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Filantropia familiar é destaque na Jovem Pan News

O capital filantrópico tem tido um aumento significativo nos últimos anos no Brasil. A tendência é que o crescimento deva continuar em 2023 com o apoio, não apenas das empresas, mas também dos núcleos familiares.

A temática foi destaque em reportagem veiculada na Jovem Pan News que entrevistou Paula Fabiani, CEO do IDIS. Paula destacou a capacidade da filantropia familiar de ser mais ousada do que a empresarial, característica imprescindível diante dos atuais desafios a serem enfrentados no Brasil.

“Depois da pandemia, houve um aumento de questões que achávamos que estavam encaminhadas, mas que hoje estão se agravando. Como o Brasil entrar de novo no mapa da fome, o próprio desafio ambiental, e outros temas muito relevantes para o futuro do Brasil e do planeta”, comenta.

Confira a reportagem completa aqui.

Perspectivas da Filantropia no Brasil é destaque na Alliance Magazine

No Perspectivas para a Filantropia no Brasil 2023, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social apresenta uma leitura do cenário, identifica ações inspiradoras e aponta caminhos para um investimento social privado mais estratégico e transformador, reunindo elementos que contribuem para tomadas de decisões.

A segunda edição do conteúdo foi destaque na Alliance Magazine, maior revista de filantropia do mundo. A matéria listou as oito perspectivas que trazem como elemento comum a ‘ousadia’, além de também apontar os complexos e atuais desafios políticos, sociais e econômicos brasileiros.

A notícia ainda abordou os conteúdos presentes na publicação. Como destaca Paula Fabiani, CEO do IDIS: “Há exemplos de inovações, de novas metodologias e modelos de financiamento, de parcerias improváveis, de mudanças significativas, de novas formas de fazer diferente o que já estava dando certo.”

Confira o material na íntegra:

Captcha obrigatório

Confira a matéria da Alliance completa aqui.

 

Desafio Fundo Catalisador 2030: Conheça o Projeto vencedor!

“Acesso à água potável para os Mundurukus” é o vencedor do edital do Desafio Fundo Catalisador 2030.

 

Pioneiro para ações colaborativas de impacto social ambiental realizado pelo Catalyst 2030 Brasil, ele foi apresentado pela Associação das Mulheres Munduruku Wakoborun, do projeto Saúde e Alegria, Water is Life, DSEI Rio Tapajós e Associação Indígena Pariri.

 

O projeto receberá R$200 mil, resultado do aporte feito pela água AMA, produto social da Ambev, para realizar ações que promovam o acesso à água potável (ODS #6) para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

 

Ele prevê a distribuição de filtros para o povo indígena Munduruku no Pará, tornando potável a água de rios, igarapés, cacimbas e pluviais.

 

 

SOBRE CATALYST 2030

Movimento global de empreendedores sociais e inovadores sociais de diferentes setores, que compartilham o objetivo de criar abordagens inovadoras e centradas nas pessoas para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. Unindo forças com comunidades, governos, empresas e outras organizações, o Catalyst 2030 foi lançado em 2020, no Fórum Econômico Mundial, inicialmente pela Ashoka, Schwab Foundation, Skoll Foundation e Echoing Green. Hoje, o movimento  reúne, no âmbito global, mais de 500 empreendedores sociais em 195 países, impactando 1 bilhão de vidas e gerenciando US$ 2 bilhões em fundos alinhados aos ODS. Mais informações clique aqui.

IDIS promove ‘Dia da Diversão no Trabalho’

Reunimos a equipe do IDIS no dia 17 de março para celebrar o ‘Dia da Diversão no Trabalho’. O evento é promovido pela Charities Aid Foundation (CAF) internacionalmente entre os escritórios parte de seu Network, no Brasil, representada pelo IDIS. O momento é uma ação para promover a integração das pessoas no escritório e se desligar da correria diária.

O Fun Day at Work nasce do entendimento da importância de momentos de descontração no trabalho. 

Neste ano contamos com a presença de Wellington Nogueira, fundador da organização Doutores da Alegria. Por meio de diversas dinâmicas, os colaboradores puderam entender a importância da ludicidade na vida adulta e no trabalho.

 

 

O dia escolhido para a celebração, foi também marcado pelo ‘Red Nose Day’. Uma campanha internacional, celebrada principalmente nos Estados Unidos e Inglaterra, para arrecadação de fundos visando acabar com a pobreza infantil e garantir um futuro saudável para todas as crianças.

O IDIS E A CAF

O IDIS é o representante, no Brasil, da Charities Aid Foundation (CAF), organização britânica dedicada à filantropia e com mais de 90 anos de experiência. A CAF apoia doadores – indivíduos, grandes doadores e empresas – a obter o maior impacto possível a partir de sua doação.

A parceria foi estabelecida em 2005. A partir do nosso escritório em São Paulo, atendemos os clientes internacionais da CAF que atuam na região, oferecemos serviços globais aos investidores sociais privados brasileiros e contribuímos mutuamente para a geração de conhecimento.

A CAF International é hoje a maior estrutura de apoio ao investidor social privado no mundo. Além da sede no Reino Unido, integram a rede representações na África do Sul, Austrália (Good2Give), Brasil (IDIS), Bulgária (BCause), Canadá, Estados Unidos, Índia, Rússia e Turquia (Tusev).

 

Oportunidades abertas para projetos socioambientais em dois editais

O núcleo de Gestão da Doação do IDIS entre março e abril de 2023 está com dois editais abertos recebendo concorrência de projetos em 11 regiões do país. Conheça as oportunidades abertas:

Edital Educação com Cidadania: Inscrições até 18 de abril 

O Instituto Chamex, que faz parte da Sylvamo (NYSE: SLVM), a Empresa de Papel do Mundo,  está com inscrições abertas para a 3ª edição do edital Educação com Cidadania.

Por acreditar no papel transformador da Educação, o Instituto Chamex quer chegar em todos os cantos do Brasil por meio do apoio a projetos focados na solução dos desafios do sistema educacional, aliando criatividade e inovação nas formas de ensinar, aprender, empreender e educar.

Serão selecionadas cinzo organizações com projetos voltados à educação que receberão até R$30 mil cada. Saiba mais e inscreva-se.

Edital da Água: Inscrições até 28 de abril

Edital da Água, promovido pelo Instituto Mosaic, responsável pelas ações sociais da Mosaic Fertilizantes, caminha para a sua quinta edição, contabilizando diversos impactos positivos consistentes para assegurar a disponibilidade dos recursos hídricos para gerações futuras nas mais diversas regiões do país, por meio do apoio a 51 projetos.

Até o momento, a Iniciativa da Mosaic Fertilizantes contribuiu para a capacitação de quase 6 mil pessoas e a conservação de uma área de mais de 10 mil metros quadrados em nove estados, além de já ter recuperado 42 nascentes em quatro anos.

Para este ano, serão 15 projetos selecionados para receber até R$45 mil cada. Saiba mais e  inscreva-se

O que faz o núcleo de Gestão da Doação do IDIS?

Uma das principais causas do IDIS é a conexão entre setores, compreendendo que essa é uma possibilidade poderosa de causar impacto social positivo na sociedade. E, para tanto, existem inúmeras formas para que isso seja feito, uma delas é por meio de projetos que são executados diretamente por organizações do terceiro setor, mas apoiadas por uma empresa ou conjunto de empresas.

Esta parceria muitas vezes é feita por meio de repasses de recursos financeiros, seja para execução de projetos pontuais ou para apoio institucional dessas organizações. Sendo assim, para facilitar esta interação, o IDIS com o núcleo de gestão da doação, facilita, dá fluidez e segurança à este relacionamento, se responsabilizando pelas partes burocráticas do processo.

Para garantir o bom andamento dos projetos apoiados, o IDIS assessora em todo o processo de formalização das parcerias, criação e gestão do edital, processo seletivo e seleção. Durante a execução, também é feito o monitoramento, por meio do controle, avaliação e aprovação de prestações de contas técnicas e financeira.

Além dos dois editais abertos, recentemente a área apoiou no edital “Desafio Fundo Catalisador 2030”, pioneiro para ações colaborativas de impacto social ambiental realizado pelo Catalyst 2030 Brasil. A iniciativa selecionou o projeto ‘Água potável para os Mundurukus’, que receberá  R$200 mil, resultado do aporte feito pela água AMA, produto social da Ambev, para realizar ações que promovam o acesso à água potável (ODS #6) para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Ele prevê a distribuição de filtros para o povo indígena Munduruku no Pará, tornando potável a água de rios, igarapés, cacimbas e pluviais.

Outro projeto em andamento é o “Programa Juntos Pela Saúde”, iniciativa de doação do BNDES no estilo de matchfunding, no qual o IDIS é o responsável pela gestão dos recursos, pela captação e seleção de projetos que serão beneficiados pelo programa. O objetivo é R$200 milhões para projetos na área da Saúde nas regiões Norte e Nordeste, ao longo de quatro anos.

Se interessou por uma das iniciativas ou serviços disponíveis? Entre em contato através de comunicacao@idis.org.br

IDIS organiza delegação brasileira para o Global Philanthropy Forum 2023

O Global Philanthropy Forum 2023 acontecerá entre os dias 17 e 19 de outubro em São Francisco, e contará, mais uma vez, com a tradicional delegação brasileira organizada e liderada pelo IDIS. Como parceiros do evento, o IDIS anualmente organiza a viagem, fortalecendo o relacionamento entre os participantes e com a comunidade filantrópica global.

Em 2022, a delegação liderada pelo IDIS esteve presente, com 11 membros, de diferentes organizações. A edição de retorno do evento, após mais de dois anos sem encontros presenciais, reuniu 160 participantes ao longo de dois dias e tratou de temáticas como a desigualdade de poder no setor filantrópico, justiça racial, equidade, confiança e solidariedade.

“Tive a oportunidade de conhecer pessoas com experiências muito interessantes e trocar pontos de vista. Ao participar do evento, ampliei meus horizontes e creio que poderão surgir parcerias interessantes.” comenta Luisa Lima, gerente de comunicação no IDIS, e também responsável pela produção do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, a versão local do GPF

Tem interesse em participar da delegação? Entre em contato conosco através de comunicacao@idis.org.br. 

Novas informações serão divulgadas aos interessados em breve.

Transformando Territórios abre 1ª chamada para seleção de novas Fundações e Institutos Comunitários

O programa Transformando Territórios – Programa de Desenvolvimento de Institutos e Fundações Comunitárias está promovendo a 1ª chamada para novas organizações para integrarem a rede.  Lançado em 2020, possui 13 iniciativas participantes em diferentes regiões brasileiras. No processo seletivo serão avaliadas algumas características:

 

  • Preferencialmente nos seguintes Estados: Pará, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Paraná;

 

  • População entre 200 mil e 5 milhões de habitantes;

 

 

GRUPOS DE INICIATIVA

  • Ter ao menos 4 pessoas e/ou 1 organização interessada em participar da construção e atividades da organização;
    • Ao menos 1 líder com experiência ou formações em captação de recursos;
    • Que a dedicação somada, das pessoas interessadas, seja de ao menos 20 horas por semana para desenvolvimento da organização;
    • Conhecimento e atuação no território com experiências junto ao setor social local;
    • Mínimo de 3 integrantes advindos de organizações/causas diferentes;
    • Ao menos 10 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) registradas em cartório (com CNPJ, Estatuto e Certidões) operantes que atuem no território;

 

organizações existentes

Para organizações existentes que queiram converter-se em Fundação/Instituto Comunitário, além dos critérios acima é desejável:

 

    • Estar com documentos e certidões atualizadas e reguladas;
    • Interesse em apoiar múltiplas causas;
    • A organização não executa e desenvolve projetos e atividades que possuam relação direta com os beneficiários;

 

O Programa Transformando Territórios está seu segundo ciclo. Em 2022, apoiou a estruturação de dez novas organizações neste formato.

 

INSCRIÇÕES

Para inscrever-se, preencha o formulário até dia 16 de Abril.

 

UM POUCO SOBRE O CONCEITO

Fundações e Institutos Comunitários (FICs) são associações que atuam em prol do desenvolvimento comunitário de um território geográfico delimitado, seja este um bairro, cidade ou região, com visão de longo prazo e buscando o impacto social positivo para o desenvolvimento da região. Estas são protagonistas da interlocução entre organizações e iniciativas sociais com os doadores, sociedade civil e poder público, promovendo transparência e engajamento.

Estas organizações atuam como grantmakers, ou seja, não implementam projetos – financiam projetos e iniciativas sociais de outras organizações em múltiplas causas para endereçar as demandas e prioridades da região. Além disto, FICs fortalecem o terceiro setor da região com capacitações e apoio técnico, investem na produção de conhecimento e fomentam a cultura de doação no território onde atuam.

O Transformando Territórios apoia o desenvolvimento destas organizações por meio de formações, materiais didáticos voltados para a temática, palestras nacionais e internacionais, consultorias individuais, viagens e recursos financeiros.

 


Assista esse e outros vídeos na nossa playlist do programa Transformando Territórios.

O programa Transformando Territórios é uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar a criação e o fortalecimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil.

Saiba mais sobre o programa Transformando Territórios e como apoiá-lo.

#Conhecimento: Avaliação de Impacto e SROI

Confira nossos conteúdos sobre os temas relacionados à Avaliação de Impacto e SROI.

Publicações

 

Artigos e Notas Técnicas

Avaliacao_Custo_Beneficio

 

 

 

 

 

 

 

O que é Avaliação de Impacto?

Avaliação de Impacto e SROI

O que é SROI e por que ele é útil?

Avaliar o Impacto Social é também uma estratégia de Comunicação e Captação de Recursos

Qual é a transformação que você quer ser?

Como medir impacto social? 

Dilema empresarial: como medir o impacto de projetos socioambientais?

Protocolo SROI: quando utilizar e como interpretar o índice monetário da avaliação de impacto

Conheça os 8 princípios que norteiam o Protocolo SROI

Avaliação de impacto: desvendando sua importância para as organizações

Avaliação de impacto para inclusão produtiva: Metodologias, desafios e limitações

Cases

Vídeos

 

Com inscrições abertas, Edital da Água já recuperou 42 nascentes em quatro anos

Edital da Água, promovido pelo Instituto Mosaic, responsável pelas ações sociais da Mosaic Fertilizantes, caminha para a sua quinta edição, contabilizando diversos impactos positivos consistentes para assegurar a disponibilidade dos recursos hídricos para gerações futuras nas mais diversas regiões do país, por meio do apoio a 51 projetos.

Anualmente, o Edital da Água seleciona e financia com até R$ 45 mil 15 projetos inovadores com potencial de escalabilidade, encabeçados por instituições de ensino ou da sociedade civil, com o comprometimento de recuperar e preservar nascentes e áreas de manancial; aumentar a vazão em cursos hídricos; instalar sistemas de saneamento básico; difundir tecnologias sociais para tratamento de água; promover a gestão eficiente da água na produção de alimentos; além de alavancar pesquisas e capacitações e educação ambiental. Neste ano, as inscrições abrem em 22 de março, quando se comemora o Dia Mundial da Água, e prioriza projetos voltados para a produção de alimentos, além dos projetos ligados à Diversidade e Inclusão.


SERVIÇO – Inscrições Edital da Água 2023

Prazo: de 22 de março a 28 de abril

Municípios de abrangência: Barreiras | Candeias (BA), Anápolis | Catalão | Ouvidor | Rio Verde (GO), São Luis | Balsas (MA), Rondonópolis | Sorriso (MT), Campo Grande (MS), Araxá | Alfenas | Conquista | Delta | Patos de Minas | Patrocínio | Sacramento | Tapira | Uberaba (MG), Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC), Cajati | Cubatão | Pariquera-açu | Registro | Jacupiranga | São Paulo (SP), Barra dos Coqueiros | Capela | General Maynard | Japaratuba | Rosário do Catete (SE), Rio Grande (RS)

Processo: preencher o formulário de inscrição, a planilha de orçamento e cronograma do projeto, disponíveis em www.mosaicco.com.br; reunir os documentos obrigatórios e complementares; e enviar a documentação ao IDIS (editalagua2023@idis.org.br), efetivando a inscrição.


Desde 2019, mais de 5.900 pessoas, de 29 municípios em nove Estados brasileiros, participaram de atividades de capacitação, educação ambiental e atividades de engajamento e sensibilização sobre uso sustentável da água ao longo das edições. As quatro últimas edições também garantiram a recuperação de pelo menos 42 nascentes; a instalação de mais de 110 sistemas de captação de água e/ou tratamento de esgoto; e mais de 10.800 árvores plantadas.

“Diante de todos os resultados positivos gerados pelo Edital da Água, percebemos a importância de incentivar ideias que transformem as comunidades e garantam qualidade de vida para todos. Essa iniciativa revolucionária está alinhada com as nossas metas de ESG com a prioridade no ODS [Objetivo do Desenvolvimento Sustentável] 6, colaborando para assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. É uma grande satisfação poder promover e incentivar projetos com propósito tão nobre em diferentes regiões do Brasil”, afirma Paulo Eduardo Batista, diretor de Performance Social.

No primeiro ano do Edital da Água (2019), a iniciativa do Desafio Jovem Betel, entidade de Paranaguá (PR) voltada para o acolhimento de adultos com dependência química, implementou tecnologias sociais para o saneamento básico ambiental na organização, beneficiando mais de 70 pessoas com acesso à água potável. Em 2020, a Associação Amigos da Terra Sorriso (MT) contribuiu para a recuperação de 11 nascentes na Bacia Hidrográfica do Rio Lira, atuando na conservação do solo de uma área de 3.250.000 m², capacitando técnicos locais e instalando mais de 300 drenos para acelerar a recarga do lençol freático e aumentar a vazão do rio.

Com o objetivo conservar e recuperar recursos naturais através do uso racional da água, em 2021, a Associação Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Uberaba (MG) desenvolveu sistema de captação de água para reuso em horta comunitária, beneficiando 750 pessoas de forma direta.

Com o potencial de proporcionar o desenvolvimento da agricultura sustentável através de inovação tecnológica para remoção de resíduos de defensivos agrícolas, na última edição, ainda em curso, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) desenvolveu uma nova tecnologia que transforma poluentes orgânicos da água em energia. Essa tecnologia, que garante o tratamento de poluentes persistentes aos processos convencionais, vai ser testada em um sistema real de tratamento de esgoto.

“Estas iniciativas estão alinhadas com os nossos objetivos de desenvolver as comunidades nas regiões onde atuamos. As temáticas ambientais e sociais são transversais à nossa estratégia e missão corporativa. Constantemente, nós buscamos soluções para promover a preservação ambiental aliada ao crescimento sustentável das comunidades”, diz Camila Bellenzani, gerente de Projetos Sociais.

Além da gestão racional dos recursos hídricos, o alinhamento com os Objetivos Sustentáveis da Organização das Nações Unidas (ODS) e envolvimento das comunidades locais na sua execução estão entre as premissas do edital, que é desenvolvido com o apoio do Instituto IDIS, que auxilia na operacionalização do processo de seleção desde o planejamento até o monitoramento técnico e financeiro dos contemplados.

Já no primeiro ano de existência, a iniciativa foi contemplada em duas categorias pelo prêmio “Cases de sucesso em #ODS6 – Água e Saneamento” organizada pela Rede Brasil do Pacto Global da Organização da Nações Unidas (ONU), com foco em ações sustentabilidade corporativa.

O Edital da Água conta com o apoio técnico do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundada em 1999 com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto.

Confira as outras edições do Edital da Água aqui!


Sobre a Mosaic Fertilizantes

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo.

Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br.

Conheça os canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic.

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Informações para a imprensa, favor contatar:

CDN | mosaic@cdn.com.br

Resultados do SROI da Amigos do Bem é destaque no Jornal da Band

No início de 2023, o IDIS finalizou a avaliação SROI (Social Return on Investiment) ou Retorno Social Sobre Investimento da organização Amigos do Bem. O protocolo propõe uma análise comparativa entre o valor dos recursos investidos em um projeto ou programa e o retorno gerado para a sociedade com essa iniciativa. Os resultados foram destaque no Jornal da Band.

A análise indica um retorno positivo dos projetos liderados pela Amigos do Bem: para cada R$ 1,00 investido, a média de retorno é de R$6,45. Os números indicam que a organização provocou um investimento social no nordeste de R$2 bilhões em 10 anos.

Paula Fabiani, CEO do IDIS, comenta os resultados e indica a competência do trabalho realizado pela organização como parte essencial para o alcance dos números. “Os resultados mostram exatamente essa multiplicação do dinheiro doado. E isso é feito por meio do trabalho que é executado, tem uma gestão muito eficiente.”

Saiba mais sobre Avaliação de Impacto e confira o case da Amigos da Bem na íntegra.

Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Instituto Cacimba: a materialização do “nós por nós”

Ser membro de uma comunidade é uma característica valiosa para se ter um olhar estratégico para a tomada de decisões do território. Esta tem sido a base da governança do Instituto Cacimba, que atua com foco inicial do bairro de União de Vila Nova, na região de São Miguel Paulista, zona leste da cidade de São Paulo, por meio de apoio, promoção e financiamento de projetos e de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais. É a materialização do “nós por nós”, lema de um povo que, historicamente excluído, sempre teve que contar consigo mesmo.

Feira da UniRoça, um dos projetos apoiados pelo Instituto Cacimba

Terceiro maior bairro periférico de São Paulo, com cerca de 45 mil habitantes, a União de Vila Nova já carregou também o título de segundo mais violento da capital, registrando altos índices de homicídios e pessoas vivendo em situação de extrema miséria. Um novo desenvolvimento começou em 2002, por meio da comunhão entre poder público, com obras de infraestrutura, e organizações da sociedade civil, com projetos para promover prosperidade social e econômica na região.

A partir das conversas entre lideranças locais e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), o Projeto de Urbanização Pantanal investiu na comunidade, não só com a construção de moradias, redes de água e esgoto, energia elétrica, pavimentação e iluminação pública, mas também de escolas, parques e até um Viveiro-Escola, administrado por um coletivo de mulheres locais.

COMO FOI CRIADO O INSTITUTO CACIMBA

O cearense Hermes de Sousa chegou em União de Vila Nova no ano 2000 e percebeu o potencial dos moradores que viviam da coleta de material reciclável no lixão a céu aberto que existia na comunidade. Promotor da arte como ferramenta de inclusão social, decidiu atuar na região, dando aulas gratuitas de escultura em madeira retirada dos dejetos. Em 2005, ele fundava oficialmente o Instituto Nova União da Arte (NUA), vindo a se tornar uma importante liderança comunitária do território.

Hermes, fundador do Instituto Cacimba

Na busca por novas maneiras de trabalhar na região e atender suas demandas prioritárias, como inclusão produtiva, educação e cultura -, Hermes fundou em 2022 o Instituto Cacimba, que se apresenta como um Instituto Comunitário. Uma organização que visa o desenvolvimento comunitário do território de São Miguel Paulista – iniciando suas atividades com foco na União de Vila Nova – a partir da captação, gestão e distribuição de recursos para iniciativas sociais, atuando em rede com o poder público e a sociedade civil, identificando demandas prioritárias e envolvendo a comunidade no processo decisório de investimento de recursos.

Um dos principais desafios de uma Fundação ou Instituto Comunitário é dar representatividade e voz ao território, de forma democrática, acessível, transparente e que abranja a pluralidade de vozes locais em sua governança. É um desafio grande articular tantos atores e conhecimentos em uma organização recém-criada, unindo a democratização do espaço com decisões estratégicas.

A representatividade da comunidade na governança do Instituto e um dos 9 princípios que guiam o papel e operação deste modelo de organizações. Sua diretriz é:

Possuir instâncias de governança formadas por agentes e cidadãos preocupados com as questões locais que, a partir da sensibilidade e profundo conhecimento do território, serão responsáveis por manter a organização, identificar temas prioritários, orientar a alocação eficaz de recursos, bem como defender os interesses da comunidade.

O Instituto Cacimba abordou este tema de forma inovadora, empreendendo esforços para incentivar a participação da comunidade, respeitando seus saberes e história. Saindo dos padrões tradicionais de governança de uma organização social, o Instituto trouxe inovação, formando conselhos e instâncias estratégicas que vão além dos usuais. O primeiro a ser formado foi o Conselho Comunitário, composto por cinco lideranças atuantes da região, dando voz às organizações locais. Valorizando a ancestralidade local, também foi criado o Conselho das Avós, composto por três mulheres com mais de 60 anos, protagonistas na história do território e que atuam em projetos sociais da região. E por fim, há o Conselho da Juventude, integrado por três jovens transformadores locais, que trazem a visão das novas gerações, contribuindo com novos diálogos e abordagens

“Entendemos que a gestão compartilhada é o que vai promover a escuta ativa e a participação de fato da comunidade. Porque não queremos que o Instituto Cacimba atue pelo seu próprio entendimento. Queremos fortalecer as organizações e os coletivos locais para que possamos, juntos, levantar dados que nos orientem sobre as problemáticas e potencialidades do território e promover novos projetos”, ressalta Hermes de Sousa.

Ainda são poucas as Fundações e Institutos Comunitários presentes no Brasil, mas nos últimos dois anos, houve um aumento significativo, em parte promovido pelo Programa Transformando Territórios – iniciativa do IDIS e da Charles Stewart Mott Foundation – do qual o Instituto Cacimba faz parte desde o início da sua formação.

ORGANIZAÇÕES E PROJETOS APOIADOS PELO INSTITUTO CACIMBA

Em seu primeiro ano de operação, o Instituto Cacimba captou R$ 240 mil, dos quais destinou R$ 130 mil para projetos sociais. Entre os projetos apoiados estão alguns promovidos pelo NUA, como a Agência de Comunicação NUA, que faz a formação de jovens aprendizes para a produção de conteúdo multiplataforma – criação de sites, filmagens e edição de vídeos, por exemplo – , em parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul (UnicSul), que confere uma certificação aos participantes.

Agência de Comunicação – NUA

A UniDiversidade das Kebradas, que integra a Aliança das Ecodiversidades, é mais uma iniciativa que recebeu o suporte do Cacimba. Enxergando além dos muros da formalidade acadêmica, a universidade livre oferece oportunidade para trocas de experiências e aprendizados práticos entre líderes comunitários a partir de projetos reais que respondem a dilemas sociais e ambientais.

Outro projeto apoiado é a UniRoça – UniDiversidade da Roça, um centro de formação em meio rural, com alojamento, que tem como público-alvo homens em situação de rua. O programa, promovido pela Associação Morada dos Vencedores, alinha reinserção social, projeto de vida e aquisição de habilidades produtivas em áreas como apicultura, piscicultura e agricultura orgânica.

UniRoça, um dos projetos apoiados pelo Instituto Cacimba

Entre os projetos em desenvolvimento está a Pousada Social, que vai fomentar o turismo solidário de base comunitária e empregar mulheres e jovens locais. A pousada está sendo implantada em um prédio na região que passa por obras e tem previsão de abrir para o público em junho de 2023.

Construção da Pousada Social

Em fase de captação de recursos, estão a criação de um cartão comunitário pré-pago para 400 famílias em alta vulnerabilidade e o desenvolvimento de uma plataforma de comércio de produtos e serviços locais, que poderão ser adquiridos com o próprio cartão, com descontos.

Outra proposta é a abertura de editais de seleção de iniciativas locais de nano e micro empreendedorismo feminino para investimento com capital semente.

A origem destes projetos que promovem o aquecimento da economia local está na pandemia de Covid-19, quando foi criado o Fundo Cacimba, em março de 2020. Os recursos captados foram usados para apoiar famílias com a compra de alimentos, além de medicamentos, material de higiene e outras necessidades. Se na crise humanitária, o ativismo cívico salvou vidas em União de Vila Nova, agora, com o Instituto Cacimba, a força comunitária do território poderá ser maior que nunca.

Informações do Território 

  • Território de atuação: União de Vila Nova, favela localizada no distrito de São Miguel Paulista.
  • Nome do instituto ou fundação comunitária: Instituto Cacimba
  • Nome e cargo da principal liderança Antônio Hermes de Sousa, diretor-presidente
  • População estimada: União de Vila Nova é a terceira maior favela de São Paulo, com cerca de 45 mil pessoas. Cerca de 500 mil pessoas moram no distrito de São Miguel Paulista.
  • Número de OSCs do território: 27 organizações em São Miguel Paulista
  • Desafios regionais: A pobreza e a desigualdade, características estruturais que acompanham o desenvolvimento brasileiro, na União de Vila Nova estiveram associadas, nos últimos anos, com um processo de crescente desemprego e precarização das relações de trabalho. Com isso, parcela significativa da população apresenta insuficiência ou insegurança de renda.
  • Causas prioritárias do território mapeadas pela organização: inclusão produtiva, educação, cultura e meio ambiente.

O Instituto Cacimba integra o programa Transformando Territórios, uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar a criação e o fortalecimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil.

Quer saber mais sobre o Instituto Cacimba? Acesse o site.

Para conhecer mais sobre os Princípios e características das Fundações e Institutos Comunitários, acesse a Carta de Princípios através deste link.

Saiba mais sobre o programa Transformando Territórios e como apoiá-lo.

Alcione Albanesi, fundadora e presidente da Amigos do Bem, é destaque no Valor Econômico

Entrevista publicada na integra no Valor Econômico em 08/03/2023

Após dois anos de pesquisa, o IDIS calculou que os investimentos realizados pela organização Amigos do Bem entre 2012 e 2021 geraram ou ainda vão produzir um impacto social da ordem de R$ 2,1 bilhões. Cada real doado para a ONG, focada em educação, saúde e geração de renda para erradicação da pobreza no sertão nordestino, se transforma em R$ 6,45 na ponta. “É um número extraordinário. Para o tamanho do nosso projeto, que é gigante, é difícil conseguir esse resultado”, afirma Alcione Albanesi, fundadora e presidente da organização.

Em 2023, ao completar 30 anos de dedicação às populações mais pobres do país – de 55 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil, 26 milhões estão na área de atuação da ONG – Albanesi revela que finalmente ficou pronto o “modelo de desenvolvimento social sustentável” da instituição, uma nova metodologia para organizações ou empresas interessadas em replicar o modelo de atuação da Amigos do Bem, inclusive influenciando a transformação de políticas públicas.

Com programas que favorecem 150 mil pessoas todos os meses, em 300 povoados do sertão de Alagoas, Pernambuco e Ceará, a ONG é responsável por mais de 10 mil crianças e jovens com aulas diárias e cursos profissionalizantes de culinária, cabeleireiro, manicure e informática nos chamados centros de transformação instalados em quatro povoados; 187 mil atendimentos médicos, com distribuição gratuita de remédios e óculos de grau; fábricas de beneficiamento de castanha, produção de doces e oficinas de costura e artesanato, que geram mais de 1.500 empregos. Para dar conta de tanto trabalho, 10.600 voluntários formam um pequeno exército do bem, doando tempo para colocar os projetos de pé.

O impacto dessas ações chamou a atenção do Pacto Global da ONU no Brasil, iniciativa da Nações Unidas para engajar o setor privado na agenda da transformação social e climática. Por esta razão, Alcione Albanesi foi escolhida como a primeira liderança com impacto no ODS
1 – cuja meta é a erradicação da pobreza no mundo e que integra os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, firmados na conferência do clima da ONU em 2012.

Confira a entrevista completa no Valor Econômico.

Instituto Chamex lança edital “Educação com Cidadania” com investimento de até R$ 30 mil por projeto

Organizações de todo o país terão até o dia 18 de abril para inscrever iniciativas com foco na promoção de soluções voltadas para a Educação

O Instituto Chamex, que faz parte da Sylvamo (NYSE: SLVM), a Empresa de Papel do Mundo, com apoio do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), está com inscrições abertas para a 3ª edição do edital Educação com Cidadania. O objetivo é incentivar, por meio da educação, o uso da criatividade como fonte de soluções transformadoras para o mundo e para a sociedade. Serão selecionadas cinco organizações com projetos voltados à educação e os interessados terão até o dia 18 de abril de 2023 para se inscrever pelo site  Prosas na página do Edital com Cidadania .

O processo de seleção é aberto a instituições de todo o país e as entidades contempladas receberão até R$ 30 mil para a implementação e execução dos projetos, que devem ser concluídos em oito meses. O início das atividades está previsto para junho de 2023.

Por acreditar no papel transformador da Educação, o Instituto Chamex quer chegar em todos os cantos do Brasil por meio do apoio a projetos focados na solução dos desafios do sistema educacional, aliando criatividade e inovação nas formas de ensinar, aprender, empreender e educar.

O recurso deve ser utilizado para implementar no território nacional projetos que trabalhem com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4) e submetas, com ações que possam:

  • Estimular a prática da cidadania ativa, promovendo a participação coletiva na busca pelo desenvolvimento e bem-estar social;
  • Despertar pessoas para que sejam mais conscientes, críticas e criativas e aptas a lidar com as questões do nosso tempo;
  • Identificar soluções aos problemas encontrados nas comunidades;
  • Formar e capacitar lideranças para a cidadania ativa, atuando, especialmente, junto a escolas, universidades, comunidades e ao setor público;
  • Articular e mobilizar pessoas para promover ações sociais transformadoras;

Será considerado um diferencial propostas com metodologias replicáveis por outras organizações em outras regiões do país. Além disso, será dado destaque para os projetos que estejam nos municípios de Três Lagoas/MS, Luiz Antônio/SP e Mogi Guaçu/SP, locais onde a Sylvamo possui operações.

Inscrições

As inscrições poderão ser realizadas até 18 de abril pelo site do Prosas.

Em caso de dúvidas ou mais informações, entre em contato pelo e-mail: editalchamex@idis.org.br

Sobre o Instituto Chamex

Criado em 2008, o Instituto Chamex coloca a criatividade como elemento central para a construção de uma educação mais acessível, inclusiva, equitativa e transformadora. O instituto atua em rede com diversos parceiros para incentivar o desenvolvimento de alunos, professores e agentes de educação no ensino infantil, fundamental e médio, apoiando e desenvolvendo projetos que possibilitem um novo futuro para milhares de brasileiros.

O Instituto Chamex faz parte da Sylvamo, produtora de papéis Chamex, Chamequinho e Chambril para impressão e escrita. Segue suas diretrizes de responsabilidade social, sustentabilidade e ética, engajando seus profissionais e apoiando as comunidades. Acredita que a criatividade e a educação podem impulsionar a mudança e acelerar soluções para transformar a vida de muitas pessoas.

Para mais informações, visite institutochamex.com.br.

IDIS apresenta perspectivas e desafios da filantropia no Brasil em 2023

Um ano sempre começa com expectativas de renovação e, mais do que isso, de realização. Colocar em prática projetos, ampliar o conhecimento e desenvolver novos planos. Por meio desta iniciativa, buscamos trazer uma leitura do cenário, identificar ações inspiradoras e apontar caminhos para um investimento social privado mais estratégico e transformador.

Este exercício, feito diariamente pela equipe do IDIS, é compartilhado aqui com o Perspectivas para a Filantropia no Brasil 2023. Não há a pretensão de traçar um quadro completo da realidade, mas de reunir elementos que contribuam para tomadas de decisões.

“Há exemplos de inovações, de novas metodologias e modelos de financiamento, de parcerias improváveis, de mudanças significativas, de novas formas de fazer diferente o que já estava dando certo. Que este elemento transversal seja também uma fonte de inspiração para você, como já é para nós”, explica Paula Fabiani, CEO do IDIS.

Conheça abaixo as Perspectivas da Filantropia no Brasil:

PERSPECTIVA 1 – A POTENCIA (E A NECESSIDADE) DO DIÁLOGO COMO CONSTRUTOR DE PONTES

As soluções são encontradas na interação, exigem colaboração e contemplam múltiplas demandas e pontos de vista

PERSPECTIVA 2 – muito além de responsabilidade: legado

O que empresas deixam para as próximas gerações

PERSPECTIVA 3 – diversificação das formas de financiamento

Mais que nunca, otimizar e contribuir para a evolução das possíveis fontes de financiamento é necessário para a solução de desafios

PERSPECTIVA 4 – o número não é o ponto final

A  Avaliação de Impacto Social com monetização tem sido cada vez mais debatida e procurada, mas, descoberto o número, qual o próximo passo?

PERSPECTIVA 5 – emergências ambiental e social caminhando lado a lado

A interdependência entre clima, florestas e pessoas

PERSPECTIVA 6 – terceiro setor engajado na promoção de políticas públicas

A sociedade civil organizada fortalece a democracia e acelera mudanças sistêmicas

PERSPECTIVA 7 – fortalecimento da sociedade civil organizada: confiança, governança e transparência

A relevância das OSCs – organizações da sociedade civil cresce conforme aumenta a confiança da população nos trabalhos realizados

PERSPECTIVA 8 – filantropia familiar mostra a sua cara

Indivíduos e famílias assumem compromissos públicos em suas práticas de doação

Caso você queira ler sobre cada uma das perspectivas com as dicas e exemplos, confira abaixo:

Captcha obrigatório

Financiamento da Mudança de Sistemas: Lições de Financiadores no Brasil

Em 16 de dezembro de 2022, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e o Catalyst 2030 co-realizaram o terceiro encontro de uma série de conversas globais com investidores sociais e filantropos  sobre o futuro da mudança dos sistemas de financiamento. Esta série reúne financiadores dentro de um país ou região para partilhar o feedback específico do contexto sobre os dez princípios apresentados na Carta Urgente para mudanças nas práticas de financiamento.

A Carta, escrita pelos membros do Catalyst 2030, entre empreendedores sociais e membros de OSCs, descreve dez apelos-chave para os financiadores considerarem nas suas práticas de atribuição de recursos, incluindo: conceder financiamento plurianual, financiamento sem restrições, investir no desenvolvimento organizacional, e criar relações transformadoras ao invés de transacionais. Leia a lista completa de princípios na carta aqui.

Este encontro reuniu filantropos brasileiros e organizações que realizam investimento social privado para discutir como estes princípios poderiam funcionar na prática, e o impacto que teriam na Filantropia Brasileira e na sociedade civil. Agradecemos imensamente a todos os que participaram nesta discussão e que estão contribuindo para  um diálogo aberto e inclusivo para melhorar a filantropia para todos. 

Aqui estão cinco pontos-chave da conversa:

Reconhecer o impacto do contexto nacional e das suas restrições  

Grantmakers, ou seja, organizações que aportam recursos a terceiros, em geral, têm diretrizes para a realização de seu investimento social privado. Se por um lado, essas regras contribuem para a transparência sobre a destinação dos recursos, por outro, limitam a capacidade de oferecerem  financiamento sem restrições e de forma flexível. Este cenário limita a adoção deste princípio, dado que exigiria uma mudança de atitude e de paradigmas dos dois lados. Esta inflexibilidade também afeta a capacidade dos financiadores para apoiar a capacitação institucional ou a criação de redes, uma vez que as restrições regulamentares exigem que os financiadores-parceiros sigam os processos tradicionais de due diligence e acreditação.

 

Fomentar a colaboração em todo o setor

Embora esse desafio não seja exclusivo do Brasil, o grupo discutiu a necessidade de maior colaboração entre investidores sociais e atores da sociedade civil no país. Isso requer uma mudança de comportamento e mentalidade em todo o setor; afastar-se do trabalho isolado e intensificar a colaboração e parcerias entre financiadores, beneficiários e partes interessadas intersetoriais para alcançar mudanças sistêmicas.

Oferecer aos filantropos múltiplos pontos de acesso que reconheçam a variedade de sua maturidade

Abraçar estes dez princípios será uma jornada diferente para cada organização. É importante respeitar a diferença de maturidade entre os filantropos, as diferentes estratégias de investimento, e as diferentes regulamentações e disposições estatutárias e operacionais que podem ter impacto nesta jornada. O grupo sugeriu ter em conta os diferentes pontos de entrada de cada financiador e avaliá-los em conformidade, assegurando que a força e a evolução da resposta de um financiador é reconhecida a partir da individualidade de cada um deles.

 

Considerar outras ferramentas (tais como uma pontuação) para ajudar os financiadores a melhorar as suas práticas

É fundamental considerar quais os instrumentos e recursos que somos capazes de oferecer a fim de  estimular investidores sociais a abraçarem estes princípios. Isto poderia incluir por exemplo, a criação de um sistema de classificação e auto avaliação para indicar o seu progresso no sentido de adotarem estes princípios. Desta forma, os financiadores não só obteriam uma classificação, mas também compreenderiam em que áreas podem melhorar. Devemos reconhecer o fato de que fazer uma doação vai além do seu valor social. Criar um ranking público no qual as empresas são reconhecidas pelas suas contribuições e por seu  legado pode mobilizar outros financiadores para aderirem ao movimento, tornando estes princípios uma inovação para o ecossistema filantrópico no Brasil..

 

Reconhecer que esta caminhada pode levar tempo e que financiadores devem ser apoiados ao longo do caminho

A filantropia, como um setor, é relativamente recente no Brasil. É importante reconhecer este fato e o tempo necessário para trazer os financiadores nesta jornada de aprendizagens antes de serem capazes de adotar plenamente estes princípios. Por conseguinte, o grupo discutiu a importância de respeitar a caminhada de cada investidor social e de celebrar o progresso ao longo do caminho. Documentar este progresso e criar uma comunidade para a troca de boas práticas poderia contribuir para que financiadores, a longo prazo, mudem suas práticas e adotem os princípios sugeridos. Isto requer o estabelecimento de ecossistemas fortes de financiadores que possam colaborar entre si, partilhar conhecimentos e crescer como um setor.

Quais os próximos passos? 

Esta iniciativa envolve encontros com filantropos e investidores sociais para coletar feedbacks sobre os princípios para as práticas de doação em diferentes países e contextos regionais. Nossa próxima parada nesta jornada é com financiadores na África. Fique ligado para ouvir as principais conclusões desta conversa.

Participe do evento | Instituto e Fundação Comunitária: conceitos e como formar uma

Participe do evento online e gratuito e saiba mais sobre este modelo que tem se desenvolvido cada vez mais no Brasil

 

Com o objetivo de apoiar a criação e o desenvolvimento de novas Fundações e Institutos Comunitários (FICs), o IDIS promove um evento online gratuito no dia 29 de março, quarta-feira, para a apresentação do conceito.  A reunião marca também o lançamento da chamada para novas organizações e  líderes comunitários participarem do programa Transformando Territórios, projeto do IDIS em parceria com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar o modelo no país.

 

Conheça os palestrantes:

  • Felipe Insunza Groba, Gerente de Projetos do IDIS e do programa Transformando Territórios;
  • Eliane Macari, Presidente da FEAV – organização participante do Programa Transformando Territórios.

 


29 de março , das 16h às 17h30
Inscrições pelo Sympla

Venha saber mais sobre esse modelo inovador de impacto social.
Inscreva-se aqui.


Confira o vídeo na íntegra do Evento clicando AQUI!

 

UM POUCO SOBRE O CONCEITO

Fundações e Institutos Comunitários (FICs) são associações que atuam em prol do desenvolvimento comunitário de um território geográfico delimitado, seja este um bairro, cidade ou região, com visão de longo prazo e buscando o impacto social positivo para o desenvolvimento da região. Estas são protagonistas da interlocução entre organizações e iniciativas sociais com os doadores, sociedade civil e poder público, promovendo transparência e engajamento.

Estas organizações atuam como grantmakers, ou seja, não implementam projetos – financiam projetos e iniciativas sociais de outras organizações em múltiplas causas para endereçar as demandas e prioridades da região. Além disto, FICs fortalecem o terceiro setor da região com capacitações e apoio técnico, investem na produção de conhecimento e fomentam a cultura de doação no território onde atuam.

O Transformando Territórios apoia o desenvolvimento destas organizações por meio de formações, materiais didáticos voltados para a temática, palestras nacionais e internacionais, consultorias individuais, viagens e recursos financeiros.

 

COMO PARTICIPAR DO TRANSFORMANDO TERRITÓRIOS

Lançado em 2020, o Transformando Territórios hoje tem 13 iniciativas participantes. Nesta chamada, buscamos novos candidatos para integrar nossa rede. No processo seletivo serão avaliadas algumas características:

 

  • Atuação em um território geográfico delimitado, preferencialmente nos seguintes Estados: Pará, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Paraná, com população entre 200.000 ou 5.000.000 de habitantes;

 

  • Para líderes comunitários: participação de ao menos 4 pessoas interessada em participar da construção e atividades da FIC;

 

  • Para organizações já constituídas e que queiram converter-se em uma FIC: ter interesse em atuar em múltiplas causas e não desenvolver projetos e/ou atividades que possuam relação direta com os beneficiários.

O Programa Transformando Territórios está seu segundo ciclo. Em 2022, apoiou a estruturação de dez novas organizações.


 

Assista esse e outros vídeos na nossa playlist do programa Transformando Territórios.

Vaga para Analista de Monitoramento e Avaliação de Impacto Socioambiental

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de Monitoramento e Avaliação.

Para fortalecer nossa atuação na frente de Monitoramento e Avaliação de Impacto, buscamos um(a) Analista Pleno que apoie na gestão de nossas iniciativas nesta área. A pessoa será responsável por apoiar atividades da equipe de Monitoramento e Avaliação de Impacto socioambiental do Instituto.

Acesse a vaga na 99Jobs e inscreva-se.

Responsabilidades e oportunidades

  • Apoiar a elaboração de propostas de projetos de Monitoramento e Avaliação para potenciais clientes e parceiros.
  • Implementar as atividades dos projetos de Monitoramento e Avaliação do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues.
  • Apoiar e realizar a coleta de dados quantitativos e qualitativos necessários para a execução dos projetos.
  • Organizar, ler, analisar documentos elaborar relatórios e apresentações sistematizando o processo de Monitoramento e Avaliação e os aprendizados e conclusões obtidas.
  • Realizar pesquisas de conceitos, referências e benchmarking que enriqueçam os projetos e tragam embasamento para os produtos desenvolvidos.
  • Apoiar na elaboração de propostas de projetos para potenciais clientes e parceiros, quando necessário.
  • Participar de reuniões periódicas da equipe de consultoria para manter a equipe alinhada com o planejamento estratégico e missão da organização.
  • Promover a aprendizagem e compartilhamento de conhecimento técnico com a equipe do IDIS.
  • Participar ativamente do ciclo de planejamento estratégico juntamente com as outras áreas da organização.
  • Apoiar a Gerência de Comunicação em temas e matérias relacionadas a projetos de consultoria e estratégicos para base de desenvolvimento de conteúdo de comunicação.

Requisitos

  • Ensino superior completo, preferencialmente em estatística, economia, ciências sociais ou áreas afins, e experiência mínima de 2 anos em gestão de projetos, preferencialmente em monitoramento e avaliação de projetos.
  • Conhecimento e experiência em elaboração e monitoramento de indicadores.
  • Conhecimentos sobre análise estatística serão considerado uma vantagem.
  • Conhecimento e aplicação de metodologias para elaboração de análise diagnóstica, planejamento estratégico e plano de ação.
  • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos.
  • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões.
  • Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas.
  • Conhecimentos intermediários de inglês na linguagem oral e escrita.
  • Facilitação de grupos focais e condução de entrevistas em profundidade.
  • Desenho e aplicação de pesquisas quantitativas.
  • Experiência com softwares de análise de dados de qualitativos e quantitativos será considerada uma vantagem.

Benefícios

Contratação CLT
Início em março de 2023
Remuneração mensal – A combinar
Tipo de trabalho – Híbrido: Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar.

INSCRIÇÃO

Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 12 de março de 2023.

O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

SOBRE NÓS

Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

               

Delegação brasileira vai ao México debater a filantropia comunitária nas Américas

 

TT - Guadalajara (1)Ainda pouco conhecido no Brasil, o modelo da filantropia comunitária tem se consolidado cada vez mais internacionalmente como um importante arranjo institucional para o desenvolvimento social e endereçamento das variadas demandas dos territórios. De acordo com levantamento realizado pelo Community Foundation Atlas, existem mais de 1.800 institutos e fundações comunitárias no mundo. Juntas, essas organizações movimentam mais de USD 5 bilhões todos anos.

 

Para discutir os diferentes contextos, oportunidades e desafios da filantropia comunitária nas Américas, reuniram-se no início de fevereiro, em Guadalajara, no México, 119 convidados de dez países da América do Sul, Central, Caribe e do Norte. Integraram a delegação brasileira Felipe Groba, gerente de projeto do IDIS, e seis outros representantes de Institutos Comunitários brasileiros, todos participantes do Programa Transformando Territórios: Instituto Baixada Maranhense; ICOM – Instituto Comunitário Grande Florianópolis; Instituto Espraiada e Tabôa Fortalecimento Comunitário.

Da esquerda para direita, Felipe Groba (Diretor de projetos do IDIS),

O evento, promovido pela CCA – Connecting Communities in America, uma iniciativa da CF Leads (Community Foundations Leading Change), contou com painéis de discussão e com visitas a projetos sociais apoiados pela Corporativa de Fundaciones – a fundação comunitária da grande Guadalajara – e que atuam diretamente nos temas de migrantes e refugiados, crianças em situação de rua e desenvolvimento comunitário. Com olhar cuidadoso à diversidade e à importância de todos poderem se expressar em suas línguas maternas, havia tradução simultânea em quatro idiomas – português, inglês, espanhol e francês.

 

Durante as sessões plenárias e paralelas, os participantes discutiram os contextos em que se dá a filantropia comunitária de enfoque territorial em seus países e realidades. Ficou claro que há características regulatórias e de cultura de doação que diferenciam EUA e Canadá do resto das Américas, e que implicam em níveis díspares de poder e sustentabilidade financeira. Por outro lado, foi reforçado por todos os participantes a necessidade de fortalecimento de organizações e coletivos liderados por grupos minorizados como negros e indígenas, sendo papel das Fundações e Institutos Comunitários – as FICs – visibilizar e apoiar esses grupos na mobilização de recursos materiais, técnicos e imateriais. De acordo com Robson Bitencourt, Gerente do Programa de Desenvolvimento Territorial de Serra Grande e entorno da Tabôa,

 

“A viagem ao México foi uma imersão de observação, aprendizado e troca de conhecimento pelo campo da filantropia com outras fundações das Américas. Importante ampliar as percepções sobre as similaridades e diferenças do que fazemos com o que outras organizações também têm feito, assim como os desafios e as oportunidades. Ficou a impressão de que temos campo para aumentar o trabalho em rede e potencializar nossas ações.”

 

As consequências da mudança climática sobre populações vulneráveis também estiveram no centro da pauta, sendo reforçado o ponto de que embora a solução para essa questão seja global, os impactos negativos sempre serão locais e específicos para cada comunidade. No sentido de unir esforços e endereçar questões estruturais, emergiu o papel das FICs como articuladoras de causas, ao criarem coalizões locais e até nacionais para endereçar grandes temas como a falta de oportunidades laborais, a pobreza no campo, a questão dos refugiados, a segurança alimentar e a defesa por direitos e justiça social.

 

Permeando todas as discussões, esteve também o tema da confiança nas Organizações da sociedade civil (OSCs) e seu papel na expressão da pluralidade de vozes em um território. Os panelistas e participantes do evento relataram casos bem sucedidos de fundações doadoras norte americanas que tem crescentemente adotado a doação de recursos livres – sem encargos e sem restrição a projetos – como premissas de seus aportes financeiros, reconhecendo a excelência e expertise dos líderes sociais em gerirem suas organizações e alocarem os recursos de modo a gerar mais impacto no longo prazo.

 

Durante a estadia no México, a delegação brasileira aproveitou para se reunir e trocar experiências com as equipes da Comunidar (a fundação comunitária de Nuevo León), da Comunalia (organização de suporte às fundações comunitárias do México) e da Corporativa de Fundaciones, além de terem visitado in loco as fundações comunitárias de Morelos e de Malinalco.

 

As visitas técnicas às fundações comunitárias reforçaram as similaridades entre o Brasil e o México, promovendo inúmeros insights e possibilidades entre as organizações brasileiras e mexicanas. Encontramos equipes qualificadas e motivadas, trabalhando em rede para promover a justiça social e o desenvolvimento comunitário em seus territórios.”

 

Comentou Willian Narzetti, gerente executivo do ICOM.  Felipe Groba, líder do Transformando Territórios, complementa, lembrando que o encontro contribuiu para a identificação de oportunidades de desenvolvimento para as FICs brasileiras em diferentes níveis de maturidade.

 

Comentários dos participantes:

Felipe Insunza Groba – Gerente de Projetos do IDIS.

 

“Para o Programa Transformando Territórios foi fundamental estar com a delegação brasileira nesses momentos para identificarmos oportunidades de desenvolvimento para as Fundações e Institutos Comunitários Brasileiros em diferentes níveis de maturidade, além de aprender com a experiência de outros países.”

 

Robson Bitencourt –  Gerente do Programa de Desenvolvimento Territorial de Serra Grande e entorno da Tabôa Fortalecimento Comunitário.

 

“A viagem ao México foi uma imersão de observação, aprendizado e troca de conhecimento pelo campo da filantropia com outras fundações das Américas. Importante ampliar as percepções sobre as similaridades e diferenças do que fazemos com o que outras organizações também têm feito, assim como os desafios e as oportunidades. Ficou a impressão de que temos campo para aumentar o trabalho em rede e potencializar nossas ações.”

 

Willian Narzetti –   Gerente Executivo do ICOM.

“A experiência de participar do encontro foi enriquecedora. As plenárias e mesas redondas possibilitaram que as fundações comunitárias apresentassem suas experiências e desafios em questões prioritárias para o campo. Muitas iniciativas e soluções apresentadas têm potencial de inspirar, com as devidas adaptações, ações no território que atuamos. Articulamos novas conexões, que serão melhor exploradas no pós evento. As visitas técnicas às fundações comunitárias das cidades de Cuernavaca e Malinalco reforçaram as similaridades entre o Brasil e o México, promovendo inúmeros insights e possibilidades entre as organizações brasileiras e mexicanas. Encontramos equipes qualificadas e motivadas, trabalhando em rede para promover a justiça social e o desenvolvimento comunitário em seus territórios. A viagem reforça a missão do ICOM, fundação comunitária pioneira que há 17 anos vem promovendo o desenvolvimento comunitário em Santa Catarina, mobilizando, articulando e apoiando investidores sociais e ações coletivas de interesse público.”


 

Transformando Territórios, uma iniciativa do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – com a Charles Stewart Mott Foundation para fomentar a criação e o fortalecimento de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil.

Saiba mais sobre o progama Transformando Territórios e os Institutos que fazem parte da iniciativa, e assista nossa playlist do programa.

Nova edição da Pesquisa Doação Brasil acompanha evolução do tema

A Pesquisa Doação Brasil tem como objetivo avaliar a percepção e a prática de doação dos brasileiros. A primeira edição foi realizada em 2015, quando não havia qualquer dado sobre o comportamento do doador individual. A pesquisa nos permitiu identificar que 46% da população brasileira, naquele ano, havia feito alguma doação em dinheiro para organizações sociais, e a projeção do volume total doado por pessoas físicas foi de R$ 13,7 bilhões. Desde então, consolidou-se como a principal fonte sobre este tema no país, permitindo identificar o perfil do doador, motivações, a causas preferidas, a percepção sobre as doações, as barreiras para a doação, entre outros aspectos que contribuem para compreendermos este cenário.

Entrevista da CEO do IDIS, Paula Fabiani, ao Jornal Nacional sobre a Pesquisa Doação Brasil 2020

Entrevista da CEO do IDIS, Paula Fabiani, ao Jornal Nacional sobre a Pesquisa Doação Brasil 2020

Prevista para ser realizada a cada cinco anos, a segunda edição aconteceu em 2020, coincidindo com o início da pandemia de Covid-19 e com o agravamento da crise socioeconômica, que já vinha afetando o país. Naquele ano, o volume total de doações caiu para R$ 10,3 bilhões e a participação da população também foi reduzida, posto que pessoas que antes doavam, passaram à categoria de beneficiários. Por outro lado, a percepção sobre a doação e o papel transformador das organizações sociais cresceu, apontando para o fortalecimento da cultura de doação. Importante notar também, que entre 2015 e hoje, a tecnologia evoluiu muito no sentido de facilitar as doações, agentes de peso começam a entrar no ‘jogo’, como o iFood, a cobertura da imprensa tem sido intensa e há uma crescente identificação das pessoas com causas.

Essas transformações levaram a um debate sobre a periodicidade da pesquisa. Os dados são fonte para a incidência do campo, para o debate sobre políticas públicas, para planejamentos de captação de recursos por organizações. A prática mostrou a importância de acompanharmos mais de perto a evolução, e trazer insights que contribuam para a tomada de decisão. A partir de agora, a Pesquisa Doação Brasil passa a ser bienal e a próxima edição refletirá o ano de 2022.

Em sua terceira edição, a Pesquisa Doação Brasil é uma iniciativa do IDIS e da CAF – Charities Aid Foundation. A captação para o projeto está aberta, sendo que a Raízen já confirmou o primeiro apoio.

Deseja apoiar a realização deste estudo e contribuir para a Cultura de Doação no Brasil? Entre em contato via comunicacao@idis.org.br e saiba mais informações.

Conhecimento IDIS: retrospectiva 2022

A geração e disseminação de conhecimento é um dos pilares para o atingimento da missão do IDIS. Por meio de publicações, notas técnicas, artigos, cursos, capacitações e eventos, inspiramos, apoiamos e ampliamos o investimento social privado (ISP) e seu impacto no Brasil.

Em 2022, chegamos a quase 68 mil pessoas por meio de 36 novos conteúdos,  abordando aspectos distintos relacionados ao ISP e Cultura de Doação. A produção foi intensa e envolveu muitas mãos, não só da equipe, mas também de inúmeros especialistas e parceiros que se juntaram a reflexões sobre os nossos tempos e à sistematização de experiências. Agradecemos a todos e todas e também aos nosso apoiadores, que nos permitiram que tirássemos projetos do papel!

Neste artigo, selecionamos os destaques do ano, entendendo que pode ser uma rica fonte de pesquisa. 

Investimento Social Privado

Buscando contribuir com a tomada de decisão dos filantropos, o IDIS lançou a publicação Perspectivas para a Filantropia Brasileira 2022. A seleção dos tópicos foi feita a partir da vasta experiência do IDIS no apoio a investidores sociais privados. O documento traz oito perspectivas relevantes e que devem ser considerados pelos filantropos na hora de planejar suas doações.

 

 

 

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    Destaque neste tema é também o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais. Sua 11° edição aconteceu em formato híbrido e reuniu 1.125 convidados. Foram 14 sessões ao longo do dia, com a participação de 41 palestrantes e 18 anfitriões de mesas temáticas. Como em outros anos, todo o conteúdo foi gravado e encontra-se disponível em uma playlist em nosso canal do YouTube.

     

    Fórum de Filantropos e Investidores Sociais 2022

     

    Cultura de Doação

    Os voluntários são essenciais para que organizações da sociedade civil atinjam suas missões e, durante a pandemia, fizeram a diferença e impactaram positivamente a vida de milhares de pessoas. Em sua terceira edição, a Pesquisa de Voluntariado no Brasil 2021 buscou responder algumas questões sobre os indivíduos: Qual o perfil do voluntário no Brasil? Em quais atividades atuam? Como a pandemia realmente influenciou a atuação dessas pessoas? Quais as causas que mais recebem atenção do trabalho voluntário?

    Entre os achados, 56% da população adulta diz fazer ou já ter feito alguma atividade voluntária na vida. Em 2011, esse número representava 25% da população e, em 2001, apenas 18%. 

     

     

     

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      Como representantes da CAF no Brasil, o IDIS também trabalhou na adaptação e tradução de conteúdos da organização, como o Brasil Giving Report e o World Giving Index.

      A nova edição do World Giving Index, aqui traduzido como Ranking de Solidariedade, realizado pela Charities Aid Foundation (CAF), cria um ranking a partir de três perguntas: você ajudou um estranho, doou dinheiro a uma organização social ou fez algum tipo de trabalho voluntário no mês passado?. O estudo avalia 119 países e indica seus níveis de solidariedade.

      Neste ano, o Brasil atingiu seu recorde, ocupando a 18° posição no ranking, uma escalada de 36 posições em relação a edição de 2021, quando ocupava a 54° posição. A Indonésia permanece como país mais generoso do mundo pelo quinto ano consecutivo.

       

       

       

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        Filantropia Corporativa e agenda ESG

        Não há dúvida de que a Agenda ESG está em pauta, mas ainda há muitas dúvidas sobre seu pilar social. Em estudo realizado pelo BNP Paribas – um dos maiores bancos da Europa, 51% dos investidores entrevistados indicaram que o “S” é fator mais difícil de se analisar e incorporar a estratégias corporativas. Métricas, protocolos, índices começaram a ser criados e, em 2023, o IDIS somou a este debate, trazendo conteúdos que abordam a relação com o Investimento Social Privado.

        Em maio de 2022, realizamos o 1° Seminário ESG e o Investimento Social Privado. Em uma manhã, foram debatidos temas como parâmetros e indicadores de avaliação, ISP e finanças híbridas. O evento foi transmitido ao vivo e contou com a presença online de 680 pessoas. Você pode assistir todos os debates em nosso canal do Youtube. Confira.

        A nota técnica ESG e o “S” brasileiro apresenta a crescente popularidade da pauta ESG entre investidores e empresas e questiona: se tratando de Brasil, será que estamos pensando na pauta ESG com as especificidades e prioridades que exige o nosso país? Já o artigo O “S” do ESG não rá evoluir sem dialogar com a sociedade civil organizada, publicado originalmente no Valor, complementa as reflexões.

        Filantropia Comunitária

        O IDIS, em parceria com a C.S Mott Foundation, deu continuidade ao programa Transformando Territórios, que fomenta o desenvolvimento de fundações e institutos comunitários (FICs) no Brasil.

        Em 2022, a parceria promoveu também o 1° Seminário Transformando Territórios. O evento reuniu um público diverso para debater e aprofundar o conhecimento sobre um importante tema: a filantropia comunitária e os desafios e perspectivas para seu desenvolvimento no Brasil.

        Assista todas as sessões aqui.

        Audiência no Seminário Transformando Territórios

        Fundos Patrimoniais

        O IDIS defende a agenda dos fundos patrimoniais há mais de uma década e o investimento na produção de conhecimento é fundamental para o fortalecimento do mecanismo no Brasil.

        A publicação “Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil” é um levantamento inédito que apresenta dados de 52 fundos patrimoniais ativos e 6 em processo de planejamento ou estruturação espalhados por nove estados e dedicados a 19 causas diferentes. O material foi desenvolvido pelo IDIS, que há mais de uma década tem investido em uma ação de advocacy pela regulamentação dos Fundos Patrimoniais no Brasil.

        O material surge em contexto de amadurecimento da temática, após a aprovação da Lei que regulamentou os fundos patrimoniais, em janeiro de 2019. Você pode baixar o Panorama dos Fundos Patrimoniais, gratuitamente, aqui.

         

         

         

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          Como seguimento da temática dos Fundos Patrimoniais, o IDIS também publicou, mais tarde em 2022, o “Anuário de Fundos Patrimoniais no Brasil”. A publicação conta com informações inéditas sobre fluxo de caixa (patrimônio, doações recebidas, investimentos na causa e resgates para manutenção própria); alocação dos investimentos; rentabilidade dos investimentos; e estrutura da governança (com dados sobre a presença de membros independentes e participação feminina). Participaram 40 fundos do levantamento.

           

           

           

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            O IDIS também produziu muitos outros conteúdos ao longo de 2022, confira:

            Mais que doador, cidadão

            Legisladores, é hora de fomentar os fundos patrimoniais no Brasil

            Brasil, um país cada vez mais voluntario

            Voluntariado no Brasil, uma década de transformação

            Como entender dados sobre doações de indivíduos no Brasil

            Digital for Good: estudo global sobre modelos emergentes de doação

            O que são ODS e o que eles têm a ver com impacto social

            ESG, RSC e ISP: o que significa e como as siglas se relacionam

            Investimento Social: 6 passos para estruturá-lo em uma empresa

            Com confiança e estratégia, a solidariedade é ainda mais forte!

            Ampliação do uso dos incentivos fiscais pelos doadores

            Filantropia, colaboração e estratégias de longo prazo: perspectivas para o ivestime

             

            Vaga para Gerente Sênior de Gestão da Doação

            O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma nova oportunidade para profissionais com experiência na área de Gestão de Doação.

            Para fortalecer nossa atuação em projetos, buscamos um(a) Gerente de Projetos para a área de Gestão da Doação que apoie no gerenciamento de nossas iniciativas nesta área. A pessoa será responsável por liderar e gerir a área e equipe.  Essa função envolverá implementação de novas metodologias, desenvolvimento do time, pesquisa e produção de conteúdo, relacionamento com clientes, prospecção de novos negócios, entre outras atividades.

            Acesse a vaga na 99Jobs e inscreva-se. 

            RESPONSABILIDADES E OPORTUNIDADES

              • Liderar a formulação e a gestão de Editais, desde o planejamento, seleção, formalização, monitoramento e entrega de resultados para os clientes;
              • Realizar a gestão estratégica e operacional/financeira de Fundos Filantrópicos;
              • Definir indicadores de monitoramento e avaliação de processos, resultados e impacto de organizações e projetos;
              • Gerenciar o controle, monitoramento e avaliação de prestação de contas financeiras e técnicas ligadas às doações, fundos filantrópicos e editais;
              • Gerenciar o relacionamento com clientes, parceiros e doadores;
              • Zelar pelo cumprimento do cronograma e orçamento previstos para os projetos;
              • Desenvolver e gerir propostas e projetos ligados às áreas de Consultoria, Impacto e Conhecimento;
              • Planejar, elaborar e conduzir apresentações e capacitações presenciais e virtuais em temas correlacionados a Investimento Social Privado, como Sustentabilidade, ESG, Governança, entre outros;
              • Efetuar a gestão de pessoas de equipes multidisciplinares;
              • Manter os conhecimentos e aprendizados oriundos dos projetos de forma organizada e acessível;
              • Promover a aprendizagem e compartilhamento de conhecimento técnico com a equipe do IDIS;
              • Contribuir ativamente na prospecção de novos projetos e parcerias;
              • Representar o IDIS em eventos e reuniões, sempre que necessário;

            REQUISITOS

              • Experiência comprovada de pelo menos 10 anos em planejamento e gestão de projetos;
              • Conhecimentos avançados sobre estratégias, políticas e práticas de Investimento Social Privado, Sustentabilidade, ESG e Investimento de Impacto;
              • Domínio de metodologias para elaboração de análise diagnóstica, planejamento estratégico e plano de ação;
              • Capacidade analítica, estratégica e de raciocínio lógico;
              • Capacidade de organização e pró atividade;
              • Habilidade para contato social, postura e boa comunicação verbal e escrita;
              • Fluência em inglês (linguagem oral e escrita);
              • Conhecimentos intermediários de espanhol (linguagem oral e escrita).

             

            BENEFÍCIOS

            Contratação PJ
            Início em fevereiro de 2023
            Remuneração mensal – A combinar
            Tipo de trabalho – Híbrido: Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar.

            INSCRIÇÃO

            Para inscrever-se para essa oportunidade, acesse a página da vaga na 99Jobs até 14 de fevereiro de 2023.

            SOBRE NÓS

            Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

            Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimentoconsultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a co-criação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

                           

            Coalizão pelos Fundos Filantrópicos atinge 100 signatários para avanço da pauta no Brasil

            Depois de conquistar a sanção da Lei dos Fundos Patrimoniais,
            grupo apresenta demandas para aprimorar o sistema regulatório em 2023

             

            Com cinco anos de atuação, a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos atinge a marca de 100 signatários, reunindo um grupo multissetorial de empresas, fundações e institutos familiares e empresariais, organizações da sociedade civil e indivíduos que apoiam a regulamentação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil. A iniciativa de advocacy, liderada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, busca a melhoria de um sistema regulatório favorável para endowments.

            Entre as principais conquistas da articulação, estão a sanção da Lei 13.800, conhecida como a Lei dos Fundos Patrimoniais, em 2019. Desde então, mais de 30 fundos patrimoniais foram criados em prol das mais distintas causas e, de acordo com Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil, lançado em abril de 2022, os 52 endowments ativos atualmente somam R$ 78,8 bilhões em patrimônio.

            Em 2023, o grupo segue mobilizado para apoiar e promover a articulação necessária para que o Brasil tenha uma legislação que regulamenta os incentivos fiscais para as doações e a tributação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos, como forma de acelerar a adoção do mecanismo. Conheça as prioridades para o aprimoramento do ambiente legal:

            Evento de lançamento do Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil, um dos materiais produzidos ao longo de 2022.

            • Ampliação de incentivos fiscais: aprovação do PLC 158/17

             

            O Projeto de Lei busca complementar a Lei 13.800/2019 e propõe incentivos fiscais para todas as causas, que traz incentivos apenas para a área da cultura. Em tramitação no Senado há 4 anos, o projeto prevê a ampliação do acesso a incentivos fiscais já presentes no ordenamento jurídico e subutilizados para fundos patrimoniais. Além disso, o PLC traz normas interpretativas da aplicação da legislação tributária atual e cria o incentivo fiscal de imposto de renda sobre aplicações financeiras.

            O projeto aproxima a legislação brasileira à internacional, garantindo segurança jurídica à tributação das Organizações Gestoras de fundos, com normas interpretativas, e desonerando o Fundo Patrimonial do Imposto de Renda sobre aplicação financeira, com a aplicação de norma isentiva já existente para os fundos de pensão.

            Saiba mais: https://www.idis.org.br/legisladores-e-hora-de-fomentar-os-fundos-patrimoniais-no-brasil/

             

            • Instrução normativa à Lei Rouanet: benefícios para fundos patrimoniais filantrópicos voltados para a área da Cultura

             

            Após aprovação da Lei 13.900 em 2019, a Coalizão buscou diálogo com a Secretaria de Cultura à época para regulamentar os incentivos fiscais para os fundos patrimoniais voltados à cultura. Com a mudança de Governo e restabelecimento do Ministério da Cultura, intensificamos a demanda para que a instrução normativa seja aplicada.

            A Lei que regulamentou os Fundos Patrimoniais Filantrópicos trouxe o benefício fiscal previsto na Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para as doações de propósito específico a Fundos Patrimoniais que beneficiem a causa da cultura.

            As organizações da área da cultura, porém, não conseguem exercer o direito que lhes foi conferido pela Lei 13.800, pois ainda não houve a regulamentação deste incentivo fiscal, por parte da Secretaria da Cultura, com o estabelecimento de orientações para a apresentação de projetos culturais.

            A regulamentação é urgente para alavancar a criação ou a ampliação de Fundos Patrimoniais voltados à cultura como apoio a museus, por exemplo. Os fundos patrimoniais são uma resposta à falta de recursos para a manutenção de equipamentos culturais, tão importantes para a preservação e divulgação da nossa história e cultura.

            Saiba mais: https://www.idis.org.br/carta-aberta-ao-ministerio-do-turismo-e-a-secretaria-da-cultura/

             

            • Disseminação do conceito de Filantropização via Privatização (Philanthropication through Privatization – PtP)

             

            Ainda pouco difundido no contexto brasileiro, busca-se divulgar mais a prática de destinar recursos a fundos patrimoniais a partir de operações de privatizações, concessões, acordos de leniência, termos de ajustes de conduta e outras fontes alternativas de recurso. Tal prática possui alto potencial para aporte em fundos patrimoniais no apoio às mais diversas causas e fortalecimento da sociedade civil.

            Saiba mais: https://www.idis.org.br/publicacoesidis/filantropizacao-via-privatizacao/

            SOBRE A COALIZÃO PELOS FUNDOS FILANTRÓPICOS

            A Coalizão pelos Fundos Filantrópicos é grupo multisetorial composto por 100 signatários, entre organizações da sociedade civil, empresas e pessoas que apoiam o aprimoramento da regulamentação dos Fundos Patrimoniais Filantrópicos no Brasil, além da produção de conhecimento.

            Lançada em junho de 2018, a Coalizão é liderada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, tem apoio jurídico do PLKC Advogados. São parceiros master Itaú Asset Management e Santander, e parceiros pleno Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e Movimento Bem Maior.

            Quer fazer parte da Coalizão? Entre em contato por comunicacao@idis.org.br.

            Saiba mais: idis.org.br/coalizao/

            Podcast “Descubra Sua Causa” aborda causas socioambientais e estimula cultura da doação

            Visando incentivar o autoconhecimento como ferramenta de transformação do mundo, o podcast Descubra Sua Causa investiga as razões que levam as pessoas a se envolverem em causas socioambientais e estimula os ouvintes a descobrirem as causas que mais os sensibilizam.

            O projeto é uma iniciativa do Instituto Mol com apoio do Movimento Bem Maior e do Instituto Mandarina. Ao total, serão 10 episódios destrinchando diferentes temas como direitos humanos, promoção do esporte e da educação, lutas identitárias e antirracismo, com conversas que incluem representantes de OSCs que trabalham em prol de cada uma das causas abordadas.

            Os episódios são publicados semanalmente. Você pode acessar os conteúdos já disponíveis aqui.

            O podcast é inspirado e da continuidade ao teste online e gratuito Descubra Sua Causa que, por meio de perguntas que avaliam aspectos da personalidade dos respondentes, identifica suas causas prioritárias e indica caminhos práticos para exerce-la. Faça o teste.

            Publicações do IDIS são selecionadas para integrarem Biblioteca do Congresso Americano

            A Pesquisa Doação Brasil e o Panorama de Fundos Patrimoniais, livros desenvolvidos pelo IDIS foram selecionados para integrarem a Biblioteca do Congresso Americano. Os materiais foram publicados em 2020 e 2022, respectivamente.

            A entidade é a maior biblioteca do mundo, possuindo uma coleção com milhões de livros, filmes e vídeos, áudios, fotos, jornais, mapas e manuscritos. A Biblioteca do Congresso Americano está localizada em três edifícios em Washington D.C e é a instituição cultural mais antiga dos Estados Unidos.

            O IDIS está presente no acervo da Biblioteca desde 2020, quando enviamos as cópias dos livros IDIS: 20 anos acreditando na força do Investimento Social Privado e Fundos Patrimoniais Filantrópicos – Sustentabilidade para causas e organizações.

            Avaliação de Impacto: novos projetos em 2023

            Estudos de Avaliação de Impacto ganham cada vez mais importância entre filantropos e investidores sociais pelo mundo todo. É crescente também a preocupação das organizações em mensurar o impacto de seus projetos e programas e doadores estão interessados em verificar se seus recursos estão alocados em iniciativas que trazem benefícios efetivos à sociedade.

            O tema é caro ao IDIS desde sua fundação. Consideramos impacto a mudança social produzida por um programa ou projeto. Enquanto resultados se relacionam com as conquistas concretas, que, em geral, representam o alcance e a amplitude da iniciativa, o impacto pode ter uma natureza mais subjetiva – relacionado à ideia de transformação social. Quando mensuramos o impacto de um programa, ponderamos o quanto este muda a vida das pessoas envolvidas. Ou seja, é uma prática reflexiva que visa buscar evidências para identificar se uma iniciativa tem alcançado as transformações sociais que estabeleceu como objetivos.

            Há diversos motivos pelos quais a Avaliação de Impacto é uma ferramenta estratégica valiosa. Ela fornece às organizações dados e evidências que permitem refletir sobre as abordagens adotadas e oferecem suporte para o processo de tomada de decisão. Ademais, torna possível analisar a relação de causalidade entre as intervenções e os impactos percebidos, identificando fatores que são fundamentais para impulsionar as transformações, outros que não contribuem de forma tão direta e, ainda, limitadores e fatores que criam obstáculos. Assim, estudos de Avaliação de Impacto vão muito além da mensuração – permitem também refletir sobre estratégias para potencializar as transformações desejadas. Por fim, estudos avaliativos têm o potencial de fortalecer o diálogo com investidores e com o setor público, auxiliando organizações a manterem um relacionamento transparente com doadores, reivindicarem melhorias nas políticas públicas e negociarem a ampliação de programas sociais efetivos.

            Estudos de Avaliação de Impacto não apenas monitoraram resultados, adentram profundamente na relação de causa e efeito entre as atividades de um programa e os desdobramentos na vida das pessoas. Isso pode ser uma atividade complexa, especialmente em programas que trabalham com questões abstratas como empoderamento ou habilidades sociais. Mesmo quando esse tipo de impacto é perceptível, pode ser muito desafiador mensurá-lo e traduzi-lo em termos objetivos e quantitativos.

            Nós útlimos anos, a demanda por esse tipo de serviço vem crescendo e nosso time conta hoje com uma equipe de nove profissionais dedicados. Durante 2022, realizamos 38 estudos de avaliação de impacto junto de organizações em todo o Brasil, entre elas Amigos do Bem, Instituto Sicoob Parceiros da Educação, Petrobras e Vale. Confira nossos cases.

            Em 2023, já começamos o ano trabalhando com novas organizações:

            Fundação ArcelorMittal

            Criada em 1988, a Fundação ArcelorMittal desenvolve projetos sociais nos municípios onde as empresas do Grupo estão presentes, beneficiando cerca de 400 mil pessoas por ano. Em 2023, desenvolveremos um projeto de fortalecimento da cultura avaliativa da Fundação ArcelorMittal, estabelecendo estratégias e métodos para aprimorar o acompanhamento de suas iniciativas. Também apoiaremos a organização com a avaliação de um projeto aplicando o protocolo SROI (Social Return on Investment). 

            Instituto Baccarelli

            O Instituto Baccarelli é uma organização sem fins lucrativos e que oferece atividades de ensino musical, gratuitamente, há mais de 25 anos, para crianças a partir de 4 anos. Atua em três eixos de atuação: social, educacional e cultural. Além disso, formou a primeira orquestra do mundo em uma favela, a Orquestra Sinfônica de Heliópolis.

            O projeto de avaliação de impacto considerará o recorte temporal de um ano (2021 ou 2022), tendo como escopo avaliativo as atividades musicais oferecidas a beneficiários da organização. O protocolo SROI (Social Return on Investment) será aplicado. 

             

            Lundin Foundation

            A Lundin Foundation é uma organização sem fins lucrativos registrada no Canadá, apoiada pelo Lundin Group of Companies, composto por treze empresas de comercialização de recursos naturais comprometidas com práticas ESG. 

             

            MAIS SOBRE AVALIAÇÃO DE IMPACTO

            Com ampla experiência e tendo a produção de conhecimento como um de nossos pilares de atuação, temos inúmeros materiais disponíveis a quem deseja se aprofundar

            Avaliação de Impacto SROI

            Acesse aqui.

            Para saber mais sobre nossos serviços e falar com a equipe de consultoria, escreva para comunicacao@idis.org.br.

            BNDES e FBB se juntam para ampliar acesso à saúde no Norte e Nordeste

            Texto publicado originalmente pela Agência Brasil em 23/12/2022

            A Fundação Banco do Brasil (FBB) aderiu à iniciativa Juntos pela Saúde, organizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujo objetivo é a ampliação do acesso à saúde pela população nas regiões Norte e Nordeste do país, por meio de investimento em tecnologia e equipamentos, a partir do fortalecimento da atenção primária. As empresas destinarão R$ 70 milhões na ação, sendo R$ 35 milhões cada. Com a adesão da FBB, o total em captações já garantido para a iniciativa alcançou R$ 140 milhões.

            A FBB é a segunda parceira a aderir à iniciativa, a primeira foi a Fundação Vale. Lançada em junho, a Juntos pela Saúde é gerida pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), que apoiará organizações de saúde como a Impulso Gov selecionado em outubro. A meta do programa é reunir R$ 200 milhões em recursos não reembolsáveis, dos quais R$ 100 milhões serão aportados pelo BNDES.

            A estratégia de captação de recursos tem como base o incentivo a doadores privados por meio do matchfunding (modelo de financiamento coletivo com a participação de uma empresa ou instituição). Ou seja, o BNDES garante aporte do mesmo valor dos demais doadores, dobrando o total disponível para investimento.

            Saiba mais detalhes sobre o Juntos Pela Saúde

            Fortalecimento do SUS

            O diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha, destacou que, no Juntos pela Saúde, serão atendidos os chamados vazios assistenciais, de modo a levar saúde onde ainda há deficiência ou inexistência de atendimento. “Com essa parceria, atingiremos 69% da captação projetada para a iniciativa, cuja meta é atender mais de 2 milhões de pessoas no Norte e Nordeste”.

            O presidente do Banco do Brasil e do Conselho Curador da BB, Fausto Ribeiro, apontou que “a ação Juntos pela Saúde vai permitir que comunidades vulneráveis do Norte e Nordeste do país tenham acesso à saúde. E ao fazermos parte desta ação, por intermédio da parceria com a nossa Fundação BB, estamos contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dessas populações”.

            A presidente da Fundação BB, Elisângela Zilli, afirmou que a participação na iniciativa Juntos pela Saúde está alinhada ao mais novo programa estruturado da FBB, o Saúde e Bem-estar, que visa a promoção, proteção e recuperação da saúde de pessoas de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social. “Com esta nova ação no eixo da saúde, reafirmamos nossa parceria de longa data com o BNDES em projetos socioambientais que têm contribuído, ao longo desses anos, com o desenvolvimento sustentável do país”.

            O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) será o gestor do Juntos Pela Saúde e responderá por diversas atividades que envolvem a gestão dos recursos da iniciativa, com o acompanhamento da execução dos projetos apoiados e divulgação de seus resultados para a sociedade em geral, além da captação de novos apoiadores.

            Projetos

            Entre os projetos que estão em estruturação para apoio pelo Juntos Pela Saúde estão o ImpulsoPrevine, que visa fortalecer a gestão da saúde dos municípios, a partir do uso de dados para melhorar os indicadores do Programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde; e o projeto Ciclo Saúde, da Fundação Vale, que tem como objetivo o fortalecimento da atenção primária, com melhoria da infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS).

             

             

            Vaga para Coordenador(a) Administrativo-Financeiro

            O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma oportunidade para Coordenador(a) Administrativo-Financeiro. 

            A pessoa será responsável por coordenar a área administrativa-financeira, contribuindo para a gestão dos recursos financeiros e as rotinas administrativas da organização, de forma alinhada com os objetivos, políticas e diretrizes do IDIS.

            Inscreva-se nessa vaga pelo 99Jobs.

            Instrução e Experiência: 

              • Formação superior em Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis, ou demais cursos correlatos e experiência anterior mínima de 3 (três) anos atuando em área administrativa-financeira.
              • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos.

                 

              • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões.

                 

              • Conceitos de contabilidade e gestão financeira.

                 

              • Elaboração de contratos e prestação de contas.

                 

              • Rotinas administrativas de gestão de organizações sem fins lucrativos é desejável.

                 

              • Inglês será considerado como diferencial.

                 

              • Conhecimento em ERP Totvs também será considerado como diferencial.

            como você atuará

            • Dar suporte aos processos e rotinas da área administrativa financeira, executando as atividades e monitorando os controles e indicadores que garantem a boa gestão dos processos.

               

            • Dar suporte para as decisões da gerência administrativa-financeira em relação à gestão administrativa e financeira, propondo estratégias, ajustes e melhorias, e controles internos.

               

            • Monitorar, gerir e acompanhar os resultados operacionais do IDIS, reportando-os por meio de relatórios gerenciais periódicos que demonstrem a eficácia dos processos, a sustentabilidade do IDIS e alertando para desvios ou riscos não previstos (análise de negócio).

               

            • Acompanhar e gerenciar o relacionamento com fornecedores e prestadores de serviços relacionados à área administrativa-financeira.

               

            • Apoiar a formalização de contratos junto a clientes, fornecedores, funcionários e parceiros do IDIS.

              .

            BENEFÍCIOS:

            • Contratação PJ
              Início em janeiro de 2023
              Tipo de trabalho – Híbrido – Combinação de presencial e remoto, com disponibilidade para viajar quando necessário.
              Localização: Rua Pais Leme , 524, Pinheiros SP – São Paulo
              (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

            COMO SE CANDIDATAR

            Interessadas (os) devem preencher a candidatura na 99Jobs.

            O prazo de inscrição será encerrado em 15 de janeiro de 2023.

            O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos. No formulário, você poderá indicar se você se considera como potencial beneficiário(a).

            O IDIS está localizado em São Paulo, próximo à estação Pinheiros do metrô.

            Vaga para Assistente de Diretoria

            O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma oportunidade para Assistente de Diretoria para apoiar a CEO do IDIS.

            Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, o IDIS atua junto a empresas, famílias, institutos, fundações e organizações da sociedade civil. Desenvolvemos projetos de impacto, geramos conhecimento ao setor e oferecemos consultoria ao investidor social e às organizações que executam projetos e programas sociais para que tomem decisões estratégicas e ampliem o impacto de suas iniciativas.

            Inscreva-se nessa vaga pelo 99Jobs.

            Instrução e Experiência: 

              • Conhecimentos intermediários sobre estratégias, políticas e práticas de Investimento Social Privado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial e Investimento de Impacto.
              • Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas.

                 

              • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos. 
              • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões. 
              • Conhecimentos intermediários de inglês na linguagem oral e escrita.

            como você atuará

            • Controlar a agenda, envolvendo compromissos internos e externos, bem como efetuar follow-up diário de assuntos e pendências em geral, colaborando com a administração do tempo.

               

            • Ser o ponto de contato entre a Diretoria e os diversos públicos de interesse internos e externos, acompanhando e agilizando os assuntos em andamento.
            • Organizar as viagens nacionais e internacionais, cuidando de todos os detalhes envolvidos.

               

            • Elaborar mensagens, relatórios e materiais necessários, e, também, registrar e dar direcionamento as correspondências, assim como gerenciar as ligações telefônicas, permitindo um processo de comunicação eficiente e eficaz.

               

            • Promover um bom relacionamento interpessoal e a integração com o time, contribuindo para a qualidade do clima organizacional.

               

            • Contribuir com a organização, padronização e melhoria dos processos de trabalho, assim como executar outras tarefas correlatas, sempre que necessário.

            BENEFÍCIOS:

            • Contratação CLT
              Vale alimentação
              Vale Transporte
              Plano de saúde
              Credencial plena do Sesc
              Day off de aniversárioInício em fevereiro de 2023
              Tipo de trabalho – Híbrido
              Localização: Rua Pais Leme , 524, Pinheiros SP – São Paulo
              (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

            COMO SE CANDIDATAR

            Interessadas (os) devem preencher a candidatura na 99Jobs.

            O prazo de inscrição será encerrado em 15 de janeiro de 2023.

            O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos. No formulário, você poderá indicar se você se considera como potencial beneficiário(a).

            O IDIS está localizado em São Paulo, próximo à estação Pinheiros do metrô.

            Vaga para Analista de Projetos

            O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma oportunidade para Analista de Projetos. 

            É responsável pela execução das atividades dos projetos conduzidos e apoiados pelo IDIS, garantindo cumprimento de prazos, qualidade nos produtos desenvolvidos e serviços prestados.

            Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, o IDIS atua junto a empresas, famílias, institutos, fundações e organizações da sociedade civil. Desenvolvemos projetos de impacto, geramos conhecimento ao setor e oferecemos consultoria ao investidor social e às organizações que executam projetos e programas sociais para que tomem decisões estratégicas e ampliem o impacto de suas iniciativas.

            Inscreva-se nessa vaga pelo 99Jobs.

            Instrução e Experiência: 

              • Conhecimentos intermediários sobre estratégias, políticas e práticas de Investimento Social Privado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial e Investimento de Impacto.
              • Sistematização e análise de informações qualitativas e quantitativas.
              • Elaboração e análise de planilhas Excel, incluindo manuseio de bases de dados, elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos.
              • Elaboração de apresentações com boa apresentação visual, storytelling, clareza e objetividade na transmissão de conteúdos e conclusões.
              • Conhecimentos intermediários de inglês na linguagem oral e escrita.

            como você atuará

            • Apoiar a condução e desenvolvimento de projetos do IDIS, respeitando os prazos acordados e zelando pela qualidade dos produtos entregues.

             

            • Realizar pesquisas de conceitos, referências e benchmarking que enriqueçam os projetos e tragam embasamento para os produtos desenvolvidos.

             

            • Organizar, ler e analisar documentos e elaborar relatórios e apresentações sistematizados sobre os aprendizados e conclusões obtidos.

             

            • Apoiar na coleta de dados quantitativos e qualitativos necessários para a execução dos projetos.

             

            • Apoiar na elaboração de propostas de projetos para potenciais clientes e parceiros.

             

            • Participar de reuniões periódicas da equipe de consultoria para manter a equipe alinhada com o planejamento estratégico e missão da organização

             

            • Promover a aprendizagem e compartilhamento de conhecimento técnico com a equipe do IDIS.

             

            • Participar ativamente do ciclo de planejamento estratégico juntamente com as outras áreas da organização.

             

            • Apoiar a Gerência de Comunicação em temas e matérias relacionadas a projetos de consultoria e estratégicos para base de desenvolvimento de conteúdo de comunicação.

             

            • Representar o IDIS em eventos e reuniões, sempre que necessário.

            BENEFÍCIOS:

            • Contratação CLT
              Vale alimentação
              Vale Transporte
              Plano de saúde
              Credencial plena do Sesc
              Day off de aniversárioInício em fevereiro de 2023
              Tipo de trabalho – Híbrido
              Localização: Rua Pais Leme , 524, Pinheiros SP – São Paulo
              (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

            COMO SE CANDIDATAR

            Interessadas (os) devem preencher a candidatura na 99Jobs.

            O prazo de inscrição será encerrado em 15 de janeiro de 2023.

            O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos.

            O IDIS está localizado em São Paulo, próximo à estação Pinheiros do metrô.

            Vaga para Coordenador(a) de Projetos – Juntos pela Saúde

            O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem uma oportunidade para Coordenador de Projetos para atuar no projeto Juntos pela Saúde.

            A pessoa será coresponsável pela execução das atividades do projeto Juntos pela Saúde, realizando atividades relacionadas ao planejamento, implantação e parcerias que estejam alinhados a missão do IDIS.

            Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, o IDIS atua junto a empresas, famílias, institutos, fundações e organizações da sociedade civil. Desenvolvemos projetos de impacto, geramos conhecimento ao setor e oferecemos consultoria ao investidor social e às organizações que executam projetos e programas sociais para que tomem decisões estratégicas e ampliem o impacto de suas iniciativas.

            Inscreva-se nessa vaga pelo 99Jobs.

            Instrução e Experiência: 

              • Instrução e Experiência:
                Formação superior completa e experiência mínima de 3 anos na coordenação de projetos, preferencialmente com foco em Investimento Social Privado.Conhecimentos específicos:
                • Conhecimentos avançados sobre estratégias, políticas e práticas de Investimento SocialPrivado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial e Investimento de Impacto.
                • Análise de informações qualitativas e quantitativas.
                • Conceitos e técnicas de planejamento estratégico, gestão da governança, avaliação de impacto, gestão de editais e outros veículos de doação.
                • Elaboração de apresentações e relatórios com boa apresentação visual e estruturação clara e objetiva do conteúdo.
                • Conhecimentos avançados de inglês na linguagem oral e escrita.
                • Desejável conhecimento em projetos de saúde.
                • Gestão e implementação de projetos.
                • Atores e funcionamento do ecossistema de saúde.
                • Captação de clientes e desenvolvimento de parcerias estratégicas.

            como você atuará

            É responsável por apoiar na gestão e execução do projeto Juntos pela Saúde, contribuindo com atividades de planejamento, pesquisa, preparação e condução de reuniões, entrevistas e workshops participativos, elaboração de relatórios e gestão do relacionamento com clientes e parceiros.

            • Apoiar o gerente do projeto nas necessidades do Juntos pela Saúde.

             

            • Coordenar a execução do Juntos pela Saúde, zelando pela qualidade das entregas, cumprimento dos prazos acordados e uso eficiente dos recursos.

             

            • Coordenar o relacionamento com os clientes, parceiros e doadores, realizando alinhamentos e prestação de contas sempre que necessário.

             

            • Acompanhar os resultados operacionais relacionados à consultoria, alertando para desvios ou riscos não previstos.

             

            • Coordenar as despesas do projeto e as metas orçamentárias.

             

            • Manter os conhecimentos e aprendizados oriundos dos projetos de forma organizada e acessível.

             

            • Coordenar as demandas do projeto acompanhando e oferecendo suporte necessário para equipe.

             

            • Definição de indicadores de monitoramento e avaliação de processos, resultados e impacto do projeto.

             

            • Facilitação e apoio a grupos de trabalho e comitês temáticos.

             

            • Planejamento, elaboração e condução de apresentações e treinamentos presenciais e virtuais em temas relacionados ao Projeto JUNTOS PELAS SAÚDE, Investimento Social Privado, Responsabilidade Social Corporativa, Governança, entre outros.

             

            • Elaboração de relatórios e apresentações com sistematização e análise de informações e compartilhamento de conclusões e recomendações.

             

            • Elaboração de relatórios e apresentações em Português e Inglês.

            BENEFÍCIOS:

            • Contratação PJ
              Início em fevereiro de 2023
              Tipo de trabalho – Híbrido
              Localização: Rua Pais Leme , 524, Pinheiros SP – São Paulo
              (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

            COMO SE CANDIDATAR

            Interessadas (os) devem preencher a candidatura na 99Jobs.

            O prazo de inscrição será encerrado em 15 de janeiro de 2023.

            O IDIS adota critérios de diversidade e inclusão nos processos seletivos. No formulário, você poderá indicar se você se considera como potencial beneficiário(a).

            O IDIS está localizado em São Paulo, próximo à estação Pinheiros do metrô.

            Juntos pela Saúde e Fundos Patrimoniais: IDIS no BNDES Day

            Na primeira semana de dezembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social realizou no Rio de Janeiro o BNDES Day, com a presença de clientes e parceiros para conversas sobre a promoção do desenvolvimento sustentável.

            Painéis e estandes abordaram caminhos para o desenvolvimento social e ambiental, infraestrutura, crédito para estrutura produtiva e pequenas empresas, modernização do estado, inovação e governança.

            Júlia Azevedo, Coordenadora de Relações Institucionais na Impulso Gov e Guilherme Sylos, Gerente de Prospecção e Parcerias no IDIS

             

            O IDIS esteve presente nos dois dias de evento. No primeiro dia, representando o programa “Juntos pela Saúde” , uma iniciativa de doação do BNDES no estilo de matchfunding.  O valor de cada doação será dobrado pelo BNDES, com limite a até R$200 milhões para projetos na área da saúde nas regiões Norte e Nordeste, ao longo de quatro anos, visando apoiar e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nesses locais. O IDIS assina a gestão do Programa, que tem início oficial em janeiro de 2023.

             

            Serão 3 tipos de órgãos aptos a serem beneficiados pelo programa:

            • Os equipamentos do SUS, que deverão utilizar da doação de maneira alinhada à secretaria de saúde do local;
            • Unidades Públicas de Saúde; e
            • Unidades Filantrópicas de Saúde.

             

            No segundo dia de evento, a gerente de projetos do IDIS, Andrea Hanai, participou da mesa “Patrimônio Histórico: Iniciativas inovadoras de captação de recursos para a recuperação do Patrimônio Histórico Brasileiro” , que tinha como objetivo  apresentar novos instrumentos para a recuperação e de pontos históricos que o BNDES desenvolveu e implementou com parceiros nos últimos anos.

            Desde 2021, o IDIS integra um consórcio que apoia o BNDES e o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) na criação de um fundo patrimonial filantrópico que contruirá para a sustentabilidade dos museus públicos nacionais.

            Retrospectiva 2022: crescimento e colaboração

            “Nunca avançamos tanto, e em tão pouco tempo. A mobilização causada pela pandemia mostrou a potência da colaboração.” Este foi o mote do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais 2022 e podemos dizer que ele também nos guiou dia a dia. Trabalhamos juntos, a volta dos encontros presenciais potencializou as conexões e chegamos ainda mais longe. 

            Escrevo essa retrospectiva com um enorme orgulho e sentimento de gratidão a todos que estiveram conosco. E se me permitem a liberdade, começo pelo fim: em dezembro fomos reconhecidos como a melhor ONG de filantropia do Brasil, resultado da energia, competência e dedicação de cada um.  

            Neste ano, nosso time de consultoria concluiu 53 projetos, com focos diversos como planejamento estratégico, estruturação de fundos patrimoniais e gestão da doação. Entre os destaques, 38 avaliações de impacto de projetos para organizações como Amigos do Bem, Petrobras e Vale, reforçando a tendência de valorização desta prática.  A qualidade das entregas foi refletida nas avaliações dos clientes e encerramos o ano com uma conquista que marcará nossa história: seremos o parceiro gestor do BNDES no programa Juntos pela Saúde, que destinará R$200 milhões para fortalecer o sistema único de saúde nas regiões Norte e Nordeste.  

            Avançamos em nossos projetos de impacto, contribuindo para fortalecer o ecossistema filantrópico, inspirar a ação, estimular o diálogo e influenciar políticas públicas. Por meio do programa Transformando Territórios, estamos trabalhando diretamente com 13 institutos e fundações comunitárias em todo o Brasil, e realizamos o 1º Seminário homônimo ao projeto, reunindo doadores, lideranças comunitárias e pessoas interessadas em conhecer melhor o conceito. 

            Em parceria com o Instituto MOL, o teste Descubra Sua Causa, originalmente lançado em 2018 pelo IDIS, ganhou uma nova identidade visual e novas funcionalidades para seguir fortalecendo a cultura de doação no país. 

            À frente da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos, investimos na produção de conhecimento sobre endowments, com artigos e lançamento de duas publicações com dados inéditos: o Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil, e o Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2021. 

            O investimento na produção e disseminação de conhecimento em outros temas também foi significativo. Lançamos a primeira edição do Perspectivas da Filantropia no Brasil, coordenamos a realização da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, nosso Fórum aconteceu pela primeira vez em formato híbrido, com mais de 1.000 participantes, e, nos aprofundamos nos debates sobre ESG, com a produção de artigos, notas técnicas e do Seminário ‘ESG e o Investimento Social Privado’. Conectados com o mundo, levamos novamente uma delegação ao Global Philanthropy Forum. Ao longo do ano, lançamos 36 produtos de conhecimento e tivemos mais de 2.600 participantes em eventos realizados pelo IDIS!

            Confira abaixo nosso produtos de conhecimento ao longo desse ano. 

            Estas são algumas das histórias que marcaram este ano e há muitas outras a serem contadas, mas que deixarei para nosso relatório de atividades! 

             

            QueriIDIS, conselheiros, parceiros, apoiadores, familiares: obrigada por tudo. E que em 2023 possamos seguir caminhando e sonhando juntos, contribuindo para melhorar a vida das pessoas neste país que tanto amamos .

            Paula Fabiani, CEO do IDIS

            IDIS reúne familiares em dia especial

            Afinal, o que é que você faz lá no IDIS? E OSC, o que significa mesmo? Como funciona o Investimento Social Privado?.

            Podemos garantir que todos os colaboradores do IDIS já ouviram perguntas como essas. Curiosidades e dúvidas de nossos familiares a respeito do que fazemos e como funciona nosso dia a dia de trabalho são comuns, provavelmente em todos os setores.

            Para criar um ambiente cada vez mais acolhedor para o time, em 19 de novembro, foram convidados familiares e companheiros(as) para um café da manhã, conhecer o escritório e o que fazemos por aqui.

            Paula Fabiani, nossa CEO, falou sobre filantropia, investimento social privado, cultura de doação. Explicou o que fazemos, apresentando os pilares de atuação, alguns projetos e perspectivas para o futuro. Os participantes puderam tirar dúvidas, conversar e debater um pouco sobre tudo o que foi visto.

            Marcos Manoel, Diretor de Projetos, e família

            “Passamos uma parte importante de nossas vidas trabalhando e, em organizações do terceiro setor, onde atuamos diretamente junto a causas que são importantes para nós, o envolvimento emocional tende a ser ainda maior. Somos gratos à dedicação de cada um e foi maravilhoso esse dia em família, quando pudemos nos aproximar ainda mais” comenta Luisa Lima, gerente de comunicação do IDIS.

            CAF lança Hub Global de Filantropia com conteúdos gratuitos de 10 países

            A plataforma visa promover a cultura de doação ao redor do mundo, com conteúdos sobre filantropia produzidos pelos integrantes da rede internacional  

            A Charities Aid Foundation (CAF), é uma organização britânica dedicada à filantropia há mais de 90 anos, facilitando e intermedindo doações e programas filantrópicos ao redor do mundo. No Brasil, a CAF é representada pelo IDIS desde 2005.

            A CAF International é hoje a maior estrutura de apoio ao investidor social privado no mundo. Além da sede no Reino Unido, integram a rede representações na África do Sul, Austrália (Good2Give), Brasil (IDIS), Bulgária (BCause), Canadá, Estados Unidos, Índia, Rússia e Turquia (Tusev).

            Pensando em facilitar e fortalecer ainda mais essa troca internacional, a CAF lançou nas primeiras semanas de dezembro de 2022, durante a #philanthropyweek (semana da filantropia), o Hub Global de Filantropia, que reúne conteúdos, tanto dos membros da rede, quanto de outros parceiros que o ampliam e dão acesso o conhecimento sobre o Investimento Social Privado, Filantropia e Cultura de Doação para além das fronteiras entre países.

            Por enquanto, há 5 blocos temáticos, todos em inglês, que podem ser explorados no Hub:

            • Ambiente e estruturas de doação nacionais
            • Filantropia em Situações de Emergência
            • Estruturas para a Filantropia
            • Insvestimento Social Coporativo
            • Cultura de Doação no Ambiente de Trabalho

            Acesse o Hub Global de Filantropia 

            Juntos pela Saúde: entenda o que é e como funciona o matchfunding pelo SUS brasileiro

            O Sistema Único de Saúde brasileiro, o SUS, é universal e gratuito, referência em todo o mundo, e pode beneficiar ainda mais pessoas e com mais qualidade se somarmos recursos públicos e privados.

            Você sabia que para 18% da população brasileira, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, o número de médicos disponíveis na saúde pública é inferior a 1 para cada mil habitantes? A média brasileira é de 2,15 para cada mil.

            Além disso, nessas regiões, a expectativa de vida média é 3 anos menor que no restante do país, enquanto a taxa de mortalidade infantil é 3% maior se comparada ao centro-sul.

            Vamos juntos e juntas mudar essa realidade?


            O que é o Juntos pela Saúde?

            O programa Juntos pela Saúde é uma iniciativa de doação do BNDES no estilo de matchfunding. Ou seja, será cofinanciada pela iniciativa privada para destinar R$200 milhões para projetos na área da Saúde nas regiões Norte e Nordeste, ao longo de quatro anos.

            Com estas diretrizes, a iniciativa mostra-se alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU 3, Saúde e Bem-estar; e 10, Redução das Desigualdade.

            Qual o objetivo do programa?

            Apoiar e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões Norte e Nordeste, com foco na melhoria da eficiência da prestação dos serviços de saúde, qualidade e integração do sistema com um todo.

            Quem receberá os recursos?

            As entidades que podem receber recursos do programa são: organizações privadas sem fins lucrativos (Unidades Filantrópicas de Saúde, por exemplo) ou órgãos públicos que não dependam de transferências de recursos da União para sua manutenção. Os projetos de saúde apresentados devem estar alinhados às premissas do Juntos pela Saúde e serão submetidos à aprovação do Comitê de Validação, formado por membros do BNDES e demais apoiadores do Juntos pela Saúde.

            Como os recursos serão investidos?

            Serão três as possibilidades de investimento, a depender da necessidade da unidade de saúde apoiada.

            Quem participa:

            • BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: promotor e financiador da iniciativa.
            • IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social: responsável pela gestão dos recursos, pela captação e seleção de projetos que serão beneficiados pelo programa.
            • Impulso Gov: idealizador do “Impulso Previne”, projeto que reúne soluções e serviços gratuitos para municípios ampliarem o alcance e a qualidade da atenção primária do SUS, e que já está apto a receber investimentos.

             

            Apoiadores:

             

            • Fundação Banco do Brasil: aporte de R$35 milhões.
            • Fundação Vale: primeira empresa a aderir ao Juntos pela Saúde, com o compromisso de aporte de R$34 milhões ao programa

            IDIS é eleito a melhor ONG de filantropia de 2022

            Eficiência e excelência em gestão são fatores-chave para que organizações sociais alcancem impactos maiores nas causas que defendem. O Prêmio Melhores ONGs avalia boas práticas em quesitos como governança, transparência, comunicação e financiamento, e pela primeira vez, o IDIS recebeu o título de melhor ONG de Filantropia, Voluntariado e Apoio a Organizações da Sociedade Civil do Brasil. Além do prêmio na categoria especial, pelo quarto ano, o IDIS também foi reconhecido como uma das 100 melhores ONGs.

            “Receber os Prêmios me deixa muito emocionada e realizada! Fizemos muitos investimentos em pessoas, processos e ferramentas para fortalecer o IDIS e nossos projetos. Terminar o ano com esta notícia reforça que estamos na direção correta”, conta Paula Fabiani, CEO do IDIS. “Isso é fruto da dedicação da nossa equipe e conselho, além da confiança depositada por nossos parceiros”, completa. 

            Entre os destaques estão a sistematização do acompanhamento do planejamento estratégico, o monitoramento constante de indicadores, o investimento em plataformas de gestão financeira e CRM, a criação de um comitê de diversidade e inclusão e o crescente investimento em treinamento e desenvolvimento da equipe. O resultado foi a ampliação de projetos de consultoria com novos clientes e o fortalecimento de relacionamentos com quem já era da casa; o fortalecimento de projetos próprios como o Advocacy pelos Fundos Patrimoniais e o Transformando Territórios, e importantes produções no campo do conhecimento, como a realização da Pesquisa Voluntariado 2021, o Panorama dos Fundos Patrimoniais, o Seminário ESG e o Investimento Social Privado;  e o Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais.

            Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Luisa Lima, gerente de comunicação na premiação do Melhores ONGs 2022, realizada em 25 de novembro na cidade de São Paulo

            A seleção do prêmio é feita a partir de uma rigorosa avaliação realizada pelo Instituto “O Mundo que Queremos”, pelo “Instituto Doar” e pelo “Ambev VOA”, com apoio de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Instituto Humanize e da Fundação Toyota do Brasil. 

            Parabenizamos a todas as organizações que trabalham todos os dias em prol do desenvolvimento socioeconômico nas mais distintas causas e regiões do Brasil e que também receberam o reconhecimento. 

            Confira a lista completa aqui.

            Assista a premiação:

             

            Saiba como doar para Institutos e Fundações Comunitárias

            Institutos e Fundações comunitárias são associações que atuam em um território geográfico delimitado, seja este um bairro, cidade ou região, com visão de longo prazo e buscando o impacto sistêmico para o desenvolvimento dessa região. 

            O objetivo é promover a interlocução entre as organizações e iniciativas sociais com os doadores, sociedade civil e poder público.

            No Brasil, o IDIS, em parceria com a Charles Stewart Mott Foundation, realiza o programa Transformando Territórios que apoia o fortalecimento e a criação de Institutos e Fundações Comunitárias no Brasil. 

            Sabia que você pode ajudar algumas das organizações participantes com doações?

            Saiba mais sobre o Transformando Territórios.

            Conheça algumas das organizações participantes do Transformando Territórios e doe!

             

            BAHIA

            Tabôa Fortalecimento Comunitário - Civic & Social Organization - Overview, Competitors, and Employees | Apollo.ioTabôaAtua na região de Serra Grande, município de Uruçuca, Sul da Bahia, fortalecendo a comunidade pelo acesso a conhecimentos, recursos financeiros e estímulo à cooperação, para que pessoas, negócios e organizações sejam sustentáveis. A atividade é realizada a partir do fomento de iniciativas de base comunitária e empreendimentos socioeconômicos.

             

            MARANHÃO

            Fundação Baixada – Fundação Comunitária da Baixada MaranhenseInstituto Baixada Atua na criação de condições materiais para realização de transformações em comunidades vulneráveis da Baixada Maranhense, via captação de recursos, fortalecimento de organizações comunitárias e doações.

            ESPÍRITO SANTO

            Home | Fundaes - Federação das Fundações e Associações do ...

            FUNDAES (Federação do Terceiro Setor do Estado do Espírito Santo) Congrega as entidades do Terceiro Setor Capixaba, e representa as suas filiadas, buscando uma profissionalização do setor no estado

             

             

            RIO DE JANEIRO

            Rede de Organizações do BemRede de Organizações do Bem – A Rede de Organizações do Bem iniciou suas atividades em 2012, atuando no financiamento de projetos, investindo na formação e apoio das organizações na região metropolitana do Rio de Janeiro e realizando um levantamento das OSCs do território. Desde então, a Rede tem se especializado na realização de editais para micro apoios financeiros e formações.

            SÃO PAULO

            Fundação ABHFundação ABH Tem o papel de potencializar a atuação de iniciativas sociais, como coletivos, movimentos, organizações e lideranças comunitárias na periferia sul da cidade de São Paulo por meio de investimentos financeiros, geração de conhecimento e formação de redes. 

             

            FEAV: Fórum das Entidades Assistenciais de Valinhos Formado por um grupo de entidades assistenciais da cidade de Valinhos no interior de São Paulo, visa o engajamento, consenso e a troca de experiência com a sociedade. A partir do conhecimento gerado nesta troca, a FEAV busca fortalecer a representatividade dos desejos populares junto ao poder público.

             

             

            Fundação FEAC » Empoderamos pessoas - Impulsionamos organizações - Potencializamos territórios

            Fundação FEAC – Tem como missão a promoção humana, a assistência e o bem-estar social, com prioridade à criança e ao adolescente, em Campinas. Para alcançar esses objetivos, concentra sua ação socioeducativa em três dimensões: empoderamento de populações vulneráveis, potencialização de territórios e impulsionamento de empresas, causas e pessoas.

             

            SANTA CATARINA

            Home - ICOM - Instituto Comunitário da Grande FlorianópolisICOM: Instituto Comunitário Grande Florianópolis Apoia empresas e indivíduos para que possam fazer investimentos sociais e doações com alto impacto social. Ao mesmo tempo, auxilia organizações da sociedade civil a terem uma gestão mais eficiente e a servirem como canais de participação dos cidadãos para melhorarem a qualidade de vida na Grande Florianópolis e em Santa Catarina.

            Catalyst 2030 Brasil lança fundo no valor de R$ 200 mil para financiar iniciativas colaborativas focadas em água potável 

            Parte do projeto global que visa acelerar a implementação das metas associadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), o movimento Catalyst 2030 Brasil anuncia a criação de um fundo destinado a financiar iniciativas associadas ao ODS #6, que preconiza a garantia de disponibilidade e gestão sustentável de água potável e saneamento para todos. O Desafio Fundo Catalisador 2030 é a primeira ação tática do movimento no país, cuja proposta é financiar e trabalhar com ações colaborativas no cenário nacional. O fundo – que mobilizou, inicialmente, R$ 200 mil – tem o formato de desafio e é voltado para organizações-membro ou organizações que possuem indicação de uma instituição membro do Catalyst 2030. O prazo é 30 de janeiro de 2023. 

            Desenvolver uma ação colaborativa entre organizações gerida por empreendedores e focada em promover acesso à água a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica é o desafio proposto por um fundo criado pelo Catalyst 2030 Brasil. A coalizão nacional – parte do movimento global com mais de 400 organizações que impactam diretamente dois bilhões de pessoas no mundo – anuncia a criação de um mecanismo de investimento em iniciativas associadas ao ODS #6, que preconiza a garantia de disponibilidade e gestão sustentável de água potável para todos. O patrocinador principal do fundo é a Ambev AMA, que mobilizou R$ 200 mil para as ações selecionadas; há possibilidade de incremento do valor a depender das demandas apresentadas pelos projetos selecionados.

             

            Ação coletiva global focada em acelerar a implementação das metas associadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), o  movimento busca criar o ambiente e as condições propícias para consolidar a Agenda 2030 no país. Segundo Raphael Mayer, chairman do Catalyst 2030 Brasil e cofundador da Simbiose Social, o fundo é uma iniciativa coletiva de um grupo de trabalho liderado por pessoas físicas voluntárias – Monica Pasqualin, Zaya Namjildorj, Paula Fabiani e Luiza Serpa –, e instituições como PLKC (apoio jurídico), Instituto Phi (responsável por incubar o fundo e fazer a gestão financeira) e Simbiose Social, que se ocupará da auditoria e avaliação de risco das iniciativas que vão aplicar para o fundo. A social tech disponibilizará a plataforma proprietária para monitorar e mensurar o impacto das ações investidas pelo projeto como um todo.

             

            Mayer aponta que uma  das principais inovações do fundo – que o diferencia de outras iniciativas do mercado – reside no fato de não ser focado no investimento em uma única organização. “Inspirado na própria essência do Catalyst 2030, o fundo tem por foco a colaboração, ou seja, visa mostrar que as ações colaborativas têm uma potência maior no mercado. O objetivo é fomentar e potencializar iniciativas que tenham duas ou mais organizações envolvidas na prática”, afirma. Dentro da estruturação do fundo está prevista a criação de uma governança formada por um comitê de notável conhecimento no tema saneamento, responsável por compor a banca examinadora dos proponentes. Entre os avaliadores, Renata Ruggiero Moraes – Diretora Presidente do Instituto Iguá; Guilherme Neves Castagna – Sócio fundador do Fluxus Design Ecológico e Instituto Nova Água.

             

            As demandas de água potável e saneamento no Brasil, de acordo com Raphael Mayer, envolvem um capital intensivo para financiar projetos sistêmicos e estruturantes que resolvam a temática. “Sabemos da complexidade da temática no Brasil; o fundo, ainda é pequeno mas tem potencial de atrair mais investimentos. Hoje, seu principal objetivo é estimular ações e servir de modelo para projetos de impacto colaborativo”, salienta Mayer, acrescentando que os organizadores do fundo esperam que esse seja um marco de investimento social com o olhar de integração. “Problemas complexos exigem ações sistêmicas; quando falamos dos ODS, o foco em colaboração é a chave-mestra para destravar inovações. Esse fundo tem o papel de representar e ser um case positivo de transformação a partir da colaboração no mercado”, finaliza.

            INSCRIÇÕES

            As organizações que trabalham com o ODS #6 podem inscrever seus projetos no site: https://bit.ly/fundocatalisador2030.  

             

            REGULAMENTO

            Confira o regulamento.

            SOBRE CATALYST 2030

            Movimento global de empreendedores sociais e inovadores sociais de diferentes setores, que compartilham o objetivo de criar abordagens inovadoras e centradas nas pessoas para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Unindo forças com comunidades, governos, empresas e outras organizações, o Catalyst 2030 foi lançado em 2020, no Fórum Econômico Mundial, inicialmente pela Ashoka, Schwab Foundation, Skoll Foundation e Echoing Green. Hoje, o movimento  reúne, no âmbito global, mais de 500 empreendedores sociais em 195 países, impactando 1 bilhão de vidas e gerenciando US$ 2 bilhões em fundos alinhados aos ODS. Mais informações: https://catalyst2030.net/.

            IDIS lança anuário inédito com análise de desempenho de fundos patrimoniais brasileiros

            Cada vez mais populares, será possível saber mais sobre seus modelos de investimento, rentabilidade e gestão

            Desde sua regulamentação, em 2019, o número de fundos patrimoniais (endowments) no Brasil vem aumentando e beneficiando um grupo maior de organizações e causas. Apesar disso ainda há questões pouco aprofundadas sobre o tema em âmbito nacional.

            “Costumo consultar os relatórios de desempenho de fundos patrimoniais estrangeiros e sinto falta de dados sobre os endowments brasileiros para analisar o meu trabalho, tomar decisões e dialogar com membros do Comitê e Conselhos”, declara Carolina Barrios, gestora do fundo patrimonial da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

            Para responder a essa demanda, o IDIS e a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos lançam o Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2021, iniciativa inédita que conta com informações sobre fluxo de caixa (patrimônio, doações recebidas, investimentos na causa e resgates para manutenção própria); alocação dos investimentos; rentabilidade dos investimentos; e estrutura da governança (com dados sobre a presença de membros independentes e participação feminina).

            Confira a publicação completa:

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            Nos três anos analisados (2019, 2020 e 2021), o volume de investimentos em projetos socioambientais, feitos pelos fundos patrimoniais participantes, soma quase R$ 650 milhões. As causas que contam com maior número de fundos apoiadores são Educação, Ciência e Tecnologia e Cultura.

            Os 40 fundos que integram o levantamento, somavam, em dezembro de 2021, patrimônio de aproximadamente R$ 13 bilhões. De acordo com o Monitor dos Fundos Patrimoniais, o volume total dos fundos patrimoniais brasileiros é de R$ 78,8 bilhões, porém, o maior endowment do País, o da Fundação Bradesco, foi propositadamente excluído para evitar que seu grande patrimônio, de R$ 65,5 bilhões, distorcesse os indicadores, ocultando as características dos demais integrantes da amostra. Portanto, os R$ 13 bilhões formam um conjunto amplamente representativo do panorama nacional.

            O desafiador ano de 2021 para os endowments

            O Anuário mostra como foi desafiador o ano de 2021, durante o qual os fundos perderam patrimônio, sobretudo os endowments mais robustos, devido ao fraco desempenho do mercado financeiro – queda da Bolsa e escalada da inflação – e, provavelmente, devido à pressão por maiores gastos para combate à pandemia.

            Os gestores de fundos patrimoniais brasileiros ainda são bastante prudentes e mais de 70% dos investimentos estão alocados em Renda Fixa (pós, pré e inflação), apenas os endowments com patrimônio maior ousam diversificar a carteira. Mesmo assim, a rentabilidade geral do conjunto foi negativa em 2021.

            Os dados indicam que a governança da maioria dos fundos é bem estruturada. Mais de 70% dos Conselhos Deliberativos mantêm membros independentes e 62% contam com participação de mulheres. Além disso, 83% dos endowments têm suas próprias políticas de investimento que são rigorosamente seguidas.

            A grande maioria dos fundos já adota ou pensa em adotar políticas de investimento financeiro responsável (que incorpora fatores ambientais e sociais nas decisões de investimento). Por outro lado, ainda é tímida a preocupação com investimentos financeiros relacionados à causa (investimentos em ativos com foco no propósito socioambiental do fundo).

            “As informações contidas neste documento são valiosas e nos ajudam a ter a real dimensão de quão relevante os fundos patrimoniais são no Brasil. Tenho certeza de que os dados nestas páginas ajudam muito os gestores a ter uma boa base de comparação em um segmento relativamente carente de informações no Brasil”, declara Florian Bartunek, um dos gestores de investimentos mais respeitados do País, no prefácio do Anuário.

            Esta é uma realização da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos e do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e conta com apoio de 1618 Investimentos, Fundação José Luiz Egydio Setubal, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Pragma Gestão de Patrimônio, Santander e Umane.

            O IDIS defende a agenda dos fundos patrimoniais há mais de uma década e o investimento na produção de conhecimento é fundamental para o fortalecimento do mecanismo no Brasil”, comenta Paula Fabiani, CEO do IDIS. Em março deste ano, o Instituto publicou o “Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil“, um levantamento inédito que apontou a existência de 52 fundos patrimoniais em atividade com patrimônio em torno de R$78 bilhões.

             

            Assista a gravação do lançamento do Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais:

             

            Sobre o IDIS e Coalizão pelos Fundos Filantrópicos

            Há mais de uma década, o IDIS dedica-se à promoção da cultura de fundos patrimoniais no Brasil, liderando a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos. A iniciativa que conta com mais de 70 membros de distintos setores, por meio do advocacy, busca desenvolver esse modelo de sustentabilidade financeira para organizações e causas.

             

            Entre as conquistas da rede, está a aprovação, em janeiro de 2019, da regulamentação do instrumento por meio da Lei 13.800/19, conhecida como Lei dos Fundos Patrimoniais, mas ainda segue ativa buscando o aprimoramento da legislação em questões mais específicas. Também se dedica à assessoria na implementação de endowments, com participação em projetos para Unicamp, Unesp, Ibram, MAR – Museu de Arte do Rio, ASA – Associação Santo Agostinho, Hospital AC Camargo, entre outros.


            Mais sobre fundos patrimoniais

            Acesse mais conteúdos nesta temática produzido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, clique aqui.

            Caso queira saber mais sobre fundos patrimoniais ou queria conhecer nossos serviços, envie um e-mail para comunicacao@idis.org.br.

            A esperança exige disciplina: destaques do Global Philanthropy Forum 2022

            Com vista à Golden Gate, cartão postal de San Francisco, aconteceu, em novembro, o Global Philanthropy Forum (GPF). Em clima de celebração, depois de dois anos sem encontros presenciais, o evento reuniu 160 participantes ao longo de dois dias de programação. A delegação brasileira, liderada pelo IDIS, estava mais uma vez presente, com 11 membros, de diferentes organizações.

            Equidade racial e de gênero, doações locais e baseadas em confiança, e a contribuição da filantropia para o combate às mudanças climáticas, foram alguns dos temas globais presentes ao longo de muitos dos debates do evento.

            A plenária de abertura teve como tema a ‘Democracia sob Ameaça’. Autoritarismo, desinformação, discurso de ódio e ataque aos direitos humanos são evidenciados em diversas parte do mundo. Os desafios não são poucos, mas como disse o palestrante David Litt, “as pessoas ainda querem viver em uma democracia” e por isso há tantas iniciativas que abrem caminhos para um futuro mais promissor. Entre os exemplos, ações para reduzir a polarização baseada na construção de relações, o financiamento a coletivos e o fortalecimento das instituições. Nessa sessão, assim como em outras ao logo do dia, foi destacada a importância de veículos independentes e a proteção aos jornalistas.

            A equidade racial foi o foco da segunda sessão do evento, mas permeou uma série de outras conversas. Angela Glover Blackwell, ativista na organização PolicyLink, foi entrevistada por Philip Yun, CEO do GPF, e chamou atenção ao fato de que a luta pela equidade é conhecida pelos negros, mas brancos ainda não estão à vontade para falarem sobre racismo e devemos encontrar formas para que elas desenvolvam essa musculatura. Angela disse a frase que se tornou o mantra do evento – “a esperança exige disciplina”. Reforçou que falar sobre racismo exige disciplina e que é preciso melhores narrativas, pois há muitas histórias que podem ser contadas. Destacou que é preciso mudar o sistema baseado em opressão para um onde a generosidade seja o motor e que é com equidade que vamos todos progredir.

            Em uma sessão que tinha como foco negócios de impacto liderados por negros e pardos, foi abordada a importância de ao mesmo tempo em que é dada liberdade para as organizações investirem em suas prioridades e eventualmente errarem, filantropos podem ser próximos, contribuir para as reflexões e oferecer treinamentos e capacitações, Para o próximo ano, o GPF anunciou que interesse em trazer uma sessão a partir de um estudo sobre doadores negros, realizado pela Lilly Family School of Philanthropy.

            Diversos debates tiveram a filantropia como foco. Uma sessão abordou o papel da forma como são feitas as doações para a construção de uma economia mais equitativa, outra, uma reflexão sobre como investir em conhecimentos locais. Houve um workshop sobre como estruturar giving circles e estimular a doação a partir da perspectiva de comunidades. E como não poderia faltar, uma plenária deu luz a modelos inovadores. A importância da doação baseada em confiança, do apoio livre e de longo prazo foi mencionado em todas as mesas. De acordo com Glen Galaich, CEO da Stupski Foundation, “nós complicamos muito as coisas, enquanto nossa preocupação deveria ser apenas doar recursos”.

            Houve muitas falas sobre a importância de agentes sociais poderem investir sua energia na ação e não na prestação de contas tão detalhada. Foi defendida a ideia também de que doadores deveriam ser analisados por seus financiados e ganhar notas por isso. A questão da disposição maior ao risco por vezes foi relacionada a uma forma para solução de questões complexas: é preciso agir e o fracasso pode trazer grandes aprendizados e inclusive nos levar mais rápido a soluções duradouras. Degan Ati, diretora executiva da Adeso, organização da Somália, trouxe alguns números para reflexão: apenas 12% dos recursos de fundações são destinados ao sul global, e 0,076% é destinado a iniciativas de jovens. “A filantropia transformativa deve mudar esses números, ao mesmo tempo que dá visibilidade às ações de generosidade e pequenas doações que acontecem diariamente entre os mais vulneráveis”, colocou Degan.

            Outro aspecto muito destacado foi o olhar para a doação a partir da perspectiva local. O ativista canadense Yonis Hassan chama atenção à mudança de narrativa – “não é uma caridade. Os doadores não estão ajudando as organizações. São as organizações que estão ajudando os doadores a alcançarem a mudança que desejam ver.” Ele foi bastante enfático sobre a importância do financiamento de organizações que atuam em um território específico e o fortalecimento das lideranças. A indígena Nemonte Nenquimo, por sua vez, contou sua história de luta pelo direito à terra e proteção das florestas no Equador. Em seu movimento, reúne indígenas afetados pela ação do estado e aqueles que ainda vivem em terras mais isoladas, além de agentes internacionais que contribuem para a articulação.

            É estimado que o patrimônio de fundações americanas investido em fundos seja de 160 bilhões de dólares. Estes recursos estão ‘parados’ e por isso o debate sobre gestão é grande no país. O movimento #HalfMyDAF advoga que metade destes valores seja transferido para OSCs e se propõe a fazer o match de tudo que for doado. Na mesma linha, Glen Galeich, destaca que “fundações hoje são apenas parte do sistema financeiro e que o dinheiro está apenas circulando para gerar mais dinheiro”. O aumento da velocidade da transferência de recursos, transparência, accountability, mecanismos de blended finance e venture philanthropy foram explorados.  A duração do financiamento também foi destacada. Para Carlos Saavedra, diretor executivo do Ayni Institute, “a transformação leva tempo. Doações por apenas 1 ano não é nada. Os financiamentos devem ter entre 3 e 10 anos.”

            A questão da Saúde global, a partir das experiências da pandemia, ganhou uma sessão específica. “A Covid foi uma lupa, que revelou em detalhes as desigualdades” disse Chet Hewitt, CEO da Sierra Health Foundation. Foi destacada a importância das organizações sociais neste momento, a legitimidade que as lideranças locais tinham para orientar a população e como foram parceiros cruciais para o poder público.

            A empatia e a colaboração como elementos basilares para os avanços que queremos ver estiveram presentes em todo o evento, que incluiu na agenda diversos momentos para interação entre os participantes. “Tive a oportunidade de conhecer pessoas com experiências muito interessantes e trocar pontos de vista. Ao participar do evento, ampliei meus horizontes e creio que poderão surgir parcerias interessantes.” comenta Luisa Lima, gerente de comunicação e conhecimento no IDIS, e também responsável pela produção do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, a versão local do GPF.

            Brasil no GPF

            Liderada por Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Luisa Lima, a delegação do GPF teve a participação de Antony Assumpção e Rodrigo Lowen (Hospital Pequeno Príncipe), Carolina Barrios (Fundação Maria Cecília Souto Vidigal), Daniela Grelin (Instituto Avon), Fernanda Quintas e Rosalu Ferraz Fladt Queiroz (Liga Solidária), Guilherme Barros (Fundação Lemman), Juliana Depaula (BTG) e Nicole Rodrigues Carnizelo (Associação Santa Plural). Como parceiros do evento, o IDIS anualmente organiza a viagem, fortalecendo o relacionamento entre os participantes e com a comunidade filantrópica global. Tem interesse em participar? Entre em contato conosco. O GPF ainda não tem data definida, e será divulgada a nossa comunidade assim que for anunciada.

            O que são endowments?

            Fundo patrimonial, em inglês endowment, consiste na reunião de um patrimônio que deve servir de fonte de recursos previsíveis e perenes no tempo para uma causa altruísta eleita. Um endowment existe para dar perenidade à causa, proteger um determinado patrimônio dos riscos usuais de uma atividade operacional e, em especial, da utilização ineficiente ou desorganizada dos recursos.

            Em se tratando de uma causa altruísta, o endowment deve ser de titularidade ou vinculado a uma pessoa jurídica sem fins lucrativos – universidades, museus, teatros, orquestras, hospitais – como um dos meios para garantir sua sustentabilidade  econômica de longo prazo e sua perenização.

            O capital que compõe esses fundos é proveniente de doações de pessoas físicas, pessoas jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, heranças e legados com o objetivo de perpetuar uma causa, deixar um legado permanente, eternizar valores, por vezes familiares, perante a sociedade.

             

            Como funcionam?

            A maioria dos endowments nasce com a obrigação de preservar perpetuamente o valor doado, para que este gere rendimentos como forma de garantir a sustentabilidade financeira da organização no longo prazo ou por um período de tempo pré-definido.

            Fundos_Patrimoniais_fiscal

            O fundo patrimonial deve ser separado contabilmente do patrimônio operacional da instituição, para facilitar a visualização da manutenção de seu poder aquisitivo e a não utilização para outros fins, podendo inclusive constituir uma personalidade jurídica separada da organização beneficiária.

            O valor dos rendimentos é utilizado no custeio de despesas operacionais, manutenção das atividades, projetos específicos ou outro fim específico da instituição, mantendo intacto o investimento inicial no longo prazo. Tais fundos devem possuir regras claras para o uso e aplicação dos recursos, visando a perpetuidade da ação filantrópica, exigindo um modelo de gestão de investimentos e uma governança adequada.

            Em suma, os fundos patrimoniais garantem ao doador que

              • o dinheiro será
                aplicado na causa escolhida por ele,
              • o uso do dinheiro será regido por
                normas rígidas e transparentes e
              • o dinheiro irá durar o tempo que o investidor definir (IDIS, 2016a).

             

            Segundo Sotto-Maior (2011), é importante ressaltar que os fundos patrimoniais não são fundos de investimento, já que esses últimos são instrumentos que investidores usam em busca de retorno financeiro, diferentemente dos endowments, que visam à perenidade de uma organização e sua viabilidade financeira, com interesse coletivo.

            Entretanto, é importante mencionar que os recursos dos endowments podem ser investidos em fundos de investimento na busca de rentabilização.

            Além disso, Fabiani, Kisil e Alvarez (2013, p. 18) explicam que fundos patrimoniais também não são fundos de reserva, “que são recursos que uma organização separa de suas contas operacionais para eventuais contingências, mas não geram rendimentos suficientes para serem considerados um fundo patrimonial”.

            Os fundos patrimoniais funcionam como no diagrama a seguir:

             

            Por que criá-los?

            Os endowments são criados para gerar rendimentos destinados a organizações da sociedade civil, universidades e instituições culturais, com o objetivo de proporcionar uma menor dependência dessas organizações de recursos públicos e novas doações, gerando maior estabilidade e condições para planejamento de longo prazo, permitindo que ampliem suas atividades em proporções e qualidade antes fora de seu alcance.

            São diversas as motivações que podem levar à criação de um fundo patrimonial:

                  • Perpetuar uma causa;
                  •  Interesse do doador em perpetuar valores em sua família e na sociedade;
                  •  Determinar um fim específico para os recursos;
                  •  Estabilidade operacional no longo prazo;
                  •  Independência;
                  •  Profissionalização da governança e da operação;
                  •  Margem para a excelência;
                  •  Reduzir a perda de foco com captação

            Fonte: Fabiani, Kisil e Alvarez (2013)

             

            Fundos patrimoniais provêm maior estabilidade e independência financeira, facilitando a busca da excelência em organizações sem fins lucrativos. Dessa forma, as principais razões que levam alguém a doar para um endowment são: sua vontade em perpetuar uma causa ou um legado social, assegurar que seu patrimônio não será gasto rapidamente, mas irá sustentar as atividades da organização por um longo período de tempo, determinar um fim específico para os recursos, evitar a perda de foco com o esforço da captação.

            Por meio da criação de um fundo patrimonial, um doador pode perenizar o apoio a uma causa, eternizando a ligação de seu nome à mesma e ao apoio à filantropia de seu país. Dessa forma, o doador deixa um importante legado para a sociedade. Além disso, fundos patrimoniais e organizações sociais são estabelecidos, em grande parte, devido a um fator de ordem emocional, com a perda de um ente familiar ou uma doença na família. Isso leva o doador a disponibilizar recursos para uma organização ou causa específica.

             

            O investimento social de uma família, com o falecimento do doador, pode ser descontinuado pelas novas gerações. Herdeiros podem ter interesses diferentes ou não ter interesse em realizar ações filantrópicas. A criação de um fundo patrimonial proporciona ao doador a possibilidade de especificar tipos de projetos e causas a serem apoiados, garantindo o destino dos recursos do fundo estabelecido mesmo após seu falecimento. Ao doar para um fundo patrimonial estabelecido, o doador tem mais segurança de que seus recursos terão um destino de sustentabilidade perene e de que o valor doado não será desperdiçado ou dispendido em necessidades momentânea.

             

            Uma organização que depende de um doador ou de um grupo de doadores pode perder a independência operacional para garantir a continuidade do apoio financeiro. Um fundo patrimonial promove a independência de atuação a uma organização, evitando que mesmo interesses dos doadores se sobreponham à missão da mesma.

             

            A excelência é considerada um valor por muitas organizações, assim como um objetivo a ser perseguido. Entretanto, buscar a excelência requer recursos financeiros e, para uma organização sem fins lucrativos, o mantra costuma ser gastar o mínimo possível para evitar problemas futuros. Possuir uma fonte permanente de recursos permite o investimento na criação de processos que podem elevar a eficácia e a eficiência da organização, conduzindo-a à excelência.

             

            Captar para a gestão e administração de uma organização do terceiro setor é um grande desafio, em particular no Brasil, onde a cultura de doação e os incentivos fiscais são direcionados apenas para projetos.

             

            Em geral, o diretor executivo de uma organização dedica grande parte de seu tempo à captação, o que significa tempo e capital humano não focados na causa e no objetivo da organização. Possuir um fundo patrimonial que garanta a totalidade ou parte dos recursos necessários para a organização é um suporte para a manutenção de seu foco em sua missão social.

             

            A existência de um fundo patrimonial garante a sustentabilidade de longo prazo, especialmente para as instituições cujos propósitos requerem projetos de prazos extensos para apresentar resultados.

             

            Além disso, a existência de um fundo patrimonial bem gerido denota compromisso com a causa, solidez e confiabilidade. São aspectos que transmitem tranquilidade e segurança e que são facilmente percebidos por parceiros, beneficiários e funcionários. Trazem, ainda, estabilidade à organização, e permitem à equipe dedicar sua capacidade criativa para o desenvolvimento dos seus programas

             

            Material extraído do GUIA 1 | Conceitos e benefícios dos Endowments como mecanismo de financiamento à cultura. Baixe aqui.

             

            Mais sobre fundos patrimoniais

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            Programa de Estágios do IDIS promove desenvolvimento de jovens no terceiro setor

            Inscrições devem ser realizadas até 7 de novembro, para início do estágio em 1º de fevereiro de 2023

            Organização com mais de 20 anos de história, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social busca estagiários para integrarem sua equipe em diferentes áreas. Por meio de experiência prática, os jovens poderão aprender e se desenvolver em temas relacionados ao investimento social privado, cultura de doação e terceiro setor. Em suas atividades, apoiarão o direcionamento adequado de doações realizadas por empresas, famílias e organizações da sociedade civil (OSCs), contribuindo para diferentes causas e para impacto social positivo.

            Nesta seleção, os estagiários atuarão em projetos relacionados a:

            • Consultoria em Projetos (veja os requisitos aqui) – 7 vagas
            • Administrativo-financeiro (veja requisitos aqui)- 1 vaga
            • Captação de recursos (veja requisitos aqui)- 1 vaga
            • Comunicação (veja requisitos aqui) – 1 vaga

            Ao todo, serão selecionadas 10 pessoas 

            Os estagiários são responsáveis por dar suporte à execução das atividades conduzidas e apoiadas pelo IDIS, garantindo cumprimento de prazos, qualidade nos produtos desenvolvidos e serviços prestados. Leia com atenção as instruções sobre o processo de seleção e os requisitos para participação.

            Inscreva-se pelo 99jobs.

            ETAPAS E DATAS IMPORTANTES:


            Inscrições: 14/10 a 5/11

            O envio de currículos deve ser feito de forma online, na plataforma 99Jobs, quando os candidatos serão solicitados também a fazer testes de habilidades específicas. Inscreva-se.

            Apresentação sobre o IDIS (online): 9/11 às 17h e 10/11 às 11h

            Neste encontro com uma hora de duração, os gestores do IDIS apresentarão a organização e poderão tirar dúvidas sobre a atuação dos estagiários. A participação é obrigatória.

            Dinâmicas de grupo (presencial): de 14 a 25/11

            Nesta etapa queremos identificar as habilidades e competências dos interessados a partir de um exercício prático. Haverá opções de horário no período da manhã e da tarde. A atividade tem duração prevista de 4 horas.

            Entrevista com gestores: 28/11 a 09/12

            É chegada a hora de conversar com os potenciais gestores. Os candidatos terão a possibilidade de contar mais sobre si e suas expectativas em relação ao estágio.

            Retorno para os candidatos + processo admissional: a partir de 12/12

            O processo chegou ao fim! Todos os candidatos que chegaram até esta etapa serão contatados e orientados sobre os próximos passos.

            Previsão de início: 1/2/23

            BENEFÍCIOS

            Bolsa estágio, vale-transporte, vale-alimentação, folga no dia de aniversário, credencial plena do Sesc.

            LOCALIZAÇÃO

            São Paulo – SP (próximo à estação Pinheiros do metrô e trem)

            SOBRE NÓS

            Somos o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 1999 e pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil. Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, trabalhamos junto a indivíduos, famílias, empresas, fundações e institutos corporativos e familiares, assim como organizações da sociedade civil em ações que transformam realidades e contribuem para a redução das desigualdades sociais no país.

            Nossa atuação baseia-se no tripé geração de conhecimento, consultoria e realização de projetos de impacto, que contribuem para o fortalecimento do ecossistema da filantropia estratégica e da cultura de doação. Valorizamos a atuação em parceria e a cocriação, acreditando no poder das conexões, do aprendizado conjunto, da diversidade e da pluralidade de pontos de vista.

             

            IDIS realiza ações para diversidade

            Série de atividades integra atuação do Comitê de Diversidade e de iniciativas de integração com a equipe

            Com a criação de um Comitê de Diversidade no início do ano, o IDIS vem realizando reuniões, rodas de conversas e relatórios internos sobre temas relacionados a gênero, raça e orientação sexual. 

            O primeiro passo foi a elaboração de um Censo entre a equipe que à época possuía cerca 30 pessoas. A partir da identificação do perfil da organização e após reuniões internas, o Comitê, que é composto por 5 colaboradores de diferentes áreas, realizou um planejamento de atividades de sensibilização e recomendações de ações práticas para a diretoria da organização.

            “Desde que a ideia surgiu, a iniciativa sempre foi bem acolhida não só pela Paula Fabiani, CEO do IDIS, mas também por toda a equipe, que participou ativamente das discussões”, comenta Alexandre Gonçalves Jr, analista de comunicação do IDIS e participante do Comitê de Diversidade do IDIS.  

            Sessão de Letramento racial realizada com a Consultoria Nofront com parte da equipe do IDIS em agosto de 2022

            Entre as ações junto à equipe, está um letramento racial, realizado com o apoio da consultoria Nofront, e também uma roda de discussão entre a equipe sobre os dados compilados do Censo IDIS. Foi também promovida uma formação em Comunicação Não-Violenta, trazendo elementos para a  equipe desenvolver a habilidade de conciliação para uma comunicação empática. Já em relação a processos internos, o tema da diversidade está sendo levado em consideração na seleção de novas pessoas integrantes na equipe. 

            Desde 2020, critérios de diversidade já vem sendo considerados nos processos seletivos e, para o próximo ano, as atividades recorrentes serão mantidas e também novas atividades planejadas pelo Comitê e IDIS em relação a essa temática serão implementadas. 

            Saiba como doar para Fundos Patrimoniais Filantrópicos

            Os Fundos Patrimoniais Filantrópicos são mecanismos que permitem o desenvolvimento e a manutenção de organizações e causas, garantindo uma sustentabilidade financeira de longo prazo. Funciona assim: os fundos, também conhecidos como endowments, reúnem recursos de doações, sejam elas grandes ou pequenas. O valor recebido é  mantido e os rendimentos podem ser usados, garantindo recursos perenes.

            Os Fundos Patrimoniais passaram a ser regulamentados no Brasil com a aprovação da Lei 13.800/2019 e você sabia que podem receber doações também de pessoas físicas? Os valores doados ajudam a aumentar o patrimônio do fundo e seus rendimentos.

            Saiba mais sobre os Fundos Patrimoniais.

            Conheça os fundos que aceitam doações de indivíduos:

             EDUCAÇÃO

            Chronos | InícioChronos (USP São Carlos – Comunidade) – Os recursos do Chronos são destinados a apoiar projetos da comunidade da USP São Carlos, incluindo alunos, professores, funcionários e entidades representativas dessas categorias. 

             

             

             

             

            EAUFBA - Escola de Administração, UFBAConecta EUFBA (Escola de Administração da UFBA) – Endowment composta por uma associação de ex-alunos da Universidade Federal da Bahia, com o propósito de contribuir com o desenvolvimento de carreira dos alunos e deixar um legado para as próximas gerações de estudantes.

             

             

            Endowment Direito GV | LinkedInEndowment DireitoGV – O DireitoGV é um fundo patrimonial destinado a arrecadação de recursos para manter estudantes aprovados no vestibular da FGV no curso de Direito, mas que dependem significativamente de uma ajuda para arcar com custos indiretos do curso como apostilas, transporte e alimentação. 

             

             

            Fundo Medicina - Endowment FMUSP - YouTubeFundo Medicina Endowment FMUSP – O Endowment FMUSP permite a continuidade de um ensino de excelência da Faculdade de Medicina da USP, além de contribuir para o desenvolvimento de pesquisas.  

             

             

             

             

            Endowment PUC-Rio – A Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio apresenta o fundo Endowment, destinado a arrecadar recursos financeiros para diversas frentes da universidade. Essas doações ajudam a manter, por exemplo, bolsas de estudos na PUC-Rio para alunos de baixa renda e a aperfeiçoar serviços da AAA. 

             

             

            Fundo Patrimonial Amigos da Univali - Associação Ou Organização em CentroFundo Patrimonial Amigos da Univali – O Fundo Patrimonial Amigos da Univali tem como objetivo diminuir a desigualdade social e salarial promovendo o acesso ao ensino superior, por meio do fornecimento de bolsas de estudo para acadêmicos da Univali.  

             

             

            Endowment Sempre FEA (FEAUSP – alunos) – O Sempre FEA é um fundo patrimonial criado por ex-alunos da FEAUSP para apoiar projetos e alunos, professores, funcionários e entidades da FEA USP. Em dois anos de existência, já apoiaram cerca de 40 projetos e impactando mais de 300 pessoas diretamente.

             

             

            Fundo Areguá – O Fundo Areguá oferece bolsas de estudos para alunos da faculdade de medicina da Santa Casa de São Paulo, além de apoiar projetos de pesquisa da instituição.

             

             

            Apoie o Fundo Centenário da Escola de Engenharia da UFRGS | Sociedade de Engenharia do RSFundo Centenário (Escola de Engenharia da UFRGS) – Os rendimentos do Fundo Centenário são para a manutenção da Escola de Engenharia da UFRGS. 

             

             

             

            Amigos da Poli (Escola Politécnica da USP) – O fundo patrimonial Amigos da Poli apoia projetos da Escola Politécnica da USP e sua comunidade, convictos de que a educação é o futuro do país. Entre as iniciativas, está um Edital de Projetos anualmente, aberto a toda comunidade politécnica, onde buscam projetos para financiamento e o Centro de Carreira da Poli, conexão entre os alunos e alunas com o mercado de trabalho. O Amigos da Poli é finalista dos Melhores ONGs 2022.

             

             

            Fundo Patrimonial USP – A Fundação tem o objeto social contribuir para o desenvolvimento educacional e intelectual de alunos e ex-alunos da USP, bem como da sociedade em geral, por meio de programas, projetos e outras ações relacionados à promoção da educação em sentido amplo, promoção da cultura e do desporto, promoção da preservação e da manutenção do patrimônio histórico e seus acervos; outras finalidades de interesse público a serem determinadas pelo Conselho de Administração.

             

            FEAUSP – O Fundo Patrimonial FEAUSP proporciona maior diversificação nas fontes de receita para a instituição. O investimento perene tem como foco fortalecer e ampliar as iniciativas relacionadas a FEA, focando em ensino, pesquisa e extensão. 

             

            LUMINA – é o Fundo Patrimonial da Universidade Estadual de Campinas, tem como missão atrair e ser uma fonte de recursos perene, dedicada a apoiar e financiar projetos e iniciativas da universidade nos campos de ensino, pesquisa, extensão, inovação, empreendedorismo, cultura e assistência.

             

            Instituto Reditus | LinkedIn

            Reditus (UFRJ – alunos) – O Reditus possui o objetivo de fortalecer a comunidade da UFRJ, fomentando a cultura de retribuição e aprimorando a experiência educacional dos novos alunos.

             

             

             

            Sempre Sanfran, Fundo Patrimonial da Faculdade de Direito da USP

            Sempre Sanfran – O Sempre Sanfran é um fundo formado por ex-alunos para a sustentabilidade financeira da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Os recursos apoiam projetos de interesse da FDUSP, promovendo a qualidade de ensino, o incremento de atividades de extensão e pesquisa e a melhora da infraestrutura da FDUSP. 

             

             

            WimBelemDon | LinkedInWimBelemDownment – O Endowment tem o objetivo de sustentar o WimBelemDon, um projeto social que busca promover a transformação social de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social por meio da prática do tênis como principal ferramenta. 

             

             

             

            UFTM e Fundo Patrimonial Semear assinarão acordo de parceria

            Semear Associação / Fundo Patrimonial (UFTM)Fundo Patrimonial da da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) para apoiar e financiar iniciativas desenvolvidas pela Instituição. 

             

             

             

            CEAP | IDISIDIS

            CEAP – Centro Educacional Assistencial Profissionalizante  – A organização atua no modelo de escola profissionalizante gratuita, e oferece anualmente cursos de formação e qualificação profissional para 1.100 jovens entre 10 e 18 anos que no contraturno estejam matriculados no ensino regular.

             

            DIREITOS HUMANOS

            Fundo Baobá – O Fundo Baobá para Equidade Racial é o primeiro e único fundo dedicado, exclusivamente, para a promoção da equidade racial para a população negra no Brasil. Criado em 2011, é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo mobilizar pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para o apoio a projetos e ações pró-equidade racial. Para doar, acesse:

             

            Fundo Brasil - O Fundo Brasil de Direitos Humanos é uma iniciativa pioneira que pretende contribuir para a promoção dos direitos humanos no país, criando mecanismos sustentáveis de doação de recursos voltadosFundo Brasil de Direitos Humanos O Fundo Brasil é um Endowment que busca promover o respeito aos direitos humanos no Brasil, construindo mecanismos inovadores e sustentáveis que canalizem recursos para fortalecer organizações da sociedade civil e para desenvolver a filantropia de justiça social. 

             

             

             

            1º Edital para Seleção de Projetos Associação Fundo Patrimonial Amigos do Brasil CentralAmigos do Brasil Central – Criada por um grupo de alunos(as), ex-alunos(as) e docentes das Escolas de Engenharia da UFG, a proposta do fundo Amigos do Brasil Central é ser uma fonte perpétua de recursos para a instituição. 

             

             

             

            Abraji lança maior ferramenta do Brasil para encontrar ações judiciais citando políticosFundo de Apoio ao Jornalismo Investigativo – F/ABRAJI  – O Fundo de Apoio ao Jornalismo Investigativo – F/ABRAJI – visa a dar sustentabilidade financeira à ABRAJI, uma instituição apartidária, que busca o desenvolvimento do jornalismo investigativo no Brasil. 

             

            Fundo FICA (@fundo_fica) / Twitter

            Fundo FICA – O Fundo FICA busca viabilizar o aluguel de unidades no centro de São Paulo por um valor justo, por meio de apoios mensais, pontuais e comodato de imóveis. 

             

             

             

             

            ASA – Associação Santo Agostinho | IDISIDIS

            ASA – Associação Santo AgostinhoA instituição tem como missão transformar ao educar e cuidar de crianças e adolescentes,  acolher e promover o bem-estar de idosos, oferecendo oportunidades de desenvolvimento pessoal com respeito e dignidade.

             

             

             

            agradecimento2020 — Instituto AcaiaInstituto AcaiaO instituto orienta suas atividades através de três núcleos: ateliescola acaia, Centro de Estudar Acaia Sagarana e Acaia Pantanal, que desenvolvem atividades socioeducativa.

             

             

            Fundo Rogério Jonas Zylbersztajn  Fundo Rogério Jonas Zylbersztajn – Tem por finalidade fomentar e promover causas de interesse público, voltadas à população em geral.

             

            COMUNITÁRIO

            Fundação ABH Fundação ABH | Desenvolvimento ComunitárioFundo Fundação ABH – Fundo direcionado para a geração de mudanças a partir das comunidades.

             

             

             

            Mais sobre Fundos Patrimoniais

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            Mapeamento destaca organizações dispostas a apoiar empresas na jornada de práticas ESG e Sustentabilidade

            É crescente a demanda de empresas por parceiros que os apoiem em sua jornada de geração de impacto positivo e adoção de práticas ESG e de sustentabilidade.

            Pensando nisso, o Quintessa e o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) lançaram, em parceria, o mapeamento ‘Caminhos para o Impacto Positivo’, com organizações que integram esta cadeia de valor. Entre os destaques, o IDIS, como parceiro nos caminhos de acesso a capital; desenvolvimento humano e de cultura organizacional; estratégia de iniciativas e práticas e mensuração, reporte e certificação.  .

            “Para o IDIS, o envolvimento com a pauta ESG foi um movimento natural. É essencial que o Investimento Social Privado, o engajamento com causas e a relação com as comunidades de empresas se conectem cada vez mais com a estratégia.” comenta Marcos Manoel, diretor de projetos no IDIS.

            No estudo, foram identificadas nove trilhas que as empresas podem seguir para gerar impacto por meio de seus produtos, serviços e/ou operações e 44 organizações que já possuem resultados concretos de implementação foram listadas no material.

             

            Conheça o mapeamento completo e todas as organizações reconhecidas.

            IDIS lança em novembro anuário inédito de desempenho de fundos patrimoniais brasileiros

            Pela primeira vez será possível saber como são investidos, qual a rentabilidade e como são geridos os fundos patrimoniais filantrópicos,  instrumentos de sustentabilidade financeira para organizações e causas

             

            Regulamentado em 2019 com a aprovação da Lei 13.800, os fundos patrimoniais são criados para garantir a sustentabilidade financeira no longo prazo de organizações e causas. Desde então, tem se propagado no País e tem sido uma alternativa de fonte de receita para instituições do terceiro setor. 

             

            Inscreva-se aqui.

            Mesmo que esteja em crescente, ainda há questões pouco aprofundadas sobre o tema em âmbito nacional. Por exemplo, se os rendimentos dos fundos patrimoniais são efetivamente expressivos. Ou como os recursos são alocados ou qual o modelo de governança estabelecido. Para responder a estas e mais perguntas, o IDIS e a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos lançam o Anuário de Desempenho de Fundos Patrimoniais 2021, iniciativa inédita que conta com informações sobre fluxo de caixa, a alocação de investimentos financeiros, os rendimentos e a governança. Participaram do levantamento 40 endowments ativos no país. 

             

            Com gráficos e análises a partir de um questionário realizado com os gestores de fundos patrimoniais brasileiros, o objetivo do projeto é contribuir para que eles reflitam, aprimorem e avaliem o desempenho dos próprios endowments. 

             

            O lançamento da publicação acontece no dia 17 de novembro, às 16h30 com um evento online “Fundo Patrimoniais: alocação, rentabilidade e governança” com análise dos especialistas Diego Martins, sócio da Pragma Gestão de Patrimônio, Ilan Ryfer, Co-CEO da 1618 Investimentos, e Renata Biselli, Head de Impacto Social no Santander. Inscreva-se aqui.

             

            Esta é uma realização da Coalizão pelos Fundos Filantrópicos e do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e conta com apoio de 1618 Investimentos, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Pragma Gestão de Patrimônio, Santander e Umane.

             

            O IDIS investe nesta pauta há mais de uma década e o investimento na produção de conhecimento é fundamental para o fortalecimento do mecanismo no Brasil”, comenta Paula Fabiani, CEO do IDIS. Em março deste ano, o Instituto publicou o “Panorama dos Fundos Patrimoniais no Brasil“, um levantamento inédito que apontou a existência de 52 fundos patrimoniais em atividade com patrimônio em torno de R$78 bilhões. 

             

            Sobre o IDIS e Coalizão pelos Fundos Filantrópicos

            Há mais de uma década, o IDIS dedica-se à promoção da cultura de fundos patrimoniais no Brasil, liderando a Coalizão pelos Fundos Filantrópicos. A iniciativa que conta com mais de 70 membros de distintos setores, por meio do advocacy, busca desenvolver esse modelo de sustentabilidade financeira para organizações e causas.  

            Para concluir projeto de avaliação, IDIS visita unidades do Amigos do Bem

            Em viagem ao sertão nordestino, Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Felipe Insunza Groba, gerente de projetos da instituição, visitaram as unidades da ONG Amigos do Bem do Vale do Catimbau, em Buíque-PE, e de Agrovila, em Mauriti-CE.

            A visita é uma etapa do processo de avaliação SROI (Social Return on Investiment) ou Retorno Social Sobre Investimento, protocolo que propõe uma análise comparativa entre o valor dos recursos investidos em um projeto ou programa e o retorno social gerado para a sociedade com essa iniciativa.

            Conheça mais sobre a metodologia aqui.

            Amigos do Bem é uma instituição social, que atua há 29 anos no sertão nordestino, nas frentes de saúde, educação, trabalho e renda, moradia e acesso à água potável, rompendo o ciclo de fome e de miséria que assolam a região. A OSC atende mensalmente 150 mil pessoas em Inajá e Catimbau (PE), Mauriti (CE) e São José da Tapera (AL). Para que este negócio de impacto social funcione plenamente, a OSC conta com 10.600 voluntários, distribuídos entre São Paulo e o sertão.

            Desde 2020, o IDIS vem trabalhando com a organização e neste ano pôde, por fim, visitar algumas das instalações e acompanhar na prática o trabalho realizado pelos Amigos do Bem. Dentre as suas iniciativas no campo da Educação, além da adoção de escolas públicas locais estão os Centros de Transformação, que possuem uma excelente estrutura física e oferecem atividades de contraturno escolar nos âmbitos cultural, esportivo e de apoio escolar para crianças, adolescentes e jovens da região.

            Outras instalações visitadas, como as fábricas de castanha de caju, doces e costura, são importantes iniciativas de geração de renda, espaços que garantem uma estabilidade financeira cada vez maior para os moradores, contribuindo também para a sustentabilidade da organização e de seus impactos. Os Amigos do Bem também são responsáveis por parte importante das estruturas de coleta e distribuição de água nos territórios, com a construção de poços, cisternas e distribuição de caixas d’ água. Mais de 1.2 bilhão de litros de água são distribuídos por ano.

            O IDIS conversou com beneficiários, equipe, membros da Governança e voluntários dos Amigos do Bem. “É notável o engajamento e comprometimento de todas as partes envolvidas no projeto, fator essencial para seu sucesso”, comentou Paula Fabiani.

            A prática de avaliação de impacto tem sido cada vez mais incorporada por empresas e organizações sociais. No IDIS, é nítido o crescimento da demanda pelo serviço, com XX projetos avaliados apenas neste ano. Entre os clientes, já trabalhamos com organizações como Doutores da Alegria, Gerando Falcões, Parceiros da Educação, Petrobras, Sesc, entre outras.

            Para comemorar Dia Nacional da Filantropia, IDIS prepara Playlist de vídeos de entrevistas como importantes nomes do setor

            No dia 20 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Filantropia, uma data de celebração e lembrança sobre a importância da conscientização da filantropia e de práticas de voluntariado para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. 

            Para celebrar a data, o IDIS preparou uma playlist de vídeos das sessõesEm conversa com…”, tradicional momento do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais que reúne grandes nomes do setor brasileiro e internacional para conversas profundas sobre a filantropia no Brasil e no mundo.

            Nas entrevistas, os palestrantes compartilham suas percepções sobre tendências do investimento social privado com base em suas experiências práticas como filantropos, investidores sociais e pessoas ativas no setor.

            A sessão já recebeu figuras como Elie Horn, Presidente do Conselho do Instituto Cyrela; Henry Timms, CEO da 92Y e criador do Dia de Doar; Marina Feffer, membro do conselho da Fundação Arymax; Luiz Fernando Figueiredo, fundadora da Fefig; Antônio Carlos Pipponzi, filantropo e presidente do conselho do Instituto ACP; Jayme Garfinkel, filantropo e ex-presidente da Porto Seguro e, na última edição, Sonali Patel, sócia da Bridgespan Group.

            Confira todos os vídeos aqui.

            Paula Fabiani, CEO do IDIS, e Sonali Patel, sócia da Bridgespan Group, na sessão “Em conversa com…” do Fórum de Filantropos e Investidores Sociais 2022. Foto: Andre Porto

            Avanço do Brasil no Índice de Solidariedade mostra caminhos para fortalecer filantropia

            Texto publicado originalmente no blog do Movimento por uma Cultura de Doação.

            No último dia 4 de outubro, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e o Movimento por uma Cultura de Doação (MCD), com apoio da Conexão Captadoras, reuniram ativistas, pesquisadoreas e representantes de organizações da sociedade civil e de empresas para um debate sobre a recente publicação do Índice Global de Solidariedade (WGI, da sigla em inglês ‘World Giving Index’). Divulgado no final do mês de setembro, o índice trouxe o Brasil na 18ª colocação, o que representa um salto de mais de 35 posições entre os 119 países que integram o levantamento. Em 2020, o país figurava na 54ª colocação.

            A fim de fomentar o debate sobre o cenário brasileiro, Paula Fabiani, CEO do IDIS, Andrea Wolffenbüttel, membro do comitê coordenador e líder do mandato de Comunicação do MCD, Pamela Ribeiro, coordenadora de projetos especiais no GIFE e membro do comitê coordenador do MCD; e Ana Flavia Godoi, fundadora da Rede Captadoras e consultora sênior de Mobilização de Recursos do Fundo Baobá, apresentaram e refletiram sobre os dados.

            Paula Fabiani chamou a atenção para o item ‘Ajuda a um desconhecido’, que apresentou o maior crescimento em nível global dos três tópicos levantados. Isso representa cerca de três bilhões de pessoas, resultando na pontuação mais alta desde a primeira edição da pesquisa, em 2009. Este item saltou de 55%, em 2020, para 62% em 2021. Além da ajuda a um desconhecido, a pesquisa também considera ‘doações de dinheiro a organizações’ e ‘trabalho voluntário’. “Claramente houve um efeito da pandemia, mas outros temas também fizeram as pessoas se engajarem em uma ação, como as mudanças climáticas”, analisou.

            Enquanto, na Europa, os países são melhores colocados na doação de dinheiro a organizações, na América Latina a ajuda a um desconhecido teve um desempenho melhor do que a média global, de 40%. Dos 17 países do bloco, apenas Peru (39%), Chile (38%), Panamá e El Salvador (36% cada) ficaram abaixo da média; Brasil e Argentina dividem a liderança, ambos com 47%.

            No Brasil, apesar do grande avanço na ajuda a desconhecidos – que foi de 63% para 76% e colocou o país em 11º posição neste item – o índice que mais apresentou crescimento foi a doação a organizações, que avançou 15 pontos percentuais e chegou a 41%.

            Mesmo com cautela, Pamela Ribeiro, coordenadora de projetos especiais no GIFE, se mostra otimista com os dados apresentados e indica que eles podem representar um fortalecimento da Cultura de Doação no país. “Quando a gente associa esse crescimento expressivo do engajamento dos brasileiros na doação de dinheiro a outros dados, como o aumento da confiança, isso indica pra gente um futuro bastante promissor”, projetou.

            Os dados, na visão de Pamela, podem representar ainda uma ‘resposta dos brasileiros’ ao contexto político e institucional atual. “A retração de políticas públicas e a restrição de acesso aos direitos básicos podem ter estimulado a busca por um caminho alternativo, que é a sociedade civil organizada”, sugeriu a coordenadora.

            Por considerar a nova posição do Brasil um lugar ‘poderoso’ e estratégico também para o setor de captação, a fundadora da Conexão Captadoras, Ana Flavia Godoi, destacou a importância de profissionalizar o campo e investir na formação de profissionais e estruturação de setores voltados especificamente para isso. “Quem não tem entendido a captação como um campo profissional pode ter perdido doações nesse período”, sugeriu.

            Para Ana Flavia, os números representam mais pessoas praticando a solidariedade e confiando nas organizações, e afirma que “Cabe a nós, do lado de cá, estarmos preparadas para dialogar com essas pessoas e construir uma jornada para esses possíveis doadores. Tendo uma cultura de captação caminhando ao lado da cultura de doação, podemos estimular a construção de uma sociedade civil fortalecida”, explicou.

            O evento contou com a participação de mais de 60 pessoas do campo. Andrea Wolffenbüttel, líder do mandato de Comunicação do MCD, destacou a importância do debate para duas das diretrizes criadas pelo MCD para a cultura de doação: Fortalecimento do Ecossistema da Cultura de Doação (Diretriz 5) e Narrativas Engajadoras (Diretriz 2).

            “Toda vez que você tem dados e conhece melhor, você consegue entender e discutir com mais propriedade e consegue tomar decisões mais qualificadas. Ter esses dados e discuti-los é fundamental para o fortalecimento do nosso campo. Além disso, é importante termos narrativas que engagem as pessoas na doação; esses dados podem nos ajudar a construir essas narrativas engajadoras”, explicou a jornalista.

            Faixa etária e gênero

            A última edição do WGI também trouxe dados relacionados à idade e ao gênero dos respondentes. No quesito doação em dinheiro, a faixa que mais se mobilizou foi a de mais de 50 anos, onde aproximadamente 50% afirma ter feito uma doação. A faixa mais jovem (15-29), no entanto, também teve um crescimento acentuado e cada vez mais se aproxima da faixa imediatamente superior, de 30 a 49 anos.

            “Uma grande surpresa que tivemos é o público masculino, que vem doando mais recursos. Nós tínhamos a percepção que o público feminino doava mais, e isso foi comprovado pela Pesquisa Doação Brasil, mas nesse último ano a gente teve o público masculino praticando mais a doação de dinheiro que as mullheres”, indicou a dirigente do IDIS, Paula Fabiani.

            Para Pamela Ribeiro, essa mudança de posição pode ser um resultado da crise, principalmente social e econômica, enfrentada no país. “A gente sabe que esse tipo de situação afeta muito mais as mulheres, então a doação de dinheiro pode estar sendo impactada por isso”, levanta a hipótese.

            No voluntariado, a situação é um pouco diferente, a faixa etária que mais atua nesse quesito é a de 30-49 anos, com desempenho próximo dos 27%, seguida pelas demais, quase empatadas. As mulheres se engajaram mais que os homens nesse tipo de ação, ainda que o registro histórico mostre uma alternância ao longo dos anos.

            BNDES seleciona Parceiro Gestor de iniciativa para ampliar saúde no Norte e Nordeste

            Consórcio formado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e pelo Impulso Gov é selecionado para gerir o Juntos pela Saúde

            Matchfunding irá financiar a instalação de novas tecnologias para ampliar o atendimento da população. Com incentivo à participação de doadores privados, BNDES dobrará qualquer doação ao programa. Ação já tem adesão da Vale, que aportará R$ 34 milhões

            O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) selecionou o consórcio formado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e pelo ImpulsoGOV como gestor da iniciativa Juntos pela Saúde. Participaram da concorrência outras três instituições.

            Lançada em junho, a iniciativa tem como objetivo ampliar o investimento em tecnologia e equipamentos para o acesso da população brasileira à saúde, além de melhorar a prestação dos serviços do SUS nas regiões Norte e Nordeste do país – principalmente por meio do fortalecimento da atenção primária.

            Para tanto, o BNDES se vale da estratégia do matchfunding, na qual dobra o valor aplicado por outros doadores do setor privado. A iniciativa busca reunir R$ 200 milhões em recursos não-reembolsáveis (R$ 100 milhões do Banco), que serão aplicados em unidades de saúde públicas e filantrópicas que atendem ao SUS para investimentos em obras, aquisição de equipamentos, informatização, melhorias de gestão e campanhas de saúde.

            Até o momento, já há a intenção declarada de aporte da Vale, no valor de R$34 milhões, com a aplicação do mesmo valor por parte do BNDES. Estes recursos devem ser aplicados no fortalecimento da atenção primária nos municípios do entorno das operações da Vale no Estado do Maranhão, com a expansão da experiência exitosa do projeto Ciclo Saúde, da Fundação Vale. Os recursos do Banco são provenientes do Fundo Socioambiental do BNDES.

            O gestor contratado será responsável pelo apoio à captação de recursos e pela realização de seleções públicas de projetos e/ou a estruturação de projetos passíveis de apoio, no valor mínimo R$2 milhões. Todas as propostas serão submetidas a um comitê de validação, com a participação paritária entre o BNDES e os doadores.

            O gestor do projeto terá a atribuição também de receber os recursos do BNDES e das demais instituições apoiadoras e repassá-los para os projetos contemplados, acompanhando a aplicação e monitorando os resultados. A gestão do Juntos pela Saúde se dará em atendimento aos requisitos de governança corporativa e compliance, com estabelecimento de metas mensuráveis, contratação de auditoria externa, divulgação dos resultados e realização de seleções públicas. Além de melhorar o acesso à saúde para as pessoas, a iniciativa tem como metas a eficiência e a transparência dos investimentos.

            “Para o IDIS é um grande orgulho esta conquista. Com nossa experiência em gestão de doações e criação de estruturas robustas de governança, como no Fundo Emergencial para a Saúde – Coronavírus Brasil e o Fundo de Investimento Social Privado pelo Fim das Violências contra Mulheres e Meninas, certamente foram determinantes para demonstrar nossa capacidade na entrega de um projeto tão importante e complexo”, comenta Paula Fabiani, CEO do IDIS.

            Fundado em 1999, o IDIS é considerado uma das organizações pioneiras no apoio técnico para o investidor social no Brasil. Já a ImpulsoGov tem como objetivo aprimorar as políticas de saúde por meio do uso inteligente de dados e tecnologia.

            A expectativa é que o consórcio selecionado seja contratado em dezembro, após análise técnica e jurídica do BNDES, e que, em 2023, comece a trabalhar na seleção e estruturação dos projetos.

            Mais informações sobre o Juntos pela Saúde clique aqui.