A 14° edição do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais acontece no 1 de outubro, quarta-feira, a edição presencial, exclusiva para convidados, acontecerá na Casa Melhoramentos (R. Tito, 479 – Vila Romana, São Paulo – SP).
Com o tema Esperançar, o evento acontecerá em formato presencial para convidados e será transmitido ao vivo a todos os interessados em acompanhar os debates.
AS INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS PARA A EDIÇÃO ONLINE
Confira a ementa do evento:
Diante da complexidade da policrise mundial, é fácil sentir-se paralisado, com o horizonte do futuro encoberto pela incerteza. Mas não podemos apenas esperar. Precisamos reacender a chama de nossa humanidade resiliente, cultivar a confiança na solidariedade e em nós mesmos. Mais do que nunca, é tempo de agir, colaborar, mobilizar forças e acreditar que um mundo com mais equidade é possível. A filantropia é um farol, guiando a direção de novas alternativas e possibilidades, transformando esperança em movimento. Sigamos, com coragem para esperançar.
Nesta edição, junte-se a nós para explorar como a esperança pode e deve ser um verbo de ação a partir de histórias e práticas.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
9h10 | Performance artística e abertura do evento
9h35 | O esperançar é ancestral
Daniel Munduruku
Em muitas línguas indígenas, não há uma palavra para ‘futuro’. O tempo se constrói entre o passado e o presente, e é no agora que se semeia o que virá. Aprender com os povos originários é reconhecer que pertencemos – e que pertencer implica cuidar. Seus saberes ancestrais, profundamente conectados à natureza e ao coletivo, apontam caminhos para atravessar as mudanças com respeito, colaboração e escuta. Inspirar-se nessa perspectiva é um caminho para reacender o farol da filantropia, enraizando a inovação na terra e relembrando que, para esperançar um futuro mais solidário e sustentável, é preciso primeiro pertencer.
10h | Esperançar em tempos de mudanças climáticas
Alice Amorim (COP30), Patricia McIlreavy (Center for Disaster Philanthropy) e Viviana Santiago (Oxfam Brasil) com moderação de Malu Nunes (Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza)
A crise climática já não é um risco futuro. É uma realidade que impacta comunidades em todo o mundo. A intensificação das emergências exige respostas ágeis, mas também visão de longo prazo para promover transições justas. Neste cenário, o Brasil se prepara para sediar a Conferência do Clima da ONU na Amazônia, região chave para o equilíbrio climático nacional e global. Do apoio à adaptação e à reconstrução, à mobilização por justiça climática, desenvolvimento socioambiental e políticas públicas equitativas, as iniciativas filantrópicas têm atuado em múltiplas frentes. Com olhares nacionais e internacionais, as experiências compartilhadas colocam as comunidades no centro das decisões e reforçam o papel das doações na construção de futuros sustentáveis. Porque o planeta exige coragem, escuta ativa e alianças plurais.
10h50 | Empresas semeando transformações
Fátima Lima (MAPFRE no Brasil), Murilo Nogueira (Fundação Bradesco) e Keyla Rodrigues (Fundação Sicredi) e com moderação de Helen Pedroso (L’Oreal)
Diante de crises recorrentes e desigualdades persistentes, o setor empresarial e suas fundações são cada vez mais convocados a atuar com intencionalidade, estratégia e compromisso de longo prazo. Com raízes em territórios e ações com capilaridade para atuar nas mais diversas frentes, iniciativas empresariais têm mostrado como é possível semear transformações e trazer esperança para grupos vulnerabilizados. Convidamos a audiência a refletir como a filantropia empresarial pode gerar respostas consistentes e estruturantes – não apenas mitigando danos, mas contribuindo de forma profunda a causas e construindo legados de impacto social positivo por gerações.
SESSÕES PARALELAS
11h40 | Reverberando impactos: a geração de valor na cadeia filantrópica
Aron Zylberman (Instituto Cyrela), David Saad (Instituto Natura), Alejandro Alvarez von Gustedt (Rockefeller Philanthropy Advisors) e moderação de Thais Nascimento (GIFE)
A pandemia de COVID-19 revelou o potencial filantrópico das empresas: além de recursos financeiros, corporações possuem ativos, redes, recursos e capacidades que podem ser mobilizados para resolver problemas socioambientais. A cadeia filantrópica, ou seja o processo de apoio financeiro a organizações e projetos, ao envolver vários stakeholders ( partes interessadas) da empresa gera valor não só para a sociedade mas também para a empresa que se beneficia de maior atração e retenção de talentos, ganhos reputacionais, oportunidades de aprendizado, inovação e melhoria nas relações com a comunidade. Vamos conhecer experiências que podem ser seguidas para que mais empresas potencializem seus impactos em suas cadeias filantrópicas.
11h40 | Cultivando futuros: caminhos para a filantropia familiar no Brasil (não será transmitido ao vivo)
Carola Matarazzo (Movimento Bem Maior), Fernando Nogueira (ABCR), Marina Cançado (Converge Capital) e moderação de Márcia Kalvon (Instituto Futuro é Infância Saudável – Infinis)
Com a retração de recursos internacionais e o aumento da complexidade dos desafios globais, ganha força o fortalecimento de estruturas locais de financiamento e engajamento. A filantropia familiar, com potencial de flexibilidade, visão de longo prazo e conexão com os territórios, têm papel central nesse processo. A partir das propostas do estudo ‘Caminhos para uma atuação mais ampla e estratégica da filantropia familiar no Brasil’, esta sessão convida à reflexão sobre como ampliar e tornar essa prática mais estratégica, tornando o campo mais estruturado, acolhedor e colaborativo – entendendo que a transformação exige articulação entre filantropos, especialistas, organizações e formuladores de políticas públicas. A filantropia familiar traz esperança e ação na busca de uma sociedade mais equitativa e sustentável.
12h30 | Almoço temático
14h | Humanidade: a origem da esperança
David Kyuman Kim (Being Human)
Em tempos de policrise marcados pelo medo e polarização, David Kyuman Kim nos convida a observar o horizonte e recuperar perguntas essenciais: o que significa ser humano? Por que amar, apesar do ódio? Como perdoar? Por que o outro importa? Mais do que nunca, a ousadia de esperançar se faz necessária para promover um futuro possível a todos e a plataforma Being Human nos propõe este exercício. Nesta sessão, vamos praticar a esperança como verbo de ação, provocando sobre qual seria o papel da filantropia e do investimento social na construção deste futuro com mais solidariedade, compaixão e amor ao próximo.
14h20 | Em conversa com..
Tânia Haddad (Insper)
14h50 | Lançamento: Websérie Transformando Territórios
SESSÕES PARALELAS
15h | Esperançar e não esperar: monitoramento para a construção de pontes
Ana Fontes (Rede Mulher Empreendedora), Jessie Krafft (CAF America), Letícia Born (Co-Impact) e moderação de Wesley Matheus (SMA/MPO)
Iniciar um projeto socioambiental significa desejar impactos positivos a partir de recursos limitados. O processo originalmente planejado nem sempre se mostra o melhor caminho na prática e por isso que o investimento em monitoramento tem se mostrado tão importante para facilitar o diálogo entre os envolvidos e permitir correções de rota. Um processo crítico contínuo, que nos leva a esperançar ao invés de apenas esperar por bons resultados. Mas quais as ferramentas e qual o nível ideal de acompanhamento? E como elementos como dados, confiança e equilíbrio de poder entram nesta equação?
15h | Territórios e Comunidades: sonhar e transformar (não será transmitido ao vivo)
Gleice Santana Morais (Sicoob), Tião Rocha (CPCD) e Vitor Hugo Neia (Fundação Grupo Volkswagen) com moderação de Selma Moreira (IDIS)
A força de uma comunidade está na capacidade de manter-se firme diante das adversidades e de reconstruir-se coletivamente nos momentos de necessidade. Investir em comunidades resilientes e cultivar o engajamento local, como no cooperativismo e filantropia comunitária, é fundamental para transformar realidades e cultivar o espírito de solidariedade. Conheça experiências que reconhecem o valor da cultura, da economia local, da cooperação e da escuta como ferramentas de transformação. São caminhos que mostram como a filantropia e o investimento social privado podem alavancar potências já existentes, disseminar esperança, promovendo inclusão e autonomia – sempre com respeito à sabedoria de quem conhece o território em que vive.
15h50 | Coffee Break
16h10 | Prêmio Empreendedor Social: vencedores 2024
Jorge Júnior (Trampay), Simony César (Super NINA), Valmir Ortega (Belterra Agroflorestas) e moderação de Eliane Trindade (Folha de S.Paulo)
Lançado em 2005, o Prêmio Empreendedor Social, da Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab, reconhece anualmente empreendedores que se destacaram por colocar em prática soluções socioambientais, trazendo esperança de um futuro melhor. Conheça os vencedores da última edição, nas categorias Inovadores Sociais do Ano e Soluções que Inspiram.
16h40 | Inovações e tecnologia: da distopia a utopia
Camila Valverde (Fundação ArcelorMittal), Eduardo Saron (Fundação Itaú), João Abreu (ImpulsoGov) e moderação de Adriana Abdenur (Global Fund for a New Economy)
A tecnologia é uma ferramenta poderosa quando está a serviço das pessoas e das soluções que buscamos coletivamente. A inteligência artificial, plataformas de dados e metodologias digitais têm ampliado a capacidade de gerar impacto de forma estratégica, especialmente quando conectadas a políticas públicas e avaliação de impacto. Reunimos experiências que mostram como a tecnologia pode fortalecer a atuação de gestores públicos, impulsionar mudanças estruturais e promover uma cultura avaliativa voltada à transformação social. Combinando parcerias estratégicas, dados inteligentes e visão de longo prazo, o debate aponta caminhos para escalar soluções que respondam a desafios urgentes – sem perder de vista o compromisso com equidade, confiança e colaboração.
17h30 | Interdependência e Resiliência: o esperançar é coletivo
Felipe Bogotá (TerritoriA), Rachel Flynn (Skoll Foundation), Thuane ‘Thux’ Nascimento (PerifaConnection) e Paula Fabiani (IDIS)
O futuro que desejamos não será construído por uma única voz, organização ou território. Ele surgirá da ação coletiva, do diálogo contínuo e da coragem de transformar estruturas. Encerrando esta edição do Fórum, esta plenária nos convida a manter acesa a chama que percorreu o dia: a certeza de que esperançar é verbo de ação – e exige o movimento de cada um de nós. Requer também confiança – nas pessoas, nas redes, nos territórios – como base para uma filantropia viva, democrática e mobilizadora. É preciso descentralizar recursos, democratizar decisões, diversificar vozes e colocar no centro quem vive os desafios e constrói, todos os dias, caminhos de transformação. Esperançar, mais do que imaginar o amanhã, é ter a ousadia de começá-lo agora.
18h20 | Encerramento
realização e apoio

FÓRUM BRASILEIRO DE FILANTROPOS E INVESTIDORES SOCIAIS
O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais oferece um espaço para a comunidade filantrópica se reunir, trocar experiências e aprender com seus pares, fortalecendo a filantropia estratégica para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. O evento já reuniu mais de 1.500 participantes, entre filantropos, líderes e especialistas nacionais e internacionais. Em nosso canal do YouTube estão disponíveis listas com as gravações de todas as edições. Confira!







































O Fundo Emergencial para a Saúde foi o grande vencedor do 

















