Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais

Agradecemos o seu interesse em participar do “Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2022”. Esta publicação, realizada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos, pretende contribuir para que os gestores de fundo patrimoniais brasileiros tenham material para refletir, aprimorar e avaliar a performance de seus endowments.

Antes de iniciar o preenchimento do formulário online, sugerimos que baixe aqui o formulário em Word completo (baixe aqui). Mas, atenção, somente serão aceitos as respostas via o formulário abaixo.

O Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2022 é uma realização do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento Social e da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, com apoio de  1618 Investimentos, Fundação José Luiz Egydio Setubal, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal,Pragma Gestão de Patrimônio, Santander e Umane.

 

Saiba mais sobre fundos patrimoniais:

 

 

 

Vaga de Coordenador(a) de Projetos – Gestão de Doações

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de gestão de doações.

A pessoa será coresponsável pela execução das atividades da área de gestão de doações e validação nacional e internacional de OSCs do IDIS, realizando atividades relacionadas ao planejamento e implantação de projetos e parcerias que estejam alinhados a missão do IDIS

Para cadastrar-se para essa oportunidade, acesse nossa página da 99 Jobs até 14 de maio de 2022.

 

RESPONSABILIDADES

    • Apoiar na gestão estratégica e operacional/financeira de Fundos Filantrópicos;
    • Condução de reuniões com clientes
    • Realizar pesquisas de conteúdo e analisar dados para apoiar projetos de consultoria;
    • Montar apresentações em PPT;
    • Envolver-se na formulação e gestão de Editais, desde o planejamento, seleção, formalização, monitoramento e entrega de resultados para os clientes;
    • Apoiar no controle, monitoramento e avaliação de prestação de contas financeiras e técnicas ligadas às doações e editais;
    • Apoiar a formalização de minutas contratuais;
    • Apoiar a validação e contato com organizações sociais;
    • Realizar avaliações técnicas de OSCs para clientes estrangeiros
    • Elaboração de Mapa Estratégico por meio de metodologias como Teoria de Mudança, Canvas, Futures Thinking, Teoria U, Marco Lógico, Design Thinking, etc.
    • Definição de indicadores de monitoramento e avaliação de processos, resultados e impacto de organizações e projetos.
    • Facilitação e apoio a grupos de trabalho e comitês temáticos.
    • Elaboração de Plano de Ação com base em metodologias como Smart Goals, Ciclo PDCA, 5W2H, etc.
    • . Planejamento, elaboração e condução de apresentações e capacitações presenciais e virtuais em temas relacionados a Investimento Social Privado, Responsabilidade Social Corporativa, Governança, entre outros, em Português e Inglês.
    • Análise de informações e elaboração de conclusões e recomendações.
    • Elaboração de relatórios e apresentações em Português e Inglês.
    • Auxílio na coordenação da equipe dedicada ao projeto.
    • Zelar pelo cumprimento do cronograma e orçamento previstos para os projetos.
    • Manter os dados atualizados e organizados no sistema de CRM e software de gestão de projetos.
    • Zelar pela ética e valores institucionais do IDIS
    • Outras atividades relacionadas.

     

 

INSTRUÇÃO E EXPERIÊNCIA

 
Formação superior completa e experiência mínima de 3 anos em relacionamento e captação de recursos com foco em Investimento Social Privado.

REQUISITOS DO CARGO:

Instrução e Experiência:  Formação superior completa e experiência mínima de 3 anos na coordenação de processos de Investimento Social Privado.

Inglês fluente (para validação de OSCs para clientes estrangeiros, reuniões com clientes estrangeiros, elaboração de relatórios e realização de apresentações).


CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:

 

  • Conhecimentos avançados sobre estratégias, políticas e práticas de Investimento Social Privado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial e Investimento de Impacto.
  • Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas.
  • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos.
  • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões.
  • Conhecimentos avançados de inglês na linguagem oral e escrita.
  • Diferencial: formação em Gestão de Projetos/Programas Sociais

 

COMPETÊNCIAS:

 

  • Alto grau de organização e flexibilidade para gestão de projetos complexos
  • Iniciativa, desenvoltura, planejamento, organização, gosto pelo estudo e pelo investimento social privado, capacidade para solucionar problemas, capacidade analítica, foco em resultados, bom relacionamento interpessoal.

 

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:

  • Conhecimento teórico e experiência prévia na aplicação de metodologias de gestão de investimento social.
  • Conhecimento teórico e experiência prévia na aplicação de metodologias de gestão de projetos sociais
  • Habilidade para sistematizar informações.
  • Excel e Power Point intermediário/avançado.
  • Habilidades comportamentais para manter bom relacionamento com equipe e clientes, bem como com outros parceiros estratégicos do IDIS.
  • Habilidades para realizar coordenação de reuniões com clientes.

VAGA:

Tipo de contratação: PJ
Remuneração a combinar
Local de trabalho: combinação de presencial (escritório na região de Pinheiros – São Paulo, e remoto, com disponibilidade para viajar (sempre que a pandemia permitir).

 

BENEFÍCIOS

Contratação PJ
Início em Junho de 2022
Tipo de trabalho – Híbrido (remoto e presencial)
Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar sempre que a pandemia permitir.

LOCALIZAÇÃO

Localização: São Paulo – SP (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

 

INSCRIÇÕES

Essa oportunidade está disponível em nossa página da 99 Jobs, inscreva-se até 14 de maio.

 

IDIS – INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO INVESTIMENTO SOCIAL

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a cocriação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

 

 

Brasil, um país cada vez mais voluntário

Por Luisa Gerbase de Lima, Gerente de Comunicação no IDIS

Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021 traz cenário positivo
e aponta caminhos para evolução por meio da participação de empresas

A Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021 traz excelentes notícias. Em apenas duas décadas, o número de pessoas que já praticou alguma atividade voluntária em algum momento de sua vida mais que triplicou, passando de 18% para 56% da população. O número de voluntários ativos também é notável – mais de um terço da população (34%). Em outras palavras, são 57 milhões de brasileiros e brasileiras que doaram, em 2021, seu tempo, talento e energia em prol de uma causa em que acreditam e fizeram a diferença na vida dos beneficiados pela ação. E por que fazem? A grande motivação foi a solidariedade, indicada por 74% dos voluntários.

Vibramos com os números, mas não podemos dizer que são surpreendentes – vão ao encontro de achados de outras pesquisas que mostram o fortalecimento da Cultura de Doação e do voluntariado. No World Giving Index 2021, estudo global da britânica Charities Aid Foundation (CAF), promovido pelo IDIS, o Brasil ficou em 54º lugar entre 114 nações. Este ranking de solidariedade contempla atitudes como doação de dinheiro, ajuda a estranhos e voluntariado e, em termos absolutos, subimos 14 posições em relação a 2018 e 20 posições em comparação à média dos 10 anos anteriores.

Outro levantamento, a Pesquisa Doação Brasil 2020, realizada pelo IDIS e com foco em doação individual de dinheiro a causas, mostra que, apesar da queda nos índices de doação, há uma tendência de amadurecimento da sociedade – mais de 80% dos entrevistados concordam que o ato de doar faz diferença e, entre os não doadores, essa concordância atinge 75%. O conceito de que a doação faz bem para o doador também cresceu significativamente entre 2015 e 2020, de 81% para 91% da população, atingindo uma maioria quase absoluta. Mais um aspecto positivo é que está perdendo força a ideia de que o doador não deve falar que faz doações. Em 2015, a afirmação contava com a concordância de 84% da população e, em 2020, o percentual caiu para 69%. Este é um ponto especialmente importante porque o falar sobre doações estimula sua prática, traz inspiração, esclarece temores e desperta o interesse em outras pessoas.

É neste contexto que o voluntariado se desenvolve no Brasil e nota-se que, apesar de a pandemia e o isolamento social terem abalado estruturas, exigindo rápidas readequações, fomos capazes de enfrentar estes desafios – 47% dos voluntários passaram a se dedicar mais, e 21% começaram a fazer atividades voluntárias online como apoio psicológico e ações ligadas à educação.

Tais avanços não são, de forma alguma, espontâneos. São fruto de trabalho e investimento de inúmeras organizações e indivíduos. Estudos e pesquisas geraram dados e reflexões; a prática nos permitiu aprender com as experiências exitosas e, também, com os erros; o aprimoramento do ambiente regulatório trouxe bases mais sólidas e a tecnologia nos permitiu ultrapassar barreiras e contribuiu para conectarmos pessoas e saberes.

A Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021 traz um retrato de onde estamos, indica pontos de atenção e possíveis caminhos para seguirmos evoluindo. Manter o crescimento do número de voluntários é sempre desejável, mas o grande desafio é transformar essa tendência em uma prática rotineira – temos 34% de brasileiros voluntários atualmente, mas apenas cerca um terço deles fazem isso regularmente, com frequência definida. A resposta para essa transformação está em um outro número – apenas 15% dos voluntários dizem participar de programas empresariais, indicativo de potencial enorme que pode ser explorado.

Quando unimos o investimento social corporativo com os anseios individuais, encontramos um campo fértil para ações solidárias de empresas junto ao seu público interno e aí moram os programas de voluntariado corporativo. Os resultados possíveis dessa união são muitos, indo além do impacto social gerado e da criação de uma rotina de atuação. Melhoria do clima organizacional, aumento do sentimento de pertencimento, oportunidade de desenvolvimento de competências, fortalecimento de laços entre colaboradores, aprofundamento do relacionamento com a comunidade da empresa, contribuição à estratégia de impacto e investimento social privado corporativo, atração de talentos e contribuição à reputação da marca junto a outros stakeholders são alguns dos benefícios de ações solidárias envolvendo os colaboradores. Tais programas integram também a agenda ESG (sigla para Environmental, Social and Governance, no português, Ambiental, Social e Governança), cada vez mais considerada nas tomadas de decisão de investidores. Ao promover programas de voluntariado corporativo, todos ganham.

A generosidade no mundo aumentou, em especial nas economias com pessoas em situação de maior vulnerabilidade. Este movimento de cuidar do próximo e realizar doações, seja de tempo ou de recursos, precisa continuar para enfrentarmos os efeitos perversos da pandemia e acelerar a melhoria do bem-estar de quem mais precisa. Estamos indo na direção certa e vamos avançar.

A Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021 foi elaborada e coordenada por Silvia Naccache, com apoio dos consultores Kelly Alves do Carmo e Felipe Pimenta de Souza. Sua viabilização teve o suporte de organizações que acreditam na importância do avanço do voluntariado no Brasil e participam dessa rede de apoiadores, Ambev, Bradesco, Fundação Itaú Social, Fundação Telefônica Vivo, Raízen, Sabesp, Sicoob e Suzano. IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – e Instituto Datafolha assinam a realização.

Acesse os resultados completos da pesquisa

Fundo de Investimento Social Privado pelo Fim das Violências contra Mulheres e Meninas será permanente

O Fundo de Investimento Social Privado pelo Fim das Violências Contra Mulheres e Meninas, iniciativa da Avon em conjunto com a Rede Accor de hotéis, com o apoio do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), deixará de ser emergencial para se tornar permanente. Criado em 2020 em meio ao aumento de casos devido ao isolamento social consequência da pandemia de Covid-19. Ao todo, já foram atendidas mais de 6.400 mulheres pelo serviço de apoio.

Para realizar esta migração, o IDIS promoveu um workshop junto do Instituto Avon, da Accor, da Natura, e do Bem Querer Mulher, que foi o primeiro passo para tornar o Fundo Emergencial de Investimento Social Privado para enfrentar Violências contra Meninas e Mulheres em um Fundo Permanente. Utilizando uma metodologia de mapeamento sistêmico de violências contra mulheres criado pela Rights 4 Change, com patrocínio do Ministério de Relações Exteriores da Holanda, foi realizado um levantamento dos pontos positivos e negativos da política de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas no Brasil. Este foi o primeiro passo para auxiliar o Fundo a definir suas novas prioridades de atuação.

 

Equipe do IDIS, Instituto Avon, Accor e Bem Querer Mulher em workshop realizado em abril de 2022.

 

HISTÓRIA DO FUNDO

Em 2020, em meio à pandemia da Covid-19 houve o agravamento dos casos de violência contra mulheres e meninas, o que motivou o Instituto Avon, em parceria com a Accor, a instituir o Fundo de Investimento Social Privado pelo Fim das Violências contra Mulheres e Meninas. O IDIS é gestor programático e se envolveu na definição de diretrizes estratégicas, governança e metas do fundo e no estabelecimento de suas linhas de atuação, características e critérios para as doações e processo de seleção dos beneficiários.

 

NÚMEROS DO FUNDO

Em 2021, o valor total investido foi de R$ 833.855,00 para realizar o abrigamento temporário de mulheres e seus filhos em sete casas de passagens distribuídas em seis estados brasileiros. Esse valor possibilitou a melhoria das acomodações e a criação de 430 vagas de acolhimento. Ao todo, 6.491 mulheres foram atendidas pelos serviços de apoio, enquanto 3.527 foram acolhidas.

Já o Programa Acolhe, plataforma de serviços integralmente financiada pelo Fundo para promover a parceria entre os setores público e privado para abrigamento e capacitação dessas mulheres, realizou o treinamento e a implementação do projeto com mais de 600 gestores e técnicos da rede de acolhimento, em mais de 100 municípios habilitados e ofereceu 960 diárias para mulheres em vulnerabilidade. Além de acolher e encaminhar as mulheres para atendimentos jurídico e apoio psicológico, o projeto também oferece ferramentas para que essas mulheres possam mudar seu futuro e de suas famílias com a capacitação profissional.

Outro pilar de atuação do Programa Acolhe é a segurança alimentar que tem por finalidade reduzir a vulnerabilidade socioeconômica extrema com a qual convivem. Nesta frente, 210 cartões de auxílio-alimentação foram distribuídos com investimento de R$126.000,00.

Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, explica que a iniciativa do setor privado também tem foco no fortalecimento das políticas públicas. “Ao colaborarmos para a melhoria de casas de passagens, acolhimento, atendimento e capacitação, incentivamos e fortalecemos o engajamento do setor público para ampliar os serviços oferecidos para a proteção de mulheres e meninas que se encontram em situação de violência. Garantir a sua saúde e segurança é um dos principais pilares da atuação do Instituto Avon, por isso, em 2022 vamos continuar movimentando e engajando o setor privado para ampliar o acesso das mulheres que precisam de apoio e que estão ainda mais vulneráveis durante a pandemia”, afirma.

 

 

Sobre o Instituto Avon

O Instituto Avon é uma organização não-governamental que se dedica a salvar vidas por meio de ações e iniciativas em prol da detecção precoce do câncer de mama e do enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas no Brasil. Desde 2003, tem como missão fortalecer a saúde, a proteção e o empoderamento da mulher. Para isso, conta com a parceria de instituições da sociedade civil, do setor privado e do poder público, atuando na produção de conhecimento, articulação e desenvolvimento de projetos e no apoio de iniciativas de impacto transformador e que busquem o engajamento de todos os setores da sociedade para o avanço das causas. Como braço de investimento social da Avon, empresa privada que investiu mais de R$ 170 milhões em ações sociais voltadas às mulheres no Brasil, o Instituto já apoiou a realização de mais de 350 projetos e ações, beneficiando mais de 6 milhões de mulheres em todo o País.

 

Sobre a Accor

A Accor é um Grupo líder global em hospitalidade, composto por mais de 5,200 propriedades e mais de 10,000 locais de comidas e bebidas 110 países. O grupo tem um dos ecossistemas de hospitalidade mais diversificados e totalmente integrados da indústria, abrangendo mais de 40 marcas de hotéis de luxo, premium, midscale e econômico, conceitos de estilo de vida exclusivos; locais de entretenimento e vida noturna; restaurantes e bares; residências privadas de marca; propriedades de acomodação compartilhada; serviços de concierge; espaços de co-working e muito mais. A Accor possui uma incomparável posição na categoria de lifestyle – uma das categorias de crescimento mais rápido na indústria – liderada pela Ennismore, uma empresa de hospitalidade criativa com um portfólio global de marcas empreendedoras e fundadas com propósito em seu coração.

A Accor também possui um portfólio extenso de marcas distintas e aproximadamente 260.000 membros de equipe em todo o mundo. Mais de 68 milhões de membros se beneficiam do abrangente programa de fidelidade da empresa ALL – Accor Live Limitless – um companheiro de estilo de vida diário que oferece acesso a uma ampla variedade de recompensas, serviços e experiências. Por meio das iniciativas Planeta 21 – Acting Here, Accor Solidarity, RiiSE e ALL Heartist Fund, o grupo está focado em impulsionar ações positivas por meio da ética nos negócios, turismo responsável, sustentabilidade ambiental, engajamento comunitário, diversidade e inclusão.

Fundada em 1967, a Accor SA está sediada na França e listada publicamente na Bolsa de Valores Euronext Paris Stock Exchange (código ISIN: FR0000120404) e no Mercado OTC (Ticker: ACCYY) nos Estados Unidos. Para obter mais informações, visite o site ou siga a Accor no TwitterFacebookLinkedIn e Instagram.

Filantropia no mundo cresceu moderada e desigualmente, mostra estudo

A nova edição do Global Philanthropy Environment Index, realizado pela Lilly Family School of Philanthropy, ligada à Universidade da Indiana (EUA), revela que a filantropia ao redor do mundo, entre 2018 e 2020, evoluiu de forma moderada e desigual. O índice contém dados e ferramentas que contribuem para a promoção da filantropia em nível global.

A partir de dados dos 91 países que participam do estudo, pode ser observado que um sistema regulatório eficiente, colaboração estatal, tradição filantrópica, e valores sociais são essenciais para nutrir a filantropia.

Por meio de entrevistas com mais de 100 especialistas ao redor do globo, entre eles, Paula Fabiani, CEO do IDIS, o estudo analisa a filantropia por meio de seis fatores:

  • Facilidade de operação da organização filantrópica
  • Incentivos fiscais
  • Doações internacionais (Cross-border giving)
  • Cenário político
  • Cenário econômico
  • Ambiente sociocultural

 

Baixe aqui o Global Philanthropy Environment Index 2022. 

 

Com base nos fatores, é possível comparar a evolução de cada um deles em relação à região e também ao fator global. A América Latina fica abaixo da média global em todos eles. (Confira aqui o relatório regional específico da América Latina)

Confira alguns destaques:

CRESCIMENTO DA FILANTROPIA

Cerca de 62% dos países participantes tiveram um crescimento nos setor filantrópico entre o período do estudo. Já o restante desses países, relataram uma diminuição do espaço para a filantropia devido à instabilidade política, campanhas contra direitos humanos e restrições de doações internacionais.

DOAÇÕES ENTRE PAÍSES

No que se trata de doações entre países, mais de um terço dos 91 países comentam ter um ambiente pouco favorável para este tipo de transação. Este foi um fatores que mais caiu em relação à última edição. Neste indicador, a América Latina possui a penúltima pontuação, somente atrás do Oriente Médio e Norte da África.

O FUTURO DA FILANTROPIA

Com olhares para o futuro, o estudo levou em consideração também os efeitos da Covid-19 e os especialistas ouvidos acreditam que a tecnologia e novas formas de doar vieram para ficar.

Um outro ponto é a formalização e institucionalização da filantropia ao redor do mundo. Devido ao cenário mundial, o fortalecimento da colaboração entre os diferentes setores e a conscientização sobre o trabalho de organizações da sociedade civil serão indispensáveis daqui em diante. “A filantropia é e permanecerá presente em todos os locais”, pontua o relatório, destacando a participação essencial da filantropia na resposta à emergências, como a da pandemia da Covid-19.

 

Baixe aqui o Global Philanthropy Environment Index 2022. 

IDIS visita organizações do programa Transformando Territórios

A equipe do IDIS realizou uma série de visitas às organizações participantes do programa Transformando Territórios, que existe para o fortalecimento de institutos e fundações comunitárias no Brasil.

O propósito dos encontros foi de conhecer mais profundamente as organizações e líderes participantes do Programa Transformando Territórios e apoia-los no desenvolvimento das suas atividades como fundações e institutos comunitários brasileiros.

 

Iniciando as visitas no Rio de Janeiro, Felipe Insunza Groba, gerente de projetos do IDIS, e Whilla Castelhano, coordenadora do projeto, visitaram a Associação Redes da Maré. Durante o encontro tiveram a oportunidade de visitar alguns dos equipamentos que compõe a ação da Redes no conjunto de favelas da Maré junto de Gisele Ribeiro, Presidente da organização.  E tiveram oportunidade de conhecer os planos  para o Fundo Comunitário da Maré que terá como foco de apoiar o desenvolvimento de outros líderes e iniciativas sociais na região.

Equipe do IDIS junto da equipe da Redes da Maré

 

Ainda na zona metropolitana do Rio de Janeiro, a Redes do Bem, braço de instituto comunitário da Agência do Bem, foi a outra organização que foi visitada. Esta entidade surgiu a partir de um processo de formação para organizações sociais oferecido pela Redes do Bem. Na mesma região da zona oeste do Rio de Janeiro, em Vargem Grande, Escola Música e Cidadania que forma centenas de jovens através da música clássica e cidadania. A Redes do Bem tem o papel de fomentar a capacitação, formação e financiamento de projetos sociais na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Nesta visita, tivemos a oportunidade de conhecer o impacto das ações de formação e capacitação que a Redes do Bem promove para o terceiro setor carioca ao visitar o Instituto Territórios que está promovendo ações educativas transformadoras na região de Sepetiba, na Zona Oeste da capital carioca.

A última parada no Rio de Janeiro foi a visita ao polo Escola Música e Cidadania em Vargem Grande, projeto social liderado pela Agência do Bem em diversas regiões da região metropolitana carioca.

Equipe IDIS visita organização apoiada pela Redes do Bem.

Equipe IDIS visita organização apoiada pela Redes do Bem.

 

Mudando de estado, no Espírito Santo, foi a vez da FUNDAES – Federação das Fundações e Associações do Espírito Santo receber a equipe do IDIS para conhecer mais sobre o Fundo de Investimento Comunitário Capixaba, o FIC, que está sendo promovido pela FUNDAES com o objetivo de promover e financiar projetos sociais e OSCs que operem no estado do Espírito Santo.

Nesta visita também tivemos a oportunidade de visitar o Banco Bem, banco comunitário que atende as comunidades dos morros do bairro Itararé, em Vitória, e que foi criado pelo Ateliê de Ideias, associada da FUNDAES. Também foi possível conhecer outras 3 organizações sociais apoiadas pela FUNDAES na promoção e desenvolvimento social no Estado. A FUNDAES está desenvolvendo o FIC – Fundo de Investimento Comunitário Capixaba que visa promover e financiar projetos sociais e OSCs que operem no estado do Espírito Santo.

 

 

Conheça mais sobre o programa neste vídeo:

 

Sobre o Transformando Territórios

O Programa Transformando Territórios é uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar a criação e fortalecimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil, com o engajamento de doadores e sociedade civil, compartilhamento de conhecimento e apoio técnico.

IDIS inicia retoma de atividades presenciais no escritório

Começamos abril realizando algo incrível, reunimos, na sede do IDIS em São Paulo, toda a equipe do IDIS para celebrar o Dia Internacional da Diversão do Trabalho. O evento é promovido anualmente pela Charities Aid Foundation, da qual o IDIS é representante no Brasil, para fornecer um momento de reflexão e desconcentração no trabalho.

Para participarmos desse movimento global junto da rede CAF International, Raquel Altemani, gerente de projetos do IDIS, preparou atividades para toda a equipe.

Esta foi a 1ª vez, desde de março de 2020, que toda a equipe do IDIS esteve no escritório, que passou por reformas durante a pandemia. Algumas pessoas ainda não se conheciam devido ao período de trabalho integralmente remoto.

Para celebrar o momento, assistimos a um concerto do Quarteto Aurora, que participou do Núcleo de Desenvolvimento de Carreira da EMESP – Escola de Musica do Estado de Sao Paulo – Tom Jobim. Além disso, Raquel facilitou uma atividade de autoconhecimento.

O encontro também marca a retomada de atividades presenciais, que tende a ser mais frequente devido ao baixo números de casos de Covid-19 na capital paulista. Durante o concerto e também atividades realizadas em espaços fechados foi recomendado o uso de máscara como forma de prevenção ao coronavírus.

Advocacy presencial pelos fundos patrimoniais é retomado em Brasília

Após mais de dois anos com viagens paralisadas devido à pandemia da Covid-19, o advocacy da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos retomou as atividades presenciais em Brasília no início de abril de 2022. Desde então, a temática de fundos patrimoniais evoluiu e as conversas e tratativas, antes somente virtuais, puderam ser resgatadas de forma presencial.

Veja alguns dos destaques da visita a Brasília:

Projeto de Lei 158/17 – incentivos fiscais para fundos patrimoniais

Com a votação pelo Projeto de Lei 158/17, que trata sobre incentivos fiscais para fundos patrimoniais, em tramitação no Senado Federal, a equipe do IDIS buscou mobilizar os legisladores para a importância da aprovação dessa matéria.

No momento, o PLC está na Comissão de Educação do Senado Federal, em que será discutido em audiência pública ainda sem data definida.

(Esquerda à direita) Guilherme Sylos, Paula Fabiani, Senador Marcelo Castro, Priscila Pasqualin, Felipe Sigollo e Luana Polónia.

Ao encontrar com diversos senadores participantes da Comissão de Educação, Paula Fabiani e Guilherme Sylos, ambos do IDIS, Priscila Pasqualin, do PLKC Advogados, e Luana Polónia, do Mattos Filho Advogados, entregaram um parecer jurídico sobre o tema, além de uma carta aberta em apoio ao PL assinada pela Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, que conta com mais de 80 participantes até o momento.

Conheça mais sobre o projeto e vote sim para apoiar a aprovação desse PL na consulta pública do Senado Federal.

 

Conversa com Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (mcti)

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações é um apoiador da temática de fundos patrimoniais, tendo colaborado para difundir esse tipo de sustentabilidade financeira para organizações. Para falar sobre as possibilidades de alavancarmos ainda mais essa pauta em projetos com a participação do MCTI, nos reunimos com Marcelo Meirelles (Secretário de Estruturas Financeira e de Projetos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) e Carlos Alberto Fernandes (Diretor do Departamento de Estruturas para Viabilização Financeira e Projetos).

 

Lançamento do Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil

Após São Paulo, a publicação que traz um levantamento inédito dos fundos patrimoniais brasileiros também foi lançada em Brasília no Auditório do Centro Cooperativo Sicoob. Baixe aqui a publicação.

Publicação “Panorama dos Fundos Patrimoniais”

 

Coalizão pelos Fundos Filantrópicos no Brasil

Este é um grupo multisetorial, liderado pelo IDIS, que busca um ambiente mais favorável para fundos patrimoniais no Brasil com a parceira Master do Itaú Asset Management e Santander; parceria plena de Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e Movimento Bem Maior. Em janeiro de 2019, o grupo conquistou a regulamentação do tema por meio da Lei 13.800/19, conhecida como Lei dos Fundos Patrimoniais, mas ainda segue ativa buscando o aprofundamento em questões mais específicas.

 

 

Mais sobre Fundos Patrimoniais

Acesse mais conteúdos nesta temática produzidos pelo IDIS aqui.

Caso queira saber mais sobre fundos patrimoniais ou queria conhecer nossos serviços, envie um e-mail para comunicacao@idis.org.br.

Pesquisa IDIS de Percepção de Marca

A cada ano buscamos aprimorar nossa atuação com projetos que contribuam para o alcance de nossa missão e façam sentido aos nossos públicos.

A Pesquisa IDIS de Percepção de Marca, realizada a cada 3 anos e de forma anônima, ajuda a compreender como você, que faz parte de nossa rede, enxerga o IDIS.

São apenas 5 minutos que serão valiosos para aprimorarmos a nossa atuação.

Acesse a pesquisa aqui ou responda abaixo.

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Edital da Água: 4ª edição recebe inscrições para desenvolvimento de projetos para gestão de recursos hídricos

O Instituto Mosaic selecionará 15 ações desenvolvidas por organizações da sociedade civil e instituições de ensino superior para receber investimentos de até R$ 45 mil

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, o Instituto Mosaic, entidade social mantida pela Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, abre as inscrições para a quarta edição do Edital da Água, programa que seleciona e incentiva projetos que contribuam com boas práticas de gerenciamento de recursos hídricos e garantam maior disponibilidade de água de qualidade e saneamento para todos. O instituto beneficiará 15 projetos – com investimento de até R$ 45 mil cada – para desenvolvimento de suas atividades.

“Acreditamos que o incentivo a ideias que transformem a comunidade para aprimoramento da qualidade de vida das gerações futuras é primordial para o desenvolvimento humano. É uma grande satisfação poder promover e incentivar uma revolução positiva vinda de projetos de diferentes regiões do Brasil”, comenta Paulo Eduardo Batista, diretor de Performance Social da Mosaic Fertilizantes.

A oportunidade está aberta para propostas provenientes de 35 cidades (lista abaixo) e que sejam voltadas para desenvolvimento científico, pesquisa e teste de novas tecnologias para a boa gestão da água, bem como projetos que engajem e beneficiem diretamente comunidades, como iniciativas de recuperação de nascentes, instalação de sistemas de coleta de águas pluviais, implantação de sistemas tratamento e/ou reuso, limpeza e conservação de áreas preservação permanente, entre outros.

 

Serão priorizadas iniciativas de sucesso implementadas em edições anteriores e projetos que promovam a gestão sustentável da água em benefício de grupos minorizados ou vulnerabilizados, assim como os propostos por organizações lideradas por pessoas que pertençam a esses grupos, entre eles, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas negras, indígenas ou não brancas e comunidades tradicionais.

 

Com o intuito de atender aos demais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, essa edição do edital também irá selecionar iniciativas que trabalhem para: ODS 2 – acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; ODS 5 – alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; ODS 8 – promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos; ODS 13 – Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos; e ODS 14 – Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

 

“É gratificante para a CerVivo receber o carinho das pessoas e comunidades impactadas com os projetos realizados por meio do Edital da Água. Somos agradecidos pelas comunidades, escolas, empresas e pessoas que acreditaram em nós e aceitaram fazer parte do nosso trabalho. E firmamos o nosso compromisso em continuar fazendo a diferença em promover um mundo melhor”, afirma Lucimar Gonçalves, presidente da CerVivo.

 

O Edital da Água conta com o apoio técnico do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundada em 1999 com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto.

 

Inscrições Edital da Água 2022

Prazo: de 22 de março, Dia Mundial da Água, até as 18h de 24 de abril

Cidades: BAHIA (BA): Barreiras | Candeias; GOIÁS (GO): Anápolis | Catalão | Ouvidor | Rio Verde; MARANHÃO (MA): São Luís | Balsas; MATO GROSSO (MT): Rondonópolis | Sorriso; MATO GROSSO DO SUL (MS): Campo Grande; MINAS GERAIS (MG): Araxá | Alfenas | Conquista | Delta | Patos de Minas | Patrocínio | Sacramento | Tapira | Uberaba; PARANÁ (PR): Paranaguá; SANTA CATARINA (SC): São Francisco do Sul; SÃO PAULO (SP): Campinas | Cajati | Cubatão | Pariquera-açu | Registro | Jacupiranga | São Paulo; SERGIPE (SE): Barra dos Coqueiros | Capela | General Maynard | Japaratuba | Rosário do Catete; RIO GRANDE DO SUL (RS): Rio Grande

Processo: preencher o formulário de inscrição disponível em https://bit.ly/editalagua2022. 

a planilha de orçamento e cronograma do projeto, disponíveis em www.mosaicco.com.br; reunir os documentos obrigatórios e complementares; e enviar a documentação ao IDIS (editalagua2022@idis.org.br), efetivando a inscrição.

 

Sobre Mosaic Fertilizantes

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn.

 

Instituto Mosaic: transformando a realidade dos territórios onde atuam

Fundado em 2008 e reestruturado em 2019, o Instituto Mosaic tem como objetivo promover o desenvolvimento mútuo e sustentável nas comunidades do nosso entorno. Com isso, buscamos o combate à desigualdade social e a criação de uma rede que promova o bem-estar, a educação de qualidade, a formação de pessoas e o fortalecimento de valores essenciais, como ética, colaboração e responsabilidade. Assim, é possível nutrir uma sociedade brasileira mais digna e justa.

 

Informações para a imprensa, favor contatar:

CDN | mosaic@cdn.com.br

 

 

 

 

 

 

 

BSB e RJ | Lançamento do ‘Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil’

A aprovação da Lei que regulamentou os fundos patrimoniais no Brasil, em janeiro de 2019, provocou o interesse de filantropos, organizações da sociedade civil e até mesmo do governo. Em três anos, é possível perceber o efeito dessa mobilização e o amadu­recimento do campo.

Quantos novos fundos patrimoniais surgiram?

Qual o patrimônio deles?

Quais as causas mais beneficiadas?

Quais os principais desafios enfrentados pelos fundos patrimoniais no País?

Essas e muitas outras respostas estão no PANORAMA DOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO BRASIL, publicação elaborada a partir de pesquisa junto aos principais protagonistas do setor e levantamento de informações diretamente com seus gestores.

Além de trazer uma fotografia clara e abrangente da força desse novo instrumento de sustentabilidade de causas e organizações e seu potencial para os setores sociais, ambientais e culturais, a publicação pretende ajudar aqueles que estão pensando em criar seus fundos patrimoniais e inspirar a criação de novos.

BRASÍLIA
6 de abril | 16h às 18h
Auditório do Centro Cooperativo Sicoob (SIG Quadra 6  Lote 2080 – Zona Industrial – Brasília – DF)
Inscreva-se gratuitamente: https://bit.ly/fundopatri_bsb

RIO DE JANEIRO
8 de abril | 9h às 11h
Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ)
Inscreva-se: https://bit.ly/fundopatri_rj

A publicação será distribuída gratuitamente.

 

 

IDIS lança estudo inédito com dados de mais de 50 endowments brasileiros, que totalizam R$ 78,8 bilhões em patrimônio

A aprovação da Lei que regulamentou os fundos patrimoniais, em janeiro de 2019, provocou o interesse de filantropos, organizações da sociedade civil e até mesmo do governo. Passados três anos, o PANORAMA DOS FUNDOS PATRIMONIAIS BRASILEIROS, publicação elaborada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social a partir de pesquisa junto aos principais protagonistas do setor e gestores de endowments, demonstra o efeito dessa mobilização e o amadurecimento do campo.

O PANORAMA apresenta dados de 52 fundos patrimoniais ativos e de 6 em processo de planejamento ou estruturação, espalhados por nove estados e dedicados a 19 causas diferentes. O patrimônio total alocado nos Fundos, atualmente, soma R$ 78,8 bilhões, e a faixa de valor na qual há maior concentração de endowments é entre R$ 100 e R$ 500 milhões.

Baixe agora a publicação. 

No levantamento, há dados sobre endowments tradicionais, como o Fundo Patrimonial da Fundação Bradesco, criado em 1956 e hoje o maior do País, e outros instituídos em 2021, como o Fundo Artigo 220, que beneficia a Revista Piauí. Um apanhado histórico e estudos de caso, como o da criação do Fundo Rogério Jonas Zylberstejn, o primeiro nos moldes da Lei 13.800, e do Endowment do Masp, dão ao leitor uma compreensão maior sobre o tema e sua diversidade.

“Há mais de uma década temos investido em uma ação de advocacy regular, que teve na aprovação da Lei sua principal conquista. Dentro do universo listado, até 2010 existiam 16 fundos patrimoniais, de lá para cá, surgiram os restantes 42.”, comenta Paula Fabiani, uma das maiores especialistas do tema no Brasil e CEO do IDIS. E completa: Com esta publicação, esperamos inspirar e trazer insumos para acelerar ainda mais o surgimento de endowments.”

Um fundo patrimonial, ou endowment, permite que pessoas, empresas e filantropos doem recursos com a segurança de que serão bem geridos e bem aplicados. São investimentos de longo prazo, dos quais a organização beneficiada utiliza apenas os rendimentos, garantindo-lhe recursos perenes. Dessa forma, conhecer mais sobre como este mecanismo vem se firmando interessa também ao mercado financeiro, que tem contato com o capital paciente dos fundos patrimoniais para investir em setores cujos retornos só aparecem com o tempo, como os de infraestrutura ou negócios de impacto, por exemplo. O PANORAMA revela a força desse instrumento de sustentabilidade de causas e organizações e seu potencial para os setores sociais, ambientais e culturais.

“Como jornalista, me sinto honrada pela oportunidade de fazer essa grande ‘reportagem’ sobre o que são, o que representam e o potencial dos fundos patrimoniais para o desenvolvimento do País”, declara Andréa Wolffenbüttel, consultora associada ao IDIS e coautora do Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil.

 

Mais sobre Fundos Patrimoniais

Acesse mais conteúdos nesta temática produzidos pelo IDIS aqui.

Caso queira saber mais sobre fundos patrimoniais ou queria conhecer nossos serviços, envie um e-mail para comunicacao@idis.org.br.

Lançamento do ‘Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil’

A aprovação da Lei que regulamentou os fundos patrimoniais no Brasil, em janeiro de 2019, provocou o interesse de filantropos, organizações da sociedade civil e até mesmo do governo. Em três anos, é possível perceber o efeito dessa mobilização e o amadu­recimento do campo.

Quantos novos fundos patrimoniais surgiram?

Qual o patrimônio deles?

Quais as causas mais beneficiadas?

Quais os principais desafios enfrentados pelos fundos patrimoniais no País?

Essas e muitas outras respostas estão no PANORAMA DOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO BRASIL, publicação elaborada a partir de pesquisa junto aos principais protagonistas do setor e levantamento de informações diretamente com seus gestores.

Além de trazer uma fotografia clara e abrangente da força desse novo instrumento de sustentabilidade de causas e organizações e seu potencial para os setores sociais, ambientais e culturais, a publicação pretende ajudar aqueles que estão pensando em criar seus fundos patrimoniais e inspirar a criação de novos.

A publicação será lançada no dia 23 de março, às 10h30 em uma sessão de autógrafos no CIVI-CO (R. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 445 – Pinheiros, São Paulo – SP). A distribuição do livro será gratuita mediante inscrição:

 

 

Carta Aberta reforça importância de ajustes na tributação de Organizações Gestoras de Fundos Patrimoniais

Ref: Substitutivo Projeto de Lei 158/17

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, Mattos Filho Advogados e PLKC Advogados, vem manifestar publicamente o apoio ao Projeto de Lei 158/2017, na forma do substitutivo elaborado pelo Senador Rodrigo Cunha, sem o qual, a regulamentação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil não alcançará seu potencial de contribuição para a sociedade. Com a aprovação da Lei 13.800/2019, oriunda da aprovação da Medida Provisória 851/2018, passou-se a ter uma regulamentação sobre a criação e funcionamento de Fundos Patrimoniais no Brasil. Este cenário bastante positivo reflete o reconhecimento, pelos legisladores, da relevância do tema para o país.

Fundos_Patrimoniais_fiscal

Os Fundos Patrimoniais permitem que entidades estabeleçam uma base financeira sólida, capaz de sustentar ou complementar suas atividades com os recursos gerados a partir do rendimento do patrimônio. Entidades cujo objeto social é o interesse público e que possuem Fundos Patrimoniais se tornam menos dependentes de novas doações e patrocínios, alcançam maior estabilidade financeira e asseguram sua viabilidade operacional. Assim, em cenários de limitação de gastos públicos, os Fundos Patrimoniais são uma fonte alternativa e viável de recursos.

 

Apesar de muito positiva e inovadora, a Lei 13.800/2019 foi aprovada com vetos aos artigos referentes aos incentivos fiscais à doação aos Fundos Patrimoniais. Além do incentivo fiscal à doação, para que o potencial dos Fundos Patrimoniais seja desenvolvido ao máximo no Brasil, é essencial que sua regulamentação tributária preveja às Organizações Gestoras de Fundo Patrimonial a não incidência dos impostos e contribuições sociais federais sobre os rendimentos de aplicação financeira, ganhos de capital e demais receitas. A proposta de substitutivo busca complementar a Lei 13.800/2019, utilizando-se das ideias do projeto original, e incluindo medidas que consideramos imprescindíveis à uma adequada regulamentação da tributação dos Fundos Patrimoniais. Com a finalidade de atingirmos maior adesão à Lei 13.800/19, solicitamos que o Projeto de Lei 158/17 seja aprovado conforme substitutivo enviado pelo Relator Senador Rodrigo Cunha. Por fim, nos colocamos à disposição para qualquer contribuição que se faça necessária no processo, inclusive na redação das modificações no texto da lei.

 

Atenciosamente,

IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social
Mattos Filho Advogados
PLKC Advogados

 

Fundo patrimonial da Unesp começa implementação

Desde 2019, o IDIS apoia a instituição na concepção do endowment 

Dando início à formalização do endowment da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a associação gestora do fundo patrimonial foi estabelecida em assembleia virtual. A Associação Prospera Unesp — Fundo Patrimonial será responsável pela gestão do endowment da instituição de ensino e atuará como instituição de caráter autônomo e sem fins lucrativos, com a finalidade de constituir fonte de recursos para, no futuro, utilizar seus rendimentos exclusivamente em benefício da universidade.

A partir de agora poderá também ser iniciada a divulgação e busca por doações para a constituição do fundo junto a alunos egressos e empresas que não tenham vínculo direto com a Unesp. Os recursos do fundo patrimonial poderão ser utilizados em projetos da universidade de caráter científico, cultural, de inovação tecnológica, empreendedorismo e desenvolvimento social, entre outras finalidades.

A assembleia contou com a presença do reitor da universidade, Pasqual Barretti, e dos demais integrantes do grupo de trabalho que tem conduzido o projeto desde 2019. Desde então o IDIS tem apoiado a Unesp na estruturação do fundo patrimonial da instituição de ensino de acordo com a Lei 13.800/2019 e também no engajamento de atores na governança. “Tenho grande expectativa quanto ao sucesso desta associação que, tenho certeza, vai contribuir para a grandeza da nossa universidade”, acredita Barretti.

Seguindo recomendações do IDIS sobre governança, será eleito um comitê técnico, composto por 5 membros; um conselho fiscal de 3 membros; e um comitê de investimentos de 3 ou 5 membros para realizar a gestão dos recursos. “O Fundo Patrimonial Prospera nasce com a participação ativa da Unesp e de representantes da sociedade civil (egressos, empresas e pessoas físicas parceiras). Essa diversidade na composição da governança da organização gestora do fundo patrimonial é crucial para a perenidade do fundo, em cujo futuro vislumbramos muito sucesso e conquistas”, destaca Andrea Hanai, gerente de projetos do IDIS que acompanhou o projeto desde o início.

 

Assim que criado, a Unesp junta-se a instituições brasileiras de ensino que adotaram fundos patrimoniais como um método de sustentabilidade financeira, entre elas USP e Unicamp. Fora do Brasil, este mecanismo é popular, sendo adotado por universidades como Harvard, Yale, Oxford e Cambridge.

O IDIS orgulha-se de ter apoiado mais um fundo patrimonial, sendo esta uma pauta cara à organização. Além oferecer consultoria a projetos desta natureza, lidera a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, fazendo advocacy para um ambiente regulatório mais favorável.

 

O que são fundos patrimoniais?

Fundos patrimoniais filantrópicos são estruturas criadas para proporcionar sustentabilidade financeira a instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos e/ou para a execução de programas e projetos de interesse público.

De modo geral, as doações recebidas permanecem em um fundo, em aplicações financeiras, e apenas os rendimentos são resgatados para financiar ações em defesa de determinada causa ou custear todo ou parte do funcionamento de organizações socioambientais.

A criação de um fundo patrimonial permite que seus instituidores perpetuem uma causa ou uma instituição, deixando um importante legado para a sociedade.

O filantropo ou investidor social que doa para o fundo tem segurança de que os recursos atenderão perenemente a um propósito pré-estabelecido.

 

Mais sobre fundos patrimoniais

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Dilema empresarial: como medir o impacto de projetos socioambientais?

Mais do que nunca, empresas não são apenas o negócio que entregam, mas o impacto que geram. A pandemia escancarou mazelas, acelerou mudanças e elevou a exigência de comprometimento das marcas a um novo patamar. Mas, para isso, não basta abraçar a agenda ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) sem critério ou direção clara. Para garantir a eficácia das contribuições voluntárias que as empresas fazem sob a forma de projetos, é essencial medir com precisão os resultados das ações– e avaliar, com lupa, o retorno gerado.

Esse é um dos grandes desafios das empresas que investem em projetos socioambientais voluntários (também conhecido como investimento social privado): como mensurar a eficácia do investimento? Como garantir o maior índice de assertividade desses projetos, de forma a materializar os benefícios gerados e avaliar sua performance?

Não há dúvida que o desempenho dos projetos e os impactos associados são geralmente subjetivos e difíceis de mensurar. Mas, se no início do movimento de responsabilidade social e ambiental no Brasil, tudo era “mato”, com uma grande dose de improviso justificada pela “boa vontade” e “benevolência” das empresas, atualmente não há mais espaço para amadorismo ou “tentativa e erro”. Isso porque todo investimento precisa gerar valor, caso contrário, estaria destruindo valor e destruição de valor não é positivo para ninguém, nem para o acionista, nem para a sociedade.

 

Nova metodologia elimina subjetividade

A Petrobras é exemplo disso. Passamos a avaliar nossos investimentos voluntários do Programa Petrobras Socioambiental utilizando a metodologia SROI (Social Return on Investment) – e sua variante de Análise Custo-Benefício (ACB). Ela converte em valores monetários a transformação ambiental, social e econômica decorrente da implementação dos projetos.

Dessa forma, o retorno social do investimento passa a ser quantificado monetariamente conforme o impacto percebido pelas partes interessadas. Sendo assim, o SROI informa exatamente qual foi o resultado do projeto, quais os principais beneficiados e como esse benefício ocorreu.

Até o momento, avaliamos, por essa metodologia, onze projetos que integram o Programa Petrobras Socioambiental. Os estudos demonstraram que, para cada 1 real investido, são gerados em média R$ 4,70 em forma de benefícios para o meio ambiente e a sociedade, como renda, conservação de ecossistemas costeiros e marinhos, desenvolvimento profissional e recuperação de áreas de florestas, entre outros.

Ou seja: o valor que investimos em projetos socioambientais tem potencial de se multiplicar por quase cinco vezes quando são dimensionados seus resultados. Somando os onze projetos já avaliados, os cálculos mostram um retorno socioambiental de mais de R$ 220 milhões, considerando os valores investidos pela companhia. Um resultado expressivo que comprova, portanto, a eficácia dos investimentos.

Entre os resultados apurados, estão o reflorestamento de 100 hectares no bioma da Mata Atlântica (Projeto Guapiaçu); a garantia da segurança alimentar de 464 crianças e familiares (Centro de Esporte e Educação); a ampliação da consciência ambiental de 40.423 pessoas (Coral Vivo); a melhoria da performance escolar de 471 crianças e adolescentes (Unicirco) e o acesso assegurado ao processo de ensino-aprendizagem para 502 crianças e jovens (Maré Unida), entre diversos outros indicadores de impacto. O uso da metodologia permite identificar ainda oportunidades de melhorias no planejamento das ações, na condução e na avaliação dos resultados.

Muito além do simples valor monetário, o SROI mede resultados sociais, ambientais e econômicos dos projetos. Dessa forma, aponta se a empresa está na direção correta e serve de bússola para eventuais ajustes de rota, mostrando, por exemplo, quais esforços geram mais ou menos impacto, quais públicos o projeto melhor alcança e para quais o projeto ainda precisa se adaptar. Como se não bastasse, ainda dá suporte à tomada de decisões estratégicas, a partir de dados qualitativos, quantitativos e financeiros, sem margem para deduções ou subjetividades.

*O artigo é de Rafaela Guedes Monteiro, gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, originalmente publicado no LinkedIn

 

Avaliação de Impacto SROIQuer saber mais sobre esse tema? Confira nossas publicações, vídeos e eventos sobre o tema, clicando aqui.

 

 

Vem aí a pesquisa ‘Voluntariado no Brasil 2001+20’

Eles contam histórias, distribuem comida, resgatam animais, doam sangue, compartilham seus conhecimentos. Os voluntários doam seu tempo, energia e talento em prol de causas em que acreditam. São essenciais para que organizações da sociedade civil atinjam suas missões e durante a pandemia fizeram a diferença e impactaram positivamente a vida de milhares de pessoas.

De acordo com a Pesquisa Voluntariado no Brasil, em 2001, os voluntários representavam 18% da população adulta. Na celebração da Década do Voluntariado, em 2011, este número chegou a 25%.  ‘Voluntariado no Brasil 2001+20’ é a terceira edição deste levantamento. Com alcance nacional, apresentará um retrato do engajamento em cada uma das cinco regiões, as causas favoritas, as motivações e traçará o perfil do voluntário no Brasil em 2021, comparando sua evolução com os achados das edições anteriores. A pesquisa será conduzida pelo Instituto de pesquisa Datafolha e envolverá etapas quantitativas e qualitativas e destacará o que na última década mobilizou o voluntariado, contribuindo para a manutenção desta série histórica.

O projeto é coordenado pela Silvia Naccache, com os consultores Kelly Alves do Carmo e Felipe Pimenta de Souza. Tem o apoio do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, integrando seu pilar de Conhecimento, que tem na Cultura de Doação um de seus objetos de estudo. “Por meio de dados, contribuímos para que organizações e indivíduos tomem melhores decisões e oferecemos material para que a mídia possa abordar o assunto de forma cada vez mais qualificada”, comenta Luisa Lima, Gerente de Comunicação do IDIS.

O lançamento está previsto para o mês de abril. “A história do voluntariado no Brasil remonta à chegada dos primeiros portugueses e à instalação das Santas Casas de Misericórdia. O Brasil, em 2022, celebra o bicentenário da sua Independência. Vamos celebrar também a cidadania, a participação cívica, a solidariedade, a generosidade, a filantropia e o voluntariado.”, comenta Silvia Naccache.

A pesquisa é viabilizada por meio do suporte de organizações que acreditam na importância do avanço do voluntariado no Brasil, e participam dessa rede de apoiadores, até o momento, Ambev, Bradesco, Fundação Itaú Social, Fundação Telefônica Vivo, Raízen, Sabesp, Sicoob e Suzano.

IDIS ganha edital da Petrobras para avaliar impacto de 20 projetos

Após participar de concorrência ao Edital nº: 7003676852 da Petrobras, o IDIS foi a organização escolhida para apoiar a empresa na condução de estudos de Avaliação de Impacto dos projetos que compõem o portfólio do Programa Petrobras Socioambiental.

Entre 2022 e 2023, serão executados:

  • Cinco projetos avaliados por meio do Protocolo Avaliativo SROI (Social Return of Investment) – Retorno do Investimento Social.
  • Quinze projetos a serem avaliados sob a perspectiva de uma Análise Custo Benefício.
  • Quatro oficinas de capacitação em SROI e Teoria da Mudança.

 

Desde 2019, o IDIS vem realizando análises sobre os projetos socioambientais apoiados pela Petrobras utilizando diferentes metodologias de avaliação de impacto. Entre eles estão, Projeto Uça, Baleia Jubarte, projeto Mão na Massa e Florestas de Valor.

 

A prática de monitoramento e avaliação de impacto tem se intensificado nos últimos anos. Empresas e filantropos estão cada vez mais interessados em compreender as transformações geradas pelo seu investimento e como fazer a melhor alocação dos seus recursos para maximização do retorno do seu impacto. Do lado das organizações, a avaliação de impacto tem se mostrado como uma excelente ferramenta para melhoria das suas atividades, transparência, comunicação e captação de recursos.

 

Em 2021, o IDIS realizou 17 projetos nesta linha, para organizações como Vale, Fundação Sicredi, Gerando Falcões, Amigos do Bem e Parceiros da Educação e lançou dois relatórios compartilhando resultados específicos. A geração de conhecimento sobre monitoramento e avaliação de impacto também foi importante, com a realização de eventos, produção de conteúdos e capacitações.

 

Resultado da avaliação de impacto realizada pelo IDIS sobre o projeto Florestas de Valor, da Imaflora

Sobre a Petrobras

A Petrobras é uma sociedade anônima de capital aberto que atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia.

A empresa apoia iniciativas em prol de causas que contribuam para o desenvolvimento da sociedade, instituições do terceiro setor, poder público, universidades e outros públicos. A Petrobras investe em projetos sociais, ambientais, culturais e esportivos selecionados em todas as regiões do país. As iniciativas contribuem para o desenvolvimento local, regional e nacional, gerando renda, promovendo a proteção ambiental, fortalecendo a cadeia produtiva da cultura e ampliando o acesso a práticas esportivas.

O objetivo do Programa Petrobras Socioambiental é contribuir para o desenvolvimento sustentável, com investimentos voluntários em práticas voltadas para um ambiente ecologicamente equilibrado e socialmente equitativo, gerando resultados para a sociedade e para a empresa. O Programa é uma das formas de concretizar a visão e os valores da companhia constantes em seu Plano Estratégico e no princípio e diretrizes de sua Política de Responsabilidade Social.

 

Avaliação de Impacto SROIQuer saber mais sobre esse tema? Confira nossas publicações, vídeos e eventos sobre o tema, clicando aqui.

 

 

 

Livro “Carreiras de Impacto” revela caminhos e estratégias para a construção de carreiras no campo de impacto social

Obra conta com contribuições de Paula Fabiani, CEO do IDIS, que conta sobre como é, na prática, trabalhar no campo de impacto social

Carreiras de Impacto, obra lançada neste mês pela Editora AltaBooks, é um guia simples e direto para a construção de carreiras de destaque no vasto campo de impacto social, apoiando profissionais em início de carreira ou que desejem realizar a transição para carreiras com maior sentido e propósito, mas sem abrir mão de boa remuneração e condições de trabalho.

Para muito além do conhecimento geral sobre “ONGs”, o autor, Marcelo Sette-Mosaner abre a galáxia do campo de impacto social, mostrando que não é apenas possível, mas necessário que cada vez mais pessoas possam trabalhar em prol dos grandes desafios sociais e ambientais no governo, fundações, institutos, empresas sociais e até mesmo em empresas com fins de lucro. O autor mostra que existem alternativas para quem quer se desenvolver e ter uma carreira que una um trabalho que traga muita satisfação e felicidade, sendo remunerado de forma justa e ainda contribuindo para melhorar a sociedade e cuidar do meio-ambiente.

A obra conta com participação especial de Paula Fabini, CEO do IDIS, que falou sobre seu processo de transição do setor financeiro para o campo de impacto social, compartilhando desafios e aprendizados vivenciados em sua trajetória.  Paula comenta que o campo de impacto só tende a se beneficiar com a pluralidade de perfis, e que ganha com a chegada de novas lideranças vindas do setor privado, destacando vantagens de carreiras na área de impacto para a qualidade de vida, como uma melhor integração da vida pessoal e profissional, com respeito às diferentes necessidades de cada profissional.

Sobre o diferencial de salários, principalmente em relação ao mercado financeiro, Paula comenta “Os migrantes do setor privado para o social talvez não consigam receber salários nos mesmos níveis que aqueles de empresas convencionais. Contudo, mais importante do que o salário, é a sua evolução dentro de uma atividade e de uma organização”.

‘Carreiras de Impacto’, de autoria de Marcelo Sette-Mosaner, também apresenta entrevistas com lideranças do setor público, empresas B, start-ups sociais e ONGs, que compartem experiências valiosas adquiridas em suas trajetórias profissionais. O livro é construído no formato de guia prático, orientando o leitor a buscar em sua bagagem, as experiências, competências e aprendizados que podem impulsionar sua carreira no campo de impacto. O livro está disponível nas principais livrarias do país a partir deste mês de janeiro, ou diretamente junto a Editora.

IDIS 2022: vamos juntos!

Com energias renovadas, muitos planos e disposição, entramos em 2022 prontos para inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto!

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimento, consultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Hoje, compartilho alguns dos principais projetos para o ano que inicia. E por acreditar no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista, convido todos para a atuação em parceria. Vamos juntos sonhar mais, criar mais, transformar mais!

Combater os efeitos da pandemia ainda é urgente. Em 2020, respondemos criando o Fundo Emergencial para a Saúde e fortalecendo o SUS, em 2021, o foco foi o programa Redes para a Inclusão Produtiva, em parceria com o Sebrae SP, e neste ano, reunimos parceiros para lançar o Fundo de Conectividade para escolas da rede pública de ensino, visando dar aos alunos uma estrutura mais adequada para o momento que vivemos. Também nos dedicaremos ao Transformando Territórios, programa de desenvolvimento de institutos e fundações comunitárias por meio do qual, com o apoio da Mott Foundation, investiremos R$ 1 milhão no fomento de iniciativas, e seguiremos na liderança da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, atuando para melhorar o ambiente regulatório para este importante mecanismo de sustentabilidade para causas e organizações.

Entre os projetos de Conhecimento, destaco o mapeamento de tendências da filantropia que lançaremos ainda no início deste ano, além da realização do 11º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, que pretendemos realizar em formato híbrido, com sessões presenciais e transmissão ao vivo. Teremos duas publicações sobre Fundos Patrimoniais no Brasil, que nos permitirão entender com mais exatidão o panorama no País, um estudo sobre modelos emergentes de doação, desenvolvido em parceria com a Lilly School of Philanthropy, e o apoio à realização da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2001+20.

Por meio da consultoria, vamos manter a realização de projetos customizados para famílias, empresas e organizações da sociedade civil, os apoiando em sua trajetória de investimento social. O suporte para o planejamento estratégico deve se manter forte, e a tendência mostra que há crescente demanda por apoio técnico em áreas como criação de fundos patrimoniais, gestão da doação e avaliação de impacto.

A agenda ESG, por fim, deve seguir ganhando relevância. No ano passado, participamos ativamente da criação do Pacto de Promoção da Equidade Racial e nosso foco será no fortalecimento do pilar SOCIAL, contribuindo ao debate e à produção de conhecimento, por meio de artigos, notas técnicas e eventos, e oferecendo consultoria àqueles que pretendem evoluir nesta pauta.

Internamente, investiremos em processos e no desenvolvimento de nossa equipe, nosso maior ativo!

Os dozes meses parecem pouco, mas não estamos sós. É colaborando uns com os outros e criando pontes que chegaremos mais longe e mais rápido. Será um ano de grandes projetos, de muito impacto e de colaboração!

Um feliz 2022 para todos nós!

Paula Fabiani

Estudo destaca as empresas líderes em investimento social corporativo no Brasil e no mundo em 2020

Pesquisa inédita realizada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social aponta as organizações que mais destinaram recursos a iniciativas sociais no ano passado

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social realizou, a pedido do Itaú Unibanco, um levantamento sobre o investimento social realizado por empresas do mundo todo durante o ano de 2020. O ranking revela quais são as 10 empresas brasileiras e as 10 internacionais que mais contribuíram para ações socioambientais, por meio de doações e patrocínios, durante o último ano, marcado pela crise sanitária.

No Brasil, a empresa mais bem colocada é o Itaú Unibanco, com valor total investido de R$ 1,8 bilhão. O banco também se destacou no ranking global, figurando em 8º lugar, atrás apenas de gigantes norte-americanas e uma grande organização chinesa. Ainda neste ranking internacional, o destaque foi a empresa Microsoft, com US$ 2,3 bilhões investidos. Confira os rankings a seguir:

 

Ranking Nacional de Doações Corporativas 2020

ORGANIZAÇÃO

VALOR DOADO (R$)

LUCRO LÍQUIDO (R$)

DOAÇÃO/LUCRO LÍQUIDO

# 1 Itaú R$ 1.816.190.000 R$ 15.064.000.000 12,1%
#2 Vale R$ 1.110.380.000 R$ 23.379.960.000 4,7%
#3 Bradesco R$ 947.540.000 R$ 19.458.000.000 4,9%
#4 Cogna Educação R$ 326.850.000 -R$ 5.805.798.000 n/a
#5 JBS R$ 316.100.000 R$ 4.598.300.000 6,9%
#6 Rede D’Or R$ 224.102.000 R$ 459.423.000 48,8%
#7 Banco do Brasil R$ 206.050.000 R$ 13.884.000.000 1,5%
#8 Claro R$ 153.570.000 R$ 3.475.863.000 4,4%
#9 Ambev R$ 150.008.280 R$ 12.104.300.000 1,2%
#10 Petrobras R$ 145.553.000 R$ 6.246.000.000 2,3%
TOTAL R$ 5.396.343.280

Fonte: IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social

 

 

Ranking Internacional de Doações Corporativas 2020

ORGANIZAÇÃO

VALOR DOADO (USD)

LUCRO LÍQUIDO (USD)

DOAÇÃO/LUCRO LÍQUIDO

#1 Microsoft

 2.328.500.000

44.281.000.000

5,3%

#2 Salesforce

1.531.000.000

126.000.000

1.215%

#3 Walmart

1.443.000.000

15.201.000.000

9,5%

#4 Google

1.112.000.000

40.269.000.000

2,8%

#5 Wells Fargo

511.412.000

3.301.000.000

15,5%

#6 Cisco Systems

511.000.000

11.214.000.000

4,6%

#7 ByteDance

425.000.000

(45.000.000.000)

n/a

#8 Itaú

350.007.709

2.903.064.174

12,1%

#9 Tencent

330.061.350

23.176.645.161

1,4%

#10 Mastercard

257.168.000

6.411.000.000

4,0%

TOTAL

8.799.149.059

Fonte: IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social

 

O critério para o posicionamento das empresas levou em conta o volume financeiro das doações e o percentual que esse valor representa no lucro líquido de cada corporação. Além das doações financeiras em dinheiro, o ranking considera doações de produtos e serviços, patrocínios realizados por meio de leis de incentivo (no caso nacional), doações reportadas em conjunto com outras empresas (desde que especifique o valor de cada uma), e a parcela referente aos aportes da empresa mantenedora via rendimentos dos fundos patrimoniais para os Institutos e Fundações Empresariais.
Além da avaliação quantitativa, o IDIS considerou no estudo o alinhamento estratégico das ações com o negócio da empresa e também se o montante disponibilizado para o combate à pandemia era apenas em caráter emergencial ou se havia histórico e previsão de manutenção dos aportes de recursos.

Todos os valores utilizados na pesquisa foram obtidos em fontes públicas de informação relacionadas à filantropia. São elas: Giving USA 2021, CANDID- Philantropy and Covid- 19 Measuring One Year of Giving, Foundation Maps- Philantropy’s response to coronavirus, Foundation Directory Online, Relação com Investidores (DRE, Reports Covid), Monitor de Ações ABCR, GIFE, Leis de Incentivo Fiscal e Relatórios Anuais Integrados, de Sustentabilidade, Responsabilidade Corporativa e ESG.

O RANKING DE DOAÇÕES CORPORATIVAS complementa os achados recentemente divulgados do Censo GIFE e Relatório BISC. Os estudos, que contemplam parte considerável das mais importantes empresas do País, estimam um volume de R$ 6,9 bilhões relativo ao investimento social privado em 2020. A considerar diferenças metodológicas e de amostra, o investimento total das 10 empresas que compõem o ranking nacional realizado pelo IDIS é de R$ 5,4 bilhões, mostrando uma concentração grande dos investimentos em poucas empresas.

“Dados são essenciais para orientar nossa ação. Fica claro que o investimento social corporativo ainda está muito concentrado e que é preciso engajar cada vez mais organizações. Esta é uma jornada que começa com o entendimento de que as empresas são parte da solução de nossos desafios socioambientais e segue até um comprometimento de longo prazo com a transformação. Outro ponto importante a se considerar será o comportamento dessas empresas nos próximos anos, o quanto o incremento visto em 2020 influenciará suas estratégicas e políticas de investimento social corporativo, assim como o efeito no setor em geral.”, comenta Renato Rebelo, diretor da unidade de Consultoria do IDIS.

Baixe a publicação completa aqui.

Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil é tema de nova publicação do IDIS

Será que existem muitos Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil? Qual será o patrimônio deles? Quantos estão dentro do modelo da lei 13.800 que os regulamenta? Em quais setores eles são mais comuns e quais causas apoiam?

 

Essas são algumas perguntas que pessoas que trabalham com investimento social privado e se preocupam com a sustentabilidade de causas e organizações se fazem de vez em quando, e não encontram respostas.

 

Para suprir essa lacuna de conhecimento sobre os Fundos Patrimoniais, o IDIS está preparando uma nova publicação: PANORAMA DOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO BRASIL.

 

O ‘coração’ da publicação será uma lista com dados sobre os principais endowments brasileiros. Ao todo, foram mapeados cinquenta Fundos Patrimoniais em atividade, sendo que mais de trinta foram criados depois que o IDIS iniciou o advocacy. O patrimônio total alocado nos Fundos, atualmente, ultrapassa R$ 75 bilhões, e a faixa de valor na qual há maior concentração de endowments é entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões.

 

Além disso, o livro vai trazer uma breve história dos endowments no Brasil e no mundo, destaques para cases exemplares, e sessão especial para aqueles que estão em dúvida se devem ou não estruturar um Fundo Patrimonial.  O objetivo é criar um material de leitura rápida, porém carregado de dados importantes para quem lida ou quer lidar com o tema.

 

A publicação conta com o apoio de BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, Instituto Sabin, Luis Stuhlberger, Movimento Bem Maior, Pragma Gestão de Patrimônio, Sitawi Finanças do Bem, Teresa Bracher e WINGS Worldwide Initiatives for Grantmaker Support. O lançamento está previsto para março de 2022.

 

Promotores desta causa deste 2012, para fortalecer este mecanismo de sustentabilidade para causas e organizações, oferecemos consultoria e lideramos a Coalizão Pelos Fundos Filantrópicos. Entre as conquistas, a aprovação da Lei 13.800, em janeiro de 2019.

Mais sobre Fundos Patrimoniais

Acesse mais conteúdos nesta temática produzidos pelo IDIS aqui.

Caso queira saber mais sobre fundos patrimoniais ou queria conhecer nossos serviços, envie um e-mail para comunicacao@idis.org.br.

1 milhão de reais em matching para desenvolvimento de organizações comunitárias

Com 14 organizações participantes e 1 milhão de reais captados com a Charles Stewart Mott Foundation para matching de recursos locais, o Transformando Territórios está encerrando 2021 com grandes avanços e planos ainda maiores para 2022. O projeto, realizado pelo IDIS, teve início em 2020 com apoio da fundação americana e tem como objetivo fomentar e apoiar o desenvolvimento de fundações e institutos comunitários no Brasil.

Apesar das grandes dificuldades e mudanças causadas pela pandemia da COVID-19 ao longo dos últimos quase dois anos, o Transformando Territórios continuou as atividades junto a um grupo de 20 lideranças interessadas no desenvolvimento de uma organização comunitária em seus territórios, acreditando que este modelo operacional poderá trazer as mudanças e avanços necessários para a filantropia local.

Entre as ações deste ano, estão workshops, palestras, consultorias individuais e em grupo, fortalecendo e apoiando estes líderes para o desenvolvimento destas organizações. Ao todo, 12 encontros foram realizados ao longo do ano e mais de 200 pessoas foram impactadas.

Para fortalecer as organizações participantes do programa, serão disponibilizados o R$ 1 milhão da Mott Foundation. A doação será em formato de matching, ou seja, para cada 1 real captado por estas organizações a Mott Foundation doa 1 real para elas. Entre os doadores locais, estão o Instituto ACP, que selecionou três organizações para receberem aportes financeiros com atividades de desenvolvimento institucional, e pessoas físicas como José Luiz Setúbal, Teresa Bracher e Flavio Bitelman.

TransformandoTerritorios_BeatrizJohannpeterPara disseminar o conceito da filantropia comunitária e engajar doadores, o Transformando Territórios conta com cinco embaixadores: Beatriz Johannpeter, Helena Monteiro, José Luiz Egydio Setúbal, Lúcia Dellagnelo e Maria Alice (Neca) Setúbal. Ao longo do ano, com apoio do IDIS e da Levisky Legado, dois embaixadores e a filantropa Betty Feffer promoveram eventos para um número restrito de convidados, que puderam debater o tema, conhecer exemplos práticos e planejar estratégias de apoio.

Com planos para 2022, além da continuidade das consultorias, palestras e workshops, o IDIS planeja um seminário com as organizações participantes, apoiadores e embaixadores, além da produção de uma publicação sobre a trajetória deste Programa.

Para conhecer mais sobre as organizações, embaixadores e novidades, acesse o site do Programa Transformando Territórios.

IDIS atualiza valores institucionais 

Os valores são as diretrizes que guiam a equipe no caminho em direção à missão do IDIS. Eles representam a nossa identidade e como nos orientamos internamente na solução de problemas e tomada de decisão. Com a renovação da marca institucional do IDIS e com o crescimento da equipe IDIS nos últimos anos, voltamos os olhares para dentro, buscando identificar quais os valores que compartilhamos enquanto organização.

É a nossa cultura que nos une na missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Com este objetivo e em um intenso processo de conversas e reflexões juntos aos colaboradores, identificamos internamente aquilo que nos define enquanto organização, e de forma participativa com toda a equipe, alinhamos e colocamos em palavras nossa cultura e nossos valores:

Excelência

Nossos projetos e iniciativas são desenvolvidos com embasamento técnico. Estudo, pesquisa, leitura, estudos de caso, entrevistas com especialistas e análise de dados são insumos diários da nossa atuação. Somos inteiramente responsáveis pelas informações que transmitimos para nossos clientes, parceiros e para a sociedade em geral, e o rigor técnico com o qual elaboramos nossos conteúdos é o que constrói e mantém a credibilidade da organização.

Os desafios para a busca de um futuro mais justo e sustentável são inúmeros e enormes, mas nós sonhamos grande e enfrentamos a complexidade e os obstáculos de frente! Cada um dos projetos e iniciativas que realizamos nos ensina novos caminhos e nos traz ainda mais ferramentas a serem usadas para dar passos cada vez maiores em direção à nossa missão.

 

Aprendizado

A busca pelo conhecimento é uma caminhada que nunca chega ao fim. Somos curiosos! Há sempre um novo conceito para aprender, há sempre uma nova tendência que desponta no mundo, há sempre um novo autor, uma organização que propõe um modelo de atuação totalmente novo, uma nova pesquisa, um evento que nos abre novas portas e tantas outras oportunidades. Esse vasto mar aberto do conhecimento nos inspira, nos entusiasma e incentiva cada um de nós a buscar sempre mais.

A reflexão sobre estratégias e caminhos é fundamental para definirmos a direção a seguir, mas também somos implementadores! Botamos a “mão na massa” e tiramos os planos do papel para lidar com as árduas barreiras da realidade prática. Além disso, após cada execução realizada, analisamos cuidadosamente os aprendizados de cada etapa, para que possamos estar cada vez melhor preparados para os próximos desafios, já que sabemos que eles serão cada vez maiores.

 

Colaboração

Acreditamos que a pluralidade de opiniões, origens, histórias de vida e de repertório enriquecem o nosso trabalho e aumentam o nosso potencial de impacto. Por isso, agimos de forma colaborativa, celebramos a diversidade e acreditamos no poder das parcerias. Cada pessoa traz uma contribuição única e, juntos, podemos aprender uns com os outros, analisar com mais profundidade e ter melhores ideias e resultados.

 

Respeito

Vivemos na era das polarizações, e percebemos a dificuldade de encontrar bases de pensamento comum entre diferentes atores. Diante disso, torna-se ainda mais importante manter uma postura propositiva, que incentiva a abertura ao diálogo, o respeito e a escuta como estratégia para unir esforços, ao invés de acentuar os conflitos. Acreditamos que trabalhar para construir propostas e soluções é muito mais eficaz do que criticar e apontar erros. Mesmo em visões de mundo distintas, podem existir objetivos comuns e é aí que devemos explorar todo o potencial transformador das parcerias.

Transparência

Nenhum passo ou resultado deve ser celebrado se não estiver completamente pautado por atitudes éticas, que garantam o respeito, a transparência e a conformidade com leis, normas, princípios morais e o reconhecimento de que, acima de qualquer coisa, somos seres humanos buscando contribuir com o bem-estar de outros seres humanos.

Sustentabilidade

Sabemos que a nossa jornada e nossa missão exigem um esforço de longo-prazo. Portanto, garantir a perenidade da nossa atuação é fundamental para a continuidade da nossa operação. Precisamos realizar a melhor gestão possível dos nossos talentos, recursos financeiros e do nosso conhecimento, para que todos eles sejam aplicados em sua maior potência.

Prazer, somos o IDIS!

Equipe_IDIS

 

 

 

Retrospectiva 2021: um ano de mudanças e esperança

Em 2021, tivemos mudanças significativas no IDIS e também no mundo. Logo no início do ano, deu-se início à vacinação contra COVID-19 no Brasil, trazendo esperança em contraponto aos desafios e incertezas que enfrentamos em 2020. Aqui no IDIS, isso nos contagiou e continuamos nos adaptando às novas possibilidades e respondendo aos desafios criados por essa nova realidade. 

Entre as mudanças, estabelecemos, por definitivo, a nossa nova marca e lançamos um novo site institucional. Nossa tradicional newsletter mensal, o InVista Social, também ganhou nova cara e ampliamos a nossa presença nas mídias sociais. Renovamos nossos valores institucionais e também reinauguramos nosso escritório, reformado, acolhedor e mais adequado aos novos tempos! 

 

O nosso tripé de atuação consultoria, projetos de impacto e conhecimento se consolidou. Foram mais de 50 projetos executados com focos diversos como planejamento estratégico, estruturação de fundos patrimoniais, gestão da doação e avaliação de impacto.

 

Já na área de conhecimento, continuamos com nossa vocação de refletir sobre tendências, ler cenários e sistematizar conceitos e metodologias. Foram mais de 10 publicações, artigos e notas técnicas lançadas, 10 eventos. Neste ano, lançamos a segunda edição da Pesquisa Doação Brasil e realizamos duas edições do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, uma online e outra presencial ao final do ano, quando a pandemia permitiu um encontro reduzido e ao ar livre. Ao todo, impactamos diretamente quase 100 mil pessoas!

 

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, realizado em 17 de novembro de 2021. (Foto: André Porto)

 

Os projetos de impacto, que o IDIS implementa e lidera, continuaram avançando e retomando atividades presenciais conforme a pandemia permitia. O Transformando Territórios, em parceria com a Charles Mott Foundation, que fomenta a criação e consolidação de institutos e fundações comunitárias, arrecadou mais de R$ 1 milhão para realizar doações em formato de matching  para as 14 organizações participantes. E o Pacto de Promoção da Equidade Racial foi lançado, em que auxiliamos na criação do IEER – Índice ESG de Equidade Racial, que guiará empresas e investidores interessados e comprometidos com a causa racial. Já o programa Redes para Inclusão Produtiva, em parceria com o Sebrae-SP, iniciou a última das cinco etapas de fortalecimento de organizações sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social, fomentando o empreendedorismo e a geração de renda em quatro macrorregiões do Estado de São Paulo.

 

Conforme as taxas de vacinação aumentavam e o número de casos de COVID-19 se estabilizaram, voltamos a nos encontrar presencialmente no escritório com limitação de pessoas e com cuidados sanitários. Após a vacinação completa de toda a equipe, nos reunimos pela primeira vez em uma confraternização de final de ano para celebrar as conquistas do ano que passou. 

 

 

Foram muitas histórias ao longo do ano. Os detalhes, contaremos em nosso relatório de atividade, que será lançado em 2022. Mas não poderíamos encerrar o ano sem agradecer a todas e todos que estiveram conosco – equipe, conselho, clientes e parceiros. 

 

Esperamos que tenham um ótimo período de festas e que as energias se renovem, pois há muito ainda para construirmos!

 

 

IDIS busca Coordenador(a) de Prospecção e Parcerias

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de captação.

A pessoa será coresponsável pela execução das atividades da área de relacionamento e parcerias do IDIS, realizando atividades relacionadas ao planejamento e implantação da mobilização de recursos por meio de projetos e parcerias que estejam alinhados a missão do IDIS.

 

Para cadastrar-se para essa oportunidade, acesse nossa página da 99 Jobs até 12 de dezembro.

RESPONSABILIDADES

 

_Prospectar oportunidades e elaborar estratégias de mobilização de recursos e prospecção de novos projetos e parceiros.

_Co responsabilizar-se pelas negociações em andamento de prospecções de novos projetos, clientes e parceiros.

_Apoiar no cumprimento das metas acordadas a cada ano.

_Atualizar junto da área de Comunicação os materiais de vendas de serviços do IDIS (apresentação institucional, folder, lâminas de venda ou qualquer outro material que seja criado para venda de serviços).

_Apoiar na elaboração do planejamento estratégico, metas e orçamento anual juntamente com as outras áreas da organização.

_Participar de seminários, encontros, fóruns e outros eventos do setor para promover o relacionamento institucional do IDIS com diferentes públicos e atores do investimento social.

_Representar o IDIS em mídias sociais e entrevistas, sempre que necessário.

_Representar o IDIS em eventos e reuniões, sempre que necessário.

_Zelar pela ética e valores institucionais do IDIS.

_Promover a cultura organizacional do IDIS e os valores da organização.

_Prospectar clientes para parcerias nacionais e internacionais.

_Elaborar propostas de escopo de iniciativas e propostas comerciais para clientes e parceiros em português e inglês.

_Organizar, ler e analisar documentos e outras fontes de informações.

_Elaborar apresentações e relatórios em português e inglês.

_Manter os dados atualizados e organizados no sistema de CRM.

_Apoiar a Gerência de Prospecção de Projetos e Parcerias em seus desafios.

_Apoiar a condução e desenvolvimento das atividades da área de relacionamento e parcerias do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues.

_Participar de reuniões periódicas junto ao time IDIS para manter a equipe alinhada com o planejamento estratégico e missão da organização.

_Promover a aprendizagem e compartilhamento de conhecimento técnico com a equipe do IDIS.

_Apoiar a Gerência de Comunicação em temas estratégicos para base de desenvolvimento de conteúdo de comunicação.

 

Instrução e Experiência

 
Formação superior completa e experiência mínima de 3 anos em relacionamento e captação de recursos com foco em Investimento Social Privado.

 
Conhecimentos específicos:
 

_Conhecimentos avançados sobre estratégias, políticas e práticas de Investimento Social Privado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial e Investimento de Impacto.

_Conceitos e técnicas de mobilização de recursos.

_Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas.

_Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos.

_Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões.

_Habilidade de networking e relacionamento institucional.

_Conhecimentos avançados de inglês na linguagem oral e escrita.

Competências:

Iniciativa, desenvoltura, planejamento, organização, gosto pelo estudo, capacidade para solucionar problemas, capacidade analítica, foco em resultados, bom relacionamento interpessoal.

 

benefícios

Contratação PJ
Início em Janeiro de 2022
Tipo de trabalho – Híbrido (remoto e presencial)
Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar quando a pandemia permitir.

LOCALIZAÇÃO

Localização: São Paulo – SP (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

 

INSCRIÇÕES

Essa oportunidade está disponível em nossa página da 99 Jobs, inscreva-se até 12 de de dezembro.

sobre o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do investimento social

 

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a cocriação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

Saiba como doar para fundos patrimoniais

Fundos Patrimoniais Filantrópicos são mecanismos que contribuem para a sustentabilidade de organizações e causas. Saiba como doar para fundos que aceitam doações de pessoas físicas para aumentar o patrimônio e, consequentemente, os rendimentos para diversas causas.

 

LUMINA – Fundo Patrimonial da UNICAMP

O LUMINA é o Fundo Patrimonial da Universidade Estadual de Campinas. Tem como missão atrair e ser uma fonte de recursos perene, dedicada a apoiar e financiar projetos e iniciativas da universidade nos campos de ensino, pesquisa, extensão, inovação, empreendedorismo, cultura e assistência.

Para doar, acesse: funcamp.unicamp.br/fundolumina

 

Fundo Areguá

O Fundo Areguá oferece bolsas de estudos para alunos da faculdade de medicina da Santa Casa de São Paulo, além de apoiar projetos de pesquisa da instituição.

Para doar, acesse: fundoaregua.org.br/doacoes

 

Fundo Baobá para Equidade Racial

O Fundo Baobá para Equidade Racial é o primeiro e único fundo dedicado, exclusivamente, para a promoção da equidade racial para a população negra no Brasil. Criado em 2011, é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo mobilizar pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para o apoio a projetos e ações pró-equidade racial.

Para doar, acesse: baoba.colabore.org/doe

 

Fundo Patrimonial FEAUSP

O Fundo Patrimonial FEAUSP proporciona maior diversificação nas fontes de receita para a instituição. O investimento perene tem como foco fortalecer e ampliar as iniciativas relacionadas a FEA, focando em ensino, pesquisa e extensão. 

Para doar, acesse: fpfeausp.org.br/pessoa-fisica

SEMPRE FEA

O Sempre FEA é um fundo patrimonial criado por ex-alunos da FEAUSP para apoiar projetos e alunos, professores, funcionários e entidades da FEA USP. Em dois anos de existência, já apoiaram cerca de 40 projetos e impactando mais de 300 pessoas diretamente.

Para doar, acesse: semprefea.org.br/doe

 

Fundo Patrimonial da USP

A Fundação tem o objeto social contribuir para o desenvolvimento educacional e intelectual de alunos e ex-alunos da USP, bem como da sociedade em geral, por meio de programas, projetos e outras ações relacionados à promoção da educação em sentido amplo, promoção da cultura e do desporto, promoção da preservação e da manutenção do patrimônio histórico e seus acervos; outras finalidades de interesse público a serem determinadas pelo Conselho de Administração.

Para doar, acesse: uspfundopatrimonial.org.br

 

AMIGOS DA POLI

O fundo patrimonial Amigos da Poli apoia projetos da Escola Politécnica da USP e sua comunidade, convictos de que a educação é o futuro do país. Entre as iniciativas, está um Edital de Projetos anualmente, aberto a toda comunidade politécnica, onde buscam projetos para financiamento e o Centro de Carreira da Poli, conexão entre os alunos e alunas com o mercado de trabalho.

Para doar, acesse: amigosdapoli.com.br

 

Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio

A Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio apresenta o fundo Endowment, destinado a arrecadar recursos financeiros para diversas frentes da universidade. Essas doações ajudam a manter, por exemplo, bolsas de estudos na PUC-Rio para alunos de baixa renda e a aperfeiçoar serviços da AAA. 

Para doar, acesse: endowment.aaa.puc-rio.br

 

Mais sobre fundos patrimoniais

Acesse mais conteúdos nesta temática produzido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, clique aqui.

Caso queira saber mais sobre fundos patrimoniais ou queria conhecer nossos serviços, envie um e-mail para comunicacao@idis.org.br.

IDIS participa de evento sobre tendências 2022 da Ipsos

O evento Como será o Brasil pós-pandemia? | Tendências Ipsos Flair Brasil 2022, aconteceu na última semana de novembro, em formato online, com audiência de quase 1.000 participantes. Paula Fabiani, CEO do IDIS, participou do painel ‘Eleições 2022 e o impacto da pandemia no cenário político-social’. Também houve participação de Silvio Cascione, Diretor no Brasil da Eurasia Group e Luciana Obniski, Gerente Sênior de Ipsos UU, com a moderação de Helio Gastaldi, Head de Public Affairs da Ipsos no Brasil. 2022

 

Assista ao evento na íntegra:

 

CAF America lança 8º relatório sobre impacto da COVID-19 nas organizações da sociedade civil

Para mapear o impacto da COVID-19 nas OSCs ao redor do mundo, a Charities Aid Foundation (CAF) America lança o 8º relatório da série que vem acompanhando esse tema. Ao total nesta última pesquisa, foram coletadas 436 respostas de cinco países, incluindo África do Sul, Argentina, Brasil, Rússia e índia .

 

A área de abrangência dessa pesquisa levou em consideração os países atingidos pela pandemia e que constam com participação da CAF America na gestão da doação. Entre as 436 organizações respondentes, 162 são do Brasil.

FRAGILIDADE DAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES

Organizações de menor porte foram as que mais tiveram dificuldades desde o início da pandemia devido ao adoecimento de funcionários pela COVID-19 e ao distanciamento social, ocasionando a dificuldade de arrecadação de recursos.

MUDANÇA NA captação

A diminuição de doações de pessoas físicas e empresas foi observada por organizações de todos os tamanhos. Dessa forma, houve a necessidade de rápida adaptação à nova realidade da captação de recursos online por conta da impossibilidade de realização de eventos e pedidos presenciais.

Segundo a pesquisa, a maioria das organizações acredita que as prioridades do doador mudaram devido à pandemia, causando o redirecionamento de recursos de longo prazo para situações de emergência. Assim, organizações que não respondem diretamente a necessidades básicas nestes tipos de situação acabam tendo dificuldade em captar recursos em momentos de crise.

A SOCIEDADE CIVIL ESTÁ SE ADAPTANDO

Em todos os países foi destacada a necessidade de preparação para situações emergenciais, criação de planos de contingência em caso de interrupção de doações, além de organizar como continuar prestando serviços aos beneficiários quando uma crise surge.

Mais de 50% dos respondentes acreditam estar mais preparados agora para responder a crises ou desastres em comparação ao primeiro ano da pandemia (março de 2020 até março de 2021).

Baixe aqui o relatório completo em inglês.

Confira o lançamento, em inglês, deste material:

Jovens brasileiros: confiança nas ONGs e no poder da doação

Pesquisa Doação Brasil, promovida pelo IDIS, traz destaques sobre os jovens

Quando o assunto é doações, os jovens brasileiros são os que mais confiam nas organizações da sociedade civil e acreditam no poder transformador da doação. Quase a metade (45%) dos jovens com idade entre 18 e 29 anos acha que as ONGs são muito responsáveis pela solução dos problemas sociais e ambientais do País, enquanto na população em geral, apena 34% têm a mesma opinião. Os jovens também têm mais confiança no Terceiro Setor, com 32% deles concordando totalmente que as ONGs deixam claro o que fazem com os recursos que aplicam. Na média brasileira, esse grau de concordância é de 24%. E ¾ dos jovens têm certeza de que o fato de doar faz diferença, uma proporção bem maior do que a da sociedade em geral, que fica em 67%.

 

Abaixo o cruzamento dos dados sobre a opinião sobre ONGs e faixa etária do público entrevistado.

Esses e outros dados sobre doação você encontra no site da Pesquisa Doação Brasil, que acaba de lançar novas funcionalidades, tais como filtros por idade, região, escolaridade e renda, entre outros.

A Pesquisa Doação Brasil, único levantamento no país dedicado a traçar o perfil do doador individual brasileiro, é uma iniciativa coordenada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e realizada pela Ipsos Brasil Pesquisas de Mercado.

 

Faça download da pesquisa completa gratuitamente clicando aqui.

Como medir impacto social?

Você sabia que é possível medir o impacto de uma organização de forma pragmática? Existem ferramentas que transformam percepções e sorrisos com dados, informações gráficos e indicadores.

Confira a participação de Raquel Altemani, gerente de projetos do IDIS, no podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa, do Instituto Mol, contando sobre a experiência na coordenação de projetos de avaliação de impacto. Também teve a participação de Paulo Zuben, diretor pedagógico da Santa Marcelina Cultura, que compartilhou o processo de avaliação do Programa Guri.

Confira o episódio na íntegra:

 

Veja também: Avaliar o Impacto Social é também uma estratégia de Comunicação e Captação de Recursos

#FórumIDIS – Redes pelo clima: novos modelos de desenvolvimento para o Brasil e a Amazônia

Conheça os destaques da edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

Dias após a 26ª Conferência do Clima da ONU, a mesa “Redes pelo clima: novos modelos de desenvolvimento para o Brasil e a Amazônia” reuniu Renata Piazzon, gerente do progama Mudanças Climáticas do Instituto Arapyaú, e Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, com moderação de Paula Fabiani, CEO do IDIS, na edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais.

Após identificar uma fragmentação nas iniciativas da Amazônia e sem resultados aparentes mesmo com investimento filantrópico na região, surgiu a Concertação pela Amazônia. “A gente viu que precisamos nos unir e fazer filantropia diferente. E também percebemos que não faríamos nada sem o setor privado, que deveria ser protagonista dessa agenda”, explica Renata Piazzon sobre a rede, criada há um ano e meio e que hoje conta com mais de 400 lideranças de diferentes setores. Destacou também que temos um desafio em termos de escala: “Vimos uma mudança no investimento filantrópico dos milhões para os bilhões, mas a mudança virá quando mobilizarmos trilhões”.

Renata Piazzon, gerente do progama Mudanças Climáticas do Instituto Arapyaú | Foto: André Porto

Sobre a Conferência do Clima, realizada em Glasgow, Reino Unido, que reuniu países para discussão de acordos climáticos, Piazzon compartilhou impressões do que observou nas discussões. “Na COP-26, vimos três ‘Brasis’: um era o do governo federal isolado; o Brasil da diplomacia buscando achar consensos e que fechou o acordo do artigo 6 sobre mercado de carbono; e o Brasil da sociedade, da sociedade civil, que chegou vibrante e diversa”, relata. Além disso, na temática sobre ESG, Renata conta que, ao longo das discussões da COP-26, ficou clara como estão caminhando juntas as agendas “E (Ambiental)” e “S (Social)”, da sigla em inglês ESG.

Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio | Foto: André Porto

Marcello Brito, da Associação Brasileira do Agronegócio, iniciou a fala mencionando a importância do “G (Governança)” da sigla ESG. “Sem o G, não chegamos no E ou no S”. Além do cargo de liderança na ABAG, integra a Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, rede que reúne mais de 300 participantes, desde pequenos agricultores até grandes empresas de alimentos. Segundo ele, o grupo possui visões divergentes sobre o desenvolvimento do Brasil, e que para avançar, ao invés de buscar consenso em todas as pautas, operam a partir da perspectiva do consentimento, ganhando agilidade para conter retrocessos em curso no País.

“Redes pelo clima: novos modelos de desenvolvimento para o Brasil e a Amazônia” no 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais | Foto: André Porto

“Em 2022, qual é o projeto cidadão do Brasil?”, questiona Brito para a audiência após mencionar uma reportagem sobre a fome entre a população brasileira. Ele aponta que um Brasil novo surgirá a partir das coalizões de ideias. Se a gente não tiver um monte de gente embarcada, continuaremos perdendo”, conclui. Ainda com olhares para 2022, Renata Piazzon comenta que o Insituto Arapyaú e estas redes vão levar as agendas socioambientais para os futuros candidatos à presidência do Brasil para serem pauta eleitoral. “Acredito que esse será um papel fundamental para a filantropia no ano que vem”, ela diz.

Para saber mais sobre cada uma das sessões, leia as matérias sobre cada uma delas. A gravação de todas também está disponível no perfil IDIS_Noticias no YouTube.

O 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais aconteceu em 17 de novembro de 2021, no Jockey Club de São Paulo. Esta é uma realização do IDIS, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e esta edição teve apoio prata do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e apoio bronze da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Sicoob, Mattos Filho Advogados e Movimento Bem Maior. Esta foi uma edição especial, que aprofundou as conversas iniciadas no evento online realizado em junho do mesmo ano (saiba mais aqui).

#FórumIDIS: O papel das empresas na Equidade Racial

IDIS reúne comunidade filantrópica e aprofunda debate sobre o ‘Capital e a Humanidade’ na edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

“A desigualdade tem cor e gênero e ela dificulta o desenvolvimento”, afirmou o professor Hélio Santos, presidente do Conselho do Pacto de Promoção da Equidade Racial e Presidente do Conselho da Oxfam Brasil, em sua fala de abertura na mesa ‘O papel das empresas na Equidade Racial’, na edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Hélio contextualizou a questão para a audiência, resgatando a história do negro no Brasil e destacando que não podemos mais desperdiçar talentos de jovens moradores de periferias. Apresentou também o Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa lançada em 2021 da qual o IDIS fez parte da realização – “O Pacto é extremamente original e uma iniciativa inédita, que materializa de forma muito clara o papel das empresas”.

Hélio Santos,  presidente do Conselho do Pacto de Promoção da Equidade Racial e Presidente do Conselho da Oxfam Brasil | Foto: André Porto

Confira a gravação do painel na íntegra em nosso YouTube:

 

Integrou também o painel Edvaldo Vieira, CEO da Amil, trazendo a perspectiva empresarial. Bastante engajado com a causa, destacou que não se trata de uma luta entre brancos e negros, e sim de racistas contra anti-racistas. De acordo com seu ponto de vista, é preciso haver ações intencionais nas empresas para desenvolver a diversidade e a inclusão – espontaneamente nada mudará. Trouxe ao público exemplos bastante concretos de como a questão tem sido trabalhada na Amil, que começa com o tema integrando o planejamento estratégico da empresa. O debate também é essencial, e ações como letramento de lideranças, treinamentos de viés do inconsciente foram realizadas e foram criados grupos de diálogo interno. Do ponto de vista de processos, houve revisão na seleção, definição de novos indicadores e definição de metas de desempenho de gestores atrelada à diversidade de suas equipes.

Edvaldo Vieira, CEO da Amil | Foto: André Porto

Sob moderação de Flavia Regina de Souza, sócia de Mattos Filho Advogados, os dois destacaram o papel essencial do envolvimento das empresas para acelerarmos mudanças na equidade racial, e elas devem olhar não só para dentro, mas também agir para fora, por meio de investimento social. Se não o fizerem espontaneamente, serão cobradas por isso. Consumidores exigem um protagonismo cada vez maior das marcas que consomem, as punindo ou recompensando. Investidores também estão atentos, sendo esta questão central no ‘S’ da agenda ESG.

Palestrantes da mesa “O papel das empresas na equidade racial” no 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais | Foto: André Porto

Seguindo os protocolos de segurança para prevenção da COVID-19, a edição especial 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais aconteceu em formato presencial. Ao longo de uma manhã, os convidados voltaram a se encontrar depois de um longo período de contato exclusivamente online, e conversar sobre os desafios que se apresentam e como enfrentá-los a partir da perspectiva da filantropia estratégica. “Com a população cada vez mais vacinada, ousamos reunir nossa comunidade. Para a segurança de todos, optamos por um local aberto e público limitado a 50 pessoas. A sociedade e o meio ambiente exigem ação e saímos com as energias renovadas e com esperança para seguirmos em frente”, comenta Paula Fabiani, CEO do IDIS. O tema transversal de todas as sessões foi ‘Capital e a Humanidade’.

Para saber mais sobre cada uma das sessões, leia as matérias sobre cada uma delas. A gravação de todas também está disponível no perfil IDIS_Noticias no YouTube.

O evento aconteceu em 17 de novembro de 2021, no Jockey Club de São Paulo. Ele é uma realização do IDIS, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e esta edição teve apoio prata do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e apoio bronze da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Sicoob, Mattos Filho Advogados e Movimento Bem Maior. Esta foi uma edição especial, que aprofundou as conversas iniciadas no evento online realizado em junho do mesmo ano (saiba mais aqui).

‘Perspectivas e desafios dos Fundos Patrimoniais no Brasil’ é tema de evento do IDIS 

Quase dois anos após a sanção da Lei 13.800, em janeiro de 2019, que regulamenta os Fundos Patrimoniais no Brasil, o IDIS, com apoio da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, promoveu evento jogando luz a aspectos tributários e à relação do mercado de capitais com a pauta. Os avanços conquistados pela ação de advocacy e casos práticos também foram apresentados.

 

Confira a sessão na íntegra:

Agenda tributária dos Fundos Patrimoniais

Na primeira sessão, Agenda tributária dos Fundos Patrimoniais participaram  Flavia Regina de Souza, sócia do Mattos Filho Advogados,  Hermann Braga, coordenador do Senador Rodrigo Cunha, Priscila Pasqualin, sócia do PLKC Advogados e conselheira do IDIS, e Paula Fabiani, CEO do IDIS, responsável pela moderação. 

Priscila Pasqualin comentou os esforços da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, composta por mais de 80 membros, entre organizações, empresas e pessoas, de diversas áreas. O grupo está mobilizado para apoiar e promover a articulação necessária para que o Brasil tenha uma legislação que regulamente a existência, governança e operação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos e também acelerar a adoção do mecanismo. Entre as principais conquistas está a sanção da Lei 13.800/19,  mas a ação de incidência continua para aprimoramento do ambiente legal.

Hoje, um dos pontos centrais desta pauta é mudar um posicionamento da Receita Federal que prevê tributação dos rendimentos da Organização Gestora de Fundos Patrimoniais (OGFP), ao entender que elas não teriam direito à imunidade de impostos. Esta disposição desestimula a criação de Fundos e está em disputa.

(Para saber mais: Em artigo publicado no Conjur, foi comentado o parecer da Receita Federal, e a Coalizão emitiu uma Carta Aberta.)

Em sua intervenção, Flavia Regina de Souza destacou o contexto sociopolítico da aprovação da lei. “Era melhor ter uma lei que disciplinasse os fundos patrimoniais e não disciplinasse os aspectos tributários do que não ter nada”, ela avalia. “Tem um papel muito importante na legislação de incentivar novos modelos”, concluiu comparando a legislação das OSCIPs iniciada na década de 90. 

Hermann Braga, coordenador do gabinete do Senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL) que é relator do PL 158/2017 que visa fomentar a criação de fundos patrimoniais, esteve presente no evento. Braga apresentou a mobilização que o gabinete do senador tem feito na tramitação deste projeto de lei. O objetivo do PL é de autorizar instituições públicas de ensino superior, institutos federais de educação, instituições comunitárias de ensino superior e instituições científicas, tecnológicas e de inovação a constituir fundos patrimoniais vinculados com recursos oriundos de doações de pessoas físicas e jurídicas a fim de criar uma poupança de longo prazo que se torne fonte regular e estável de recursos.

 

Endowment e o Mercado de Capitais

Para falar sobre Endowment e o Mercado de Capitais, o moderador Diego Martins, sócio da Pragma, abriu o painel com um alerta a gestores de fundos patrimoniais: “A diversificação dos investimentos é o que consegue conciliar objetivos de longo e curto prazo”. Reforçou também a questão tributária, que pode interferir no investimento dos recursos alocados de fundos patrimoniais. “Essa é a maior dificuldade hoje de um gestor de investimento: cavar todas as possibilidades possíveis de diversificação respeitando uma série de barreiras legais”.

Eduardo Loverro, head da área comercial da BNP Paribas Asset Management , compartilhou a experiência na gestão de endowments criados por empresas e famílias. Também comentou sobre as especificidades desse tipo de investimento que precisa de rentabilidade a longo e médio prazo. “Eu tenho certeza que os Mercado de Capitais ajudarão o máximo que puder para defender essa questão [tributária dos endowments]. Eu vejo que a geração da rentabilidade contribui diretamente para o desenvolvimento das ações sociais dos endowments, pois você precisa manter um recurso principal e este precisa gerar receita para promover a ação”, acredita. 

Comparando o cenário nacional e internacional investimentos, Clayton Calixto, especialista de produtos da Santander Asset Management ressalta a importância da diversificação dos investimentos na blindagem contra variações no cenário econômico. “Houve um aumento de percepção de risco muito grande e uma desvalorização do patrimônio, inclusive em renda fixa. Se o investidor tivesse feito essa diversificação, sobretudo no exterior combinado com investimentos locais até de mais risco como como a Bolsa e câmbio, teria se protegido muito bem”, explica.  

FUNDOS PATRIMONIAIS E IDIS

A Coalizão pelos Fundos Filantrópicos é um movimento grupo multisetorial composto por mais de 80 membros, entre organizações, empresas e pessoas que apoiam a regulamentação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos no país e liderado pelo IDIS com apoio jurídico do PLKC Advogados para um ambiente favorável aos endowments no Brasil.

Por meio de consultoria, o IDIS também vem apoiando diversas organizações na constituição de seus Fundos Patrimoniais, como ASA – Associação Santo Agostinho, Unicamp, Unesp, MAR – Museu de Arte do Rio, entre outros. 

No evento, Andrea Hanai, gerente de projetos do IDIS, compartilhou a experiência na liderança de dentro do IDIS em projetos relacionados a este tema. Ela conta que as maiores dificuldades das organizações estão no campo institucional, em  especial no que tange a definição de propósito e aspectos de governança. 

Para saber mais, entre em contato em comunicacao@idis.org.br.

#FórumIDIS: O capital e a equidade de gênero

IDIS reúne comunidade filantrópica e aprofunda debate sobre o ‘Capital e a Humanidade’ na edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

A crise global ocasionada pela pandemia de COVID-19 acentuou as desigualdades de gênero, evidenciando as dificuldades presentes no cotidiano da vida das mulheres. Para falar sobre essa temática na mesa “O capital e equidade de gênero” no 10º Edição do Fórum de Filantropos e Investidores Sociais, convidamos Amalia Fischer, CEO do Elas + Doar para Transformar, Sônia Hess, Vice-Presidente do grupo Mulheres do Brasil e fundadora do Fundo Dona de Mim, com moderação de Marcia Woods, assessora da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Todas destacaram a necessidade e força da colaboração entre os setores no combate à desigualdade no país.

Sônia Hess integrou a mesa e partindo de sua larga experiência à frente de ações voltadas para equidade de gênero destaca que o trabalho em rede, isto é, a ação coletiva e integrada é essencial na luta pelos direitos das mulheres. O Grupo Mulheres do Brasil é um exemplo desta ação, a iniciativa surgiu em 2013 com 40 mulheres com objetivo de engajar a sociedade na conquista de melhorias para o país. Hoje o grupo conta com quase 100 mil integrantes dentro e fora do país atuando em parceria com diferentes esferas do poder para fomentar a adoção de políticas afirmativas e eliminar as desigualdades de gênero, raça e condição social. “Ainda bem que tem um Fórum falando sobre o capital e a humanidade”, exclama Sônia sobre a importância de debater esse tema transversal entre marcadores sociais e o capital.

Palestrantes na sessão “O capital e equidade de gênero” no 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais | Foto: André Porto

Há uma demanda para que todos se engajem em mentes, coração e políticas públicas na luta por um país mais justo e igualitário, ressalta Amalia Fischer, CEO do Elas + Doar para Transformar. Amalia idealizou um fundo de investimento social voltado exclusivamente para a promoção do protagonismo das mulheres. Ela acredita que investir nas mulheres é um dos caminhos mais rápidos para o desenvolvimento de um país. “A proximidade entre a sociedade civil e as empresas é sempre um ganha-ganha”, aponta reforçando que a promoção da equidade de gênero é fortalecida a partir do momento em que os setores se integram.

Amalia Fischer | Foto: André Porto

Segundo ela, “não podemos enquadrar as OSCs na lógica empresarial, pois são diferentes, mas podemos aprender uns com os outros”. Além disso, reforça que todas as causas sociais devem estar conectadas e o debate de gênero não pode ser desvinculado do debate de raça, uma vez que caminham juntas para a transformação da sociedade.

Marcia Woods, assessora da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, moderou a sessão | Foto: André Porto

Seguindo os protocolos de segurança para prevenção da COVID-19, a edição especial 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais aconteceu em formato presencial. Ao longo de uma manhã, os convidados voltaram a se encontrar depois de um longo período de contato exclusivamente online, e conversar sobre os desafios que se apresentam e como enfrentá-los a partir da perspectiva da filantropia estratégica. “Com a população cada vez mais vacinada, ousamos reunir nossa comunidade. Para a segurança de todos, optamos por um local aberto e público limitado a 50 pessoas. A sociedade e o meio ambiente exigem ação e saímos com as energias renovadas e com esperança para seguirmos em frente” comenta Paula Fabiani, CEO do IDIS. O tema transversal de todas as sessões foi “Capital e a Humanidade”.

Para saber mais sobre cada uma das sessões, leia as matérias sobre cada uma delas. A gravação de todas também está disponível no perfil IDIS_Noticias no YouTube.

O evento aconteceu em 17 de novembro de 2021, no Jockey Club de São Paulo. Ele é uma realização do IDIS, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e esta edição teve apoio prata do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e apoio bronze da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Sicoob, Mattos Filho Advogados e Movimento Bem Maior. Esta foi uma edição especial, que aprofundou as conversas iniciadas no evento online realizado em junho do mesmo ano (saiba mais aqui).

 

#FórumIDIS: Contexto Brasil: desenvolvimento e filantropia

Conheça os destaques da edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

A filantropia deve atender às demandas da sociedade e por isso, conhecer bem o contexto, saber ler os cenários político e econômico e identificar os atores envolvidos, em especial suas prioridades e limitações, é tão importante para uma ação verdadeiramente transformadora.

Apresentar esta leitura da atualidade foi a missão dada ao economista e ex-Ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, e a Marcia Groszmann, líder de Investimentos para Instituições Financeiras Brasileiras no BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, que participaram do painel de abertura da edição especial do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2021, que teve como tema transversal ‘Capital e a Humanidade’ (leia a notícia completa aqui).

Maílson da Nóbrega no 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais | Foto: André Porto

O Estado deve equilibrar seu papel no desenvolvimento econômico e social, especialmente em momentos como esse em que ele tem que amparar os segmentos menos favorecidos da sociedade e assegurar o melhor ambiente possível de geração de emprego e renda, dotando o país das condições para aumentar seu potencial de crescimento há sinais animadores de que estamos mudando.

Confira a sessão na íntegra em nosso YouTube:

 

Recursos advindos de privatizações e concessões deveriam ser destinados a iniciativas de impacto social e à criação de Fundos Patrimoniais, geridos pela sociedade civil com amarras que permitem vigilância e favorecem a transparência, contribuindo para a sustentabilidade de causas. Em sua visão, essa é uma agenda importante para ser trabalhada junto ao Poder Executivo e ao Congresso, que acredita, não tem isso como prioridade e tampouco recursos, mas sugere que o assunto seja cada vez mais debatido –  “Hábitos se mudam pelo convencimento, pelo exemplo, pela informação confiável, e este deve ser um trabalho sistemático”.

Marcia Groszmann, líder de Investimentos para Instituições Financeiras Brasileiras no BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento | Foto: André Porto

Além da leitura como especialista, falou também a partir de sua experiência como voluntário no GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, que, segundo ele, é um exemplo do poder transformador das organizações da sociedade civil. Destacou também a importância do avanço da Cultura de Doação no Brasil, citando dados da Pesquisa Doação Brasil, que mostrou que em 2020, 66% dos brasileiros fizeram algum tipo de doação. Lembrou que no GRAAC, pelo menos um terço dos recursos vem de doações individuais inferiores a R$ 30/mês. E se as pequenas doações fazem diferença, é preciso também estimular os detentores de grandes fortunas. Para isso, Maílson lembrou a importância de aprimoramos a legislação sobre heranças.

Audiência  no 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais | Foto: André Porto

Em relação ao mercado, Maílson e Marcia concordam que empresas podem fazer mais pela sociedade. Maílson lembrou como este setor vem sistematicamente contribuindo para avanços na educação, saúde, e até política, citando iniciativas de formação de jovens lideranças. Marcia enfatizou a agenda ESG como um dos guias para que isso aconteça, e como o tema tem amadurecido no Brasil. Citou em apenas um ano, os fundos de investimento social passaram de 40 para cerca de 100, e que cada vez mais tem sido estabelecidas regras claras para eles – “Os investidores querem ter certeza dos impactos causados por seu dinheiro. Essa sopa de letrinhas veio para ficar”. Sobre a possível resistência para sua consolidação, Maílson destacou que não há volta, lembrando que estamos na era dos stakeholders e que empresas que mirarem apenas o lucro, sem se atentarem a todos seus impactos, não sobreviverão.

Para saber mais sobre cada uma das sessões, leia as matérias sobre cada uma delas. A gravação de todas também está disponível no perfil IDIS_Noticias no YouTube.

O 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais aconteceu em 17 de novembro de 2021, no Jockey Club de São Paulo. Esta é uma realização do IDIS, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e esta edição teve apoio prata do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e apoio bronze da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Sicoob, Mattos Filho Advogados e Movimento Bem Maior. Esta foi uma edição especial, que aprofundou as conversas iniciadas no evento online realizado em junho do mesmo ano (saiba mais aqui).

IDIS reúne comunidade filantrópica e aprofunda debate sobre o ‘Capital e a Humanidade’

Conheça os destaques da edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

Com céu azul e clima de celebração, aconteceu a edição presencial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Ao longo de uma manhã, os convidados voltaram a se encontrar depois de um longo período de contato exclusivamente online, e conversar sobre os desafios que se apresentam e como enfrentá-los a partir da perspectiva da filantropia estratégica. “Com a população cada vez mais vacinada, ousamos reunir nossa comunidade. Para a segurança de todos, optamos por um local aberto e público limitado a 50 pessoas*. A sociedade e o meio ambiente exigem ação e saímos com as energias renovadas e com esperança para seguirmos em frente”, comenta Paula Fabiani, CEO do IDIS.

*A comprovação da vacinação contra COVID-19 era exigida para entrada no evento e o uso de máscaras durante as sessões era obrigatório para a plateia.

Paula Fabiani, CEO do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social na abertura da edição especial do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais – Foto: André  Porto

Tema transversal de todas as sessões, “Capital e a Humanidade” é um assunto que tem ocupado o centro dos debates em diversos setores e continentes. Manifestações ao redor do mundo exigem mudanças no modelo atual, que produz inequidades e destrói os recursos naturais. Surgem movimentos como Imperative 21, campanha que pretende redefinir o capitalismo para maximizar o bem-estar compartilhado em um planeta saudável. O Fórum Econômico de Davos apontou a necessidade de um compromisso novo do capital, e a pandemia de Covid-19 explicitou o poder da colaboração entre os diversos setores e a filantropia.

 

Contexto Brasil: desenvolvimento e filantropia

Maílson da Nóbrega (Foto: André Porto)

O evento abriu com a sessão Contexto Brasil: desenvolvimento e filantropia, com a participação do economista e ex-Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega e a moderação de Marcia Groszmann, líder de Investimentos para Instituições Financeiras Brasileiras no BID Invest. A importância crescente do investimento social corporativo, o fortalecimento da cultura de doação no Brasil e a necessidade de mudanças na legislação para a destinação de recursos de privatizações e conceções para Fundos Patrimoniais foram os destaques da fala de Maílson. Além da leitura como especialista, falou também a partir de sua experiência como voluntário no GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, que, segundo ele, é um exemplo do poder transformador das organizações da sociedade civil. Márcia destacou também a importância da mensuração de impacto, demanda cada vez maior dos investidores.

A programação seguiu com três mesas temáticas, que abordaram assuntos bastante contemporâneos, sempre pautados por pesquisas e dados. Confira a matéria completa aqui.

 

 O capital e equidade de gênero

 

Palestrantes da mesa ‘O capital e equidade de gênero’ – Foto: André Porto

Na sessão ‘O capital e equidade de gênero, Sônia Hess, vice-presidente do grupo Mulheres do Brasil e fundadora e idealizadora do Fundo Dona de Mim, e Amalia Fischer, CEO do ELAS + Doar para Transformar, compartilharam seus pontos de vista como articuladoras da sociedade civil e destacaram como tem acontecido o engajamento de empresas. A moderação foi de Marcia Kalvon Woods, assessora da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.

Confira o resumo da mesa e a gravação na íntegra aqui.

 

O papel das empresas na Equidade Racial

 

Hélio Santos, presidente do Conselho do Pacto de Promoção da Equidade Racial – Foto: André Porto

Para debater ‘O papel das empresas na Equidade Racial, sob moderação de Flavia Regina de Souza, sócia de Mattos Filho Advogados, foram convidados o professor Hélio Santos, presidente do Conselho do Pacto de Promoção da Equidade Racial e Presidente do Conselho da Oxfam Brasil, que contextualizou bem a questão e destacou o papel inovador do Pacto, e Edvaldo Vieira, CEO da Amil, que trouxe sua experiência como empresário e o caminho que tem trilhado para a construção de um ambiente mais diverso e inclusivo.

Confira o resumo da mesa e o vídeo na íntegra aqui.

 

Redes pelo clima: novos modelos de desenvolvimento para o Brasil e a Amazônia

Palestrantes da mesa Redes pelo clima: novos modelos de desenvolvimento para o Brasil e a Amazônia Foto: André Porto

O encerramento foi marcado pelo painel ‘Redes pelo clima: novos modelos de desenvolvimento para o Brasil e a Amazônia, que trouxe os destaques da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26, realizada na semana anterior. Renata Piazzon, gerente do programa de mudanças climáticas do Instituto Arapyaú, e Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, deixaram claro que a solução de problemas complexos como a questão da Amazônia passa pela articulação de atores de toda sociedade – empresas, governos, academia, sociedade civil devem atuar juntos.

Confira o resumo e a sessão na íntegra aqui.

confira as discussões

Para saber mais sobre cada uma das sessões, leia as matérias sobre cada uma delas. A gravação de todas também está disponível no perfil IDIS_Noticias no YouTube.

Ao final do evento, dois pontos ficaram bastante evidentes. O primeiro é que a agenda ESG (do inglês, Ambiental, Social e Governança) não é apenas uma moda. Ela veio para ficar e aos poucos, traduzimos para o Brasil não só a sigla, mas também seus significados a partir da realidade e desafios locais. O outro, é a importância crescente do papel da sociedade civil neste momento turbulento do país, e tem se fortalecido e agregado atores. As conquistas podem não acontecer na velocidade que almejamos, mas são contínuas e perceptíveis em todos temas discutidos.

O Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais aconteceu em 17 de novembro de 2021, no Jockey Club de São Paulo. Esta é uma realização do IDIS, em parceria com o Global Philanthropy Forum e a Charities Aid Foundation, e esta edição teve apoio prata do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e apoio bronze da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Sicoob, Mattos Filho Advogados e Movimento Bem Maior. Esta foi uma edição especial, que aprofundou as conversas iniciadas no evento online realizado em junho do mesmo ano (saiba mais aqui).

Vaga para Consultor(a) em Monitoramento e Avaliação de Impacto Socioambiental no IDIS

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de Monitoramento e Avaliação.

A pessoa será responsável pela implementação de estudos de monitoramento e avaliação de impacto socioambiental de projetos e programas.

Para cadastrar-se para essa oportunidade, acesse nossa página da 99 Jobs até 2 de dezembro.

Responsabilidades da Oportunidade

 

• Condução de entrevistas individuais e grupos focais.
• Condução de workshops participativos.
• Elaboração da Teoria de Mudança e Marco Lógico.
• Definição de indicadores de monitoramento e avaliação processos, resultados e impacto.
• Planejamento e execuções de coletas quantitativas de dados.
• Pesquisa em dados secundários.
• Análise estatística de dados.
• Análise das informações e elaboração de conclusões e recomendações.
• Elaboração de relatórios e apresentações.
• Zelar pela ética e valores institucionais do IDIS.

 

Instrução e Experiência

Formação superior completa e, preferencialmente, experiência mínima de 3 anos em Avaliação e Monitoramento de projetos e programas socioambientais.


Conhecimentos específicos

• Conhecimento teórico e experiência prévia em Monitoramento e Avaliação de Impacto de projetos e programas socioambientais.
• Experiência em condução de pesquisas qualitativas e quantitativas.
• Experiência em análise estatística de dados.
• Habilidade para sistematizar informações.
• Excel e Power Point avançado.
• Habilidades comportamentais para manter bom relacionamento com equipe e clientes, bem como com outros parceiros estratégicos do IDIS.


Competências

Iniciativa, planejamento, organização, capacidade para solucionar problemas, capacidade analítica, foco em resultados, bom relacionamento interpessoal.

 

Contratação

Contratação PJ
Início em Janeiro de 2022
Remuneração mensal – A combinar
Tipo de trabalho – Híbrido (remoto e presencial)
Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar quando a pandemia permitir.

Localização

São Paulo – SP (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

inscrições

Essa oportunidade está disponível em nossa página da 99 Jobs, inscreva-se até 02 de de dezembro.

BUSCAMOS A DIVERSIDADE

No IDIS, prezamos pela igualdade nas oportunidades de emprego. Nossas decisões sobre as contratações de funcionários são feitas independentemente de idade, raça, credo, cor, religião, sexo, nacionalidade, orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, informações genéticas, estado civil ou qualquer outra base protegida pela lei.

IDIS busca Coordenador(a) de Comunicação

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência em comunicação. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, atuamos junto a empresas, famílias, institutos, fundações e organizações da sociedade civil. Desenvolvemos projetos de impacto, geramos conhecimento ao setor e oferecemos consultoria ao investidor social e às organizações que executam projetos e programas sociais para que tomem decisões estratégicas e ampliem o impacto de suas iniciativas.

A pessoa que buscamos atuará como coordenador(a) de comunicação, e se envolverá com atividades institucionais e de conhecimento, com foco especial na produção de conteúdo relacionado a investimento social privado e cultura de doação.

 

Para cadastrar-se para essa oportunidade, acesse nossa página da 99 Jobs até 14 de novembro.

Requisitos

Formação superior completa e experiência mínima de 4 anos na área de comunicação, preferencialmente com conhecimentos específicos sobre Investimento Social Privado e temas relacionados ao Terceiro Setor.

_Domínio de conceitos e práticas de comunicação institucional e de canais de comunicação

_Habilidades em planejamento e implementação de processos com atenção para cronogramas, capacidade de decisão, argumentação, criatividade, relacionamento e cooperação

_Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões

_Conhecimento em WordPress, Google Analytics, Google Ads (não é necessário executar) e técnicas de SEO

_Domínio do pacote Office (Word, PowerPoint, Excel)

_Conhecimentos avançados de inglês na linguagem oral e escrita

_Conhecimentos avançados sobre conceitos de Investimento Social Privado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial e Investimento de Impacto

COMPETÊNCIAS:

Iniciativa, desenvoltura, planejamento, organização, gosto pelo estudo, capacidade analítica e bom relacionamento interpessoal.

 

Responsabilidades

_Apoiar na elaboração do planejamento de comunicação anual e executar as ações de comunicação, conforme cronograma determinado

_Desenvolver conteúdos de conhecimento, como artigos, notas técnicas e publicações, envolvendo especialistas do IDIS e externos, quando necessário

_Organizar de eventos de pequeno, médio e grande porte e as as ações de comunicação a eles relacionadas

_Apoiar ações de relacionamento com a imprensa e com o fornecedor de assessoria de imprensa

_Apoiar a gestão de parcerias com outras organizações

_Planejar e conduzir reuniões, workshops e entrevistas individuais presenciais e virtuais

_Contribuir para o fortalecimento do posicionamento institucional perante diferentes stakeholders, bem como dos programas e projetos desenvolvidos pelo IDIS

_Interagir com as áreas programáticas buscando apoiá-las na geração e disseminação de conteúdos e garantindo o alinhamento institucional

_Elaborar relatórios e apresentações em português e inglês

_Acompanhar indicadores de desempenho

_Zelar pelo cumprimento do cronograma do projeto e pela qualidade dos produtos entregues

_Promover a cultura organizacional do IDIS e os valores da organização

 

Contratação

Contratação PJ
Remuneração mensal – A combinar
Tipo de trabalho – Hibrido (remoto e presencial)
Combinação de presencial, quando a pandemia permitir e remoto. Localização: São Paulo – SP (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

Inscrições

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Buscamos a diversidade

No IDIS, prezamos pela igualdade nas oportunidades de emprego. Nossas decisões sobre as contratações de funcionários são feitas independentemente de idade, raça, credo, cor, religião, sexo, nacionalidade, orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, informações genéticas, estado civil ou qualquer outra base protegida pela lei.

Cruzamento de dados: Pesquisa Doação Brasil 2020

Com novas funcionalidades, o site da Pesquisa Doação Brasil 2020 agora possibilita o cruzamento de informações sobre o comportamento do doador brasileiro com dados demográficos. Além disso, também é possível baixar dados.

Escolhendo as variáveis desejadas, você cruza informações para obter gráficos com resultados personalizados. Para realizar esses cruzamentos, acesse o site, clique na sessão Filtros (em roxo ao final da página inicial) e crie seus próprios gráficos a partir dos cruzamentos de dados.

Veja o vídeo sobre como fazer esses cruzamentos:

 

Com base nesses novos gráficos, foi possível identificar o perfil de cada doador dependendo da região. Confira:

 

Assista ao lançamento da Pesquisa Doação Brasil:

REALIZADORES E APOIADORES

A Pesquisa Doação Brasil é uma iniciativa coordenada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, realizada pela Ipsos e com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Fundação Tide Setúbal, Instituto ACP, Instituto Galo da Manhã, Instituto Mol, Instituto Unibanco, Itaú Social, Mercado Pago e Santander.

Posicionamento da Receita Federal traz desestímulo para fundos patrimoniais

Um dos esforços do advocacy liderado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), com o apoio da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, era obter um posicionamento da Receita Federal do Brasil com relação a alguns pontos de dúvida sobre a legislação tributária aplicável aos fundos patrimoniais constituídos com base na Lei 13.800, de 4 de janeiro de 2019, dado que ela não definiu essas questões. E, para tanto, o IDIS apoiou a Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto (Enimpacto) na apresentação de uma consulta formal à Receita Federal do Brasil sobre oito questões.

Sabemos que na filantropia a insegurança jurídica desestimula as doações. Portanto, melhor conhecermos o posicionamento da Receita Federal do que sermos surpreendidos, no futuro, com eventuais autos de infração cobrando tributos do passado.

FundosPatrimoniais_Tributos

O posicionamento da Receita Federal, expressada na Solução de Consulta nº 178, de 29 de setembro deste ano, infelizmente, trouxe um posicionamento que vai na contramão do que há no exterior, em termos de tributação dos endowments, contrariando a Constituição Federal do Brasil e diversas decisões de nossas cortes, administrativas e judiciais, sobre temas similares.

Imunidade 

Nossa Constituição Federal garante o regime da imunidade de impostos a instituições sem fins lucrativos de educação, saúde e assistência social. A função dessa imunidade é a desoneração das instituições privadas que, sem intuito de lucro para seus associados, cumprem algumas das obrigações do Estado, garantindo o compromisso maior de nossa Constituição com o dever do Estado em prover os meios de acesso à educação, à saúde e à assistência social a toda a população. Esse é o valor essencial por trás da imunidade.

No entanto, a Receita Federal entendeu que a imunidade não se aplica às organizações gestoras de fundo patrimonial. Na prática, isso significa que os fundos patrimoniais constituídos com base na Lei 13.800/19 deverão tributar pelo Imposto de Renda seus rendimentos de aplicações, ainda que se dediquem exclusivamente a uma escola, a uma universidade ou a um hospital, sejam eles públicos ou filantrópicos.

Ora, a Lei 13.800/19 veio trazer um mecanismo eficiente e profissional de geração de recursos de longo prazo para as instituições de educação, saúde e de assistência social, com proteção ao patrimônio do fundo patrimonial, para que ele seja perenizado de forma segregada as instituições públicas ou sem fins lucrativos que apoia. Mas, o posicionamento da Receita Federal fez com que a estruturação de um fundo patrimonial na própria instituição seja mais econômico, tributariamente. Por que então montar em uma outra instituição, se ela pagará mais impostos?

Investimento no exterior e em empresas 

Com relação à aplicação do montante principal do fundo patrimonial, no Brasil ou no exterior, com utilização apenas de seus rendimentos em favor das instituições apoiadas, a Receita Federal entendeu que isso não afasta a isenção dos tributos federais, mas não se manifestou quanto à imunidade, pois já havia afastado sua aplicação de antemão. Entendeu, porém, que mesmo a isenção deve ser afastada se parte do principal do fundo patrimonial for composto por quotas ou ações de sociedades empresárias. Isso vai totalmente contra os investimentos de qualquer endowment no mundo e à própria Lei 13.800/19, que determina que a instituição deve fazer o patrimônio render e deve contar com um comitê de investimentos, especializado e profissional. Ora, para que o fundo patrimonial mantenha seu recurso apenas em aplicações financeiras conservadoras, não é necessária a composição de um órgão de governança especializado em mercado financeiro! No exterior, por sua vez, os endowments são grandes investidores institucionais e de risco. Foram endowments de porte, fundos de pensão e as grandes fundações que começaram o movimento dos investimentos de impacto e ESG, razão pela qual a Enimpacto articulou a apresentação da consulta, agora respondida pela Receita Federal.

Essa postura não está em linha com a recente Lei das Startups, que autoriza as empresas que possuem obrigações de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação, decorrentes de outorgas ou de delegações firmadas por meio de agências reguladoras, a cumprir seus compromissos com aporte de recursos em startups por meio de fundos patrimoniais definidos pela Lei nº 13.800/19, destinados à inovação. Ou seja, a Lei das Startups reconhece e incentiva que os fundos patrimoniais atuem como investidores de startups, como acontece no exterior. Mas, com a posição da Receita, esse investimento trará riscos tributários ao fundo patrimonial, que poderia passar a ser taxado como uma empresa com finalidade de lucro.

PIS e Cofins

A Receita Federal deu a entender ainda que os rendimentos financeiros poderiam ser tributados pela Cofins, à alíquota de 4%, afastando apenas a incidência do PIS. O motivo é que nem todas as receitas expressamente previstas na Lei 13.800/19 poderiam ser consideradas receitas derivadas de atividades próprias das organizações gestoras de fundo patrimonial. Isso porque as receitas de atividades próprias de instituições sem fins lucrativos têm isenção da Cofins. Essa interpretação contraria a própria Lei dos Fundos Patrimoniais e o Código Tributário Nacional, que determina que a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado.

Remuneração de conselho e comitês

A Receita Federal afastou também a isenção, na hipótese de remuneração de membros do Comitê de Investimentos e do Conselho Fiscal, ainda que a Lei 13.800/19 a tenha expressamente permitido. Essa postura afasta o profissionalismo almejado pela lei dos fundos patrimoniais.

Abatimento do Imposto de Renda 

Por fim, a Receita Federal entendeu que se aplicam aos fundos patrimoniais o incentivo fiscal de dedutibilidade de doações feitas por pessoas jurídicas que apuram Imposto de Renda pelo lucro real da base de cálculo de referido imposto e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, respeitado o limite de dedução da legislação.

Apesar de ter havido o tão esperado posicionamento da Receita Federal, ele acabou por representar um desestímulo à criação de fundos patrimoniais, com a proteção e profissionalização trazida pela Lei 13.800/19. Primeiramente para aqueles voltados à educação, saúde e assistência social, áreas eleitas por nossa Constituição Federal como de maior interesse público, razão da garantia da imunidade. Em segundo lugar, é um desestímulo à criação de fundos patrimoniais em geral, por entender que eles não podem investir diretamente em empresas e por entender que há incidência de Cofins sobre receitas financeiras.

Agora restam duas alternativas — levar a discussão ao Poder Judiciário ou ao Congresso Nacional, para que permitam explicitamente — e com todas as letras — aquilo que outros países, com legislação muito mais conceitual e minimalista, permitem há tantos anos. Não é à toa que no exterior existem endowments centenários e bilionários em sociedades que colhem frutos bem diferentes dos nossos, em especial nas áreas do ensino, da pesquisa e do desenvolvimento.

Artigo originalmente publicado no Conjur, em 20 de outubro de 2021.


Desde 2012 o IDIS vem defendendo sua regulamentação no Brasil. Apesar de muito populares em outros países, não havia legislação por aqui e por isso eram raros. Foi em junho de 2018, que a pauta se fortaleceu e ganhou muitos apoiadores, quando lideramos a criação da Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos. Com o objetivo de fortalecer a agenda dos Fundos Patrimoniais no Brasil, a coalizão é composta por mais de 80 membros, entre organizações, empresas e pessoas, de diversas áreas. O grupo está mobilizado para apoiar e promover a articulação necessária para que o Brasil tenha uma legislação que regulamente a existência, governança e operação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos e também acelerar a adoção do mecanismo. Entre as principais conquistas está a sanção da Lei 13.800/19, que regulamenta os Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil, em janeiro de 2019, mas a ação de incidência continua para aprimoramento do ambiente legal.

Receita limita isenção fiscal para fundos patrimoniais

A Receita Federal publicou posicionamento desfavorável aos fundos patrimoniais, também conhecidos como “endowments” em relação à isenção fiscal. Segundo o parecer, as organizações, gestoras de fundos patrimoniais com o objetivo de destinar os rendimentos para instituições filantrópicas não possuem imunidade tributária – ou seja, devem recolher tributos.

“É um posicionamento que pode desestimular as doações para fundos patrimoniais, além de ir contra a legislação da maioria dos países”, afirma Paula Fabiani, CEO do IDIS, sobre o entendimento da Receita Federal a respeito da isenção fiscal para organizações gestoras de fundos patrimoniais.

Fundos_Patrimoniais_fiscal

Para Priscila Pasqualin, sócia do PLKC Advogados e conselheira do IDIS, “as organizações terão que rever suas carteiras de investimentos para ver se estão correndo riscos. E avaliar se saem da sociedade ou entram na Justiça para discutir essa questão”.

Segundo levantamento do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, há 35 fundos patrimoniais no Brasil, sendo 18 destes direcionados para área da educação.

Leia a matéria completa no Valor Econômico S/A. 

Desde 2012 o IDIS vem defendendo sua regulamentação no Brasil. Apesar de muito populares em outros países, não havia legislação por aqui e por isso eram raros. Foi em junho de 2018, que a pauta se fortaleceu e ganhou muitos apoiadores, quando lideramos a criação da Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos. Com o objetivo de fortalecer a agenda dos Fundos Patrimoniais no Brasil, a coalizão é composta por mais de 80 membros, entre organizações, empresas e pessoas, de diversas áreas. O grupo está mobilizado para apoiar e promover a articulação necessária para que o Brasil tenha uma legislação que regulamente a existência, governança e operação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos e também acelerar a adoção do mecanismo. Entre as principais conquistas está a sanção da Lei 13.800/19, que regulamenta os Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil, em janeiro de 2019, mas a ação de incidência continua para aprimoramento do ambiente legal.

IDIS e Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos realizam evento online em outubro

Perspectivas e desafios dos Fundos Patrimoniais no Brasil (7)

Fundos Patrimoniais Filantrópicos são mecanismos que contribuem para a sustentabilidade de organizações e causas. Desde 2012 o IDIS vem defendendo sua regulamentação no Brasil. Apesar de muito populares em outros países, não havia legislação por aqui e por isso eram raros. Foi em junho de 2018, que a pauta se fortaleceu e ganhou muitos apoiadores, quando lideramos a criação da Coalizão pelos Fundos Patrimoniais Filantrópicos. Com o objetivo de fortalecer a agenda dos Fundos Patrimoniais no Brasil, a coalizão é composta por mais de 80 membros, entre organizações, empresas e pessoas, de diversas áreas. O grupo está mobilizado para apoiar e promover a articulação necessária para que o Brasil tenha uma legislação que regulamente a existência, governança e operação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos e também acelerar a adoção do mecanismo. Entre as principais conquistas está a sanção da Lei 13.800/19, que regulamenta os Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil, em janeiro de 2019, mas a ação de incidência continua para aprimoramento do ambiente legal.

‘Perspectivas e desafios dos Fundos Patrimoniais no Brasil’ é o tema do evento organizado pelo IDIS, com apoio da Coalizão. Entre os temas debatidos estão os aspectos tributários da Lei no 13.800/19 e Mercado de Capitais e os Fundos Patrimoniais. Os avanços da coalizão e casos práticos também serão apresentados.

O evento acontece no dia 28 de outubro, das 17h às 19h, em formato online e gratuito.

AGENDA

Agenda tributária dos Fundos Patrimoniais

_Flavia Regina de Souza, sócia do Mattos Filho Advogados
_Hermann Braga, coordenador do Senador Rodrigo Cunha
_Priscila Pasqualin, sócia do PLKC Advogados e conselheira do IDIS
_moderação: Paula Fabiani, CEO do IDIS

 Endowment e o Mercado de Capitais

_Clayton Calixto, especialista de produtos da Santander Asset Management
_Eduardo Loverro, Head da área Comercial da BNP Paribas Asset Management
_moderação: Diego Martins, sócio do Pragma Gestão Patrimônio

 

O IDIS vem apoiando diversas organizações por meio da consultoria especializada no tema. Advogados de diversos escritório vem se atualizando sobre o assunto. E os bancos e gestores de recursos também estão criando produtos adequados ao perfil de longuíssimo prazo e capital paciente dos fundos patrimoniais. Desde a regulamentação, vários fundos foram ou estão em processo de constituição. Alguns exemplos são o Lumina (Fundo Patrimonial da Unicamp) e o Fundo Rogério Jonas Zylbersztajn.

Mais sobre fundos patrimoniais

Acesse mais conteúdos nesta temática produzido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, clique aqui.

Caso queira saber mais sobre fundos patrimoniais ou queria conhecer nossos serviços, envie um e-mail para comunicacao@idis.org.br.

Pacto da Promoção de Equidade Racial é formalizado como associação sem fins lucrativos

Em Assembleia Geral realizada ontem (08 de Outubro) com mais de 90 participantes, foi oficialmente criada a Associação Pacto da Promoção de Equidade Racial, organização da sociedade civil responsável pela promoção do Pacto de Promoção da Equidade Racial e que fará a gestão e monitoramento de um novo Protocolo ESG Racial.

 

No evento, foram aprovados Estatuto Social e os quadros da governança da organização (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva), com ampla representatividade dos diferentes setores da sociedade civil envolvidos com o Pacto. O Conselho Deliberativo terá maioria de integrantes negros e pelo menos metade de mulheres, e será presidido pelo Prof. Hélio Santos, também presidente do Conselho da Oxfam Brasil. O Diretor Executivo do Pacto será Gilberto Costa, Executivo do Banco JP Morgan.

Desde setembro de 2020 o IDIS vem contribuindo para a construção do Pacto, participando ativamente da elaboração do IEER – Índice ESG de Equidade Racial e da política de Investimento Social Privado que compõem o Protocolo ESG Racial, bem como da construção da Governança e da produção de cartilhas e documentos internos. O IDIS esteve presente à Assembleia Geral de ontem para confirmar sua afiliação como Associado Fundador da nova organização.

Para mais informações, consulte o site do Pacto: pactopelaequidaderacial.org.br

CAF promove evento global sobre desafios e tendências da filantropia

Simpósio Global de Filantropia | 9 de novembro

A filantropia é um tema global. Ao redor do mundo, a sociedade civil é peça-chave para a solução de desafios socioambientais e em cada país, há pessoas dedicadas a pensar e encontrar os melhores meios para potencializar o impacto dos investimentos. Ao promover o primeiro Simpósio Global de Filantropia, a Charities Aid Foudation (CAF) convida todos a aprendermos uns com os outros e encontrar inspirações em experiências globais.

Focado em doadores, o encontro abordará tendências internacionais e percepções locais, ao longo de 19 horas e com a participação de representantes de 10 países – África do Sul, Austrália, Brasil, Bulgária, Canadá, Estados Unidos, Índia, Inglaterra, Rússia e Turquia. Entre os temas, filantropia de impacto, empoderamento negro, confiança e mecanismos de doação internacional. O evento acontece no dia 9 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui: bit.ly/simposiocaf

O IDIS, representante da CAF no Brasil, promoverá dois painéis virtuais.

9/nov – 14h às 15h

Empresas Grantmakers: impacto social por meio do apoio a OSCs

_Daniela Grelin, diretora do Instituto Avon

_Paulo Eduardo Batista, diretor executivo do Instituto Mosaic

_moderação: Andrea Hanai, gerente de projetos do IDIS

 

 

 

SimposioGloalFilantropia

9/nov – 15h às 16h

Transformando Territórios: investimento para o desenvolvimento local

_Eliana Sousa, fundadora e diretora da Redes da Maré

_Erika Sanchez, diretora executiva do Instituto ACP

_moderação: Felipe Groba, gerente de projetos do IDIS

 

As sessões serão realizadas em português com opção de tradução simultânea para o inglês. Com isso, o evento reunirá uma audiência local e global. Todas serão gravadas e ficarão disponíveis aos participantes na plataforma do evento. Confira a agenda completa aqui:

 

Além das sessões em português, Raquel Altemani, gerente de projetos do IDIS, também participará da mesa Gestão de de dados de impacto para investidores sociais, no 9 de novembro às 7h. Esta mesa será em somente inglês.

A Charities Aid Foundation (CAF) é uma organização britânica dedicada à filantropia e com mais de 90 anos de experiência. A CAF apoia doadores – indivíduos, grandes doadores e empresas – a obter o maior impacto possível a partir de sua doação. Sua rede global consolidando-se como a maior estrutura de apoio ao investidor social privado, no mundo. Além da sede no Reino Unido, a CAF também atua na África do Sul, Austrália (Good2Give), Brasil (IDIS), Bulgária (BCause), Canadá, Estados Unidos, Índia, Rússia e Turquia (Tusev).

Investimento social corporativo é tema de evento do IDIS com a Latimpacto

Reunindo especialistas do investimento social corporativo, evento realizado pelo IDIS e Latimpacto trará reflexões e aprendizados sobre a importância dessa destinação de recursos na promoção de transformação social de longo prazo. Além de também compartilharem como, por meio de suas próprias operações ou veículos sociais corporativos, também estão alavancando recursos empresarias-financeiros e não-financeiros.

Quando

_ 21 de outubro
_11h da manhã (horário de Brasília)

 

Inscreva-se agora!

 

O evento será transmitido pelo Zoom e contará com tradução para o Português e Espanhol.

 

Ao compreender o ecossistema brasileiro e os aspectos socioeconômicos e desafios do país, o IDIS se tornou, em maio de 2021, embaixador ativo da Latimpacto, apoiando a promoção do investimento para impacto mais estratégico no Brasil. A parceria inclui a realização de eventos, a produção de artigos e publicações, capacitações, além da participação no Conselho da Latimpacto. Buscando sedimentar o conceito junto a toda equipe do IDIS, em agosto, foi realizada uma Master Class e ao longo de duas horas a Latimpacto compartilhou os principais conceitos relacionado a Venture Philanthropy e por meio de cases, ajudou a esclarecer como acontece na prática.

Beatriz Johannpeter reúne investidores sociais para apresentar Transformando Territórios

Para estimular a filantropia comunitária no Brasil, arranjo institucional para o desenvolvimento social e endereçamento das demandas de territórios específicos, Beatriz Johannpeter reuniu, na Sociedade Hípica Paulista, um pequeno grupo de 12 filantropos e lideranças do ESG no Brasil. O programa é uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e da Mott Foundation, destinada para fomentar a criação e o fortalecimento de institutos e fundações comunitárias no País em alinhamento com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e a agenda ESG (Environmental, Social & Governance).

TransformandoTerritorios_BeatrizJohannpeter

Modelo consolidado no exterior, que movimenta mais de US$ 5 bilhões ao ano, a filantropia comunitária possui amplo potencial de investimento de empresas nacionais e de filantropos brasileiros, segundo Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Ricardo Levisky, da Levisky Legado, responsáveis pela organização do encontro, que contou com rígido protocolo de segurança COVID 19. Hermes Sousa, líder do grupo de iniciativa de São Miguel Paulista, participante do Transformando Territórios, compartilhou sua experiência.

Institutos e Fundações comunitárias são associações que atuam em prol de um território geográfico delimitado, seja este um bairro, cidade ou região, com visão de longo prazo e buscando o impacto sistêmico para o desenvolvimento da região. São protagonistas da interlocução entre organizações e iniciativas sociais com os doadores, sociedade civil e poder público, promovendo transparência e engajamento. Estas organizações atuam como grantmakers, ou seja, financiam projetos e iniciativas sociais em múltiplas causas para endereçar as demandas e prioridades da região. Além disto, Institutos e Fundações Comunitárias fortalecem o terceiro setor da região com capacitações e apoio técnico, investem na produção de conhecimento e fomentam a cultura de doação no território onde atuam.

Beatriz é voluntaria, mentora, consultora de famílias empresárias na Cambridge Family Enterprise Group-Brasil e diretora do Instituto Helda Gerdau. Em 2021, tornou-se embaixadora do Programa Transformando Territórios, contribuindo para disseminar o conceito e engajar filantropos e investidores sociais nesta causa. Em agosto, o também embaixador Dr. José Luiz Egydio Setubal havia realizado um encontro similar em sua residência.

 

TransformandoTerritorios_cafédamanhã

Para saber mais sobre a iniciativa, acesse: transformandoterritorios.org.br

Brasil marca presença no Global Philanthropy Forum

Com o tema “Sistemas vitais, Comunidades saudáveis: encontrando o novo normal”, o Global Philanthropy Forum (GPF) reunirá filantropos, investidores sociais e executivos de organizações da sociedade civil entre os dias 19 e 21 outubro em evento virtual. O papel da filantropia em face das mudanças trazidas pela pandemia permeará toda a programação, trazendo aprendizados de ações ao longo deste período e boas práticas que podem ser replicadas ao redor do mundo.

O IDIS estará presente e também indicou outros representantes do Brasil para contribuir às conversas desta edição do GPF. A nossa CEO, Paula Fabiani, compartilhará a experiência do Fundo Emergencial para a Saúde – Coronavírus Brasil. Em outra mesa, Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, falará sobre a experiência do Fundo de Investimento Social Privado pelo Fim das Violências contra Mulheres e Meninas. Além disso,  Rodrigo Pipponzi, filantropo e fundador da Editora Mol, participará de um grupo de trabalho sobre a nova geração de filantropos.

Confira a agenda:

19 de outubro – 14h30 (horário no Brasil)

Filantropia – Quando a crise atinge: Fundos de Emergência e Repostas rápidas

_Bernadette Moffat, diretora exectiva da ELMA Philanthropies

_Maya Winkelstein, CEO da Open Road Alliance

_Patricia McIlreavy, Presidente e fundadora do Center for Disaster Philanthropy

_Paula Fabiani, CEO do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social

 

Em meio a apelos à filantropia para enfrentar as crises da COVID-19 e a injustiça racial, mais filantropos consideraram a criação de fundos de emergência ou a alteração dos procedimentos de doações para movimentar o dinheiro mais rapidamente. Essas mudanças, incluindo concessões menos restritas e fundos de emergência alocados, se tornarão padrão? E em face de crises em que os financiadores devem ser ágeis em suas doações, como podemos garantir que o financiamento seja baseado em equidade e justiça para apoiar a todos?

 

19 de outubro – 14h30 (horário no Brasil)

A garantia da saúde das mulheres e o combate à violência de gênero

_Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon

_Joia Creer-Perry, fundadora e diretora da National Birth Equity Collaborative

_Esta Soler, presidente e fundadora Futures Without Violence

_Majandra Rodriguez-Acha, Frida Young Feminist Fund

_Purity Kagwiria, diretor da With and For Girls Fund and Collective, Purposeful

 

Da proteção e defesa dos direitos reprodutivos das mulheres ao fim da violência contra as mulheres – este grupo de trabalho abordará a importância dos direitos das mulheres no contexto da saúde global. Como podemos mobilizar a influência e a participação das mulheres por meio de ativismo político, legal e cívico para abordar o avanço das mulheres e proteger a autonomia corporal? Ouça as pessoas que trabalham para acabar com a violência contra mulheres e crianças em todo o mundo – como financiadores, ativistas, formuladores de políticas e líderes de saúde pública.

 

21 de outubro – 14h30 (horário no Brasil)

Aprendendo com a próxima geração de filantropos

_Danielle Oristian York, 21/64

_Rodrigo Pipponzi, Fundador da Editora Mol

 

Uma transferência de riqueza sem precedentes está criando toda uma nova geração de doadores que herdarão cerca de US $ 59 trilhões de dólares até 2061. Eles também devem alocar quase metade dessa quantia para causas beneficentes. À medida que os jovens com acesso à riqueza começam a ter mais poder de decisão sobre os recursos, eles podem revolucionar as doações e efetuar mudanças sociais de maneiras extraordinárias. Aproveite esta oportunidade para aprender diretamente com os doadores da próxima geração sobre o que orienta suas doações.

 

Confira a agenda completa e como se inscrever clicando aqui.

 

 

O GPF é um projeto do World Affairs Council, criado para construir uma comunidade de doadores e investidores sociais comprometidos com causas internacionais. Por meio de uma conferência anual, um seminário de verão, eventos especiais e teleconferências, o GPF conecta doadores a causas, a estratégias eficazes, a potenciais parceiros de cofinanciamento e a emblemáticos agentes de mudança de todo o mundo.

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social é parceiro do Global Philanthropy Forum. Anualmente, também o GPF apoia a realização do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, promovido pelo IDIS desde 2012.

Veja aqui o vídeo comemorativo de 10 anos da edição brasileira:

 

 

 

 

Documentário “Por um Brasil Melhor” aborda cultura da doação

Para quem se interessa por cultura de doação, esta é uma dica de ouro! No vídeo documentário “Por um Brasil Melhor” há história, conceitos e práticas narradas por diversos atores e ativistas do setor filantrópico. A iniciativa é da Escola Aberta do Terceiro Setor/FJPN, com apoio do Starling Collective

Sobre a iniciativa, Debora Verdan, coordenadora da Escola Aberta do Terceiro Setor, comenta “Sendo o conhecimento também um recurso estratégico de desenvolvimento e transformação social, a produção do documentário visa impulsionar mudanças necessárias em processos e atitudes dos indivíduos e organizações, ampliando assim, por meio da educação, a generosidade, a empatia e a cultura de doação.”

Entre os especialistas e representantes de organizações da sociedade civil que compartilharam seus saberes e experiências sobre o campo, destacamos a participação do IDIS. Contribuíram o fundador Marcos Kisil, comentando o fortalecimento do ecossistema filantrópico no Brasil no final da década de 90, e a atual CEO, Paula Fabiani, que destacou a produção de conhecimento e estudos sobre a cultura doação no Brasil. Também foi entrevistado Ted Hart, CEO da CAF America, organização que como o IDIS integra a rede da Charities Aid Foundation, buscando definir o que é doar e a importância desse ato para individuo, empresas e para toda a sociedade.

Assista ao documentário por meio da plataforma da Escola Aberta do Terceiro Setor, clicando aqui

IDIS participa de edição 100ª da Alliance Magazine

Em comemoração aos 25 anos de aniversário da Alliance Magazine, a revista inglesa lança a 100ª edição com relatos de filantropos, executivos de organizações sociais e personalidades do campo. O IDIS contribuiu com dois depoimentos. Parabenizamos a Alliance pelos 25 anos sendo a principal revista de filantropia e investimento social em todo o mundo e é uma honra fazer parte desta trajetória.

Em uma sessão dedicada à reflexão de especialistas com experiência de 25 anos trabalhando no setor, a CEO do IDIS, Paula Fabiani, escreve um relato sobre o que gostaria de ter aprendido antes sobre o setor filantrópico. “Eu gostaria de ter sabido que a filantropia teria um grande papel na promoção da democracia. Eu gostaria de ter tido conhecimento da relevância de se trabalhar pela equidade racial, primeira infância e ciência. E também gostaria de ter previsto as dificuldades do avanço da agenda contra o aquecimento global”, comenta.

Já em outra parte da publicação, Alexandre Gonçalves Jr, analista de comunicação do IDIS, participa do capítulo dedicado a profissionais do setor filantrópico nascidos no mesmo em que a publicação foi lançada, 1996, intitulado “PHILLENIALS”, alusão aos termos millennials e philanthropy, em inglês. Com um olhar para os próximos 25 anos, ele destaca as mudanças estruturais para a transformação social. “A filantropia pode apoiar estas mudanças. Pode dar voz às pessoas, empoderar comunidades locais a manter atividades e promover um espaço seguro para a sociedade civil lutar contra desigualdades”, acredita.

Para acessar e conferir a publicação completa, acesse: alliancemagazine.org

Inscreva-se para o evento gratuito de lançamento da publicação, clicado aqui.

Na esteira da celebração histórica, além da tradicional edição imprensa e digital da revista, a Alliance também promoveu ao longo do ano debates internacionais sobre a filantropia ao redor do mundo. O encontro sobre as perspectivas para a América Latina foi realizado em parceria com o IDIS. Confira o vídeo: