O Futuro da Filantropia é tema de evento promovido pela Alliance Magazine

A Alliance Magazine, organização social britânica com foco em conteúdo relacionado a investimento social, reunirá especialistas do ramo de diferentes países para debater e refletir sobre o Futuro da Filantropia. O evento encerra uma série que promoveu seis painéis virtuais com representantes de organizações ligadas ao tema em diferentes regiões globais (África, Região Árabe, Ásia & Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte) e marca o encerramento da comemoração do 25º aniversário da revista.

Reunindo vozes de cada um desses painéis em uma conversa global, o evento acontecerá no dia 10 de fevereiro de forma online e gratuita. Com um olhar para o futuro, propõe debater a evolução da filantropia após tempos de crise e a contribuição  das novas gerações.

Participaram do evento:

Paula Fabiani, CEO do IDIS, Caroline McLaughlin, Diretora de Parcerias da Asia Venture Philanthropy Network, Dave Biemesderfer, Presidente e CEO do United Philanthropy Forum, Delphine Moralis, CEO da Philanthropy Europe Association, Naila Farouky, CEO do Arab Foundations Forum e Stigmata Tenga, Diretora Executiva da Africa Philanthropy Network serão os palestrantes do evento, que terá mediação de Elika Roohi, da revista Alliance.

As inscrições podem ser feitas no link: bit.ly/futurodafilantropia

Data: 10 de fevereiro | Horário: 11h – 12h (UTC-03:00) Brasília

O Futuro da Filantropia na América Latina

O IDIS foi o parceiro da Alliance para a realização da edição latinoamericana do ciclo de debates.

Além de Paula Fabini, integraram a mesa Carolina Suarez, da Latimpacto (Colombia),
Inês Mindlin Lafer, representando o GIFE e o Instituto Betty e Jacob Lafer (Brasil) e Magdalena Aninat, do Centro de Filantropia e Investimentos Sociais da Universidade Adolfo Ibáñez (Chile).

Entre os temas debatidos, a importância do fortalecimento do ecossistema da filantropia na América Latina, a necessidade do fomento a um ambiente político mais favorável às organizações da sociedade civil e o avanço da colaboração na prática filantrópica, especialmente a partir do evento da pandemia de Covid-19. Houve consenso de que a filantropia vem amadurecendo no continente e que o futuro mostra-se positivo.

Confira o vídeo:

Pesquisa revela que crianças e jovens demandam educação de qualidade para todos

A valorização e o fortalecimento de uma cultura de doação no Brasil ocupam o centro dos propósitos do IDIS e aqui compartilhamos esta interessante iniciativa do Dia de Doar Kids, realizada pela empresa de comunicação Umbigo do Mundo.

Em sua segunda edição, a pesquisa ‘3 coisas que eu quero mudar no mundo’  ouviu 500 crianças e jovens, em todo Brasil, para entender o que pensam sobre os desafios e as oportunidades da sociedade e do planeta.

O maior destaque neste ano foi ‘melhorar a educação e o direito de estudar’, à frente em todos os rankings: no geral, por respostas e por região. Em uma análise geral, o relatório destaca que há uma preocupação explícita das novas gerações com os direitos individuais e coletivos que precisam ser garantidos e preservados. Além disso, demostra que a pandemia trouxe novos desafios que estimulam a empatia, tolerância e o amor ao próximo.

Em um comparativo com o levantamento de 2020, em 2021 o desejo por melhoria da saúde (7,3%) e acabar com a desigualdade socioeconômica (6,9%) continuam liderando as 5 primeiras posições do ranking, reforçando que a percepção de uma consciência coletiva premente na geração estudada. Outros valores como, empatia/amor, o respeito aos animais e ao meio ambiente também tiveram um advento nos indicadores. No entanto, o destaque da edição de 2021 foi a demanda por “melhorar a educação e o direito de estudar” (12,4%), estando a frente em todos os rankings.

Ranking Dia de Doar Kids

Todos os respondentes tiveram que ser devidamente autorizadas por seus responsáveis, responderam ao questionário online com análise quantitativa e qualitativa dos resultados. A maioria dos pesquisados estavam localizados na região Sudeste (83,5%), eram de escola pública (64%) e tinham entre 4 a 18 anos.

Os resultados servirão para articular soluções em materiais para escolas e professores, iniciativas para crianças e jovens, além de estudos para a sociedade.

Conheça aqui a pesquisa completa.