A filantropia como farol em tempos de policrise

Publicado originalmente na Folha de S.Paulo em 5 de novembro de 2025. Acesse clicando aqui

Por Paula Fabiani, CEO do IDIS

Desigualdades sociais que parecem se perpetuar, a emergência climática presente em nosso cotidiano, retrocessos democráticos e tensões econômicas e políticas que fragilizam o tecido social dão contorno a um cenário de policrise. O termo foi cunhado nos anos 70 pelo sociólogo Edgar Morin para definir períodos de “crises interligadas e sobrepostas”.

É fácil sentir-se paralisado em períodos como esses, mas não podemos nem devemos esperar. Mais do que nunca, é preciso agir com esperança na mudança. A ação coletiva e em diferentes frentes é imprescindível. E, entre tantos movimentos possíveis, há a filantropia.

Filantropia significa ‘amor ao próximo’ e é por essência, coletiva. Manifesta-se quando redes comunitárias se unem para resistir e se reinventar, quando empresas que competem no mercado se alinham em compromissos comuns em prol da geração de impacto, quando organizações da sociedade civil em diferentes setores constroem parcerias, ampliando o alcance das soluções.

Além de reafirmar o sentido coletivo da filantropia, todos esses movimentos são provas de que a esperança pode, sim, ser traduzida em ação.

Os desafios do nosso tempo pedem diferentes agentes atuando em múltiplas respostas. A emergência climática, por exemplo, não é apenas um problema ambiental, ameaça modos de vida, agrava desigualdades e pressiona economias inteiras.

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, que teve como tema ESPERANÇAR

A desigualdade social, por sua vez, não se limita à falta de renda, mas compromete o acesso a direitos básicos, perpetua ciclos de exclusão e limita oportunidades para gerações inteiras. Já os retrocessos democráticos corroem a confiança nas instituições e enfraquecem a participação cidadã, para além de impactar a política institucional.

Da mesma forma, empresas não são apenas agentes econômicos, e quando escolhem atuar com intencionalidade, mobilizam sua capilaridade para semear mudanças, engajando suas cadeias e criando valor para a sociedade.

A filantropia familiar, com flexibilidade e visão de longo prazo, pode apoiar causas invisibilizadas. Até mesmo a tecnologia, tantas vezes associada a riscos e disparidades, pode ser ponte para a equidade quando colocada a serviço das pessoas.

Esses fios não estão soltos. Eles compõem um mesmo pano e costurá-los junto a elementos igualmente vitais, como ancestralidade, inovação, reflexão crítica e, sobretudo, ação prática, é o que nos permite esperançar em meio à policrise.

Esse é o chamado da 14ª edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, provido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e que acontece em outubro, em São Paulo – um convite para transformar a esperança em verbo de ação, Esperançar. O programa do Fórum conduz os participantes, reunindo palestrantes nacionais e internacionais, por uma jornada que reflete a diversidade de olhares e práticas de investimento social privado, sempre com foco na ação.

Fica o convite para construirmos pontes onde existem abismos, enxergarmos dignidade onde há invisibilidade e apostarmos em soluções onde só vemos problemas. Esperançar, afinal, é assumir que o futuro não está dado: ele se constrói, com coragem, generosidade e compromisso compartilhado.

Com a licença para parafrasear Paulo Freire, de quem emprestamos essa ação tão necessária atualmente, “é preciso ter esperança, mas esperança do verbo esperançar. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir!”.

Aplicando a tecnologia de forma humana: como a inteligência artificial pode potencializar a mudança social e nos relembrar sua importância

Por Beatriz Barcellos, estagiária de projetos no IDIS

“Prometeu roubou o fogo do Olimpo e entregou aos homens. O fogo representa o progresso, a tecnologia (…) essa traz as suas próprias contradições: ao mesmo tempo é uma dádiva, mas também uma responsabilidade, um perigo. Nos faz refletir se estamos a utilizar da melhor maneira. Como podemos manejar essa contradição da tecnologia, para que possamos pensar na utopia e não na distopia?”. Foi com esse questionamento que Pedro Rossi, vice-presidente na The Global Fund for a New Economy, inaugurou a mediação do painel “Inovações e tecnologia: da distopia à utopia”, ocorrido na 14ª edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais.

A dicotomia entre esses dois conceitos – ou talvez entre um conceito (utopia) e sua contradição (distopia) – serve como base fértil para discutir como a tecnologia, mais especificamente a inteligência artificial, nos faz ‘esperançar’, tema transversal desta edição do evento. Esse verbo nos encoraja não somente a manter nossas esperanças em tempos desafiadores, mas também a agir de forma estratégica, pedra angular para uma filantropia efetiva. Os palestrantes João Abreu, diretor executivo da ImpulsoGov, Camila Valverde, diretora executiva da Fundação ArcelorMittal, e Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, nos ajudaram a dar concretude ao potencial dessas novas tecnologias para as áreas de saúde, educação e para a filantropia corporativa em si.

 

Veja a sessão completa em:

 

POTENCIALIDADES DE NOVAS TECNOLOGIAS

João Abreu abre a conversa demonstrando como essas inovações podem potencializar a base de dados do SUS (Sistema Único de Saúde), que, contemplando mais de 170 milhões de indivíduos em sua atenção primária, se consagra como a maior base de dados de saúde do mundo. A ImpulsoGov, aliada à iniciativa Juntos Pela Saúde, idealizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e gerida pela equipe do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), executa a ImpulsoPrevine, plataforma digital que otimiza a base de dados do SUS.

Por meio do desenvolvimento de um software, as equipes conseguem identificar, por exemplo, quais crianças de determinado bairro ainda não receberam as vacinas indicadas para sua faixa etária, quais gestantes estão com o pré-natal em atraso ou quais mulheres na idade recomendada ainda não realizaram o exame Papanicolau. Com isso, a ferramenta fortalece o monitoramento ativo da população e contribui diretamente para a melhoria do desempenho municipal em indicadores de saúde. A partir disso, está em desenvolvimento uma funcionalidade que permitirá disparar mensagens de WhatsApp para esses indivíduos ou seus responsáveis, de forma a incentivar que usem seu direito universal, informando de maneira clara e acessível os passos para o agendamento do serviço recomendado.

Abreu especula que, com a implementação da inteligência artificial, além de permitir maior escalabilidade ao projeto (que atualmente se concentra em municípios do Norte e Nordeste do país), seria possível alcançar uma customização ainda maior do atendimento para a população brasileira. Seguindo o exemplo da realização do exame Papanicolau, comenta:

“Já temos hoje os dados e a tecnologia para que não digamos apenas ‘todas as mulheres de 25 a 69 anos devem fazer o Papanicolau’. Poderíamos olhar para o prontuário de cada paciente com IA e dizer: ‘Não é bem assim, essa pessoa deve fazer a cada ano, já que tem condições que a literatura médica atual já sabe que aumentam o seu risco de câncer de colo de útero; essa outra paciente pode ter uma frequência menor, já que possui menos risco’ (…) Conseguimos, com isso, hiperpersonalizar o cuidado de uma maneira que a saúde seja, de fato, acessível e que o SUS possa atuar de forma preventiva. Isso já não pertence à futurologia, é totalmente factível.”

Camila Valverde trouxe a perspectiva de como a Fundação ArcelorMittal, vinculada à maior produtora de aço do Brasil e do mundo, aposta no ensino da tecnologia para jovens, de modo a construir uma educação de qualidade através da abordagem autoral Liga STEAM. Essa perspectiva educacional engloba, de forma interdisciplinar e coletiva, as seguintes áreas do conhecimento: Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Trata-se de uma “(…) abordagem integrada de solução de problemas usando as habilidades [dessas áreas de conhecimento] e que é levada pelo professor desde o ensino infantil até o colegial. Todos sabemos como a infância é importante; tem essa frase que gosto muito que diz que a infância é um chão que pisamos a vida inteira”, comenta Valverde.

Para a implementação dessa abordagem, a Fundação oferece uma série de projetos: desde a formação de professores e a implantação do Prêmio Nacional Liga STEAM, que reconhece projetos de solução de problemas locais pensados em sala de aula, até a preparação de jovens para o mercado de trabalho, projeto que começou a ser implementado no início de outubro. Este último engloba 300 jovens de cinco cidades brasileiras, com o intuito de formação específica para áreas do mercado de tecnologia e inteligência artificial. Além do letramento digital e cursos de programação e IA, o curso oferece guia emocional para entrada no mundo corporativo. Como aponta Valverde, o conhecimento dessas tecnologias não é mais um conhecimento essencial para o futuro: é uma habilidade essencial para o presente.

O QUE NOS RESTA

Embora estes sejam exemplos tangíveis do potencial positivo da inteligência artificial, Eduardo Saron trouxe um contraponto de atenção de que a IA já não pode ser colocada como uma mera ferramenta. Essa tecnologia não apenas nos auxilia na tomada de decisões, mas é capaz de tomar decisões por nós; ela “(…) muda as relações humanas, as dimensões culturais e a nossa memória social”.

Ao longo de suas falas, Saron constrói a opinião de que o maior trunfo dessa tecnologia é o potencial de ressignificar o que é ser humano e suas relações, estabelecendo-se como um pressuposto para revalorizar uma ética relacional, cooperativa, interdependente, pautada na corporeidade e que incentiva a fraternidade.

Ralf Dahrendorf, estimado sociólogo, argumenta que a utopia é composta por cinco aspectos essenciais: a inexistência de mudança; a inexistência de conflito; a natureza anômala do imprevisível; a previsibilidade da ação; e o isolamento espacial. Vista desse modo, é possível argumentar que as distopias constituem não uma antítese, mas sim outra interpretação do que seria uma sociedade utópica. A dicotomia criada entre esses dois termos, embora ilustrativa, revela-se mais frágil do que parece à primeira vista. Assim, a inteligência artificial, apesar de potente para a mudança social, talvez encontre valor imensurável ao demonstrar, em toda sua perfeição, constância e universalidade, que pouco há de humano na utopia. Como uma estrela norte, ela nos guia, mas há conforto em sua impossibilidade: erros serão inevitáveis e novos desafios se revelarão e, como colocado por Saron, a filantropia é primordial em potencializar esses aspectos que nos fazem (e nos farão cada vez mais) humanos.


Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.


Interdependência e Resiliência: o esperançar é coletivo

por Rayén Souza, estagiária de projetos no IDIS

Sob diferentes olhares, vivências e gerações, a mesa “Interdependência e Resiliência: o esperançar é coletivo” encerrou o Fórum de Filantropos e Investidores Sociais 2025, trazendo os contornos dos possíveis caminhos para seguirmos coletivamente dentro e fora da filantropia.

 

Veja a sessão completa em:

 

A filantropia, sobretudo no Brasil, vem passando por mudanças significativas, ainda que também esteja em um processo paulatino de amadurecimento do setor, do ambiente regulatório que o suporta e de seus atores (filantropos, organizações da sociedade civil, institutos e fundações familiares ou empresariais).

Nesse processo, Thuane Nascimento (Thux), diretora executiva no PerifaConnection, Cofundadora do Observatório das Baixadas e palestrante na mesa, reconhece o papel estratégico das periferias no amadurecimento e na qualificação da filantropia no Brasil, enquanto uma prática historicamente situada e socialmente implicada.

“Eu acredito que a filantropia enquanto instituição, está estabelecida pelo que nós consideramos como o centro, seja ele cultural, social, econômico, político ou financeiro (…). A periferia, como diz o nome, está construída nas margens, então, necessariamente, elas [a filantropia e a periferia] são coisas que nasceram e foram construídas afastadas”, comenta.

A ideia é de que a filantropia, enquanto instituição, atua a partir de dinâmicas em que estão estabelecidas centralidades e marginalidades, o que diz não só sobre sua posição, mas afeta de forma determinante sua ação e restringe o potencial de impacto social. A diretora executiva da PerifaConnection enxerga como caminho de aproximação entre a filantropia e as periferias o diálogo com os sujeitos, comunidades e territórios periféricos, traduzindo cada processo e compartilhando ferramentas para que os afastamentos de realidade não impossibilitem a manutenção e a perenidade das iniciativas desenvolvidas com as periferias. É preciso, como colocado pela própria Thux, evocando Frei Betto, que “a cabeça pense onde os pés pisam” e que, para isso, a filantropia esteja disposta a deixar sua posição central e diluir fronteiras com a ação em conjunto e a partilha de conhecimentos.

Em consonância com essa perspectiva, a valorização dos conhecimentos e proposições locais dá a pista para mais um dos caminhos que podem ser traçados no futuro filantrópico. Esse olhar, evocado por Felipe Bogotá, diretor executivo na TerritoriA e convidado palestrante da mesa, em primeiro lugar situa a filantropia brasileira na conjuntura regional latino-americana e, como um ponto adjacente, busca destacar a existência de soluções e oportunidades locais, desenvolvidas sem a dependência – por vezes pressuposta – dos atores internacionais.

Em tempos de conjuntura planetária tão delicados e incertos, o investimento em ecossistemas e infraestrutura da filantropia, bem como no fortalecimento de capacidades locais e comunitárias, soa como uma alternativa necessária e resiliente. Entretanto, é preciso ação coletiva, com a união de atores e conhecimentos para dar escala às soluções já existentes, pensando em soluções não somente para os territórios, mas idealizadas coletivamente com as comunidades.

Nesse sentido, as fundações comunitárias e territoriais que atuam na capacitação de OSCs e mobilização de parcerias, como o caso das Fundações e Institutos Comunitários (FICs), ou o Fundo de Regeneração da Colômbia – criado há um ano com o objetivo de regenerar o país em diferentes frentes (meio ambiente, economia, educação, entre outros) e ainda financiar diversas iniciativas no país – são exemplos importantes de soluções bem-sucedidas e criadas localmente.

A capacidade de mobilização e organização das comunidades fortalece a interdependência comunitária dos agentes locais e filantrópicos, ao mesmo tempo em que afasta a conjuntura internacional e suas demandas de soluções e iniciativas. A interdependência hoje possui ambiguidades declaradas, mas, sob a perspectiva da filantropia, possui recursos suficientes para pensarmos de maneira positiva.

Evocando o cenário global, Daniela Grelin, diretora executiva do Pacto Global Rede Brasil, retomou os avanços e as regressões nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aferidos pelo último  , publicado em julho deste ano. A partir das perspectivas e desafios que se desenham, a palestrante destacou o lugar do Brasil no cumprimento do ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação e a necessidade manifesta de ação coletiva para o redirecionamento do planeta aos eixos da sobrevivência e, quem sabe, de um futuro do bem-viver democrático.

No âmbito da filantropia, é possível pensar nesse redirecionamento a partir do impulso de inovação filantrópico, ou seja, da maior licença de atuação colaborativa em relação aos demais setores. Ao mesmo tempo, essa ’permissão’ precisa ser pensada também sob a ótica do risco e da experimentação, processos comuns ao setor privado, mas ainda muito reticentes na filantropia.

As palavras-chave da mesa refletem as características centrais desta edição do Fórum de Filantropos e Investidores Sociais. Ideias como movimento, humildade, gentileza, cuidado, confiança e território são fundamentais para pensarmos o futuro filantrópico, mas talvez a mensagem seja, sobretudo, sobre nossos sonhos e teimosias. Em um mundo em que sonhar é difícil, as inquietudes e insatisfações são necessárias para a ação dentro e fora da filantropia. A mensagem das gerações novas é que os sonhos são possíveis, e daquelas que estão, digamos, há mais tempo por aqui, é que existe muito trabalho a ser feito. Em ambos os casos, a perspectiva final é de que tanto os sonhos quanto aquilo que ainda deve ser feito sejam realizados e buscados de maneira coletiva.

Fotos: André Porto e Caio Graça/IDIS.


Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2025: o ‘Esperançar’ para a evolução da filantropia

Aconteceu no dia 1° de outubro, em São Paulo, a 14° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Promovido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, o evento busca acelerar soluções por meio de conexões e fomentar a filantropia no país.

 

Com o tema ESPERANÇAR, as sessões abordaram assuntos como mudanças climáticas, filantropia corporativa, filantropia familiar, avaliação de impacto, filantropia comunitária, tecnologia e muito mais. Ao longo do dia, estiveram presentes cerca de 30 convidados e houve mais 1500 visualizações da transmissão ao vivo.

Foram 13 sessões em 10 horas de programação, com a presença de 61 palestrantes. Falaram nomes como Aron Zylberman (Instituto Cyrela), Camila Valverde (Fundação ArcelorMittal), Daniel Munduruku (Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais), Fátima Lima (MAPFRE no Brasil)Tião Rocha (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD), Domênica Falcão (Fundação Grupo Volkswagen) e Viviana Santiago (Oxfam Brasil). Além de convidados internacionais como Alejandro Alvarez von Gustedt (Rockefeller Philanthropy Advisors), David Kyuman Kim (Being Human) e Patricia McIlreavy (Center for Disaster Philanthropy).

Após uma abertura emocionante com as crianças da Casa José Coltro, a fala inicial ficou por conta de Daniel Munduruku, escritor e diretor-presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais. Ele deu o tom do evento na sessão ‘O esperançar é ancestral’, com uma fala inspiradora e reflexiva sobre como os saberes ancestrais – profundamente conectados à natureza e ao coletivo – apontam caminhos para atravessar as mudanças com respeito, colaboração e escuta.

A primeira plenária, ‘Esperançar em tempos de mudanças climáticas’, destacou como iniciativas filantrópicas têm atuado em múltiplas frentes no enfrentamento à crise climática. Com olhares nacionais e internacionais, as experiências apresentadas colocaram as comunidades no centro das decisões e reforçaram o papel das doações na construção de futuros sustentáveis.

Em seguida, a plenária ‘Empresas semeando transformações’ convidou a audiência a refletir sobre como a filantropia empresarial pode gerar respostas consistentes e estruturantes para os desafios socioambientais.

A mesa ‘Reverberando impactos: a geração de valor na cadeia filantrópica’ abordou como a filantropia gera valor não apenas para a sociedade, mas também para as empresas.

Outro destaque foi o debate sobre o exercício da filantropia familiar no Brasil. A partir do estudo ‘Caminhos para uma atuação mais ampla e estratégica da filantropia familiar no Brasil’, a sessão ‘Cultivando futuros: caminhos para a filantropia familiar no Brasil’ convidou à reflexão sobre como engajar novos filantropos, ampliar o volume doado e expandir os capitais mobilizados, fortalecendo o campo de forma mais estruturada, acolhedora e colaborativa.

Encerrando a programação da manhã, os participantes desfrutaram de um coquetel seguido de um almoço temático: cada mesa tinha um anfitrião que propunha um tema de conversa. Foram 18 opções de temas para aprofundar reflexões sobre as mais diversas questões.

Após o almoço, foi hora de refletir! O palco recebeu David Kyuman Kim, fundador e diretor da Being Human, para uma fala sobre o que significa ser humano.

A tradicional entrevista ‘Em conversa com…’ foi com Tania Haddad Nobre, presidente do conselho deliberativo do Insper. Com muita transparência, Tania compartilhou como sua trajetória na filantropia é marcada pela dedicação de tempo, recursos e trabalho — e, sobretudo, por um compromisso genuíno com o coletivo.

O Fórum seguiu com uma sessão especial sobre a Websérie Transformando Territórios, que trouxe representantes das organizações participantes do programa ao palco. A série apresenta 14 histórias reais de impacto local, protagonizadas por Fundações e Institutos Comunitários (FICs) que conectam lideranças, recursos e saberes para transformar realidades com consistência e propósito.

Em sintonia com esse tema, a mesa ‘Territórios e Comunidade: sonhar e transformar’ destacou experiências que valorizam a cultura, a economia local, a cooperação e a escuta como ferramentas de transformação.

No painel “Esperançar e não esperar: monitoramento para a construção de pontes”, os debatedores refletiram sobre ferramentas e níveis ideais de acompanhamento, e sobre como dados, confiança e equilíbrio de poder entram nessa equação.

A programação contou ainda com a participação dos vencedores de 2024 do Prêmio Empreendedor Social, da Folha de S.Paulo e da Fundação Schwab, que apresentaram suas iniciativas e propósitos de atuação. O painel teve mediação de Eliane Trindade, editora do prêmio.

A mesa ‘Inovações e tecnologia: da distopia à utopia’ apresentou experiências práticas que mostram como a tecnologia pode fortalecer a atuação de gestores públicos, impulsionar mudanças estruturais e promover uma cultura avaliativa voltada à transformação social.

Por fim, a plenária de encerramento ‘Interdependência e resiliência: o esperançar é coletivo’ reuniu lideranças de destaque em seus setores e países, que reforçaram a importância da colaboração entre diferentes atores e perspectivas para promover um futuro mais justo e próspero.

“Certamente enfrentamos enormes desafios, mas vimos ao longo do dia de hoje como isso não nos paralisa. Como disse Paulo Freire, que cunhou o termo ESPERANÇAR, ‘não sou esperançoso por pura teimosia, mas por imperativo existencial e histórico’. O dia de hoje celebrou os sonhos e a teimosia de pessoas que agem na busca de um mundo mais justo e sustentável”, comentou Paula Fabiani, CEO do IDIS.

 

Confira a gravação do evento na íntegra:

realização e apoio

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais é uma iniciativa conjunta do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e do Global Philanthropy Forum (GPF). Apoio master da Fundação Bradesco, Fundação Itaú, Fundação Sicredi e Movimento Bem Maior; apoio ouro da Fundação ArcelorMittal e Fundación MAPFRE Brasil ; apoio prata da Mott Foundation ; e apoio bronze da Fundação Bracell, Fundação Grupo Volkswagen, Fundação José Luiz Setúbal e Instituto Sicoob; e apoio institucional do UNICEF Brasil.

A Alliance magazine e a Stanford Social Innovation Review Brasil são parceiras de mídia do evento. Sediada na Inglaterra, a maior revista de filantropia do mundo fEZ a cobertura do evento e transmitiu em inglês ao vivo em seu canal do Youtube.

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!

Veja a programação completa do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2025

A 14° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais acontece no 1 de outubro, quarta-feira, a edição presencial, exclusiva para convidados, acontecerá na Casa Melhoramentos (R. Tito, 479 – Vila Romana, São Paulo – SP).  

Com o tema Esperançar, o evento acontecerá em formato presencial para convidados e será transmitido ao vivo a todos os interessados em acompanhar os debates.

AS INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS PARA A EDIÇÃO ONLINE


Confira a ementa do evento:

Diante da complexidade da policrise mundial, é fácil sentir-se paralisado, com o horizonte do futuro encoberto pela incerteza. Mas não podemos apenas esperar. Precisamos reacender a chama de nossa humanidade resiliente, cultivar a confiança na solidariedade e em nós mesmos. Mais do que nunca, é tempo de agir, colaborar, mobilizar forças e acreditar que um mundo com mais equidade é possível. A filantropia é um farol, guiando a direção de novas alternativas e possibilidades, transformando esperança em movimento. Sigamos, com coragem para esperançar.

Nesta edição, junte-se a nós para explorar como a esperança pode e deve ser um verbo de ação a partir de histórias e práticas.

 


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

9h10 | Performance artística e abertura do evento

 

9h35 | O esperançar é ancestral
Daniel Munduruku

Em muitas línguas indígenas, não há uma palavra para ‘futuro’. O tempo se constrói entre o passado e o presente, e é no agora que se semeia o que virá. Aprender com os povos originários é reconhecer que pertencemos – e que pertencer implica cuidar. Seus saberes ancestrais, profundamente conectados à natureza e ao coletivo, apontam caminhos para atravessar as mudanças com respeito, colaboração e escuta. Inspirar-se nessa perspectiva é um caminho para reacender o farol da filantropia, enraizando a inovação na terra e relembrando que, para esperançar um futuro mais solidário e sustentável, é preciso primeiro pertencer.


10h
 | Esperançar em tempos de mudanças climáticas
Alice Amorim (COP30), Patricia McIlreavy (Center for Disaster Philanthropy) e Viviana Santiago (Oxfam Brasil) com moderação de Malu Nunes (Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza)

A crise climática já não é um risco futuro. É uma realidade que impacta comunidades em todo o mundo. A intensificação das emergências exige respostas ágeis, mas também visão de longo prazo para promover transições justas. Neste cenário, o Brasil se prepara para sediar a Conferência do Clima da ONU na Amazônia, região chave para o equilíbrio climático nacional e global. Do apoio à adaptação e à reconstrução, à mobilização por justiça climática, desenvolvimento socioambiental e políticas públicas equitativas, as iniciativas filantrópicas têm atuado em múltiplas frentes. Com olhares nacionais e internacionais, as experiências compartilhadas colocam as comunidades no centro das decisões e reforçam o papel das doações na construção de futuros sustentáveis. Porque o planeta exige coragem, escuta ativa e alianças plurais.

 

10h50 | Empresas semeando transformações
Fátima Lima (MAPFRE no Brasil), Murilo Nogueira (Fundação Bradesco) e Keyla Rodrigues  (Fundação Sicredi) e com moderação de Helen Pedroso (L’Oreal)

Diante de crises recorrentes e desigualdades persistentes, o setor empresarial e suas fundações são cada vez mais convocados a atuar com intencionalidade, estratégia e compromisso de longo prazo. Com raízes em territórios e ações com capilaridade para atuar nas mais diversas frentes, iniciativas empresariais têm mostrado como é possível semear transformações e trazer esperança para grupos vulnerabilizados. Convidamos a audiência a refletir como a filantropia empresarial pode gerar respostas consistentes e estruturantes – não apenas mitigando danos, mas contribuindo de forma profunda a  causas e construindo legados de impacto social positivo por gerações.

 

SESSÕES PARALELAS

11h40 | Reverberando impactos: a geração de valor na cadeia filantrópica
Aron Zylberman (Instituto Cyrela), David Saad (Instituto Natura),  Alejandro Alvarez von Gustedt (Rockefeller Philanthropy Advisors) e moderação de Thais Nascimento (GIFE)

A pandemia de COVID-19 revelou o potencial filantrópico das empresas: além de recursos financeiros, corporações possuem ativos, redes, recursos e capacidades que podem ser mobilizados para resolver problemas socioambientais. A cadeia filantrópica, ou seja o processo de apoio financeiro a organizações e projetos, ao envolver vários stakeholders ( partes interessadas) da empresa gera valor não só para a sociedade mas também para a empresa que se beneficia de maior atração e retenção de talentos, ganhos reputacionais, oportunidades de aprendizado, inovação e melhoria nas relações com a comunidade. Vamos conhecer experiências que podem ser seguidas para que mais empresas potencializem seus impactos em suas cadeias filantrópicas.

11h40 | Cultivando futuros: caminhos para a filantropia familiar no Brasil (não será transmitido ao vivo)
Carola Matarazzo (Movimento Bem Maior), Fernando Nogueira (ABCR), Marina Cançado (Converge Capital) e moderação de Márcia Kalvon (Instituto Futuro é Infância Saudável – Infinis)

Com a retração de recursos internacionais e o aumento da complexidade dos desafios globais, ganha força o fortalecimento de estruturas locais de financiamento e engajamento. A filantropia familiar, com potencial de flexibilidade, visão de longo prazo e conexão com os territórios, têm papel central nesse processo. A partir das propostas do estudo ‘Caminhos para uma atuação mais ampla e estratégica da filantropia familiar no Brasil’, esta sessão convida à reflexão sobre como ampliar e tornar essa prática mais estratégica, tornando o campo mais estruturado, acolhedor e colaborativo – entendendo que a transformação exige articulação entre filantropos, especialistas, organizações e formuladores de políticas públicas. A filantropia familiar traz esperança e ação na busca de  uma sociedade mais equitativa e sustentável.


12h30
| Almoço temático

 

14h | Humanidade: a origem da esperança
David Kyuman Kim (Being Human)

Em tempos de policrise marcados pelo medo e polarização, David Kyuman Kim nos convida a observar o horizonte e recuperar perguntas essenciais: o que significa ser humano? Por que amar, apesar do ódio? Como perdoar? Por que o outro importa? Mais do que nunca, a ousadia de esperançar se faz necessária para promover um futuro possível a todos e a plataforma Being Human nos propõe este exercício. Nesta sessão, vamos praticar a esperança como verbo de ação, provocando sobre qual seria o papel da filantropia e do investimento social na construção deste futuro com mais solidariedade, compaixão e amor ao próximo.

14h20 | Em conversa com..
Tânia Haddad (Insper)

 

14h50 | Lançamento: Websérie Transformando Territórios

 

SESSÕES PARALELAS

15h | Esperançar e não esperar: monitoramento para a construção de pontes
Ana Fontes (Rede Mulher Empreendedora), Jessie Krafft (CAF America), Letícia Born (Co-Impact) e moderação de Wesley Matheus (SMA/MPO)

Iniciar um projeto socioambiental significa desejar impactos positivos a partir de recursos limitados. O processo originalmente planejado nem sempre se mostra o melhor caminho na prática e por isso que o investimento em monitoramento tem se mostrado tão importante para facilitar o diálogo entre os envolvidos e permitir correções de rota. Um processo crítico contínuo, que nos leva a esperançar ao invés de apenas esperar por bons resultados. Mas quais as ferramentas e qual o nível ideal de acompanhamento? E como elementos como dados, confiança e equilíbrio de poder entram nesta equação?

15h | Territórios e Comunidades: sonhar e transformar (não será transmitido ao vivo)
Gleice Santana Morais (Sicoob), Tião Rocha (CPCD) e Vitor Hugo Neia (Fundação Grupo Volkswagen) com moderação de Selma Moreira (IDIS)

A força de uma comunidade está na capacidade de manter-se firme diante das adversidades e de reconstruir-se coletivamente nos momentos de necessidade. Investir em comunidades resilientes e cultivar o engajamento local, como no cooperativismo e filantropia comunitária, é fundamental para transformar realidades e cultivar o espírito de solidariedade. Conheça experiências que reconhecem o valor da cultura, da economia local, da cooperação e da escuta como ferramentas de transformação. São caminhos que mostram como a filantropia e o investimento social privado podem alavancar potências já existentes, disseminar esperança, promovendo inclusão e autonomia – sempre com respeito à sabedoria de quem conhece o território em que vive.

 

15h50 | Coffee Break

 

16h10 | Prêmio Empreendedor Social: vencedores 2024
Jorge Júnior (Trampay), Simony César (Super NINA), Valmir Ortega (Belterra Agroflorestas) e moderação de Eliane Trindade (Folha de S.Paulo)

Lançado em 2005, o Prêmio Empreendedor Social, da Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab, reconhece anualmente empreendedores que se destacaram por colocar em prática soluções socioambientais, trazendo esperança de um futuro melhor. Conheça os vencedores da última edição, nas categorias Inovadores Sociais do Ano e Soluções que Inspiram.

 

16h40 | Inovações e tecnologia: da distopia a utopia
Camila Valverde (Fundação ArcelorMittal), Eduardo Saron (Fundação Itaú), João Abreu (ImpulsoGov) e moderação de Adriana Abdenur (Global Fund for a New Economy)

A tecnologia é uma ferramenta poderosa quando está a serviço das pessoas e das soluções que buscamos coletivamente. A inteligência artificial, plataformas de dados e metodologias digitais têm ampliado a capacidade de gerar impacto de forma estratégica, especialmente quando conectadas a políticas públicas e avaliação de impacto. Reunimos experiências que mostram como a tecnologia pode fortalecer a atuação de gestores públicos, impulsionar mudanças estruturais e promover uma cultura avaliativa voltada à transformação social. Combinando parcerias estratégicas, dados inteligentes e visão de longo prazo, o debate aponta caminhos para escalar soluções que respondam a desafios urgentes – sem perder de vista o compromisso com equidade, confiança e colaboração.

 

17h30 | Interdependência e Resiliência: o esperançar é coletivo
Felipe Bogotá (TerritoriA), Rachel Flynn (Skoll Foundation), Thuane ‘Thux’ Nascimento (PerifaConnection) e Paula Fabiani (IDIS)

O futuro que desejamos não será construído por uma única voz, organização ou território. Ele surgirá da ação coletiva, do diálogo contínuo e da coragem de transformar estruturas. Encerrando esta edição do Fórum, esta plenária nos convida a manter acesa a chama que percorreu o dia: a certeza de que esperançar é verbo de ação – e exige o movimento de cada um de nós. Requer também confiança – nas pessoas, nas redes, nos territórios – como base para uma filantropia viva, democrática e mobilizadora. É preciso descentralizar recursos, democratizar decisões, diversificar vozes e colocar no centro quem vive os desafios e constrói, todos os dias, caminhos de transformação. Esperançar, mais do que imaginar o amanhã, é ter a ousadia de começá-lo agora.

18h20 | Encerramento

 

realização e apoio

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!

 

Acontece dia 1° de outubro Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2025

A 14° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais já tem data marcada: 1 de outubro, quarta-feira, a edição presencial, exclusiva para convidados, acontecerá na Casa Melhoramentos (R. Tito, 479 – Vila Romana, São Paulo – SP).  

Confira a ementa do evento:

Diante da complexidade da policrise mundial, é fácil sentir-se paralisado, com o horizonte do futuro encoberto pela incerteza. Mas não podemos apenas esperar. Precisamos reacender a chama de nossa humanidade resiliente, cultivar a confiança na solidariedade e em nós mesmos. Mais do que nunca, é tempo de agir, colaborar, mobilizar forças e acreditar que um mundo com mais equidade é possível. A filantropia é um farol, guiando a direção de novas alternativas e possibilidades, transformando esperança em movimento. Sigamos, com coragem para esperançar.

Nesta edição, junte-se a nós para explorar como a esperança pode e deve ser um verbo de ação a partir de histórias e práticas.

Com o tema Esperançar, o evento acontecerá em formato presencial para convidados e será transmitido ao vivo a todos os interessados em acompanhar os debates.

AS INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS PARA A EDIÇÃO ONLINE

Para receber mais informações e as novidades sobre a programação, preencha o formulário a seguir.

INSCREVA-SE PARA O EVENTO ONLINE

Palestrantes já confirmados

Entre os palestrantes já confirmados estão Aron Zylberman (Instituto Cyrela), Camila Valverde (Fundação ArcelorMittal), Daniel Munduruku (escritor indígena), Fátima Lima (MAPFRE no Brasil), Tião Rocha (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD), Domênica Falcão (Fundação Grupo Volkswagen) e Viviana Santiago (Oxfam Brasil). Além de convidados internacionais como Alejandro Alvarez von Gustedt (Rockefeller Philanthropy Advisors), David Kyuman Kim (Being Human) e Patricia McIlreavy (Center for Disaster Philanthropy).

 

realização e apoio

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!