Os princípios ESG potencializam a atuação de instituições do Terceiro Setor, afirma Felipe Groba

O termo, que começou a ser mais comentado durante a pandemia de covid-19, têm ganhado cada vez mais destaque.

 

Apesar de não fazer referência direta às entidades do Terceiro Setor, o termo “ESG” (Governança ambiental, social e corporativa) é de extrema importância para orientar ações dessas instituições, segundo especialistas.

 

“Cada vez mais estamos olhando para esses três pilares e para as organizações sociais. Então, se essas instituições aderirem e usarem mais os princípios da ESG, elas vão ter muito mais resultado”, explica o professor de Estratégia e Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral, Pedro Lins.

 

Para ele, é preciso haver uma profissionalização nos processos de governança, gestão e comunicação dessas instituições, seguindo o fluxo do mercado. Isso poderá ser determinante para a sobrevivência da organização e para o sucesso de suas iniciativas.

Por outro lado, as causas pelas quais essas entidades lutam – sociais, ambientais, de governança – nunca serão esgotadas. E nesse sentido, elas conversam diretamente com os princípios ESG, que são fundamentais para os setores público, privado e o Terceiro Setor.

“Em teoria, o ESG não é feito para as organizações da sociedade civil, mas a cobrança das práticas ESG pelos investidores para as empresas, faz com que essas instituições demandem essas mesmas boas práticas de seus parceiros do Terceiro Setor”, destacou Felipe Insunza Groba, gerente de projetos do IDIS.

 

O termo, que começou a ser mais comentado durante a pandemia de covid-19, têm ganhado cada vez mais destaque. E, para ele, as pessoas estão começando a entender melhor o que a sigla significa agora.

 

“Existe uma percepção geral de que o Terceiro Setor é um caminho para a ESG. A sociedade vai começar a cobrar mais coerência do negócio e uma atuação da porta pra fora também”, conclui..

 

— Texto: Umsocial