A Candid e o Center for Disaster Philanthropy (CDP) divulgaram um novo relatório, Philanthropy and COVID-19: Examining two years of giving , que detalha a filantropia relacionada à covid-19 em 2021.
A terceira avaliação da Candid e do CDP dos dados filantrópicos relacionados à Covid-19 observam um declínio preocupante nas doações de grandes fundações dos Estados Unidos, mesmo enquanto comunidades enfrentam dificuldades para se recuperar dos efeitos da pandemia. O novo relatório destaca a necessidade de maior apoio filantrópico para recuperação a longo prazo, e o CDP fornece medidas que os financiadores podem adotar pensando em revigorar suas estratégias para a recuperação dos danos causados pela pandemia:
- Aumentar o apoio às comunidades mais vulneráveis;
- Fornecer financiamento flexível;
- Implementar filantropia baseada em confiança;
- Financiar o mais local e de base possível;
- Comprometer-se com a transparência compartilhando dados.
Alguns dados interessantes do estudo apontam que 18% do financiamento à Covid-19 foi explicitamente designado como financiamento flexível ou apoio geral. Além disso:
- As organizações de saúde, serviços humanos e educação receberam as maiores parcelas de financiamento.
- Para financiamento doméstico com foco nos EUA, 27% da dinheiro doado foi designado para identidades raciais e étnicas. Destes, 71% não indicaram uma identidade específica, mas, em vez disso, foram amplamente designados para “equidade racial” ou “comunidades de cor”.
- 22% dos doadores norte americanos alocaram suas doações financeiras para organizações de fora dos Estados Unidos.
Outro capítulo do relatório se dedica a apontar como a pandemia impactou a filantropia em outros países, um deles o Brasil. O IDIS, foi uma das fontes escolhidas como estudo de caso para a publicação que cita, também, o Fundo Emergencial para a Saúde – Coronavírus Brasil criado pelo IDIS, BSocial e Movimento Bem Maior ainda em 2020 e que captou R$ 40,4 milhões para ajudar hospitais em 25 estados brasileiros contra a Covid.
O relatório destaca também a publicação “Perspectivas da Filantropia no Brasil em 2022”, mostrando algumas das tendências mapeadas.
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