Folha de São Paulo anuncia vencedores do prêmio Empreendedor Social 2023

Foram divulgados os vencedores da 19ª edição do Prêmio Empreendedor Social do Ano 2023, promovido pela Folha de S. Paulo. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorreu no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, e foi apresentada por Cris Guterres e Bruno Gagliasso.

Os cinco premiados foram destacados por suas inovações sociais em áreas que abrangem desde educação e habitação até o acesso à água e a inclusão de mulheres, quilombolas e refugiados. O júri selecionou três vencedores: Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora; Aline Odara, do Fundo Agbara; e Robson Melo, do Estante Mágica. Além disso, houve dois premiados na categoria ‘Escolha do Leitor’: Fernando Rangel, do Refúgio 343, com o maior número de votos do público, e Bruno Sindona, do Sindona, pelo maior volume captado.

Em 2020, Paula Fabiani, CEO do IDIS, foi uma das premiadas por seu trabalho e do IDIS no Fundo Emergencial para a Saúde no combate à Covid-19, contribuindo para o fortalecimento de hospitais filantrópicos.

“Deixo meus parabéns à toda a equipe da Folha de São Paulo pela curadoria de iniciativas tão importantes. Esse palco dado a pessoas e organizações que têm trabalhado por um Brasil melhor é essencial para que sigamos construindo juntos soluções inovadoras para nossos problemas tão complexos”, comenta Paula Fabiani, que também estava presenta na cerimônia de entrega dos prêmios.

 

Equipe do IDIS na cerimônia de entrega de prêmios do 19° Prêmio Empreendedor Social

Atualmente, o IDIS é um dos parceiros institucionais do Prêmio Empreendedor Social desde 2016, e os vencedores têm a oportunidade de palestrar no Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, em uma mesa dedicada exclusivamente a essas iniciativas.

Conheça mais sobre a história e o trabalho de cada uma das organizações vencedoras aqui.

Crescimento das doações via Pix é destaque na Folha de São Paulo

O volume de doações feitas por pessoas físicas a causas sociais e ambientais no Brasil chegou a R$ 12,8 bilhões em 2022, segundo a Pesquisa Doação Brasil 2022. O Pix foi o meio usado em 39% das doações no período.

O movimento e outros resultados da Pesquisa foram destaque em reportagem da Folha de São Paulo. “Na Pesquisa Doação Brasil nos dedicamos a compreender quem são os doadores, quais suas percepções e qual a percepção que têm sobre as ONGs”, diz Paula Fabiani, CEO do IDIS.

Confira a reportagem.

Sociedade à mesa: é hora de decisões compartilhadas na filantropia corporativa

Por Paula Fabiani, CEO do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social Roberta Faria, Cofundadora e Co-CEO da Editora MOL e Presidente do Instituto MOL

Já faz algum tempo que as reuniões decisórias das empresas passaram a ser frequentadas por um público diferente dos habituais executivos. Cada vez mais, outros stakeholders (partes interessadas) são convidados a opinar sobre produtos, operações e até mesmo estratégias e posicionamentos. Mas há uma área que permanece bastante fechada e é, justamente, aquela relacionada ao investimento socioambiental corporativo.

Talvez por ser uma área relativamente nova, que começou a se popularizar nas últimas
décadas do século XX sob nomes como ‘responsabilidade social corporativa’, ‘filantropia corporativa’ e ‘investimento socioambiental privado’, ela continue definindo suas estratégias dentro de um círculo fechado, no qual poucos atores externos têm voz, quando muito, uma consultoria especializada.

Soa estranho porque o investimento socioambiental é especificamente o braço de
relacionamento da empresa com a sociedade, para além do âmbito comercial. Portanto, onde diferentes representantes da sociedade deveriam ter maior potencial de contribuição.

Uma pesquisa recentemente lançada nos Estados Unidos mostra que empregados e consumidores têm a expectativa de contribuir nas decisões de investimento socioambiental corporativo. Oitenta por cento dos colaboradores entrevistados afirmaram que gostariam de opinar, se fossem convidados. E 78% dos consumidores deram a mesma resposta. Setenta e oito por centos dos colaboradores disseram que preferem trabalhar em uma empresa que seja transparente em relação a seus critérios de decisão sobre a filantropia corporativa, e 73% dos consumidores se declararam mais dispostos a comprar de empresas que peçam sua opinião sobre as práticas de doação corporativa.

Ao serem mais transparentes a respeito de suas estratégias de investimento socioambiental e ao consultar seus stakeholders sobre as decisões a serem tomadas nesse campo, as empresas se mostrariam mais abertas a atender às necessidades da sociedade acima do interesse comercial próprio.

Transparência é também uma demanda crescente de investidores, hoje cada vez mais atentos à Agenda ESG (do inglês, Ambiental, Social e Governança). Empresas devem ser claras em relação ao que fazem, ter indicadores e seguir protocolos que permitam uma leitura objetiva por seus públicos. Invariavelmente, a política de investimento socioambiental corporativo é um dos pilares da agenda social.

A pandemia nos mostrou claramente o quão relevantes foram as doações realizadas por empresas naquele momento. E se quisermos superar as dificuldades sociais, ambientais e econômicas enfrentadas pelo Brasil atualmente, as companhias terão de continuar a contribuir da mesma maneira, isto é, visando ao bem público de uma forma direta, clara e confiando na capacidade das organizações da sociedade civil de realizarem seu trabalho.

Por sua vez, essas organizações conseguirão focar muito mais em suas atividades, atuando de forma eficiente e aumentando o impacto positivo de seus projetos, contando com o apoio recorrente de seus financiadores. Por isso, a relevância da transparência das empresas em relação a suas práticas de investimento socioambiental e de seu compromisso com a regularidade e com os valores transferidos.

Analisando os dados apresentados pela pesquisa BISC (Benchmark do Investimento Social Corporativo) nos últimos dez anos, percebemos que o volume total aplicado por empresas em suas ações sociais e ambientais oscila muito, sendo que seu pico, antes da pandemia, havia sido em 2012. De lá, até a chegada da Covid-19, organizações sociais sofreram com sucessivos cortes no investimento social corporativo.

Em 2020, houve um salto nas doações realizadas por empresas, que saíram de R$2,3 bilhões, em 2019, para R$ 5 bilhões no ano seguinte. O que aconteceu em 2021, ainda não sabemos, mas depoimentos das organizações da sociedade civil confirmam uma queda acentuada nos valores.

Para criarmos uma sociedade civil forte e atuante, que contribua para a solução dos
problemas socioambientais e garanta um ambiente democrático para todos, inclusive para a iniciativa privada, todos devem assumir sua responsabilidade no apoio às organizações do Terceiro Setor, com contribuições transparentes e frequentes. Elas serão parceiras e protagonistas na definição de estratégias de investimento, contribuindo para ações cada vez mais ágeis e efetivas.

Artigo publicado na Folha de São Paulo no dia 13 de julho

Mais que doador, cidadão

Por Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Andréa Wolffenbüttel,  e consultora associada do IDIS

O exercício da democracia educa. Ainda que o processo seja lento e possa gerar erros graves, ele é inexorável. Após mais de trinta anos de regime democrático, os brasileiros já percebem que fazem parte dos problemas nacionais e, além disso, que são responsáveis também pela busca por soluções.

Os dados apresentados na Pesquisa Doação Brasil 2020, realizada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – não deixam dúvidas: 84% dos brasileiros acreditam que as pessoas comuns têm algum grau de responsabilidade pela solução dos problemas sociais e ambientais do país, enquanto há cinco anos, essa proporção era de 61%. O salto foi ainda maior quando se trata da responsabilidade das organizações da sociedade civil (OSCs). Em 2015, somente 27% dos brasileiros esperavam das OSCs soluções para os problemas socioambientais, em 2020, essa parcela cresceu para 86%.

Ver a si próprio e à sociedade civil organizada como capazes de transformar a realidade é uma das principais características definidoras de uma democracia. E apesar de todas as crises, ameaças e dificuldades, esse espírito está amadurecendo no coração do Brasil.

Outros resultados da pesquisa reforçam a conclusão. Setenta por cento da população diz entender o papel das organizações do Terceiro Setor na sociedade e 79% reconhece que elas dependem da colaboração de pessoas e empresas para funcionar. Como consequência, 83% acreditam que doar faz diferença. E o mais curioso é que 75% daqueles que não têm o hábito de doar também concordam. O que leva a crer que eles têm essa postura por outras razões, não por falta de fé no poder da doação para organizações sociais.

As motivações para doar apresentaram, também, um forte caráter de cidadania. Setenta e nove por cento doadores disseram que o fazem porque acreditam que todos devem participar da solução problemas dos sociais. Chama a atenção que, ao analisarmos o recorte por renda, constatamos que essa motivação é mais importante justamente para a faixa mais pobre dos doadores, aqueles que recebem até dois salários mínimos por mês. O mesmo padrão se repete quando a motivação é “porque sinto que posso fazer a diferença ao doar”.

Ao mesmo tempo, os números indicam que a capacidade de doação entre os mais vulneráveis caiu em quase um quarto entre 2015 e 2020. A longa crise econômica e social que o País atravessa transformou muitos doadores em dependentes de doação. Entretanto, durante esse período, as camadas de alta renda compreenderam que precisavam tomar alguma atitude e, no sentido inverso, passaram a doar mais do que faziam há cinco anos.

No último 30 de novembro celebramos o Dia de Doar, ou Giving Tuesday, como é chamado em vários países. É um movimento global para encorajar a generosidade e a solidariedade, e conectar pessoas com causas. E este movimento nunca teve tantos adeptos no setor privado e público no Brasil.

Estamos diante de um processo de tomada de consciência sobre o papel e o poder do cidadão na sociedade, que está acontecendo de forma abrangente, em todas as faixas de renda. Nos faz ter esperanças de que o fantasma do assistencialismo, esteja, por fim, sendo substituído pela força da compreensão de que todos, juntos, somos aptos a contribuir para a solução dos problemas.

Artigo também publicado pela Folha de São Paulo, acesse.  

Folha destaca ranking de doações corporativas 2020

O IDIS lançou nesta semana o Ranking de Doações Corporativas, levantamento que revela quais são as 10 empresas que mais contribuíram para ações socioambientais, por meio de doações e patrocínios em 2020, ano marcado pela crise sanitária da pandemia de Covid-19. O ranking levou em conta o volume financeiro das doações e o percentual que esse valor representa no lucro líquido de cada corporação. Também foram consideradas doações de produtos e serviços, patrocínios realizados por meio de leis de incentivo (no caso nacional), doações reportadas em conjunto com outras empresas (desde que especifique o valor de cada uma), e a parcela referente aos aportes da empresa mantenedora via rendimentos dos fundos patrimoniais para os Institutos e Fundações Empresariais.

A Folha de São Paulo destacou as principais classificações do ranking, confira a notícia na íntegra.

 Além da avaliação quantitativa, o IDIS considerou no estudo o alinhamento estratégico das ações com o negócio da empresa e também se o montante disponibilizado para o combate à pandemia era apenas em caráter emergencial ou se havia histórico e previsão de manutenção dos aportes de recursos.

Todos os valores utilizados na pesquisa foram obtidos em fontes públicas de informação relacionadas à filantropia. São elas: Giving USA 2021, CANDID- Philantropy and Covid- 19 Measuring One Year of Giving, Foundation Maps- Philantropy’s response to coronavirus, Foundation Directory Online, Relação com Investidores (DRE, Reports Covid), Monitor de Ações ABCR, GIFE, Leis de Incentivo Fiscal e Relatórios Anuais Integrados, de Sustentabilidade, Responsabilidade Corporativa e ESG.

Baixe a publicação completa aqui.

Por que ter diversidade e inclusão no terceiro setor?

A sociedade civil não deve escolher as mesmas justificativas de empresas para ter espaços de trabalho diversos e inclusivos

Há mais de um ano falamos de uma só doença – a COVID-19. Há algumas décadas, as pessoas inacreditavelmente também chamavam a homossexualidade de “homossexualismo” e consideravam uma doença que precisava ser tratada. Mas em 17 de maio de 1990 ela foi extinta – a orientação sexual homoafetiva deixava de ser considerada como um distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde, dando lugar ao Dia Internacional de Combate à Homofobia.

Mesmo após 30 anos, ainda enfrentamos barreiras e buscamos curar o preconceito, e aqui destacamos os desafios no ambiente profissional. Em pesquisa realizada pela agência Santo Caos, 40% dos entrevistados relataram já ter sofrido discriminações em relação à orientação sexual no trabalho.

O tema da diversidade, em toda sua extensão, no terceiro setor é obrigatório. Devemos acolher e valorizar todos os gêneros, todas as orientações sexuais, todas as raças, todas as idades, todas classes sociais, as diferentes origens, aqueles que tem algum tipo de deficiência e aqueles que estão começando suas carreiras da mesma forma daqueles que já viveram muito. Afinal, como conseguiremos construir um mundo mais justo e igualitário sem olhar para opressões e violências históricas e sem discutir privilégios?

Não devemos usar justificativas de aumento de inovação, lucros ou criatividade, como é feito por empresas, pois apesar de estes serem benefícios de programas de Diversidade e Inclusão, não devem ser a motivação primária do setor social. A sociedade civil surgiu para responder ao que o primeiro e segundo setor não davam conta, seja na assistência social, defesa de minorias, animais ou do meio ambiente. É por isso que devemos incluir. É um dever das organizações sociais ter um espaço de trabalho diverso e inclusivo para catalisar o ideal de mundo pelo qual trabalhamos. Selma Moreira, diretora do Fundo Baobá e conselheira do IDIS, sintetizou essa ideia em um encontro: “Nós do terceiro setor não podemos deixar a população negra, que sofreu tanto, de fora”.

Mas, é claro, essa não é uma tarefa fácil.

Apesar de muito idealizado, organizações sociais possuem dificuldades crônicas, como financiamentos escassos para área institucional, parte essencial para um fortalecimento da gestão de pessoas. Essa acaba sendo uma justificativa comum para fazerem pouco por esta frente, mas aqui trazemos caminhos que todas podem seguir para que floresçam ambientes mais diversos inclusivos nas organizações.

Ainda que a pesquisa sobre discriminação no trabalho não tenha sido feita exclusivamente com organizações sociais, lembramos que a sociedade civil não é isenta de preconceitos ou reprodução destes. Por isso, a criação de grupos de afinidade sobre gênero, raça, etarismo e sexualidade pode ser um espaço de acolhimento e aprendizado. As lideranças devem ser sensibilizadas e engajadas. Destacar em vagas que a organização terá um olhar atento à diversidade pode atrair pessoas que não se sentiam convidadas, e divulgar estas vagas nos lugares onde elas estão também é um passo importante. Estes são alguns cuidados no dia a dia que estão ao alcance de qualquer tipo de organização. Dicas como essas estão em materiais gratuitos, como na coleção de guias de gestão de pessoas no terceiro setor, lançado pelo IDIS e Instituto ACP.

Com a exclusão da homossexualidade como doença, o movimento LGBTI+ aprendeu que há muitos outros sintomas deixados pelo preconceito ao longo de gerações. Podemos não ter a vacina para acabar com a discriminação, como já temos para a COVID-19, mas podemos tratar os sintomas de um preconceito estrutural. É preciso ainda acolher não só profissionais LGBTI+, mas também com outros marcadores sociais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e aberto com o engajamento de toda a organização. Não para lucrar, lacrar ou evitar crises de imagem, mas para lutar por um mundo melhor e justo. É para isto que nós, do terceiro setor, trabalhamos afinal.

 

Por Alexandre Gonçalves, analista de comunicação do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social

Por Paula Fabiani, CEO do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social

 

O artigo foi originalmente publicado na Folha de S. Paulo.

Em edição histórica, IDIS é vencedor no Prêmio Folha Empreendedor Social 2020

A pandemia, definitivamente, marcou 2020, e o maior concurso de empreendedorismo da América Latina foi reformulado para reconhecer iniciativas que fizeram a diferença no enfrentamento ao coronavírus e suas consequências. Nesta edição, ao invés de 3 vencedores, o Prêmio Folha Empreendedor Social selecionou 30 projetos. Colaboração foi a palavra que norteou a avaliação (conheça todos aqui).

Com o objetivo de fortalecer o sistema público de Saúde, o Fundo Emergencial para a Saúde – Coronavírus Brasil foi o primeiro do gênero a ser lançado, ainda em março. Criado pelo IDIS, em parceria com o Movimento Bem Maior e com a BSocial, foi vencedor na categoria Mitigação da Covid-19. A ação, que começou beneficiando hospitais filantrópicos de São Paulo, ganhou força e se estendeu para outros 24 estados e um total de 52 cidades, distribuindo recursos para 58 hospitais, um centro de pesquisa e uma organização da sociedade civil. Ao todo, foram captados R$ 40,5 milhões junto a indivíduos, famílias e empresas. Agir rápido foi importante para conquistar uma união inédita em torno da saúde pública. Os recursos foram destinados de acordo com as necessidades de cada organização e todas passaram por um processo de validação, o que deu mais segurança aos doadores. (Leia aqui a matéria produzida pela Folha)

“Participar da criação e desenvolvimento do Fundo foi muito gratificante, porque pudemos inovar em um momento tão desafiador e criar uma iniciativa que fez a diferença na vida de muitas pessoas. Todas as conquistas que tivemos são mérito da equipe e do trabalho colaborativo que promovemos, com todos se dedicando e dando o melhor de si.”, ressalta Flora Botelho, co-fundadora da BSocial.

Sobre a conquista, a diretora-presidente do IDIS, Paula Fabiani, comenta. “Em 2020 a sociedade civil mostrou sua força. Indivíduos, famílias e empresas doaram como nunca, inúmeras organizações e empreendedores responderam rapidamente aos desafios diários que se apresentaram, e salvaram vidas. É uma honra ver nosso projeto ser premiado, mas a verdade é que todos que agiram são vencedores. Nós, enquanto sociedade, saímos fortalecidos, e isso deve ser comemorado”,

Em vídeo produzido pelas instituidoras do Fundo, é possível conhecer esta história e os números alcançados até aqui.  O Fundo também foi um dos quatro finalistas no Prêmio ABCR Solutions, na categoria Melhor Iniciativa de Captação de Recursos.

Acreditando na relevância do Prêmio Folha Empreendedor Social, que tem como objetivo selecionar, premiar e fomentar os líderes socioambientais mais empreendedores do Brasil, em 2016 o IDIS se tornou seu parceiro. Os vencedores são convidados a participar do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais e eles, assim como os finalistas, recebem uma capacitação em captação de recursos realizada por profissionais do IDIS.