Paula Fabiani debate grande transferência de riqueza entre gerações em reportagem

O Valor Econômico lançou uma grande reportagem discutindo a transferência de riqueza entre gerações e seu impacto na economia mundial. O processo é natural que ocorra ao longo do tempo, no entanto, a transferência de riquezas que está em curso atualmente é de um tamanho sem precedentes. Estima-se que a geração de  millennials, nascidos entre entre 1980 e 1996, receberão uma herança de cerca US$ 150 trilhões. Segundo a reportagem, No ritmo atual, muda de mãos US$ 1 trilhão anualmente.

 

Paula Fabini, CEO do IDIS, foi convidada a contribuir para essa discussão a partir da perspectiva da filantropia, pois ao abordarmos a transferência de riqueza, também estamos considerando os futuros investidores sociais.

Paula destaca que sabe-se que as gerações mais jovens tendem a buscar ações, alocação de recursos, tempo e afins, em ações mais transformadoras, que ataquem as causas dos problemas, diferente da geração anterior que, em geral, ainda possui uma visão mais assistencialista da filantropia. Entretanto, é necessário que o setor siga construindo essa discussão para que o padrão de consumo dessa próxima geração de fato corresponda à percebida mudança necessária.

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Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais é destaque em nota na Valor Econômico

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais foi destaque no caderno de “Prática ESG” da Valor Econômico.

O caderno “Prática ESG” tem como objetivo auxiliar empresas na promoção da sustentabilidade em seus negócios. Ele oferece informações sobre iniciativas de empresas, instituições financeiras e fundos de investimento relacionadas à responsabilidade ambiental, social e governança (ESG). Além disso, o caderno aborda as principais notícias sobre a implementação e tendências de políticas sustentáveis no mercado brasileiro e global.

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Sobre o Fórum

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço exclusivo para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento está na 12ª edição e já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais.

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Pesquisa Doação Brasil e hábitos da Geração Z são destaques no Valor Econômico

A Geração Z revelou ser socialmente mais consciente e engajada com as causas socioambientais, de acordo com os resultados da Pesquisa Doação Brasil 2022. O comportamento do grupo em relação às doações foi destacado em uma reportagem do jornal Valor Econômico.

Neste ano, a pesquisa se aprofundou nas percepções e práticas dos jovens em relação às doações. A Geração Z demonstra possuir uma visão mais positiva das ONGs em comparação com a população em geral e também é mais influenciado pelas redes sociais a contribuir com ações sociais.

“Os jovens possuem uma visão mais positiva e são mais otimistas em relação ao trabalho das ONGs. Isso me faz ficar otimista quanto à formação de uma cultura de doação no país”, afirma Paula Fabiani, CEO do IDIS.

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O ‘S’ do ESG brasileiro não irá evoluir sem dialogar com a sociedade civil organizada

Por Renato Rebelo, diretor de Projetos do IDIS

Nota-se nesse assunto uma certa dificuldade de tornar materiais ações e medidas para que o ‘social’ se fortaleça na cultura de empresas e seja, enfim, perene na sociedade. Conheça uma possível solução

A B3 (Bolsa de Valores no Brasil) anunciou no ano passado que passaria a ter novas regras para o seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). As mudanças do ranking partiram principalmente de uma pressão por parte de investidores para que as empresas avaliadas passassem a estar cada vez mais atentas a ações “ESG” (em português, ações “ambientais, sociais e de governança”).

Outra novidade, foi que a B3 passou a publicar abertamente as notas das organizações participantes do índice. E assim aconteceu no final de janeiro deste ano, quando a bolsa divulgou a lista completa com notas gerais e por dimensões – capital humano; governança corporativa e alta gestão; modelo de negócio e inovação; capital social e meio ambiente – das 73 empresas avaliadas.

Entre as 10 primeiras colocadas, a dimensão com menor média de avaliação foi a de capital humano, que averigua questões como diversidade e direitos trabalhistas por exemplo; seguido pelo índice de capital social, responsável por tópicos como investimento social privado e relações com a comunidade. Ambos representando, não apenas, mas essencialmente o “S” dentro de “ESG”.

Nota-se nesse assunto uma certa dificuldade de tornar materiais ações e medidas para que o “S” se fortaleça na cultura de empresas e seja, enfim, perene na sociedade. Uma pesquisa da BNP Paribas (ESG Global 2021) revelou que 51% dos investidores consultados consideraram o “S” o mais difícil de analisar e incorporar às estratégias de investimento. Outra análise, feita pela Global Reporting Initiative (GRI) em parceria com o Deutsche Bank, mostra que apenas 14% das classificações “sociais” compiladas pela GRI são direcionadas a investidores. Em contraste, 97% das classificações ambientais e 80% das classificações de governança têm investidores como seu público principal.

O que as empresas brasileiras deveriam fazer, então, para evoluir na pauta social em suas práticas ESG?

A resposta não é simples, e tampouco é única. Entre os caminhos, há na agenda ESG uma grande oportunidade para repensar a maneira como as empresas dialogam, planejam e alocam o seu investimento social levando em conta sua capacidade de promover transformações sociais atreladas ao alinhamento com o negócio.

O que acontece é que nem sempre as empresas possuem em suas políticas os recursos necessários para lidar com pautas do “S”. E quando elas não suprem lacunas como essa – e o governo também não, é ali onde estão atuantes as organizações da sociedade civil (OSCs). Neste contexto, as empresas devem envolver mais as OSCs em suas iniciativas e, mais do que isso, aprender com elas. Devem colaborar para o desenvolvimento de projetos, manutenção das instituições e criar linhas de investimento direto, uma vez que as OSCs podem ter mais influência e capacidade de execução e transformação junto aos beneficiários do que as empresas.

Por exemplo, no Brasil vemos com nitidez que nos momentos mais difíceis os problemas se concentram nas populações mais vulneráveis, seja na precariedade do sistema ou na falta de trabalho e renda. Ao mesmo tempo, são também nesses atores onde encontramos as chaves para as soluções. Lição disso são as mobilizações gigantescas conduzidas por líderes comunitários em momentos emergenciais, como as realizadas pela CUFA (Central Única de Favelas) que garantem desde necessidades básicas como alimento até fomento ao empreendedorismo nas favelas em todo o país.

Esse é um ponto que não pode mais ser invisível. O Censo GIFE 2020 registrou, inclusive, um crescimento de 11 pontos percentuais na quantidade de investidores sociais focados no ‘fortalecimento da sociedade civil’ em relação ao levantamento de 2018. Ao invés de criar projetos novos e internos à empresa, por que não fortalecer e amadurecer cada vez mais organizações que já estão há anos trabalhando e pensando nessas mais variadas questões?

Este artigo foi publicado originalmente pelo Valor Econômico no dia 02/05.

Valor Econômico destaca inédito levantamento de fundos patrimoniais

O Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil, levantamento inédito realizado pelo IDIS, foi destaque no jornal Valor Econômico impresso e digital. 

Paula Fabiani, CEO do IDIS e uma das autoras da publicação, comentou que “percebemos que as organizações já enxergam os fundos como solução de sustentabilidade de longo prazo e que pode reduzir a pressão por essa busca constante de receitas de curto prazo”, afirma.

Confira a matéria publicada originalmente no Valor Econômico. 

‘Como escolher uma causa’ é tema de live no Valor Econômico

O Valor Econômico em colaboração com o Valor Social, área de responsabilidade social da Globo, promoveu uma semana especial de lives que teve como temática principal ‘Cultura de Doação’. O evento propôs ampliar os debates sobre a importância e o tamanho do investimento social privado no Brasil, apresentar os melhores caminhos para doar, mostrar o que é feito no âmbito dos negócios e como estimular a cultura de doação.

Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Joana Mortari, diretora da Associação Acorde, protagonizaram a mesa “Como Escolher Sua Causa”, importante assunto quando se trata da construção de uma cultura de doação. A mesa foi mediada por Celia Rosemblum, Editora de Projetos Especiais do Valor.

Com o objetivo de mobilizar os brasileiros para a doação, o IDIS criou o ‘Descubra sua Causa’, um teste de 9 perguntas que ajuda a encontrar uma causa com a qual a pessoa melhor se identifica e depois mostra organizações com as quais pode contribuir, doando dinheiro ou tempo, por meio de trabalho voluntário.  A Pesquisa Doação Brasil, que tenta entender as barreiras para a cultura de doação no país, em sua edição de 2015 mostrou que 84% dos brasileiros não concordavam com a ideia de que o doador deve falar que faz doações e que, além disso, explica Paula, não havia uma clareza de qual causa mobilizava a ação. Isso mostrou a necessidade de se falar mais sobre o assunto, sobre diferentes causas e do endereçamento das doações. Foi nesse contexto que o teste surgiu e hoje traz opções de como e para onde contribuir de acordo com a causa identificada, direcionando os passos para aquele que deseja agir.

Veja a live na completa:

Impacto da crise nas doações é tema de reportagem do Valor

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Com base em dados da Pesquisa Doação Brasil 2020, o Valor Econômico destacou como a crise econômica agravada pela pandemia afetou as doações realizadas por pessoas físicas em 2020.

Outro dado apontado na reportagem é o percentual das doações em relação ao PIB, que era de R$ 13,7 bilhões, o equivalente a 0,23% do PIB, em 2015, para R$ 10,3 bilhões, ou 0,14% do PIB em 2020.

Confira a reportagem completa no site do Valor Econômico.

Atuação filantrópica territorial é destaque no Valor

A filantropia comunitária em territórios é um movimento que vem ganhando espaço no país e é destaque no jornal Valor Econômico. Estas iniciativas que visam ampliar a participação individual e fomentar estratégias de longo prazo para a mudança social em territórios estão sendo aprimoradas nos últimos anos. O trabalho coordenado entre ONGs, fundações, associações de ação social, empresas e universidades se mostra muito mais eficiente na transformação social e vem demostrando grande potencial de impacto.

Para Paula Fabiani, CEO do IDIS, os esforços que envolvem o conceito mais amplo de filantropia comunitária, representam uma tendência que veio para ficar. Segundo Paula, “a sociedade entendeu que precisa de soluções integradas e locais”. “Este olhar mais sistêmico e com atuações transversais estimula o surgimento das fundações comunitárias”, ressalta.

A atuação das associações leva em conta as realidades de áreas delimitadas, levantando informações socioeconômicas, promovendo saúde, inclusão produtiva e empreendedorismo. Paula cita como exemplos desse modelo de atuação do ICom – Instituto Comunitário da Grande Florianópolis; o Instituto Comunitário Baixada Maranhense e a Tabôa, associação comunitária criada no sul da Bahia pelo fundador da Natura Guilherme Leal. Todas estas organizações fazem parte do projeto Transformando Territórios, uma iniciativa do IDIS com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar a criação e fortalecimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil.

Confira o artigo na íntegra.

 

Avaliação de impacto da Gerando Falcões realizada pelo IDIS é destaque no Valor

Ao completar 10 anos, a Gerando Falcões divulgou o resultado do retorno social de projetos da organização.

A avaliação do impacto, utilizando a abordagem SROI – Retorno Social do Investimento (Social Return On Investment) feita pelo IDIS, revelou que, a cada R$ 1 investido, R$ 3,50 são revertidos em benefícios sociais. Os resultados foram divulgados em reportagem no Valor Econômico sobre os dez anos de atuação da organização. Os projetos da Gerando Falcões avaliados foram as oficinas de esporte e cultura para crianças e adolescentes e o programa de qualificação profissional para jovens e adultos.

Edu Lyra - Gerando Falcões

Foto: @aleschneider

“A pobreza e a fome não são boas para ninguém. Um mundo melhor para os mais pobres vai ser um mundo melhor para todos” enfatiza Edu Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões.

Confira a matéria na íntegra 

 

Valor Econômico mostra Ranking Global de Solidariedade

O World Giving Index 2021 (WGI), estudo conduzido pela Charities Aid Foundation (CAF) foi destaque no Valor Econômico.

Conduzido desde 2009, já entrevistou mais de 1,6 milhão de pessoas e faz a cada uma delas três perguntas: você ajudou um estranho, doou dinheiro a uma organização social ou fez algum tipo de trabalho voluntário no mês passado? Nesta edição, foram incluídos os dados de 114 países, representando mais de 90% da população adulta global. Foram entrevistadas pessoas acima de 15 anos, nível de confiança da pesquisa é de 95%.

De acordo com o Ranking Global de Solidariedade de 2020, o Brasil subiu 14 posições, ficando em 54º lugar. Paula Fabiani, CEO do IDIS, conta ao Valor Econômico aspectos que poderiam ajudar a melhorar os indicadores brasileiros, particularmente no campo das doações:

“O estudo revela que vários países desenvolvidos perderam muitas posições no ano da pandemia, enquanto países em desenvolvimento se destacaram, com aumento das doações e ajuda a estranhos”, conta Fabiani.

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