produtiva, uma publicação que reúne um conjunto inédito de artigos, relatos de experiências, entrevistas e ensaios que discutem a avaliação de políticas públicas e privadas de inclusão produtiva sob perspectivas diversas.

Coordenada pela Rede Brasileira de Avaliação com o apoio da Fundação Arymax, em parceria com a Fundação Tide Setúbal, esta é uma publicação científica que se propõe a fomentar o debate de políticas baseadas em evidências sobre intervenções que se propõem a combater as desigualdades socioeconômicas no Brasil através da geração de trabalho e renda às pessoas economicamente excluídas.

O lançamento da Revista aconteceu na sexta-feira, 27 de outubro, e Paula Fabiani participou como mediadora na mesa ‘Avaliar é preciso: casos práticos de avaliação de programas e políticas’ ao lado de Sérgio Firpo, Secretário de Monitoramento e Avaliação de políticas públicas e Assuntos Econômicos; Paula Pedro, Diretora-Executiva no J-PAL LAC; Wesley Matheus, Diretor Colegiado da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação e João Paulo Bittencourt, Gerente de Educação no Albert Einstein, voluntário do Instituto Proa e coautor do relato “PROA INDEX: avaliação fidedigna na formação profissional online de jovens.

Vaga para Gerente em Monitoramento e Avaliação de Impacto Socioambiental

Temos no IDIS uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de Monitoramento e Avaliação.

A pessoa será responsável pela implementação de estudos de monitoramento e avaliação de impacto socioambiental de projetos e programas, ocupando o cargo de Gerente.

Acesse a vaga na 99Jobs e inscreva-se.

responsabilidades

  • Condução de entrevistas individuais e grupos focais
  • Elaboração de Planos de Monitoramento e desenho de indicadores para programas e projetos socioambientais
  • Treinamento de equipes técnicas em temas de monitoramento e avaliação
  • Condução de workshops participativos
  • Elaboração da Teoria de Mudança e Marco Lógico
  • Definição de indicadores de monitoramento e avaliação processos, resultados e impacto
  • Planejamento e execuções de coletas quantitativas de dados
  • Pesquisa em dados secundários
  • Análise estatística de dados
  • Análise das informações e elaboração de conclusões e recomendações
  • Elaboração de relatórios e apresentações
  • Zelar pela ética e valores institucionais do IDIS

requisitos

  • Formação superior completa e, preferencialmente, experiência mínima de 3 anos em Avaliação e Monitoramento de projetos e programas socioambientais
  • Conhecimento teórico e experiência prévia em Monitoramento e Avaliação de Impacto de projetos e programas socioambientais
  • Experiência em condução de pesquisas qualitativas e quantitativas
  • Experiência em análise estatística de dados
  • Habilidade para sistematizar informações
  • Excel e Power Point avançado
  • Habilidades comportamentais para manter bom relacionamento com equipe e clientes, bem como com outros parceiros estratégicos do IDIS
  • Iniciativa, planejamento, organização, capacidade para solucionar problemas, capacidade analítica, foco em resultados, bom relacionamento interpessoal

BENEFÍCIOS

Contratação PJ
Início em Junho 2023
Remuneração mensal – A combinar
Tipo de trabalho – Híbrido: combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar
20 dias de férias remuneradas e dia livre no aniversário

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 15 de junho de 2023.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

Vaga afirmativa para Analista Pleno de Monitoramento e Avaliação de Impacto Socioambiental

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de Monitoramento e Avaliação.

Para fortalecer nossa atuação na frente de Monitoramento e Avaliação de Impacto, buscamos um(a) Analista Pleno que apoie na gestão de nossas iniciativas nesta área. A pessoa será responsável por apoiar atividades da equipe de Monitoramento e Avaliação de Impacto socioambiental do Instituto.

Esta vaga é afirmativa para pessoas negras e indígenas. O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

Acesse a vaga no 99jobs e inscreva-se.

RESPONSABILIDADES E OPORTUNIDADES

  • Apoiar a elaboração de propostas de projetos de Monitoramento e Avaliação para potenciais clientes e parceiros
  • Implementar as atividades dos projetos de Monitoramento e Avaliação do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues
  • Apoiar e realizar a coleta de dados quantitativos e qualitativos necessários para a execução dos projetos
  • Organizar, ler, analisar documentos elaborar relatórios e apresentações sistematizando o processo de Monitoramento e Avaliação e os aprendizados e conclusões obtidas
  • Realizar pesquisas de conceitos, referências e benchmarking que enriqueçam os projetos e tragam embasamento para os produtos desenvolvidos
  • Apoiar na elaboração de propostas de projetos para potenciais clientes e parceiros, quando necessário
  • Participar de reuniões periódicas da equipe de consultoria para manter a equipe alinhada com o planejamento estratégico e missão da organização
  • Promover a aprendizagem e compartilhamento de conhecimento técnico com a equipe do IDIS
  • Participar ativamente do ciclo de planejamento estratégico juntamente com as outras áreas da organização
  • Apoiar a Gerência de Comunicação para o desenvolvimento de conteúdos

requisitos

  • Ensino superior completo, preferencialmente em estatística, economia, ciências sociais ou áreas afins, e experiência mínima de 2 anos em gestão de projetos, preferencialmente em monitoramento e avaliação de projetos
  • Conhecimento e experiência em elaboração e monitoramento de indicadores
  • Conhecimento e aplicação de metodologias para elaboração de análise diagnóstica, planejamento estratégico e plano de ação
  • Desenho e aplicação de pesquisas quantitativas
  • Facilitação de grupos focais e condução de entrevistas em profundidade
  • Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas
  • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos
  • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões
  • Conhecimentos intermediários de inglês na linguagem oral e escrita
  • Conhecimentos sobre análise estatística e experiência com softwares de análise de dados de qualitativos e quantitativos serão considerados diferenciais

BENEFÍCIOS

  • Contratação CLT
  • Remuneração mensal – a combinar
  • Assistência médica
  • Vale Alimentação e Refeição
  • Vale Transporte
  • Credencial plena do Sesc
  • Day off de aniversário
    Tipo de trabalho – Híbrido: combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar.

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 15 de junho de 2023.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

 

Vaga de Estágio em Monitoramento e Avaliação Socioambiental

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para estagiário na área de Monitoramento e Avaliação.

Os estagiários são responsáveis por dar suporte à execução das atividades conduzidas e apoiadas pelo IDIS, garantindo cumprimento de prazos, qualidade nos produtos desenvolvidos e serviços prestados. Leia com atenção as instruções sobre o processo de seleção e os requisitos para participação.

 Acesse a vaga na 99Jobs e inscreva-se.

 

Responsabilidades e oportunidades

  • Apoiar a elaboração de propostas de projetos de Monitoramento e Avaliação para potenciais clientes e parceiros.
  • Apoiar nas atividades dos projetos de Monitoramento e Avaliação do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues.
  • Apoiar e realizar a coleta de dados quantitativos e qualitativos necessários para a execução dos projetos.
  • Realizar pesquisas de conceitos, referências e benchmarking que enriqueçam os projetos e tragam embasamento para os produtos desenvolvidos.
  • Apoiar na elaboração de propostas de projetos para potenciais clientes e parceiros, quando necessário.
  • Apoiar as reuniões periódicas da equipe de consultoria para manter a equipe alinhada com o planejamento estratégico e missão da organização.

 

requisitos

  • Estar cursando, no mínimo, o 3º ano da faculdade no momento do início do estágio (jun/23), não importa o curso;
  • Ter interesse no terceiro setor, na área de monitoramento e avaliação, nos temas de investimento social privado, responsabilidade social, sustentabilidade, ESG e áreas afins;
  • Domínio do pacote Office (Word, Excel, Power Point) e internet;
  • Disponibilidade para atuação presencial no escritório do IDIS, em São Paulo.

 

DESEJÁVEL

  • Domínio intermediário da língua inglesa.
  • Ter ao menos 1 ano ainda para se formar
  • Domínio do pacote Office (Word, PowerPoint, Excel) e internet
  • Facilidade para trabalhar em equipe

 

Será considerado uma vantagem

  • Conhecimento em sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas.
  • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos
  • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos
  • Conhecimentos sobre análise estatística
  • Experiência com softwares de análise de dados de qualitativos e quantitativos será considerada uma vantagem.

Benefícios

  • Bolsa auxílio: R$ 1.500,00
  • Vale-transporte
  • Vale Alimentação e refeição
  • Seguro de vida
  • Credencial plena do Sesc
  • Day off de aniversário

Tipo de trabalho – Híbrido: Combinação de presencial e remoto

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 15 de junho de 2023.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

Vaga para Consultor(a) em Monitoramento e Avaliação de Impacto Socioambiental no IDIS

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de Monitoramento e Avaliação.

A pessoa será responsável pela implementação de estudos de monitoramento e avaliação de impacto socioambiental de projetos e programas.

Para cadastrar-se para essa oportunidade, acesse nossa página da 99 Jobs até 2 de dezembro.

Responsabilidades da Oportunidade

 

• Condução de entrevistas individuais e grupos focais.
• Condução de workshops participativos.
• Elaboração da Teoria de Mudança e Marco Lógico.
• Definição de indicadores de monitoramento e avaliação processos, resultados e impacto.
• Planejamento e execuções de coletas quantitativas de dados.
• Pesquisa em dados secundários.
• Análise estatística de dados.
• Análise das informações e elaboração de conclusões e recomendações.
• Elaboração de relatórios e apresentações.
• Zelar pela ética e valores institucionais do IDIS.

 

Instrução e Experiência

Formação superior completa e, preferencialmente, experiência mínima de 3 anos em Avaliação e Monitoramento de projetos e programas socioambientais.


Conhecimentos específicos

• Conhecimento teórico e experiência prévia em Monitoramento e Avaliação de Impacto de projetos e programas socioambientais.
• Experiência em condução de pesquisas qualitativas e quantitativas.
• Experiência em análise estatística de dados.
• Habilidade para sistematizar informações.
• Excel e Power Point avançado.
• Habilidades comportamentais para manter bom relacionamento com equipe e clientes, bem como com outros parceiros estratégicos do IDIS.


Competências

Iniciativa, planejamento, organização, capacidade para solucionar problemas, capacidade analítica, foco em resultados, bom relacionamento interpessoal.

 

Contratação

Contratação PJ
Início em Janeiro de 2022
Remuneração mensal – A combinar
Tipo de trabalho – Híbrido (remoto e presencial)
Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar quando a pandemia permitir.

Localização

São Paulo – SP (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

inscrições

Essa oportunidade está disponível em nossa página da 99 Jobs, inscreva-se até 02 de de dezembro.

BUSCAMOS A DIVERSIDADE

No IDIS, prezamos pela igualdade nas oportunidades de emprego. Nossas decisões sobre as contratações de funcionários são feitas independentemente de idade, raça, credo, cor, religião, sexo, nacionalidade, orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, informações genéticas, estado civil ou qualquer outra base protegida pela lei.